PERCEPCÕES RELATADAS POR PACIENTES USUÁRIOS SOBRE A INTERNAÇÃO EM UMA CLÍNICA DE ÁLCOOL E DROGAS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Enfermagem

Documento 1

Orientado pela Profa. Ms. Cynthia Daniela Figueiredo de Souza, como requisito parcial para obtenção do título de bacharel em Enfermagem. São Paulo 2016 AMANDA COSTA LEDIER BUENO BRUNO SANTANA RIBAS GABRIELE ANGILELI GIOVANNA MEGIOLARO DA SILVA OLIVEIRA PERCEPÇÕES RELATADAS POR PACIENTES USUÁRIOS SOBRE A INTERNAÇÃO EM UMA CLÍNICA DE ÁLCOOL E DROGAS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA. São Paulo, 02 de dezembro de 2016. “Justo é o Senhor em todos os seus caminhos, e benigno em todas as suas obras” Salmo 145:17 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÂO 05 2. OBJETIVOS 10 2. Objetivo Geral 10 2. Objetivo especifico 10 3. Resultado esperado: artigos, teses, e dissertações, buscamos os resultados do sentimento do usuário quanto ao uso da droga e seu tratamento. Esperamos entender quais são os sentimentos dos usuários e de suas famílias nos períodos de pré-internação (quando se inicia o uso das drogas), período de tratamento (processo de recuperação do usuário) e pós internação (usuário recuperado) visando os impactos da internação na vida do paciente e os sentimentos mais predominantes durante o processo, de acordo com os autores dos artigos considerados validos.

Considerações finais: Tivemos com meta realizar uma revisão bibliográfica, com a finalidade de levantar informações sobre os sentimentos de internação em uma clínica para usuários de álcool e drogas. Podendo concluir, que o estudo mostra os usuários de droga em tratamento conseguem ter um sentimento amplo sobre as drogas em suas vidas. Descritores: Dependência química; Relação interpessoal; Enfermagem; álcool e drogas. O uso das substâncias psicoativas acontece desde a Antiguidade e atualmente, está sendo utilizada para diversas finalidades e povos. Os usuários utilizavam substâncias que modificavam seu humor, suas sensações e que alteravam seu nível de consciência e estado emocional. A droga psicoativa mais utilizada pela humanidade, e que vem sendo merecedora de relatos e estudos desde o velho testamento, é o álcool.

Em vários trechos bíblicos, fica clara a influência de aspectos psicológicos, genéticos, morais e ambientais nas situações de beber abusivo. Foram também descritas, desde aquela época, características da própria substância, que induzia o aumento do consumo, hoje definindo como tolerância (MATHEW, 1992). Buscam cada vez mais outras substâncias, a fim de conhecer prazeres e sensações diferentes, desconhecendo os riscos oferecidos pelo o mesmo. Na busca das emoções até chegarem em seu limite e se depararem com uma impossibilidade de troca ou algo que dificulte sua volta, devido a dependência que já está instalada (SANCHEZ et al, 2002). Dessa forma, em 1989 foi proposta a LEI N°10. Lei da Reforma da Atenção Psiquiátrica (ART. °) – Paulo Delgado, com a finalidade de todo paciente tem direito e critérios legais para internação psiquiátrica.

Determinada, de acordo com a legislação vigente pelo juiz competente que levará em conta as condições de segurança do estabelecimento quanto a salvaguarda do paciente e dos demais internados e funcionários (DALGALARRONDO, 1990). A internação não é simples, por se tratar de estar em uma clínica que aos olhos de muitos julgam sem saber o necessário. Programas de tratamento eficazes tipicamente incorporam muitos componentes, cada um dirigido a um aspecto particular da doença e suas conseqüências. O tratamento da dependência deve ajudar o indivíduo parar de usar drogas, manter um estilo de vida livre delas, e conseguir um funcionamento produtivo na família, no trabalho e na sociedade. Porque a dependência é tipicamente uma doença crônica, as pessoas não podem simplesmente parar de usar drogas de um dia para outro e ser curado.

