Resenha Histórias Íntimas

Tipo de documento:Projeto de Pesquisa

Área de estudo:Estatística

Documento 1

Entendemos que erotismo é sinônimo de nudez de sensualidade, mas tal afirmação não se encaixa para o período colonial, pois a noção de nu é vista de forma inocente, longe de malicia de uma possível arma de sedução o nu era comparado como ignorância, as próprias relações sexuais aconteciam com ambos os sexos vestidos, ou seja, o nu esta longe de qualquer sentido erótico como conhecemos hoje. A marca da sensualidade é a roupa é aguçar a curiosidade para descobrir o que a debaixo daqueles milhares de panos, é bem simples de identificarmos essa questão nos primeiros contatos do europeu com o índio, “aos olhos dos colonizadores, a nudez do índio era semelhante à dos animais; afinal, como as bestas, eles não tinha nenhum vergonha ou pudor natural” (PRIORE, Mary Del), vesti-lo para o colonizador era civilizá-lo, longe de qualquer pensamento erótico, que não quer dizer que não havia relações sexuais nesse encontro mais não da forma erotizada como imaginamos.

O sexo era algo extremamente sacralizado, onde a Igreja interferia de forma concreta, o único objetivo do sexo era procriar a reprodução e nada mais, não existia fortes laços de afinidade, amor ou paixão entre os casais. O homem era proibido se masturbar, pois ali estava se desperdiçando uma “forma de vida”, era algo tão serio que era uma pratica mal vista pelos homens, no sentido de prejudicá-los, “em Portugal, João de Barros dizia que a paixão física, abreviava a vida. Incapazes de conter nutrientes, os membros enfraqueciam, minguando ou secando. São Paulo: Editora Planeta do Brasil, 2011.

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