ATIVIDADES LÚDICAS: Estratégias de comunicação junto a crianças que convivem com câncer

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Administração

Documento 1

METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura. Utilizando uma pesquisa nas bases de dados LILACS e MEDLINE com a combinação de descritores. Como critério de inclusão utilizou-se os artigos completos em língua vernácula, espanhol e inglês, publicadas a partir de 2005 até janeiro de 2017. Foram aproveitados artigos com abordagem qualitativa, quantitativa, exploratórios, descritivos, e reflexivo-descritivos relato de experiência. Para análise dos dados utilizou-se a iniciativa STROBE. SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 3 1. ATIVIDADES LÚDICAS: ESTRATÉGIAS DE COMUNICAÇÃO JUNTO A CRIANÇAS QUE CONVIVEM COM CÂNCER. PROBLEMA 6 1. OBJETIVOS: 7 1. A hospitalização ocasiona transtornos em todas as fases da vida, que, particularmente na infância, são evidentes, com revelações de insatisfação momentânea ou prejuízos que permanecem mesmo após a alta hospitalar.

Na fase pré-escolar esses efeitos são mais intensos, independente da presença ou não da mãe, em virtude da fase do desenvolvimento, onde a fantasia está inserida em tudo24. O câncer se destaca pela sua alta incidência, sendo a segunda causa de morte em crianças e adolescentes entre um e 19 anos. A criança com câncer entra num mundo abstruso, enxerga umapassagem para um tratamento incerto, doloroso, prolongado, que transforma seu cotidiano, bem como se distancia dos familiares, dos amigos e do lar, fragilizando os planos de futuro, não obstante, tornando a morte uma possibilidade real7, 8. Com o diagnóstico do câncer infantil, a criança e sua família passam por período de amoldamento à nova realidade e, com isso, toda rotina e dinâmica familiar são alteradas.

O brincar permite o desenvolvimento, além de cooperar significativamente para a gênese das relações sociais da criança, na medida em que, imaginando, fazendo de conta, ela assume papéis da vida adulta, podendo recriar suas percepções; proporciona uma medição entre o real e o imaginário. Da mesma forma, certifica que, por meio do lúdico a criança libera e canaliza suas energias, tem o poder de modificar uma realidade complexa, propicia condições de fantasia além de ser uma grande fonte de prazer13, 14. A necessidade de brincar do infante não deve ser eliminada durante a doença ou hospitalização, uma vez que o brinquedo lhe permite expressar seus sentimentos, preferências, receios e hábitos a partir da projeção e transferência destes aos personagens da brincadeira.

A mesma tem o papel de deixar a criança mais segura em um ambiente estranho, com pessoas desconhecidas e permite a comunicação não verbal, possibilitando uma mediação entre o mundo familiar e esse novo ambiente, proporcionando a construção de uma educação moral e o desenvolvimento da concentração e atenção, memória, imaginação, interesse, curiosidade15, 16. O encanto que o brincar proporciona à criança excita-a a pôr em prática suas ações lúdicas e admite que o infante descubra a si mesmo, apreenda a realidade e potencialize sua criatividade. Diante da estratégia PICO, neste estudo alcançamos P: Crianças com câncer; I: melhora na comunicação com crianças que convive com câncer através das atividades lúdicas; C: assistência de enfermagem O: comunicação entre profissionais e criança.

Mediante o exposto foi estabelecido a seguinte interrogativa “Quais atividades lúdicas que funcionam como estratégias de comunicação junto a crianças que convivem com câncer”? 1. OBJETIVOS: • Avaliar como as atividades lúdicas podem ser utilizadas como estratégias de comunicação junta a crianças com câncer 1. JUSTIFICATIVA Um dospretextos em analisar sobre esta temática partiu de histórias vividas no decorrer da minha função como enfermeiro, bem como da necessidade de se compreender de forma generalizada os benefícios da ludicidade na comunicação entre cliente e profissional. Portanto, este estudo corrobora para desenvolvimento de novos conhecimentos científicos e práticos a respeito da temática sugerida. Etapa: identificação do tema e seleção da questão de pesquisa Com base na seguinte questão: “ATIVIDADES LÚDICAS: ESTRATÉGIAS DE COMUNICAÇÃO JUNTO A CRIANÇAS QUE CONVIVEM COM CÂNCER”.

