SUPREME LOGISTICS LOGÍSTICA NA CADEIDA DE SUPRIMENTOS NO SETOR DE CONSTRUÇÃO CIVIL

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Administração

Documento 1

O objetivo deste artigo é analisar a gestão da cadeia de suprimentos no setor de construção civil brasileiro apresentando a viabilidade de abertura de uma empresa que trate dessa questão. Palavras-chave: Cadeia de suprimentos, Construção Civil, Competitividade, Eficiência. ABSTRACT The quest to achieve best results have motivated organizations develop their strategic capacity to face changes and challenges in a globalized economy. Thus, in seeking to succeed in the business world, companies must overcome several challenges, and for this use varied strategies. At the dawn of the century, the phenomenon of economic globalization has increased competition between companies, because due to the accelerated technological development, competitors appear everywhere, and quickly. No mundo dos negócios a competitividade cresce porque cresce também a importância da tecnologia como fator essencial no processo do modo de produção dentro da Sociedade da Informação, que utiliza cada vez mais o conhecimento como matéria – prima, devido ao processo de globalização das encomendas e dos mercados.

Nesta visão maneira das empresas manterem-se competitivas é recriando os processos de negócios, mudando a cultura empresarial e alavancando a tecnologia para desenvolver e realinhar soluções integradas. Na atualidade a gestão da cadeia de suprimentos é considerada uma ferramenta gerencial dentro das organizações que está relacionada ao processo de produção e a atividade de compra visando a otimização de tempo e redução de custos. Os princípios e conceitos operacionais da logística se apresentam como uma importante fermenta para diversos setores da economia, inclusive para a construção civil, pois possibilita redução de custos e melhoria na qualidade dos serviços. Neste contexto, a gestão da cadeia de suprimentos se torna um elemento fundamental para as empresas enfrentarem os desafios da competitividade no setor da construção civil.

que afirma que: A missão da logística é dispor a mercadoria ou o serviço solicitado no local e no momento oportuno, na quantidade exata e nas condições desejadas, de forma eficiente ao cliente e, ao mesmo tempo, fornecendo a maior contribuição possível à empresa. Somente assim o produto ou serviço terá valor para o cliente, sendo a eficiência na gestão logística a principal responsável para a obtenção de tal objetivo. Na perspectiva de Fernandes (2008) o sistema de suprimentos apresenta as seuigntes ações complementares, como demonstra a tabela abaixo: AÇÕES DEFINIÇÃO Segurança Proporcionar segurança aos suprimentos e também àqueles que manipulam os suprimentos. Coordenação Todos os departamentos devem se adequadamente articulados e coordenados em busca de objetivo comum: suprir.

Controle Deve ser um objetivo contínuo, que permita a resolução dos problemas quando estes ocorrem. De acordo com Vieira (2008, p. A evolução da logística no âmbito empresarial ocorreu após a Segunda Guerra Mundial Foi se percebendo que as características da logística desenvolvidas para fins militares apresentavam muita afinidade com as atividades industriais sendo, portanto, aplicada com sucesso e ganhando importância. Ao serem incorporadas às empresas, as estratégias logísticas visavam: a administração de materiais e a distribuição física, como demonstra a tabela abaixo: Administração de materiais Distribuição física Representando atividades desde a fonte das matérias primas até a entrada da fábrica, absorvendo operações de planejamento, obtenção, transporte, armazenagem, manuseio, entre outras. Associada à transferência de produtos acabados desde o local de sua produção até o consumidor, incluindo as atividades de empacotamento, processamento de pedidos, controle de estoques, etc Fonte: HAGA & SACOMANO (1999) Conforme Vieira (2008), as empresas passaram gradualmente de uma gestão fragmentada de processos individuais para uma gestão com visão sistêmica, e a partir disto a distribuição física e a administração de materiais passaram a ser encaradas de uma forma diferencial.

Contudo, a utilização da logística como estratégia sincronização entre todos os seus departamentos ainda recente. O que determina a escolha da empresa foco são o segmento e o produto, onde as ações gerenciais e o trabalho colaborativo entre fornecedores e clientes serão integrados e desenvolvidos com objetivo de conquistar os melhores resultados para todos os envolvidos. Fornecedores e cliente são considerados parceiros e fazem parte de uma estratégia conjunta, podendo concorrer com outras cadeias (FERNANDES, 2008). Na visão de Parra & Pires (2003, p. Uma cadeia de suprimentos abrange o fluxo de materiais e informações desde a fonte de matéria-prima primária até a entrega do produto acabado ao consumidor final. Assim, toda empresa industrial inserida em uma cadeia de suprimentos apresenta uma cadeia de abastecimento (inbound chain) e uma de distribuição (outbound).