Tendo amplitude de ação maior essa apresentação teve o propósito de oferecer diferentes perspectivas no entendimento do uso das substâncias pelas diferentes áreas de conhecimento para subsidiar propostas de atuação de enfermagem. Nesse sentido, foram apresentadas as principais estratégias que o enfermeiro pode utilizar no tratamento e reabilitação dos dependentes. O enfermeiro, desde que capacitado, pode contribuir efetivamente com a sua prática nessa área de grande relevância social. O conhecimento dos modelos explicativos pode fornecer meios que subsidiem sua atuação de acordo com as necessidades dos usuários e das diretrizes de saúde. Então, tentando compreender melhor essas questões, pretendemos desenvolver uma pesquisa para saber: Qual a percepção sobre a internação em uma clínica para usuários de álcool e drogas e para responder esta pergunta foi estabelecido os objetivos descritos a seguir.

Foram incluídas apenas as publicações que responderam à questão do estudo, publicadas no período 2006 a 2016, no idioma português, todos os tipos de delineamentos metodológicos foram aceitos. Analise dos dados A coleta de dados foi realizada através do LILACS (Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências Sociais e da Saúde), SCIELO (Scientific Eletronic Online), que serviram como instrumento para coleta de dados, a partir dos seguintes descritores: Dependência química; Relação interpessoal; Enfermagem; álcool e drogas. A análise de dados foi realizada através da categorização. Nesse processo os dados serão compilados de acordo com sua similaridade. Sendo assim, serão construídas as categorias temáticas, que posteriormente serão discutidas de acordo com a literatura cientifica sobre os temas.

Déficit de autoestima, interação social prejudicada, dificuldade de adaptação e aprendizagem, distração frequente, perturbação no ambiente e agressão física aos demais pacientes, desequilíbrio devido ao medo e ansiedade extremos, isolamento social, tendência a recaídas frequentes devido à instabilidade de humor, tentativas de suicídio devido à angústia e extremo estado de melancolia recorrente, associado ao medo da solidão. Também entram nos sentimentos mais relatados. Despersonalização Os autores CAVALCANTE, 2009 e CASTRO, 2006 dizem que a despersonalização é um sinal presente no usuário de álcool e droga, onde o indivíduo, perde a sensibilidade, se despersonaliza em questão de caráter, deixa de sentir o ambiente e as pessoas para evitar maiores danos psicológicos, reduz o contato com as pessoas ao mínimo, distanciando-se, mantendo uma relação fria e distante dos familiares, leva ao estado de automaticidade do cuidado.

Isso acontece como reflexo do nosso inconsciente para deixar se envolver com a situação críticas, estão acostumados a se sentir só, deixando o medo sair e esquecendo o seu próprio conforto e bem-estar, sempre estão preparados para lidar com situações de perda, medo, ansiedade, fazendo com que a busca do álcool e droga aumentem. Exaustão emocional: Refere-se a sensação de esgotamento físico e mental, o usuário de álcool e droga sente-se sem energia e fadigado relacionado ao ambiente favorável a tristezas e morte, com o tempo curto para realizar seus deveres. Deste modo já em internação os usuários podem sofrer várias alterações de comportamento em diferentes faixas etárias, como o desejo de suicídio devido à angústia e extremo estado de melancolia recorrente, associado ao medo da solidão, cansaço, alterações no sono e consequentemente no metabolismo, ansiedade oscilação de humor, irritabilidade, déficit de autoestima, interação social prejudicada, dificuldade de adaptação e aprendizagem, distração frequente, perturbação no ambiente e agressão física aos demais pacientes, desequilíbrio devido ao medo e ansiedade extremos, isolamento social, tendência a recaídas frequentes devido à instabilidade de humor.

Sendo importante nesse momento ser acompanhado pela equipe multidisciplinar como secções de psicanálise, de psicologia, as atividades físicas, relaxamentos como yoga e oficinas de artes, musicoterapia, incluindo também os fármacos. Neste contexto, os efeitos desagradáveis físicos, bem como, emocional decorrente do tratamento com fármacos que os pacientes são submetidos acabam limitando o desenvolvimento de sua vida neste momento. Neste período de grande impacto é importante que a família proteja ainda mais esse familiar, e proporcione um ambiente prazeroso e tranquilo, onde o paciente se sinta amado e seguro para lidar com essa nova realidade. E é nesse momento que os profissionais de saúde são imprescindíveis para auxiliar na qualidade de assistência à saúde do paciente junto a sua família.

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