TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - PROCESSO DE HUMANIZAÇÃO DOS ANIMAIS PETS

Tipo de documento:Plano de negócio

Área de estudo:Administração

Documento 1

º XXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXX – XX 2020 AGRADECIMENTOS Agradecemos aos nossos professores e mentores. Aos nossos pais, pela oportunidade e incentivo. Não podemos esquecer do Colégio Tableau pelo curso e toda sua equipe. RESUMO Os animais sempre tiveram um papel importante para a humanidade, pois a relação entre o homem e os animais domésticos é datada de milhares de anos. Há na sociedade contemporânea o habito de que os animais domésticos deixaram de ser parte da casa e cotidiano e se tornaram membros da família. Sumário 1 INTRODUÇÃO 7 2 OBJETIVOS 8 2. Objetivo Geral 8 2. Objetivo Específico 8 3 Desenvolvimento 9 3. Antropomorfização 10 3. Evolução da domesticação canina e felina 12 3. O ser humano já não mais sabe mais diferenciar carinho e zelo do exagero (Empório Veredas, 2016). De acordo com o psiquiatra Álvaro Ancona de Faria, professor da Unifesp, Coordenador do ambulatório de Transtorno de Personalidade Borderline do Programa de Atendimento e Pesquisa em Violência, “O problema é idealizar a relação e projetar no animal um comportamento que não é de sua natureza (.

” causando assim uma demanda problemática como depressão, obesidade, diabetes e até câncer nos pets (Álvaro Ancona de Faria, 2010). OBJETIVOS 2. Objetivo Geral Neste trabalho serão realizados estudos e pesquisas bibliográficas sobre o Processo de Humanização dos Animais Pets. Por conta de nossos contatos eles serviram e servem como “animais de estimação”, animais que não servem sua força de trabalho e nem como alimento, mas sim ocupando um espaço como um membro da família, até mesmo sentimental na família, sendo chamados assim justamente por serem estimados. Desde a domesticação dos cães e dos gatos, a interação com o ser humano foi mudando: os laços afetivos entre as espécies foram sendo apurados, ou seja ao longo dos tempos foram sendo selecionadas as espécies que tinham mais afinidades com os humanos, os animais que eram mais sociáveis e afáveis e “serviam” ao grupo eram reproduzidos, características essas que vemos nos cães e gatos atuais, sendo animais sobretudo domésticos, sendo difícil conceber a vivencia destes na natureza com total independência humana.

No passado, a domesticação dos cães foi baseada na lei da recompensa, em que indivíduos menos agressivos se aproximavam dos humanos em troca de alimento e em contrapartida faziam a proteção da tribo. O cenário atual mostra grande mudança nesta associação, em que as famílias são menores e os animais de estimação são tratados como membros das famílias ou até como filhos mais novos, ou seja, representam importante papel na vida dos seres humanos, suprindo carências e contribuindo para amenizar o estresse como nos aponta (Silva P. d. Evolução da domesticação canina e felina Sabe-se que o cão foi associado a história humana há mais tempo que qualquer outro animal. A evidência arqueológica mais antiga dessa relação, trata-se de uma mulher enterrada junto de seu cão foi encontrada em Israel, datada de 12.

anos atrás. Mas sabe-se que essa domesticação se iniciou bem antes, há mais de 100. anos, quando os ancestrais do homem começaram a dar abrigo aos filhotes de lobos que rondavam seus acampamentos. mas vários estudiosos pressupõem que ainda hoje o gato não esteja totalmente domesticado porque ele pode tornar-se totalmente autossuficiente. Ao longo da evolução, os laços afetivos entre as espécies foram depurados. A comunicação foi facilitada pelas semelhanças entre a estrutura social do homem e dos caninos. Como nas sociedades humanas, a matilha é um grupo regido pela hierarquia. Assim como o homem, o cão tem necessidade de se ligar a outro ser e adotá-lo como referência como aponta-nos (Carvalho, 2013). Outras pesquisas que testam a habilidade de seguir as instruções humanas para encontrar alimentos e a capacidade de perceber o foco da atenção das pessoas, o cão se saiu melhor até que os grandes primatas, nossos parentes mais próximos na árvore da evolução referência.