Isto significa que novos competidores surgem em toda parte introduzindo rapidamente novos produtos, com preços menores e com qualidade. Além disto, “operações globalizadas não mais encontram barreiras de entrada e clientes se tornam mais exigentes”. Um dos modelos de administração que podem ser utilizados pelos administradores com a finalidade de analisar o número de competidores que entram no mercado e seus novos produtos é a Matriz de Porter. A matriz de Porter foi desenvolvida por Michael Porter na década de 70, e é utilizada para analisar a competição entre as empresas. Porter elaborou modelo das cinco forças que é uma ferramenta que auxilia na estratégia a formulação de estratégias para os negócios, com o objetivo de compreender o ambiente externo. Nos dias de hoje esta é um importante força a ser considerada, pois a concorrência é muito flexível, ou seja, diversos concorrentes de grande porte comercializam os mesmos produtos dos concorrentes de pequeno porte.

Costa et al (2007, p. argumentam que: A ameaça de produtos ou serviços substitutos. Do ponto de vista estratégico, exigem maior atenção, sujeitos a tendência/preço-desempenho em relação aos produtos do setor. Os produtos substitutos logo entram em cena e se alguns acontecimentos aumentam a competição no setor provoca uma redução no preço ou melhoria no desempenho A principal característica da força “poder de negociação dos fornecedores” é que ela tem a capacidade de ameaçar o desempenho das organizações, pois pode promover a elevação de preços. Nos dias atuais o modelo das Cinco Forças Competitivas de Porter se apresenta como uma importante ferramenta que visa auxiliar na definição das estratégias da organização.

Este modelo considera o ambiente externo e interno da empresa e possibilita ao administrador conhecer os pontos fracos do seu negócio, conduzindo a um posicionamento estratégico que geram maior lucratividade. Tabela 1- Determinantes das Forças Competitivas de Porter FORÇA COMPETITIVA DETERMINANTES Ameaça de novos entrantes Economias de escala • Diferenças de produtos patenteados • Identidade de marca • Custo de mudança • Exigências de capital • Acesso à distribuição • Vantagens de custo absoluto • Curva de aprendizado • Acesso a insumos • Projeto de produtos de baixo custo • Política governamental • Retaliação esperada Poder de barganha dos Fornecedores Custos de mudança • Diferenciação de insumos • Concentração de fornecedores • Presença de insumos substitutos • Importância do volume para os fornecedores • Impacto dos insumos sobre custo ou diferenciação • Ameaça de integração „para frente‟ ou „para trás‟ • Custo em relação às compras totais do setor Ameaça de produtos ou serviços Substitutos Desempenho relativo de preço dos concorrentes • Custos de mudança • Propensão do comprador a mudar Rivalidade interna da indústria Crescimento da indústria • Concentração e equilíbrio • Custos fixos e valor agregado • Excesso de capacidade crônica • Diferenças entre produtos • Identidade da marca • Custos de mudança • Complexidade das informações • Diversidade de concorrentes • Interesses empresariais • Barreiras à saída Poder de barganha dos Consumidores Concentração de compradores • Volume de compradores • Custos de mudança • Informação dos compradores • Lucros dos compradores • Produtos substitutos • Capacidade de empurrar produtos • Sensibilidade a preços • Preço/ compras totais Fonte: GASPARIN (2005) 2.

Evolução do gerenciamento da cadeia de suprimentos A nova visão da gestão de cadeia de suprimentos é denominada de Supply Chain Management (SCM) expressão inglesa. Este conceito evoluiu da tradicional administração de materiais inserida no contexto da logística. Conforme Lambert & Cooper apud Aragão et al (2004) Supply Chain Management pode ser definido como"a integração dos principais processos de negócios que produzem produtos, serviços e informações através de uma cadeia de suprimento que agrega valor para os clientes e as demais partes interessadas e envolvidas (stakeholders)". Em recente estudo sobre gestão de cadeia de suprimentos Teixeira & Lacerda (2010) argumentam que as empresas estão focando as suas competências centrais e repassando aos fornecedores o desenvolvimento e suprimento de atividades e itens que suportam às suas atividades principais gerenciar a cadeia de suprimentos se tornou uma estratégia importante para obter controle dos negócios.

