RELAÇÃO PROFESSOR ALUNO, DIALOGO NA SALA DE AULA

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Gestão ambiental

Documento 1

Ao fazer-se uma pequena análise no contexto escolar na atualidade, percebemos que no cotidiano da escola as insatisfações por parte dos professores em relação aos alunos e de forma reversa é bastante preocupante, podendo assim refletir e comprometer o processo de ensino e aprendizagem. Olhando de tal forma, no momento de aprendizagem, todos e envolvem e trocam experiências, informações e conhecimentos. Sendo assim a dinâmica flui melhor quando se mantém uma relação positiva, o que contribui para se manter a motivação em sala. Um dos objetivos que se quer apresentar neste artigo científico é a importância dessa relação entre professor e aluno, pois não há como acontecer na escola uma educação adequada às necessidades dos alunos sem o comprometimento do professor no processo educativo e uma relação concreta com os alunos, para facilitar a aprendizagem, caracterizando todos os aspectos existentes do ambiente escolar.

Palavras-chave: Relação. Teacher. Student. Affectivity. SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO. O início dessa relação é afetiva, da mesma forma que é a partir da relação com outro, através do vínculo afetivo. Neste sentido para criança, torna-se importante e fundamental esse vínculo que inicia pelo pai, mãe e filho, e no decorrer do desenvolvimento deste vínculo é ampliado para a figura do professor que surge como grande importância nessa fase da época escolar. O processo de aprendizagem é e deve ser completamente envolvido pela afetividade já que ocorre a partir das interações sociais. Pensando na aprendizagem escolar, a relação professor, aluno, livros, escrita entre outros não acontece somente no campo cognitivo. Existe uma base afetiva em torno dessas relações. Melhor dizendo, se a sala estava mais apática do que agitada, “não há problemas”! Então o objetivo é analisar até mesmo no silêncio, no comportamento diferente de ser de cada aluno, e dialogar, questionar e trazer opiniões dentro do ambiente de sala de aula para que ai sim possa ter o ambiente melhor e mais seguro para convívio e educação.

E por meio de pesquisas bibliográficas, de campo e documental, podemos ir além de implementar somente diálogo, mas também fazer mudanças e atingir níveis de relação professor/aluno ao mais alto patamar. AFETIVIDADE Na literatura encontra-se a utilização dos termos afeto, emoção e sentimento, aparentemente como sinônimos. Porém na maioria das vezes, o termo emoção encontra-se relacionado ao componente biológico do ser humano. Já a afetividade é utilizada como uma significação maior, referindo-se as vivências dos indivíduos e as formas de expressão mais difíceis e essencialmente humanas. É o mecanismo que justifica, explica, estimula, caracteriza e antecipa fatos. É um determinado conjunto de motivos que gera um consequente conjunto de ações (CASTRO, 2015, p. Nessa ideia, a motivação e afetividade é entendida como sentimento prazeroso ou não, dependendo de como ela envolve o indivíduo, ou seja, pode ser entendida como emoções agradáveis ou como emoções que machucam o ser humano, vale ressaltar que o professor, para muitos alunos, é um espelho exemplar para a formação da personalidade deles.

EMOÇÃO A emoção é um sentimento do ser humano que surge de forma natural e inesperada, é definida como afeto, sentimentos ordenados ou desordenados, que se manifestam conforme o ambiente e imposto pela nossa natureza. Mesmo que as emoções sejam positivas ou negativas elas são fundamentais para se viver. Para facilitar o processo de ensino-aprendizagem o professor deve usar de vários métodos para motivar, e mexer de forma positiva com a emoção do aluno, como por exemplo: valorizar a ideia, os comentários que os alunos fazem durante o momento da aula ou até mesmo durante a recreação. Porventura se o professor deixa esses pré-requisitos fora de sua relação com o aluno, a não motivação no ambiente escolar com o tempo vai gerando a exaustão, que consequentemente gera a falta de carinho, amor entre outros.

Cabe ao professor guiar o aluno a experimentar a importância da aprendizagem para a vida. Almejando a promoção de ensino e aprendizagem, essa relação professor-aluno mesmo se submetendo a regras, prazos objetivos, estabelecem na escola fatores afetivos e cognitivos que ambos exercem influência decisiva na promoção do ensino e na emoção de cada um. A identificação que o professor faz do aluno compreende a sua personalidade, no momento da chamada, quando o professor chama pelo nome do aluno olha para ele o reconhecendo na sala de aula, é muito importante, pois a partir daquele momento o aluno sente a emoção de ser visto amado, e faz com que ele produza durante todo o momento da aula contribuindo de forma positiva. As atividades exercidas pelo professor, seu relacionamento com os alunos em sala de aula, é visto pela relação que ele tem em meio social cada vez mais competitiva e cheia de novos conhecimentos e desafios.

