Fé um conflito no novo mundo e suas dissonâncias e consonâncias no hiato dos séculos XV-XVI

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Estatística

Documento 1

 Assim, no fim da idade Média e começo da Moderna, em meio as Grandes Navegações da história, o Clero, em seu expansionismo territorial vem usando artifício, como narrativas para enriquecer o imaginário da sociedade. Deste modo, em uma interpretação de Sérgio Buarque de Holanda e Eduardo de Almeida Navarro na Historia das Mentalidades com a investida de integrar estes, autores distintos. Desenvolvimento. O eixo descritivo deste texto são, as causas religiosas que fomentou todo o imaginário europeu, sustentado pela filosofia escolástica de São Tomas de Aquino(Tomismo), “representou, a parti, do século XIV, uma espécie de doutrina oficial da igreja romana. Identificada com estrutura de poder do papado, o Tomismo, sistema filosófico e teológico, transformou-se numa visão de mundo imposta aos cristãos, ora moralmente, ora coercitivamente, sob a forma de escolástica, isto é de posição oficial ensinada nas escolas religiosas com esta orientação.

Assim entende-se que a conquista das Américas é uma progressão das disputas entre protestantes e católicos, “Tais aspectos ficariam de todo vedados à nossa compreensão se nos valêssemos, só dessas chaves mais toscas e desgastadas que poderia fornecer eventualmente a distinção entre católicos e reformados de um modo geral. ” (Visão de Paraíso, p. XIII) E no capítulo Experiência e Fantasia, 1° parte Holanda diz que nos séculos XIV e XV, no período de transição entre o misticismo e ocultismo religioso para o racionalismo e o cientificismo moderno. O colonizador vem com uma mentalidade em transição, ou seja, o homem do renascimento, durante o choque das civilizações tinha a visão mágica do novo mundo com mais o respeito das causas e efeitos dos fenômenos em todas as circunstancias da aventura, igualmente, com ideias em atrito, como o materialismo do mercantilismo e as práticas hierárquicas e espirituais da igreja.

Pairava uma obsessão pela ficção e uma ambição pela riqueza material, num alicerce da formação do homem que se estabelecia nas Américas. Diferente da ideia de Navarro que explica em seu texto (Terra sem mal, o paraíso tupi-guarani), que as crenças dos Tupis Guaranis em sua essência acreditavam em terra sem mal, compreendendo o paraíso como superação da morte e ordem social e política, “Paraíso de homens-deuses, que teria uma realização histórica e uma localização geográfica. ” (Navarro, p. Pois, esta abstração conduziu grandes migrações de índios pala América do sul e a imagem de imortalidade, na visão de Navarro, foi incorporada ao conceito de vida eterna do cristianismo, assim levando uma série de questões, tais como incluir os nativos da terra no traçado de compreensão do homem e do mundo em uma época em que a bíblia era considerada em sua literalidade, uma vez que, os índios tinham uma religião sem templos, sem adoração de ídolos, sem sacrifícios  de animais e sem representações figuradas de divindades, logo a doutrina dos Tupis-guaranis no início passou despercebida para os europeus acreditando que tivessem nenhuma.

Então, como incluí-los na história da humanidade, que outrora Santo Agostinho afirmava a unicidade do ser humano nas escrituras sagradas como dizia que, a palavra dos apóstolos correria toda a terra, chegando ao novo mundo.   Segundo, Manuel da Nóbrega, a doutrina cristã foi transmitida aos nativos do novo mundo na antiguidade pelo apóstolo São Tomé e consolidando-se nos séculos XVI e XVII, mas, isto foi traduzido do mito de Sumé, herói civilizador dos Tupis a quem atribuíam principalmente o conhecimento que tinham da agricultura e de sua organização social. Bibliografia. Wehling Arno. Wehling Maria José.  Formação do Brasil Colonial. ° ed.  A terra sem Mal, O paraíso Tupi-guarani. Ed: 1995. P.

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