Neste estudo, os autores salientam que o fenômeno da globalização e da internacionalização dos mercados impulsionaram empresas a utilizarem o gerenciamento de cadeias de suprimentos a fim de atender às demandas em diferentes países. Figura 3 - Benefícios do Supply Chain Management (SCM) para as empresas Fonte: www. grupomult. Com a evolução da sociedade, o vocábulo “estratégia” adquiriu o significado de habilidade administrativa no ano de 450 a. C. Posteriormente, no ano de 330 a. C. passou a significar habilidades utilizadas para vencer inimigo e criar um sistema de governo global (CAMARGOS & DIAS, 2003). Nesta visão maneira das empresas manterem-se competitivas é recriando os processos de negócios, mudando a cultura empresarial e alavancando a tecnologia para desenvolver e realinhar soluções integradas. Cunha (2005, p. expõe que: “a administração estratégica é um processo contínuo e determinação da missão e objetivos da empresa no contexto de seu ambiente externo e de seus pontos fortes e fracos, formulação das estratégias apropriadas e implementação dessas estratégias”.

Para isto é importante que as empresas elaborem um a estratégia competitiva. É preciso que as empresas integrem tecnologias, aprimorando os serviços oferecidos ao cliente, melhorando e mantendo a qualidade dos produtos e otimizando o cálculo de custos. O elemento-chave da estratégia é a seleção de alguns recursos e medidas. É um instrumento que apresenta efeito e que estimula o pensamento dos administradores em termos do que é importante e também, leva a concentrar-se nas questões importantes. O mais importante da utilização do planejamento estratégico é a sua estreita laços com a gestão estratégica nas organizações. Dentro das organizações o processo de planejamento é tão importante quanto o processo produtivo, pois é ele quem encoraja os seus membros a pensar sobre o que aconteceu sobre o que está acontecendo e o que acontecerá.

Para Barbosa & Brondani (2005, p. O propósito é a mola-mestra que manifesta o desejo que a empresa tem de ser e de agir, e abrange a missão, a visão, os princípios e os valores da empresa, que viabiliza a otimização da relação da empresa com seu ambiente. A importância do planejamento estratégico recai sobre um ajuste estratégico entre os objetivos, habilidades e recursos de uma organização. Na perspectiva de Silva & Ibdaiwi (2007, p1): O planejamento é uma ferramenta continua que deve ser utilizado constantemente, visando sua permanência no mercado o planejamento estratégico se tornou o foco da atenção alta administração volta-se para as medidas positivas que uma empresa poderá tomar para enfrentar ameaças e aproveitar as oportunidades encontradas em seu ambiente.

Portanto, na empresa o planejamento estratégico é a base do planejamento da empresa, pois a Era do Conhecimento trouxe para as organizações a globalização, a tecnologia, a competitividade e a diversificação, ou seja, trouxe mudanças constantes e significativas. Cavalcanti et al. Bicho & Baptista (2006, p. explicam que: De acordo com Porter, o objetivo de uma estratégia é dotar a empresa de uma posição favorável numa indústria, de modo que ela se possa defender melhor dos seus concorrentes. Este define estratégia como o meio empregado ou o caminho determinado pela empresa para atingir o seu objetivo: ser competitiva e destacar-se frente aos seus concorrentes e consumidores. Quando as organizações incorporam o conceito de planejamento à sua vida, elas conseguem definir objetivos, cronogramas, e orçamentos que levam ao cumprimento de sua missão.

Conforme Porter apud Santos Netto (1999, p. Em seus recentes estudos sobre vantagem competitiva, Dess et al. salientam que os empresários, em sua prática cotidiana, perdem a vantagem competitiva, por acreditarem que a boa oportunidade de negócio já passou ou que as pequenas empresas não podem concorrer com as empresas grandes. Esta visão empresarial, segundo os autores, é considerada errônea, uma vez que o empresário deve conhecer a natureza da sua concorrência, seja ela qual for e, criar estratégias para superá-la. Para Alves & Tommelein (2007) a comunicação entre as diferentes partes de cadeias produtivas na construção civil é fundamental para que se alcance o gerenciamento integrado da cadeia de suprimentos com o canteiro de obras. Para o alcance deste objetivo se faz necessária a atividade de planejamento para definir o ritmo de produção ao liberar certo número de ordens em intervalos de tempo.

