Não consigo fazer. Preciso urgente até pedagogia. Tem só 2 dias Título do pedido «AS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM NO PROCESSO DO DESENVOLVIMENTO DA LEITURA E ESCRITA SOB A ÒTICA DAS ESCOLAS PÚBLICAS ».
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Ao se deparar com a sala de aula em que a diversidade entre as crianças é tamanha e que os alunos apresentam dificuldades acentuadas tanto no processo de aprendizagem quanto na modelagem de seus comportamentos, o professor pode ter a percepção de desamparo, por falta de ferramentas e estratégias de manejo que são necessárias para os alunos, no qual o ambiente escolar é desafiador para ambas as partes e sabe-se que o feedback negativo ou situações de aprendizagem marcadas pela emoção desagradáveis podem eliminar a curiosidade e entusiasmo a qualquer nova aprendizagem.
Diante disso espera-se que o educador tenha formação adequada para identificar os alunos com dificuldades decorrentes da aprendizagem, pois como preconizam as Diretrizes Curriculares Nacionais para a graduação em Pedagogia e L
Mostrar todosicenciatura (BRASIL, 2006), em seu artigo V: “o curso é destinado à formação de professores que sejam capazes de reconhecer e respeitar as manifestações e necessidades físicas e cognitivas emocionais e afetivas dos educandos, nas suas relações individuais e coletivas”.
No Brasil, como em diversos outros países, tanto nos cursos de Pedagogia, Educação e Psicopedagogia, como nas escolas de Ensino Infantil e Fundamental, o método global e suas variantes são vistos como o modo mais eficiente e moderno para conduzir a alfabetização. Com isso, as escolas perpetuam um método que há muito vem sendo apontado pelas pesquisas como, no mínimo, inferior ao método fônico. Tal fato é especialmente sério em escolas públicas cujas crianças de nível socioeconômico baixo dispõem de poucos recursos alternativos para suprir as falhas educacionais. Muitas dessas crianças, por exemplo, possuem pais analfabetos ou semialfabetizados, que não podem ajudá-las em suas tarefas escolares, e que não podem fornecer estimulação adicional sobre a linguagem escrita, como, por exemplo, ensinando aos seus filhos letras ou nomes familiares, ou lendo livros para eles.
A justificativa desse trabalho se dá a partir de questionamentos no manejo comportamental pelo professor no âmbito da sala de aula em escolas públicas, com alunos identificados com algum déficit de aprendizagem na leitura e escrita , exigindo assim esforços integradores e complementares para que haja integridade física, social, emocional e intelectual com essas crianças, refletindo nos desafios educacionais presentes na atualidade, para oferecer alternativas para as tendências que segregam os chamados problemas de aprendizagem, a fim de responder o problema de pesquisa quais os desafios do pedagogo frente as dificuldades de aprendizagem no ensino público?
O objetivo geral desse trabalho é destacar as dificuldades de aprendizagem nas escolas públicas , já os específicos são investigar o cenário das escolas públicas no Brasil, estudar os desafios e perspectivas dos desafios da dificuldade na aprendizagem e o manejo das relações em sala de aula frente as dificuldades de aprendizagem, e por fim compreender as peculiaridades das dificuldades da aprendizagem na leitura e escrita Ocultar
3 O manejo das relações em sala de aula da educação infantil frente as dificuldades de aprendizagem
Dupaul (2018) destaca alguns motivos para se buscar formas não medicamentosas para lidar com dificuldade de aprendizagem de crianças que apresentam sinais de desatenção e hiperatividade, salientando que podem ocorrer efeitos colaterais que prejudiquem ainda mais o seu desempenho e os efeitos positivados nos déficits acadêmicos são limitados.
A análise comportamental aplicada à sala de aula deverá considerar estratégias que maximizem mudanças de comportamento adequado ao contexto escolar na qual as intervenções proativas são aquelas que envolvem prioritariamente o manejo de eventos antecedentes do comportamento como, por exemplo, modificar as instruções de tarefas em sala de aula, porém já
Mostrar todosas reativas focalizam na implementação de consequências adequadas após a ocorrência de comportamentos desejáveis, por exemplo, o reforço positivo (DUPAUL, 2018).
Como coloca Sena (2016, p. 37):
Sabemos que existem alunos das séries escolares avançadas que apresentam dificuldades de aprendizagem, as quais muitas vezes estão relacionadas as primeiras experiências vividas pela criança na educação infantil. “A evasão, a repetência e vários outros problemas escolares estão relacionados sempre com algum tipo de dificuldade de aprendizagem, e é verdadeiro afirmar que resolvendo o problema das dificuldades de aprendizagem poderemos também resolver vários problemas sociais, como por exemplo, a marginalidade, os meninos de rua, entre tantos outros advindos dos mais cuidados com a educação e as dificuldades de aprendizagem” (JARDIM, 2001, p.174 apud SENA, 2016 p.37).
Cabe ao professor alterar seus comportamentos como condição para produzir mudanças comportamentais no aluno, devendo assim estabelecer quais mudanças relevantes quer obter no comportamento do aluno, sendo que esses objetivos dizem respeito ao conhecimento que quer transmitir e quais comportamentos devem ser implementados, de modo a forma-lo para o autogoverno. Isso cria parâmetros necessários para avaliar o desenvolvimento do aluno e das técnicas de ensino utilizadas. É função do professor planejar as contingências instrucionais, dispostas na forma de procedimentos de ensino, sob os quais os alunos aprendem, possibilitando uma aprendizagem prazerosa e produtiva, sem práticas aversivas (SKINNER, 1972).