A autora (Tatibana, 2009) lembra um interessante estudo onde um grupo de cientistas replicou com cachorros, uma experiência realizada com chimpanzés, na qual os animais foram colocados na presença de duas pessoas comendo sanduíche, sendo que uma estava olhando para os cachorros e a outra não. Os cachorros só pediram comida a quem podia vê-los, enquanto os chimpanzés não conseguiam perceber a diferença. Para ambas as espécies, a associação com o homem representou grande vantagem na luta pela sobrevivência. Atualmente, existe um princípio básico nas relações homem-animal: cabe ao homem prover condições adequadas para a manutenção das necessidades físicas, psicológicas e comportamentais dos animais, como mostra (Carvalho, 2013). Já no comportamento do pro­prietário de situar o animal na “pers­pectiva utilitária ou econômica”, visua­lizando-o como um recurso, em que o convívio com o animal traz benefícios ao seu proprietário, não são atribuídas quaisquer características humanas aos animais.

Assim, configura-se a importância do antropomorfismo. Segundo (Oliveira, 2006), quando um proprietário apre­senta forte vínculo emocional com seu pet, ele desenvolve maior cuidado com o mesmo, independentemente de sua renda. Desse modo, os proprietários que se enquadram nesse perfil levam seus animais mais vezes ao veterinário e são mais propensos a seguir as orientações e recomendações, sem levar em conta o custo para executar isso. Oliveira, 2006) Indicou que pro­prietários que possuem maior vínculo antropomórfico com seus animais ten­dem a gastar mais com estes. Esse desenvolvimento abre espaço para uma variedade cada vez maior de produtos e serviços, onde segundo encontram-se desde ofurôs a roupas de tricô hipoalérgicas feitas à mão. Inclusive no segmento de moda as criações tem assinatura de grandes estilistas, chegando a desenvolverem joias confeccionadas em ouro, brilhantes e outros materiais luxuosos como nos fala (SILVEIRA, SILVA, & CUNHA, 2015).

Figura 05: Exemplo de como os cães são humanizados com itens pet. Fonte: (SILVEIRA, SILVA, & CUNHA, 2015) É importante entender que a identificação entre a pessoa e o animal de estimação está presente no ato de consumo. O utilitarismo, que é um conceito de marketing que visa fazer o cliente final aceitar o produto ofertado como necessário e útil a manutenção própria ou de outrem, é aceito pelas pessoas como um instrumento de marketing indutor de consumo pela indústria ao fortalecer a humanização e a identificação do proprietário com os animais de estimação. Explicita (Machado, 2016) em seu artigo que nesse tipo de relação, os proprietários apresentam uma postura emocionalmente distanciada, eliminan­do uma aproximação mais intensa. No entanto, tal relação não significa uma relação de maus tratos, pois os proprietários podem tratar bem seus animais, sem que, necessariamente, tenham uma relação afetiva.

Segundo (Tatibana, 2009), crianças que convivem com animais de estimação se tornam mais afetivas, solidárias, sensíveis, com maior senso de responsabilidade, e compreendem melhor o ciclo vida-morte. Algumas pessoas idosas tratam os animais de estimação como membros da própria família. Ter um animal de estimação nessa fase da vida pode promover alívio e conforto em momentos de perdas e mudanças, que são comuns nessa etapa, além de possibilitar uma melhor autoestima, e estimulara convivência social (Silva P. Quando o animal de estimação é visto como recurso utilitário ou econô­mico, o convívio com este traz benefí­cios somente para seus proprietários, já que estes consideram aqueles tão somen­te como animais, sem lhes atribuir qua­lidades humanas.

Nesse tipo de relação, os proprietários apresentam uma postura emocionalmente distanciada, eliminan­do uma aproximação mais intensa. No entanto, tal relação não significa uma relação de maus tratos, pois os proprietários podem tratar bem seus animais, sem que, necessariamente, tenham uma relação afetiva. Nesses casos, podem ser incluí­dos aqueles proprietários que utilizam os animais para fins de “trabalho”, isto é, aqueles que têm um cão por motivo de segurança ou que adquirem um gato para reduzir a presença de outros ani­mais indesejados no domicílio, sendo beneficiados pela capacidade de caça do animal. Assim, são diversas as situações em que animais são adquiridos pelo be­nefício instrumental proporcionado. Figura 07: Exemplo abrigo para animais.

