Religiões de Matriz Africana

Tipo de documento:Produção de Conteúdo

Área de estudo:Estatística

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Este espirito teria ajudado a criar a religião de umbanda. Crenças: A umbanda é um misto de elementos do candomblé, do espiritismo, do catolicismo e alguns elementos kardecistas como a “evolução” e a “reencarnação”. Locais de atuação: As cerimônias umbandistas são realizadas nos terreiros e também algumas cerimônias são feitas ao ar livre, junto a natureza, em rios, cachoeiras ou praias. Tais cerimônias são realizadas pelo pai/mãe de santo, que é quem comanda o terreiro. Também é responsável por ensinar os segredos da umbanda aos seus discípulos (filhos de santo). • Marinheiros/Marujos: Em algumas religiões essa linha não existe. Trabalham com limpeza psicológica, física, espiritual. Sempre falam a verdade, estão sempre balançando porque vieram do mar, tiveram uma vida sofrida, mas de muito aprendizado.

• Erês: São os espíritos das crianças. Risonhos e adoram brincar. Deste modo percebe-se que a Umbanda alcança um equilíbrio entre o sincretismo e as religiões afro-brasileiras. OBSERVACÃO: Na umbanda não se pratica o sacrifício de animais! Quimbanda A quimbanda é uma religião de origem afro-brasileira muito pouco conhecida nos dias de hoje. Um dos maiores motivos de seu status atual é o que chamamos de rito. O conjunto de todos os seus rituais são, por vezes, afrontosos a sociedade ocidental, visto que a quimbanda ainda mantém fortes laços com suas origens africanas, incluindo em vários de seus ritos o sacrifício de animais e a magia negra. Orixás: O principal orixá da quimbanda é o Exú, a divindade ioruba que também é representada como a entidade do caos e da enganação.

Catiças, mandingas e simpatias são feitas para quase todos os objetivos da vida. Linhas da Quimbanda: Uma outra similaridade com a umbanda é a existência das linhas, ou seja, dos guias de entidades espirituais para contatos com o outro plano. Na quimbanda contamos com sete linhas, contendo em cada uma delas sete representações de Exús e o polo passivo, uma representação da Pomba-Gira e suas principais características. Trata-se de uma religião e sistema muito ricos e poderosos, que se utilizam da magia negra para defesa e sustentação de seus ideais. As sete linhas da quimbanda: • Linha Malei: É composta pelas sete falanges de Exús e o seu ponto passivo. O seu chefe é o Exú Gererê e a base do nosso sistema astral é controlado por este.

Exús: - Exú Quebra Galho - Exú Sete Cruzes - Exú Gira Mundo - Exú dos Cemitérios - Exú da Capa Preta - Exú Curador - Exú Ganga Polo passivo: Pomba-Gira Maria Padilha • Linha de Mosso Rubi: Na linha da quimbanda do Mosso Rubi, o seu chefe é o Exú Kaminaloá. Suas entidades são conhecidas pela grande aptidão nos trabalhos mentais. Com o dom da telepatia, elas conseguem descobrir os segredos e mistérios mais íntimos de nossas vidas. Exús: - Exú dos Ventos - Exú dos Morcegos - Exú Sete Portas - Exú Tranca Tudo - Exú Marabá - Exú Sete Sombras - Exú Calunga Polo Passivo: Pomba-Gira Maria Molambo • Linha dos Caboclos Quimbandeiros: O Exú Pantera é o chefe da penúltima linha da quimbanda. O vodu é definido como a religião popular dos haitianos, de caráter sincrético, cujos principais elementos provém da crença das antigas tribos negro-africanas, principalmente da Daomé, as quais se agregam as crenças católicas e algumas transformações naturalistas dos aborígenes americanos.

O essencial dessas religiões negras, que no inicio do século XVI se misturaram ao cristianismo para dar origem ao vodu, pode ser resumido assim: • Desprendimento do homem e das coisas; • Atribuição de qualidades humanas aos animais, plantas e minerais; • Possibilidade de transformação do homem vivo ou morto em animal ou planta; • Possibilidade de união dos grupos humanos com os animais para utilização dos poderes desses últimos; Essas religiões tradicionais da África caracterizavam-se ainda pelo antropomorfismo, e pela noção de continuidade entre o natural e o sobrenatural. Receberam diversas denominações, dentre as quais fetichismo, adoração de pedaços de madeira, estátuas ou quaisquer objetos; animismo, crença nas almas ou nos espíritos que animam a natureza; politeísmo, crença em vários deuses; totemismo, crença nos antepassados e na encarnação do clã; dinamismo, crença em que a energia está nos elementos materiais; vitalismo, crença num princípio vital diferente para a alma e para o organismo.

Filosofia e Panteão: O estudo científico do Vodu, aliás, permite afirmar que nele estão contidos todos os elementos básicos de uma religião: um filosofia, um panteão, um clero, um ritual, um simbolismo, uma moral ou expressão de uma inquietude sobre o destino final do homem. Deus é chamado “Papá” ou o grande Mestre. Essas qualidades estão reforçadas ou atenuadas segundo o ser ou objeto que se beneficie delas. Assim sendo, a Terra possui uma alma, a planta possui uma alma, o mineral e o homem também. Ao abandonar a Terra, por razoes esquecidas no Haiti, mas gravadas na tradição da Guiné, o Grande Mestre criou uma serie de seres imateriais aos quais delegou os seus poderes e cujo papel consiste em servir de intermediários entre ele e os humanos.

Estes seres imateriais chamam-se “Anjinhos Vodus”, mistérios e especialmente forças (Loá). De comum acordo com a alma, eles se apoderam do individuo desde a sua concepção, e dirigem o seu destino. Pensamos no ritmo alucinante dos gongos, no rum que corre nos feitiços com ajuda dos bonecos. Mas de onde provém verdadeiramente o vodu? Esta tradição viu a luz do dia pela primeira vez nas plantações das ilhas do Haiti e no Estado da Luisiana (EUA), mais precisamente em Nova Orleans, por entre os escravos que vinham da África. Para compreender sua origem é necessário saber que a maior parte dos escravos eram oriundos da Nigéria, em particular das tribos Yorubas, que eram compostas por inúmeros clãs que se batiam entre si.

Os vencidos eram sumariamente vendidos a escravagistas, a maior parte das vezes árabes que trabalhavam por conta dos negreiros franceses. Os escravos atravessavam o oceano em condições verdadeiramente horríveis: mais de um terço dos homens acabava por morrer antes de chegar no porto.

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