Rossi (2018) considera que o nível de conhecimento dos professores sobre os déficits de aprendizagem possibilita a organização de intervenções pontuais que agem como estratégias, tanto pedagógicas quanto comportamentais, para melhorar o desempenho escolar dos alunos. Colaborando com a ideia de que um dos fatores de extrema importância para o desenvolvimento d a relação que se estabelece entre o educador e o aluno, verifica-se a existência de uma mistificação em relação aos transtornos, pois há um discurso social, principalmente na escola, de que o aluno que não segue as regras ou que não consegue aprender no tempo e no espaço determinados pela instituição escolar muitas vezes é considerado hiperativo, mesmo sem a devida avaliação.
Como destaca Sena (2016, p. 44):
No entanto, podemos identificar a urgência de se dar uma maior ênfase quanto a prevenção e o diagnóstico no que diz respeito as dificuldades de aprendizagem, principalmente na educação infantil. O papel da escola é fundamental para que haja essa observação desse aluno. Na maioria dos casos é realmente na escola que se descobre que a criança possui algum problema de aprendizagem. No entanto, a dificuldade pode ser percebida pela professora e só diagnosticada por profissionais especializados. Por isso é importante que o professor tenha conhecimento sobre o desenvolvimento infantil, para identificar o estágio que o aluno se encontra e ter uma noção do que é uma dificuldade momentânea ou alterações devidas a algumas dificuldades que podem ter diversas causas.
São as contingencias ambientais, e não apenas ao aluno, os responsáveis pela dificuldade de aprendizagem. O importante não é fornecer ao professor um conjunto de procedimentos, e sim leva-lo a entender, por meio do estudo das contingências, os fundamentos, possibilidades e limites de tais procedimentos. Por exemplo, o professor deve conhecer os limites dos controles aversivos, bem como as características de um procedimento de modelagem, fazendo com que esteja sempre atento aos comportamentos dos alunos. O professor deve também propor e executar procedimentos de ensino que garantam a manutenção do comportamento do aluno por meio do planejamento, e de reforçamentos em esquemas intermitentes (ZANOTTO, 2014).
2.4 As peculiaridades das dificuldades de aprendizagem na leitura e escrita no ensino público brasileiro
O histórico dos resultados das avaliações revela que as noções sobre alfabetização entronizadas como mandamentos pelo establishment construtivista nos PCNs são completamente errôneas, e que as práticas em sala de aula dela derivadas têm impedido a aprendizagem da leitura e pela leitura, e agravado o fracasso escolar no Ensino Fundamental brasileiro (SAMPAIO, 2019)
Nos últimos 25 anos sob o tacão construtivista as escolas foram impedidas de alfabetizar, elas acabaram se esquecendo de como é que se alfabetiza. Em consequência dessa regressão vertiginosa do conhecimento, a população escolar do ensino público (aquela que mais depende de uma escola que saiba ensinar) passou a aprender cada vez menos até o ponto de se tornar analfabeta ou, na melhor das hipóteses, analfabeta funcional ou semialfabetizada (SAMPAIO, 2019).
Perversamente discriminadas pelo establishment construtivista, as crianças da escola pública, que constituem 91% da população escolar do Ensino Fundamental, são as que mais sofrem os efeitos deletérios de toda a desorganização imposta pelos PCNs em alfabetização, cuja rigorosa observância fiscalizada pelos zelosos agentes das Secretarias Municipais e Estaduais de Educação. Ao usar a estrutura administrativa para impor e fiscalizar o estrito cumprimento de um modelo errôneo e contraproducente de alfabetização, o establishment construtivista arrogantemente encastelado na SEF-MEC se mostrou não apenas antidemocrático e impermeável a qualquer debate científico como, também, insensível ao sofrimento dos milhões de crianças que todos os anos fracassam sob sua responsabilidade (SAMPAIO, 2019).
Em consequência dessa debilidade em alfabetizar e educar eficazmente, passo a passo, ao longo dos anos sob o tacão construtivista, as escolas acabaram acumulando um contingente de 8,3 milhões de crianças fora de série, mais velhas que a média de suas séries escolares, isso constituiu o problema de fluxo que tem sufocado o sistema escolar público(NORONHA,2018).
O contingente brasileiro de alunos analfabetos e de alunos incapazes de aprender a partir da leitura continua superando, de longe, o de todos os demais países do planeta, apesar dos vultosos investimentos em programas não fônicos, como o Brasil Alfabetizado. Além do persistente analfabetismo, deve-se considerar, também, o rebaixamento crescente do nível de competências do alunado, tal como documentado pelas quedas sistemáticas de desempenho, ano a ano, nas mais diversas provas (NORONHA,2018).
O problema do fracasso escolar brasileiro só será resolvido quando for tratado como problema educacional de método de ensino. Quando a criança fracassa em aprender a ler é porque o alfabetizador fracassou em ensinar. Um educador jamais deve ceder à tentação comodista e covarde de eximir-se do próprio fracasso. Atribuir o fracasso da criança a fatores extraescolares fora de controle, como problemas familiares, dificuldade econômica e injustiça social, não passa de tentativa covarde de fugir do problema e disfarçar a própria omissão e incompetência de ensino (NORONHA,2018).
A primeira característica que distingue a maior parte das crianças que fracassam em aprender a ler é a baixa habilidade metafonêmica, também chamada de consciência fonêmica. Trata-se da consciência de que a fala pode ser concebida como um fluxo no tempo de um certo número Ocultar
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