Desta forma o ambiente emitido para o ensino/aprendizagem quando criado de maneira adequada pode-se configurar em contrastes e complexidade cultural. Para que o sucesso da aprendizagem seja alcançado, o professor deve procurar a todo instante se capacitar para o exercício da profissão. Freire (1996, p. aponta que: O bom professor é o que consegue, enquanto fala trazer o aluno até a intimidade do movimento do seu pensamento. Muita coisa mudou, mas muita coisa ainda precisa ser analisada e modificada. Parece-nos que o grande desafio do professor está em reverter a relação de desencontros de pré-conceitos estabelecidos entre a escola, os professores e os alunos. Castro (2012: 84) ressalta que: Não existe mágicas que irão resolver todas as dificuldades em piscar dos olhos, que farão desaparecer das salas de aula os “alunos problemas”.

Alguém precisa dar o primeiro passo. Trabalhar a base afetivo-volitiva dos educadores e dos alunos é o caminho mais certo para este equilíbrio cognitivo, social, psicoemocional. Nesta relação com o aluno, o professor deve ser reflexivo e facilitador no processo de ensino e aprendizagem, em todo o contexto no qual está inserido e está atualizando diante das mudanças deste nosso mundo globalizado. O que se pretende demonstrar é que o aluno deve aprender os conhecimentos novos, que o professor se esforça para buscar e repassar. Todo educador apresenta-se como uma referência para formação dos educandos e é muito importante esse elo de relação entre eles. A forma de contato é fundamental para que se sintam inteligente e capazes de cada experiência vivida, a cada conhecimento aprendido vamos nos dando conta do nosso papel como pessoa no mundo, nosso motivo de resistir e adquirindo nova consciência.

Aprender para viver com os outros homens com quem o mundo é compartilhado. O que importa é que professor e alunos se assumam epistemologicamente curiosos” (FREIRE,1996, p. A aprendizagem inclui situações de problemas, para que o aluno construa novas competências, e o leve ao seu ofício de aluno a tornar-se reflexivo. O importante é que o aluno consiga compreender aquilo que o professor transmite, que consiga criar, questionar, aprender e conviver da melhor forma em sala de aula. É desta forma que surgem os cidadãos, e o professor por sua vez, torna-se um cidadão também evoluído e também aprendiz de seus alunos, pois aprendi a lidar com as diferenças e realidades que antes não conhecia. O aluno vem assumindo diferentes funções na sala de aula, alguns momentos lhe é permitido autonomia, ação e participação, há momentos que o aluno atua como espectador.

Uma técnica especialmente pensada para obter a participação de todos é a Pergunta Circular. O professor, ou o aluno que dirige os trabalhos na ocasião, anuncia que a mesma pergunta será feita a todos os alunos, um por um. Faz-se lembrar que é de grande importância para o planejamento e organização da aula pelo professor, para que assim os objetivos estejam claros fazendo com que o aluno atinja os resultados ao fim de cada aula ou atividade, o professor deve ter uma intenção e o aluno de acordo com o seu papel precisa fazer parte desse processo. O professor deve possibilitar situações que o aluno participe e desenvolva a sua autonomia. POSTURA DO PROFESSOR Ensinar vem do latim “insignare”, que significa “marcar com um sinal”, indicar um caminho, um sentido.

Diante da velocidade com que a informação se desloca, envelhece e morre, diante de um mundo em constante mudança, seu papel vem se transformando – senão na essencial tarefa de educar, pelo menos no ofício de ensinar, de conduzir a aprendizagem e na sua própria formação que se tornou permanente. Ser professor hoje é viver intensamente o seu tempo, com consciência e sensibilidade. Não se pode imaginar um futuro para a humanidade sem professores. Eles não só transformam a informação em conhecimento e em consciência crítica, mas também formam pessoas. Os professores fazem fluir o saber, porque constroem sentido para a vida das pessoas e para a humanidade e buscam, numa visão emancipadora, um mundo mais justo, mais produtivo e mais saudável para todos.

O professor poderá tirar proveito do seu entusiasmo de dar aulas, para despertar em todos os alunos a vontade de participar do processo ensino-aprendizagem de forma mais prazerosa e produtiva. A maneira e o tom como o professor fala, olhar que lança, o gesto que esboça pode adquirir um valor muito importante na aprendizagem de seus alunos. Investindo em sua própria imagem, o professor poderá estimular nos alunos uma aprendizagem agradável e eficiente, pois a aprendizagem se dá, também através da observação. Ele precisa ser um exemplo vivo de desejo de ensinar e aprender. Assim, é importante que os alunos vejam no professor uma pessoa que, realmente, goste do que faz e que valoriza a educação como algo necessário para todo cidadão.

Neste sentido pode ficar toda vivencia da sala de aula na qual professor e aluno se sujeitam a trocas afetivas positivas marcam a vida de cada um de forma positiva, como também favorece a autonomia e fortalece a confiança dos alunos em suas capacidades e decisões. REFERÊNCIAS • ANGOTTI, M. Org. O trabalho docente na pré-escola: revisitando teorias, descortinando práticas. São Paulo: Pioneira, 2002. E (2012: 72) Afetividades e Limites: Uma parceria entre família e escola. Wak, Rio de Janeiro • CHARLOT, Bernard. Relação com o saber, Formação dos professores e Globalização: questões para a educação hoje. Porto Alegre, Brasil: Artes Médicas, 2005. p.

447 R$ para obter acesso e baixar trabalho pronto

Apenas no StudyBank

Modelo original

Para download