Construiu-se a seguinte estratégia de busca. Identificou-se como descritores de busca o total de 05 palavras são elas: Lúdicas, Criança, Câncer, Comunicação e Estratégia. Na formação utilizou-se a seguinte forma boleana, AND, para ajudar a encontrar os artigos da base de dados online. As bases de dados escolhidas foram a Biblioteca Virtual em Saúde com o colaborador da rede Lilacs, Medline, Pubemed e BNDEF. Deste modopor meio da primeira associação: Brinquedos and Criança and Câncer Cuidado, foram encontradas 60 publicações nas bases de dados, destes, 32 possuíam publicações com textos completos, sendo que apenas 15 artigos permaneciaminclusos no recorte de tempo de 2010 a 2016, destes 10 pertenciam a língua vernácula e 05 há língua inglesa. E posteriormente a análise dos títulos, descritores e resumos somente dois eram adequados para o presente estudo.

Assim, foram incluídos na amostra 02 artigos nesta associação de pesquisa que corresponde a 40% do material final, conforme mostra a FIGURA 1. FIGURA 1 – Representação gráfica da aplicação de critérios de inclusão e exclusão para a associação 1 nas bases de dados LILACS e MEDLINE. FONTE: Pesquisa Realizada A associação de número 2:Brinquedos and Criança and Câncer and comunicação, encontrou-se 200 publicações, onde apenas 68 eram artigos com textos completos e gratuitos, destes 29 estavam entre os anos de 2010 e 2016, onde 13 pertenciam a língua portuguesa e 16 a língua inglesa. TABELA 2 – Distribuição dos artigos incluídos na amostra, referentes à base de dados da publicação. FONTE ON LINE NÚMERO ABSOLUTO PERCENTUAL (%) LILACS 03 60% MEDLINE 02 40% TOTAL 05 100% FONTE: Pesquisa Realizada No que refere ao periódico, averígua-se que a Revista Gaúcha de Enfermagem obteve o maior numero de publicações, correspondendo a 40% cada do total do estudo, acompanhadas pelas demais revistas que tiveram a porcentagem de participação de 20% que, quando explanada e analisada suas metodologias e resultados tiveram importância para a construção do presente estudo.

Já em relação às instituições de origem das publicações optadas para o presente trabalho, destacam-se trabalhos oriundos da Universidade Federal doRio Grande do Sul (UFRGS) de Porto Alegre duas publicações selecionadas, sendo que as demais se restringem a uma única publicação, de acordo com a Tabela 3. TABELA 3 – Distribuição dos estudos incluídos na amostra, referentes ao nome do periódico. NOME DO PERIÓDICO NÚMERO ABSOLUTO PERCENTUAL INSTITUIÇÃO SEDE Rev. TOTAL 05 100% FONTE: Pesquisa Realizada Em relação ao idioma dos estudos da presente revisão, o idioma português teve maior prevalência com 100% em relação ás outras línguas. Além da descrição do idioma dos periódicos realizou-se uma análise das principais características dos artigos, no que diz respeito ao tipo de estudo, tipo de abordagem, objetivo do estudo e área da publicação.

Tal síntese contendo as características dos artigos selecionados neste estudo está descrita na Tabela 4 a seguir. TABELA 4 – Sinopse demonstrativa quanto ao delineamento do estudo, tipo de abordagem, objetivo do estudo, idioma e publicação. Identificação do artigo Tipo de estudo Tipo de abordagem Objetivo do estudo Idioma Publicação SILVA LF; CABRAL IE. Português Enfermagem SOARES VA; SILVA LF; CURSINO EG; GOES FGB. Estudo qualitativo descritivo, realizado em novembro de 2012, com 11 profissionais de saúde em um hospital público do estado do Rio de Janeiro Qualitativo Descrever as formas de utilização do brincar pela equipe de enfermagem no cuidado paliativo de crianças com câncer e analisar as facilidades e dificuldades do uso do brincar neste cuidado. Português Enfermagem FONTE: Pesquisa Realizada A bibliografia científica brasileira mostra que as intervenções paliativas em função à criança devem ser realizadas com ótica de proporcionar conforto, bem-estar, segurança e melhora da qualidade de vida com conceitos que aliviam a dor e o sofrimento.