Pa Szajubok (2006, p. Tendo seus lucros assegurados de forma permanente, os empresários não dispensaram o devido apreço ao gerenciamento da cadeia de suprimentos no ambiente produtivo. Porém, com o transcorrer do século XX, a situação econômica brasileira foi sendo, aos poucos, levada a uma integração universal, decorrente da globalização. Empresas de todos os tipos estão chegando à conclusão de que essa atenção sistemática à estratégia é uma atividade muito proveitosa. Empresas pequenas, médias e grandes, distribuidores e fabricantes, bancos e instituições sem finalidade de lucro, todos os tipos de organizações devem decidir os rumos que sejam mais adequados aos seus interesses. salientam que: Pouco adianta investir apenas nos processos de produção na Construção Civil, deve-se investir também no sistema de gestão, através da utilização de um novo modelo de gestão baseado em aspectos organizacionais modernos e numa logística eficiente onde se procure otimizar os fluxos físicos e as informações, levando em consideração as atividades essenciais para o seu desenvolvimento.

Na perspectiva de Vieira (2008) a gestão da cadeia de suprimentos na construção civil contribui para aumentar a produtividade e qualidade e evitar desperdícios. De acordo com este autor, o desperdício na construção civil representa de 25 % a 30% do custo total da obra, sendo que os principais pontos negativos observados são: PERDAS/DESPERDÍCIOS CARACTERÍSTICAS Perdas de materiais em transportes Em excesso ou inadequado Superprodução Produção de quantidades além das necessárias como produzir volume de concreto maior ao que será utilizado no dia, espessura de reboco superior ao projetado, etc. Materiais inadequados Utilização de materiais com características de desempenho superiores ao especificado Estocagem inadequada Falta de cuidados na armazenagem ou falta de locais adequados Retrabalhos Ocasionados por inconformidades com as especificações ou por baixa qualidade Tempo Tempo gasto com mão-de-obra para execução de retrabalhos Tempos ociosos Mão-de-obra por deficiência de planejamento das equipes, etc.

Fonte VIEIRA (2008) Conforme Azajubok et al (2006, p. Silva & Cardoso (1998, p. a gestão da cadeia de suprimentos aplicada à construção civil tem por objetivo garantir gestão eficiente dos fluxos físicos de produção, pois possibilita o controle do abastecimento, a armazenagem, o processamento e a disponibilização dos recursos materiais nas frentes de trabalho, bem como o dimensionamento das equipes de produção. Isto se torna possível a partir do planejamento, organização, direção e controle, tendo como principal suporte o fluxo de informações. Na concepção de Bandeira et al (2009), existe uma grande diversidade de das relações na cadeia de suprimentos, por isso seu gerenciamento deve visar criar estratégias que alcancem todos os elos da cadeia, sendo que o relacionamento nas cadeias é primordial para a compreender os limites organizacionais.

Na perspectiva de Picchi apud Fontanini & Picchi (2003, p. O gerenciamento eficaz do SCM é baseado no relacionamento direto dos que trabalham diariamente, pois a idéia é reduzir os lead-times e estoques ao mínimo necessário. Assim, o relacionamento está condicionado à estrutura e características da cadeia como demonstra o modelo proposto por Cox (2005), no quadro abaixo: Quadro 1 - Matriz de relações na cadeia de suprimentos Fonte- COX apud BADEIRA et al (2009) Ao analisar o quadro acima, pode-se verificar que no gerenciamento de uma cadeia de suprimentos, devido à assimetria entre os seus participantes, as práticas adotadas nem sempre poderão ser replicadas. Isto leva à conclusão de que “ não há uma única forma correta de gerenciamento das cadeias de suprimentos e que sendo assim, para cada caso, devem ser adotadas diferentes práticas” (BANDEIRA et al, 2009).

Vrijhoef & Koskela apud Azajubok et al (2006) caracterizam a estrutura e a função de uma cadeia de suprimentos na construção civil da seguinte forma: • Convergente, direcionando todos os materiais para o canteiro de obras, onde o produto final é produzido. • Excluindo raras exceções, uma cadeia de suprimentos temporária, produzindo projetos de construção únicos. Plano Financeiro Esta seção adota algumas premissas para a projeção financeira da Supreme Logistics. A quantidade de serviços é complexo, o que tornaria a composição do planejamento financeiro por produto demais extenso e impreciso na definição de quantidades. Esta secção foi baseada em uma “média unitária” de R$ 150,00 e uma quantidade média mensal de 2500 unidades padrão. As premissas nas quais as projeções foram baseadas são mostradas na tabela abaixo.

