TEOLOGIA- O EVANGELHO DA GRAÇA E OS GENTIOS

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:História

Documento 1

Ou Me. Nome do Professor Dr. Ou Me. DEDICATÓRIA Dedico este trabalho de Conclusão de Curso, Àquele que me chamou a vida e colocou no meu ser a essência do Seu Ser Divino. Dedico aos meus AGRADECIMENTO Dedico este trabalho de Conclusão de Curso, Àquele que me chamou a vida e colocou no meu ser a essência do Seu Ser Divino. ” (Romanos 8:29-30). E novamente: “Logo, ele tem misericórdia de quem quer e também endurece a quem lhe apraz”. Romanos 9:18). E ainda: “Quando, porém ao que me separou antes de eu nascer e me chamou pela sua graça [. Já na criação o Eterno se agradou de Abel e de sua oferta repelindo, entretanto, a de Caim que tomado por ira matou o próprio irmão e amaldiçoado se tornou errante pela terra (Genesis 4: 8,11 e 12).

CAPITULO I – A LEI MOSAICA Antes de adentrar a seara pertencente ao evangelho pregado nos dias de hoje é de fundamental importância que a titulo de elucidação seja discorrido os primórdios dos desígnios de Deus: Embora existam elevadas concepções religiosas que floresceram na Índia e no Egito, assim como todos os grandes ideais de conhecimento da divindade que povoaram a Ásia Antiga em todos os tempos, deve-se reconhecer no judaísmo a grande missão da revelação do Deus único. Enquanto os cultos religiosos se perdiam na divisão e multiplicidade de deuses, somente o judaísmo fora forte o bastante para preservar a unidade, cultivando o monoteísmo e estabelecendo as bases da lei universalista à luz da inspiração divina. O judaísmo é reconhecidamente a primeira religião da humanidade e cronologicamente a primeira das três religiões oriundas do patriarca Abraão, junto com o cristianismo e, posteriormente o islamismo.

O judaísmo crê em um Deus único, onipotente, onipresente e onisciente que criou o mundo e os homens e essa oração resume a fé judaica: “Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus, é o único Senhor. Amarás, pois, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força. Seus doze filhos dão origem às doze tribos do povo judeu (a palavra deriva de “Judá” um dos filhos de Jacó e a mais proeminente das 12 tribos). Por volta de 1600 a. C os judeus se tornam escravos no Egito por mais de 400 anos, após o que, por determinação de Deus são libertados e liderados por Moisés que recebe no Monte Sinai as tábuas contendo os Dez Mandamentos das leis de Deus.

Peregrinam no deserto por 40 anos habitando em tendas entre as quais, encontrava-se o Tabernáculo construído por Moisés sob orientação divina e onde se realizava o sacerdócio levitico e ficava a Arca da Aliança. Para os judeus os pecados e transgressões são parcialmente removidos por meio de orações (em substituição aos sacrifícios de animais que eram realizados no Templo em Jerusalém como modo de expiar os pecados). Muito embora a Bíblia não entre no mérito da circunstancia, registrando apenas que ao se deparar com uma intensa luz ao seu redor (provavelmente um raio) Saulo tenha “caído por terra” e a expressão “cair do cavalo” mesmo enquanto figura de linguagem pode ser perfeitamente entendida e aplicada ad verbum (palavra por palavra) no caso do fariseu tendo em vista que a tradição popular além de muitas obras de arte cristã (pinturas e esculturas) possuírem o costume de representar a fatídica cena (queda do cavalo) de forma literal partindo da pressuposição de que Saulo tenha saído de Jerusalém em viagem para Damasco montado em um cavalo.