Além disso, é necessário oportunizar atividades próprias do contexto infantil, como o brincar e a brincadeira29, 30. As atividades lúdicas receberam conhecimento em diversas modalidades, ate mesmo no ambiente hospitalar, pois o cliente internado estápossui fragilidade e esta suscetível a complicações e necessita de uma motivação para conseguir repelir as situações que irá enfrentar. Além disso, coopera para a melhora do humor de crianças e desenvolve a criatividade, entre outros benefícios35, 36, 37, 38. Assim sendo, o estudo evidencia que utilização de ferramentas tecnológicas na área da saúde, como computadores, pode se formar em uma fantástica forma lúdica, informativa e que empata e tira o foco da criança com relação à patologia e terapêutica, por meio de jogos e softwares que geram a educação em saúde como, também, a sustentação de vínculos com parentes e amigos que estão fora do ambiente hospitalar39.

CONCLUSÃO As estratégias de atividades lúdicas funcionam como empresa mecanizada para oferecer assistências operacionalizadas por equipes multiprofissionais implantadas nas altas complexidades. As equipes multiprofissionais necessitam de conhecimentos de toda sua área de abrangência, para que possa atuar com qualidade no acompanhamento de todos os pacientes. É sabido que as ações de recuperação, promoção, prevenção e educação em saúde, devem ser oferecidas a todos sem distinção de pacientes. Jogos e brincadeiras nas práticas pedagógicas na educação infantil: entre o dito e o escrito. Currículo sem Fronteiras. Rokita SA. Oncologia: cuidado de enfermagem no tratamento do câncer. ” In”: Smeltzer SC, Bare BG. p. Motta AB, Enumo SRF. Câncer infantil: uma proposta de avaliação das estratégias de enfrentamento da hospitalização.

EstudPsicol (Campinas). Aldiss S, Hostman M, O’Leary C, Richardson A, Gib-son F. Hildebrand A, Clawson M, Alderfer M, Marsac M. Copingwithpediatriccancer: strategiesemployedbychildrenandtheirparentstomanagecancer-relatedstressorsduringtreatment. J PediatrOncolNurs. Nicola GDO, Ilha S, Dias MV, FreitasHMB, Backes DS, Gomes GC. Percepções do familiar cuidador acerca do cuidado lúdico à criança hospitalizada. Francischinelli, AGB. et al. Uso rotineiro do brinquedo terapêutico na assistência a crianças hospitalizadas: percepção de enfermeiros. Acta paul. Enferm. Segaspini FV. O brincar como instrumento terapêutico no tratamento de crianças com câncer – a visão da família [monografia]. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul; 2009. Hostert PCCP, Enumo, SRF, Loss, ABMotta. Brincar e problemas de comportamento de crianças com câncer de classes hospitalares. Maia EBS, Ribeiro CA, Borba RIG.

Compreendendo a sensibilização do enfermei-ro para o uso do brinquedo terapêutico na prática assistencial à criança. RevEscEnferm USP. Borges EP, Nascimento MDSB, Silva SMM. Benefícios das atividades lúdicas na recuperação de crianças com câncer. Luz J H, Martini JG. Compreendendo o significado de estar hospitalizado no cotidiano de crianças e adolescentes com doenças crônicas. RevBrasEnferm. SANTOS, C M da C; PIMENTA, C A de M; NOBRE, M R C N. A estratégia pico para a construção da pergunta de pesquisa e busca de evidências. Rev. Saúde Pública,2010, 44 (3). Monteiro ACM, Rodrigues BMRD, Pacheco STA. O enfermeiro e o cuidar da criança com câncer sem possibilidade de cura atual. Esc Anna Nery [Internet]. URL disponível em: http://www.

artigos. com/artigos/humanas/educacao/brinquedoteca-hospitalar:-o-ludico-em-um-novo-contexto. Soares VA; Silva LF; Cursino EG;Goes FGB. O uso do brincar pela equipe de enfermagem no cuidado paliativo de crianças com câncer. Rev Paul Enferm. Mitre RM, Gomes R. A promoção do brincar no contextoda hospitalização infantil como ação de saúde. Ciênc SaúdeColetiva. Pedro IC, Nascimento LC, Poleti LC, Lima RA, Mello DF,Luiz FM.

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