A UTILIZAÇÃO DO LÚDICO NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Gestão ambiental

Documento 1

O objetivo geral foi discutir o processo de alfabetização com o uso de atividades lúdicas. Os objetivos específicos foram mostrar a importância do lúdico no processo de aprendizagem; identificar a influência do lúdico no desenvolvimento cognitivo, social e motor e apresentar os benefícios de atividades lúdicas no processo de alfabetização. Como suporte teórico foram utilizadas pesquisas bibliográficas na qual pode se constatar a importância que os teóricos pesquisados dão ao ato de brincar como sendo uma excelente atividade para o desenvolvimento cognitivo, afetivo e social da criança. Palavras-chave: Alfabetização. Ensino. O objetivo geral desse trabalho que é discutir o processo de alfabetização com a utilização de atividades lúdicas. Já os objetivos específicos são abordar a importância do lúdico no processo de aprendizagem; identificar a influência do lúdico no desenvolvimento cognitivo, social e motor e apresentar os benefícios de atividades lúdicas no processo de alfabetização.

LUDICIDADE E ALFABETIZAÇÃO O trabalho com jogos no processo de alfabetização contribui para uma aprendizagem mais significativa e prazerosa, por ser o jogo a principal atividade das pessoas durante a infância e, um excelente divertimento durante toda a vida. Por essa razão, os educadores precisam utilizar jogos e brincadeiras, para que o estudante em fase de alfabetização participe de forma coletiva e efetiva, respeitando o modo de ser, o ritmo de desenvolvimento, a vivência e o interesse de cada estudante. É através das atividades lúdicas que a criança constrói grande parte de seu conhecimento, ultrapassa seus próprios limites, adquirindo assim autonomia na aprendizagem, pois atividades lúdicas como os jogos e as brincadeiras estão presentes no seu dia-a-dia. “O ensino da lectoescrita é a capacidade mínima de ler e escrever em uma determinada língua, assim como também é uma direção para o pensamento ou o modo de pensar o uso da leitura e da escrita no dia-a-dia (KRAMER, 1995).

Segundo Friedmann (1996), a atividade lúdica possui basicamente alguns aspectos: o tempo e o espaço. As contradições de cada grupo infantil serão definidas em função do grupo e do espaço existentes para que a brincadeira aconteça. As interações sociais que a criança estabelece no decorrer da atividade lúdica são fundamentais para seu desenvolvimento. Durante estas trocas a criança tem oportunidade de assumir diversos papéis e colocar-se no lugar do outro. À medida que vai se desenvolvendo, ela passa a construir objetos, cenas, etc. que vão adquirindo um significado mais abstrato e servem a outras brincadeiras, deixando de ser a construção o principal objetivo. De acordo com Friedmann (1996), a construção do ambiente lúdico implica em um comprometimento do educador como pessoa mais experiente culturalmente, possibilitando que o jogo seja um espaço no qual a criança se aproprie da experiência cultural do mundo adulto.

Com suas teorias Vygotsky revolucionou a educação mostrando que o indivíduo aprende na relação com o outro, sendo necessário o aprendiz, o educador e o objeto. O processo de alfabetização é complexo e engloba várias áreas do conhecimento, podendo e devendo contribuir para a compreensão, difusão e enriquecimento da própria diversidade histórica e cultural do indivíduo. • Ideográfica – consta no uso de simples sinal ou marca para representar uma palavra ou conceito: o uso de símbolos diferentes para representar palavras diferentes. • Logografia – escrita constituída por desenhos referentes aos nomes dos objetos e não ao objeto em si. No construtivismo, o professor tem a necessidade de um maior conhecimento a respeito da criança, além de considerá-la um ser ativo e capaz, com idéias próprias, que seguem um caminho definido, envolvendo a descoberta das leis que os regulam.

A alfabetização é um o processo de codificação e decodificação de signos linguísticos pelo qual todo indivíduo aprende a língua materna para compreender o sistema de linguagem oral e não-verbal que constitui o léxico de determinada língua, desde que tal léxico esteja fundamentado em signos linguísticos significativos. Este processo pode passar vários níveis de linguagem dependendo de quem é alfabetizado e de quem alfabetiza. A criança sente a necessidade de fazer uma análise que além da sílaba. Descobrindo que os esquemas de uma letra para cada sílaba não funcionam, procura acrescentar letras à escrita da frase anterior, grafando algumas sílabas completas, embora ela represente algumas por uma só letra. NÍVEL 4 – ESCRITA ALFABÉTICA É a fase final da evolução da criança.

Ela venceu as barreiras do sistema de representação da língua escrita, tornando-se capaz de fazer uma análise sonora dos fonemas das palavras que escreve, mas nem todas as dificuldades foram vencidas. Os estudos de Piaget (1994) e Vygotsky (1991) contribuem para uma reflexão sobre o significado do jogo simbólico (faz de conta) e do brinquedo na infância. A atividade lúdica proporcionada pelos jogos deve ser o elemento propulsor de todo o processo de alfabetização, quer seja na pré-escola ou na 1ª série, sem se esquecer que os alunos da 2ª, 3ª e 4ª séries ainda são crianças e estão no “período concreto”, ou seja, precisam manusear os objetos e sentir cada um bem próximo de si, para que, a partir daí, possam construir o seu saber, entendendo o processo do mesmo.

Não se deve ficar preso na teoria, afirmando que a brincadeira é a principal atividade durante a infância como atividade escolar, e sim, refletir e analisar as razões de cada brincadeira, seus significados para aplicá-los com segurança e com a certeza de que está proporcionando à criança um desenvolvimento total de suas peculiaridades. CONSIDERAÇÕES FINAIS Através desta pesquisa foi possível entender que a brincadeira e o jogo auxiliam a criança a comunicar-se, pois através dos jogos que ela desenvolve seu raciocínio, constroem grande parte de seu conhecimento de forma lúdica e prazerosa. Ao brincar ela ultrapassa seus próprios limites, podendo conviver com os diferentes sentimentos que fazem parte de sua realidade interior, aceitando e conhecendo a existência do outro.

A criança tem uma compreensão maior do mundo, adaptando-se ao outro e suas diferenças, aprendendo a competir, a cooperar, dividir com seus semelhantes, estabelecendo, assim, suas relações sociais contribuindo de forma significativa no processo de aprendizagem. FRIEDMANN, A. Brincar: crescer e aprender: o resgate do jogo infantil. São Paulo: Moderna, 1996. KRAMER, S. Alfabetização, leitura e escrita: Formação de professores em curso. S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1991.

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