AS PRINCIPAIS TÉCNICAS DA TERAPIA COGNITIVA COMPORTAMENTAL PARA TRABALHAR A COMUNICAÇÃO DO CASAL

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Gestão de crédito

Documento 1

Essas disfunções podem influenciar o desenvolvimento de transtornos psicológicos e psiquiátricos, tais como a depressão, ansiedade. A terapia cognitiva comportamental oferta-nos um padrão eficaz para tentar resolver os problemas comportamental da comunicação do casal. A nossa pesquisa esta divida em: introdução, resultados e discussões e considerações finais. A nossa pesquisa revisou a literatura das principais técnicas da terapia cognitiva para trabalhar a comunicação dos cônjuges. Nesse estudo o nosso objetivo geral é identificar as principais técnicas da terapia cognitiva comportamental para trabalhar a comunicação do casal. Principalmente os que lidam diretamente com as emoções. Como é o caso dos terapeutas que utilizam as técnicas da terapia cognitiva comportamental e Sistêmica. Segundo Epstein e Schlesinger (1995) o término de relações estáveis é apontado como um motivo de estresse agudo o que poderá eclodir em um estado de crise emocional.

Estudos realizados pelos pesquisadores americanos Epstein e Schlesinger (1995) revelam que os serviços de saúde mental e emocional vem recebendo cada vez mais importância dentro do casamento e também quando este entra em crise. Epstein (1985) afirma que os casais que vivem uma relação conjugal conflituosa podem ser vítimas mais propícias de transtornos psíquicos e psicológicos emocionais que precisam ser tratados pelo profissional terapeuta de casal. A base teórica é muito importante e foi a que nos conduziu no estudo aqui proposto, a fim de proporcionar uma melhor compreensão da temática em discussão. MARCO TEÓRICO Aaron Beck que na década de 1960 criou a terapia cognitiva especificamente para trabalhar a comunicação dos casais em conflito. Beck (1960) é psicanalista e em consultas conseguiu identificar em seus clientes certas características principalmente os clientes depressivos.

O pesquisador então começou a dedicar seu tempo ao estudo da psique desses pacientes, encontrando em 1967 o padrão cognitivo da depressão. Em 1979 Beck, Rush, Shaw e Gary publicaram o livro Terapia Cognitiva da Depressão. Processos cognitivos, fatores emocionais e comportamentais capazes de intervir indevidamente na qualidade das relações amorosas passaram a ser objeto privilegiado de investigação e tratamento de casais (Baucom & Epstein, 1990). Os primeiros livros e capítulos de livro sobre o assunto começaram a ser publicados no Brasil especialmente a partir da década de 1990 (e. g. Beck, 1995; Dattilio & Padesky, 1995; Rangé & Dattilio, 2001) Alguns pesquisadores como Baucom (1990) e Epstein (2002) vêm dedicando-se a estudar e sugerir formas mais eficazes de realizar terapia cognitivo-comportamental para serem utilizadas durante as sessões de terapia de casais.

Serão apresentados alguns, dos principais, instrumentos de intervenção utilizados para trabalhar a comunicação, pelos profissionais no tratamento cognitivo-comportamental para casais. O foco principal dessa etapa é a coleta das informações que não puderam ser coletadas, na dos cônjuges. Pois um dos dois poderia não ficar à vontade, para relatar na presença do outro, alguma situação acontecida na infância, tais como abuso sexual, violência na família, adultério, vontade de pedir divórcio. Passando a etapa da entrevista e das sessões como cônjuges juntos e com cônjuges separados o terapeuta cognitivo de casal possui os elementos para explicar os sentimentos, os comportamentos que distorcem a comunicação entre o casal. Assim, cada um dos cônjuges aprende a identificar, para avaliar e assim possam obter respostas para o pensamento que está distorcendo e influenciando negativamente a relação conjugal.

Para Beck (1995) as técnicas mais utilizadas nas sessões de terapia são: “os registros de pensamentos automáticos, diários, questionamentos na sessão, recordações” (BECK, 1995, p. Por isso os instrumentos (como anotações em uma folha) descritos e defendidos por Baucom e Lester, (1986) nas sessões de terapia cognitiva de casal são tão importantes, uma vez que as anotações além de serem formas de expressar as distorções dos discursos do casal, estas mesmas possibilitam a reflexão antes da comunicação entre os cônjuges. Para o instrumento de comunicação. Esse deve estar focado em oferecer ao casal aptidão para aprender a escutar, a falar, e essa mudança de comportamento auxilia na minimização das discussões e brigas, podendo aumentar o contentamento, podendo ajustando a relação do casal.

Rangé (2001) ressalta que há determinadas regras que servem de base para serem discutidas com os cônjuges. Estas são pertinentes para aquele que precisa e que deseja falar. A segunda etapa: são identificados os problemas e agora é hora de cuidar. E Kirk e Hawton (1997) indicam que em: linhas gerais, são a discussão das possíveis soluções, a adoção de uma das alternativas e o estabelecimento de um período para a sua implementação. Por fim, é verificado se essa opção foi eficaz, em caso contrário outro procedimento é adotado nos mesmos moldes anteriores (HAWTON E KIRK, 1997 pg. O terapeuta cognitivo comportamental de casais tem como papel suscitar os pontos positivos do relacionamento e também de mudar, modificar alguns padrões comportamentais negativos que estão acometendo a relação.

Para Epstein (2002) “as interações negativas serão os alvos principais de intervenção terapêutica” (EPSTEIN (2002, p. O role-play é um procedimento utilizado ao logo do tratamento e que, na interação entre cliente e terapeuta, é possível treinarem-se essas habilidades específicas (Dattilio, 2004). No trabalho com casais em conflito utiliza-se, ao final, a técnica de prevenção de recaídas. Esse é um procedimento importante, dentro da terapia cognitivo comportamental, para o tratamento de diferentes transtornos psicológicos. A partir da primeira sessão, os pacientes são preparados para eventuais recaídas e são orientados para o término dos atendimentos. O objetivo é a antecipação de prováveis “quedas” e retomadas de alguns comportamentos que eram responsáveis pelos conflitos conjugais (Schmaling, 1997). Rio de Janeiro: Record, 1995. DATTILIO, F.

M Casais e família: Terapia cognitivo-comportamental na prática clínica psiquiátrica. Porto Alegre: Artmed. Reestruturação de esquemas familiares. S. e Holtzworth-Munroe, A. Marital therapy: A social learning-cognitive perspective. São Paulo: M. Fontes, 1986. SCHMALING, K. B. Problemas conjugais: Terapia cognitivo-comportamental para problemas psiquiátricos. São Paulo: M. Fontes. Natividade, J. C. Medida da satisfação em relacionamento de casal. Psicologia. Volume 9, p.

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