Os números foram concebidos com bases na legislação atual e informações discutidas entre os integrantes da empresa. Para obter total satisfação no resultados, conforme Souza (2010) é interessante: 1. Elaborar primeiro um fluxo de caixa com as projeções dos fluxos de lucros. Em seguida, elaborar um fluxo de caixa, que não considerará as depreciações contábeis, mas os impostos sobre os lucros. Os fluxos de caixa líquidos - receitas menos despesas - devem ser descontados a um custo de capital e confrontados com o valor dos investimentos. Conforme Souza (2010) através da representação gráfica é possível visualizar um resumo das entradas e saídas do projeto de investimento: a) todos os períodos das entradas e saídas ao longo da vida do projeto, que é a linha de tempo do empreendimento; b) o valor de cada entrada, em cada período; c) o valor de cada saída, em cada período.

    Encargos Sociais 152.   Despesas administrativas 42.     Prolabore dos Sócios 42.     Encargos - Prolabore 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00   Serviços de terceiros 29.    Contador 25.     Mat. de Exp. Limpeza/Conserv.     Manutenção 18.     Assinatura de Jornais/Revistas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00     Royalties 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00     Outras Desp. Determina o volume de receitas necessárias para cobrir todos os custos e despesas, sejam fixos ou variáveis, gerando resultado igual a zero. Tabela 2 – Ponto de Equilíbrio A estrutura de gastos fixos, como já citado anteriormente, leva a um ponto de equilíbrio bastante elevado, indicando que a Supreme Logistics necessita de um alto volume de vendas para compensar sua estrutura de custos à receita. Representa a parcela do Capital de Giro não financiada por fontes de recursos operacionais, entendidas como Financiamento de Capital de Giro. A NCG é financiada pelos recursos dos proprietários e/ou dos bancos. Gráfico 4 - NCG Apesar da NCG ser crescente, o valor absoluto é muito pequeno em relação à receita.

Através desses indicadores e valores pode-se observar a viabilidade do investimento, considerando que com o tempo a Supreme Logistics, pode render um valor maior para investimentos em outras filiais e principalmente para maximização dos lucros CONSIDERAÇÕES FINAIS Este estudo teve como objetivo analisar a gestão da cadeia de suprimentos e a viabilidade de implantação de uma empresa que preste serviços nesse segmentos, considerando o setor de construção civil brasileiro. Acredita-se que este objetivo foi cumprido, uma vez que a literatura consultada aponta que na atualidade a gestão da cadeia de suprimentos na construção civil é considerada uma ferramenta gerencial que está relacionada à otimização de tempo e redução de custos. Esta investigação descritiva constatou que as finalidades do suprimento são: suprir s unidades de produção na quantidade exata, na qualidade requerida, no tempo e local certo dos materiais necessários à industrialização e comercialização; regular e controlar os fluxo de suprimentos com a certeza de que há estoques adequados e não excessivos em todos os pontos do sistema de suprimentos Um dos grandes desafios da gestão da cadeia de suprimentos é elaborar estratégias para analisar o número de competidores que entram no mercado, pois nos dias atuais existe a concorrência entre as cadeias de suprimentos, pro isso a gestão eficiente gera vantagem competitiva para as empresas.

A partir da pesquisa realizada foi possível atingir o objetivo proposto e demonstrando que o Supply Chain Management (SCM) surge da necessidade das empresas em obter um posicionamento estratégico da atividade logística, com o intuito de obter redução nos custos, melhorar o atendimento, serviços e reduzir prazos, contudo de maneira integrada e mais eficiente possível Na sociedade contemporânea, é importante que os dirigentes criem estratégias para gerenciar a cadeia de suprimentos, pois o processo de planejamento é tão importante quanto o processo produtivo. Os resultados deste estudo demonstram que na construção civil a cadeia de suprimentos os participantes mantêm uma relação de interdependência entre si, que se transforma em um incentivo à cooperação, o que é um dos fatores da viabilidade de implantação da empresa em questão, sendo o segundo fator o retorno financeiro.

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