Após receber o batizado de Ananias, um seguidor do cristianismo cheio do Espírito, Saulo, agora discípulo de Jesus passa a chamar-se Paulo e exercerá um papel decisivo na pregação entre as nações do Evangelho da Graça e, para tanto, se auto-intitulando como “o Apóstolo dos Gentios” (Efésios 3:7-8) passará pelas agruras e sofrimentos que foram previstos por Deus (Atos 9:10 a 18). CAPITULO II – O EVANGELHO DA GRAÇA 2. A Infância Espiritual Graça é o dom gratuito de Deus ao homem. Gratuito na medida em que não é por meio de obras que o homem a ela tem acesso, pois se assim fosse a graça já não seria mais graça (Romanos 11:6). poderia entender que tudo aquilo não passava de preceitos temporários e sombras da realidade que terminaram com a vinda de Cristo? Como fazê-lo aceitar a ideia de que suas convicções religiosas eram rudimentos e sombras das coisas futuras e que o final da lei é Cristo para a justiça daquele que crê (Romanos 10:4) e que Jesus Cristo consumou todas as coisas após cumprir a lei na sua plenitude ao morrer e ressuscitar? Mas um cristão gentio ter avidez em viver obedecendo a um conjunto de regras escrupulosas que se estendem inclusive, aos seus hábitos alimentares (o que comer, o que beber, em que alimento tocar, etc.

encontra-se em estrita obediência a Moisés e praticando o judaísmo e não o cristianismo e com essa dicotomia, permanece estagnado no adultério espiritual (Romanos 7:3) ao adorar ao “outro Jesus” e não ao que ressuscitou (2 Coríntios 5:16). Permanece nos princípios elementares da doutrina do Cristo na carne e não se deixa levar para o que é perfeito (Hebreus 6:1). O incrédulo, o cético ou o ateu convicto possuem disposições mentais similares tão reprováveis quanto aquele que se diz cristão, mas com atitudes e pensamentos que não condizem com as suas próprias conviçoes e práticas cristãs. Trata-se daquele indivíduo que ora se volta para um lado ora para outro e que ao tomar decisões inseguras espera com avidez uma resposta concreta de Deus e nada consegue em razão do seu ânimo dobre (Tiago 1:6-7) e que por força de sua imprudência se torna produto de doutrinas impingidas pelos lideres das chamadas igrejas que julgam a si mesmos justos e piedosos, mas que permanecem no erro e escravizam àquele que busca conforto espiritual e, que uma vez “convertido”, se torna pior do que seus mentores religiosos (Mateus 23:15), levando-o por conseguinte, ao caminho da condenação, do fracasso e da morte.

Conversões insinceras geram atos e atitudes que traduzem completa ignorância por parte daqueles que vivem em busca de novidades, de atrativos e não criam raízes permanecendo sem nenhum fundamento sólido proporcionado pelo evangelho revelado na graça e seguem adorando a quem não conhecem porque não lhes foi mostrado o verdadeiro Deus – Jesus Cristo. Pela absoluta falta de conhecimento indivíduos se deixaram enveredar nessas epidemias espirituais e se perderam em suas lucubrações equivocadas, pois, por serem crianças espirituais se tornaram presas fáceis para artimanhas e astucias com que induzem ao erro (Efésios 4:14). Por outro lado, existem aqueles que embora cansados e tristes permanecem no seio da igreja aprisionados ao legalismo, mas não por amor e lealdade incondicionais a Deus, mas sim motivados por uma falsa devoção e fé com hipocrisia que vem justificar suas conveniências pelo simples medo do diabo e de irem para o inferno.

Segundo a doutrina da graça aqueles que se deixam conduzir por sua natureza inferior, vivem tão somente para agradar a si mesmos (Romanos 8:5 a 10). O apóstolo dos gentios teve sua personalidade totalmente transformada pelo evangelho da graça e tinha prazer em servir a Deus e fazer Sua vontade, mas admitia que ainda encontrava-se corrompido no que dizia respeito à sua velha natureza pecaminosa, pois em seu intimo, na sua natureza inferior, guerreava com sua mente que queria transforma-lo em escravo do pecado, pois quando queria fazer o que era correto fazia inevitavelmente o que era errado e sofria com isso a ponto de clamar que situação infeliz em que se encontrava, pois quem o livraria de sua escravidão e daquela mortífera natureza inferior. No seio da igreja é o “ungido” e, portanto, o único que detém uma relação especial com Deus e somente ele, tal e qual o sacerdote do Antigo Testamento, pode realizar certas liturgias tais como o batismo e a ceia.