Fonte: (Amigos dos Animais, 2016) Sem dúvidas, para a coletividade de animais domésticos, o abandono, os maus-tratos e o sacrifício desnecessário são a principal problemática e motivo de atuação das organizações sociais frente às dificuldades do modelo estatal para cuidar de todos estes problemas. Especificamente para organizações sociais orientadas à proteção dos animais, é evidente a necessidade de adotar ferramentas capazes de superar a falta de investimento em educação e conscientização da população, uma vez que estes fatores são preponderantes na propagação do desrespeito aos direitos dos animais. Deste modo, entende-se ser necessário que as ações de marketing destas sejam mais efetivas, permitindo conhecer os pontos que influenciam as pessoas a adotarem comportamentos favoráveis aos animais, tais como doações em dinheiro, trabalho voluntário e, principalmente, a adoção de animais abandonados (Carvalho, 2013).

Figura 08- Aglomerado de cães em torno de uma cadela no cio, impedindo o transito natural de veículo. A partir de uma relação harmoniosa e mutuamente benéfica, estabelece-se uma tendência forte das pessoas em considerarem seus animais como detentores de características humanas e provedores de sentimentos positivos (Tatibana, 2009). Com relação a saúde (Gonzalez, 2011) mitiga fatos que argumentam no sentido de aceitação social de que os animais podem melhorar a saúde seja física, social ou psicológica de seus donos. Quanto à questão dos direitos, esta motivação advém do reconhecimento do direito dos animais, e, por consequência, da obrigação moral das pessoas em adotarem comportamentos favoráveis à causa. De fato, é reconhecido que as pessoas costumam desenvolver atitudes compatíveis com seus valores, buscando expressá-los através de sua personalidade aparente e seus comportamentos.

Gonzalez, 2011) mostrou isso ao argumentar em seu artigos que as pessoas que realizavam doações às ONGs de proteção animal tinham um histórico com algum animal de estimação. Atualmente, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação, o Brasil é o quarto país com a maior população de animais do mundo – cerca de 106 milhões, ficando atrás da China, Estados Unidos e Reino Unido (SILVEIRA, SILVA, & CUNHA, 2015), e é o segundo maior país no mercado de pets1, perdendo somente para Estados Unidos (Pessanha & Carvalho, 2014). Considerações Finais Ao estudarmos as relações entre os homens e os animais compreendemos que existe diversos aspectos ainda pouco explorados pela literatura, focamos em dois pontos os problemas e malefícios que está relação pode trazer aos animais e a influência desta para o mercado pet.

No primeiro tópico percebemos que a maiores malefícios para os animais é o abandono por parte de seus donos que tem como principais causas a falta de planejamento prévio com relação aos cuidados e responsabilidades necessárias com o animal, agressividade deste ou problemas de saúde do animal ou dono. O segundo aspecto estudado da pesquisa foi a influência da humanização dos animais no mercado pet, percebemos que ocorre um fenômeno chamado antropomorfização no qual projetamos nos animais características nossas como alegria, tristeza, dúvida, curiosidade, enfim não apenas sentimentos mas, também necessidades, percebe-se que os donos de cães e gatos acreditam que os animais tem a necessidade de vestir-se de autoestima, de bem-estar elevado, graças a esse fenômeno o mercado de pets gera bilhões anuais como mostrado na pesquisa.

Ao término do artigo aprendemos novas e relevantes informações sobre os animais domésticos, e os desdobramentos que tem nossa relação com estes, sem dúvidas estudarmos tais aspectos nos enriquece como futuros profissionais, nos habilitando a desempenhar melhor nossas funções. arcabrasil. org. br/noticias/1111_abandono. html > Machado, C. S. P. Mendonça, N. D. de 30 de 2014). Aspectos Juridicos do Bem-Estar Animal. Relação homem-animal de companhia e o papel do medico veterinário. Belo Horizonte. Revista Oficial do Conselho Regional de Medicina Veterinaria do Estado de Minas Gerais.

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