Esses pretensos líderes tornam a igreja totalmente dependente, pois somente eles possuem a oração e pregação poderosas que a si atribuem como prerrogativas intransferíveis e somente eles têm o poder de quebrar maldições, realizar curas, etc. Elitizam a liderança ao invés de democratiza-las. Paulo fez uma reprovação severa aos membros da igreja de Corinto que tinham se tornado arrogantes (especialmente os que haviam anteriormente se circuncidado) e defendiam a pregação de uns em detrimento de outros e, ensoberbecidos como estavam, imaginavam que o apóstolo temia em encontrar-se com eles para fazê-los calar e constatar se os tais homens a quem chamou de “palradores frívolos”(Tito 1:10-11) possuíam só jactância em suas palavras ou se eram realmente possuidores do poder de Deus (1 Coríntios 4:6 e 7 e 4:18 a 20).

Os líderes de movimentos legalistas parecem não ver absolutamente nenhum interesse no Novo Testamento, sobretudo na genuína graça de Deus encerrada numa eclesiologia despida de quaisquer objetos tidos como sagrados e não é de se admirar que algumas igrejas consideradas evangélicas ostentem em seus salões de culto um candelabro de sete braços (Menorá), a estrela de David e até incensários só lhes faltando a bandeira de Israel. Tais experiências sincréticas provocam o esvaziamento da religião e a desinstitucionalização da crença religiosa levando as pessoas a se subverterem tanto no comportamento quanto no pensamento, tornando-as física e espiritualmente enfermas. O acesso ao conhecimento do evangelho da graça de Deus edifica, frutifica e proporciona herança, pois consiste em um verdadeiro tesouro recebido da parte de Deus ao se ouvir a palavra (Efésios 1:13) e confessar Jesus Cristo como Senhor e Salvador – o dom da fé – e não por meio de obras (Efésios 2:8) e, mediante a fé, vem a ter acesso a Deus, a paz com Ele e é por Ele justificado (Romanos 5:1).

Somente essa mensagem contida nas epistolas do apóstolo Paulo transmitida aos gentios é capaz de trazer mudanças profundas ao eleito de Deus, pois ao adquiri-la em seu espírito ele é renascido e regenerado pelo Espírito Santo e vem se livrar de tudo o que mundano, abandonando o seu sistema, o seu padrão e a sua voz, pois enquanto criado à imagem e semelhança do Altíssimo segue agora adorando-O para o louvor de Sua glória. CONSIDERAÇÕES FINAIS Por mais que as teorias vigentes da vertiginosa evolução cientifica tentem explicar o inicio de tudo o que existe, não logram, contudo, êxito para apresentar respostas plausíveis que solucionem a agonia humana a respeito da limitada condição de tudo o que nasce, vive e morre.

De maneira racional, o homem conclui que a sua realidade material por mais abundante que seja é incapaz de suprir as suas necessidades mais íntimas na medida em que o conceito da felicidade plena não pode ser refletido somente pela conquista de bens materiais e a paz não pode ser encontrada em lugar algum senão no seu íntimo. REFERENCIA BIBLIOGRÁFICAS • A Bíblia Sagrada, traduzida por João Ferreira de Almeida, revista e atualizada no Brasil, 2ª edição, Sociedade Bíblica do Brasil, São Paulo. • Berkhof, Louis F. Teologia Sistemática. Trad. Felipe Delgado Cortés.

295 R$ para obter acesso e baixar trabalho pronto

Apenas no StudyBank

Modelo original

Para download