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Um procedimento operatorio não é uma tarefa fácil, e por isso é de suma importância profissionais capacitados para realizar tal procedimento. Sendo assim, a escolha desse tema, baseia-se na busca por maiores conhecimentos na área de instrumentador cirúrgico, profissional esse indispensável nesse processo, porém pouco conhecido e valorizado, sendo que, sem esse profissional, toda e qualquer cirúrgia seria inviável. Logo, esse trabalho, objetiva se apropirar de conhecimentos voltados para a área da saúde, em especial em instrumentação cirúrgica, buscando não somente conhecimentos proprios como também, na esperança que esse possa contribuir como material de pesquisa para estudos futuros.
PALAVRAS-CHAVE: Instrumentação Cirúrgica, Técnicas Complexas, Profissionais de Saúde.
Um procedimento cirúrgico é umra mo da medicina que propõe a cura de muitas doeças dda pelas mãos humanas. Em tempos antigos, a cirurgia era utilizada como último recurso aplicado à cura, todavia, com o passar dos anos, com a evolução do conhecimento, a cirgurgia passou a ser necessária em tratamentos para algumas doenças. O processo cirúrgico é uma atividade complexa que exige, além do médico cirurgião, protagonista do processo, a participação de profissionais capacitados, pois é de suma importância para o bom andamento do processo operatório. Dessa forma, é fundamental a coloboração de profissionais habilitados para realizar tal procedimento. Sendo assim, a escolha do tema se deu com base na busca por maiores conhecimentos na temática em questão.
Dessa maneira, esse trabalho, objetiva
Mostrar todosse apropirar de conhecimentos voltados para a área de instrumentação cirúrgica a luz de autores que abordam o assunto refetente, buscando conhecer não apenas esse profissional tão importante nesse processo, mas conhecer os equipamentos necessários para a realização do procedimento cirúrgico. Ess pesquisa justifica-se ainda no intuito de auxiliar em trabalho acadêmicos e/ou tecnicos futuros.
A problemática se dá em prol de entender como uma profissão tão importante ainda é tão pocuo conhecida e pocuo valorizada. Para ser um bom instrumentador é necessário que esses profissionais aprimorem seus conhecimentos, buscando se especializar cada vez mais, podendo ainda formar em níveis superiores ou te´cnicos de enfermagem.
Para tanto, a metodologia aplicada foi bibliográfica a luz de autores que esplicitam a tematica abordada. A pesquisa foi relaizada em sites, livros, e nas disciplinas cursadas no decorrer do curso. Acreditamos que chegamos ao obejtivo proposto e, espera-se que esse estudo venha á contribuir com pesquisas futuras, bem como com a valorização dos profissionais e com o conhecimento no qual este trabalho propõe. Ocultar
2 INSTRUMENTAÇÃO CIRÚRGICA
A instrumentação cirúrgica é uma área da saúde que se dedica ao suporte e assistência ao cirurgião durante os procedimentos cirúrgicos, é uma técnica utilizada pelo instrumentador para operacionalização do ato cirúrgico.
Os profissionais de instrumentação cirúrgica desempenham um papel fundamental na garantia da segurança e eficiência das cirurgias, sendo integrante responsável pelo preparo da mesa fornecendo os instrumentos, equipamentos e materiais necessários para o procedimento, bem como fornecendo com segurança e precisão os instrumentais ao cirurgião, acompanhando a seqüência lógica de cada tempo.
As atividades previstas pelo instrumentador cirúrgico incluem ordenar e controlar o instrumental cirúrgico; preparar o instrumental a ser utilizado nas cirur
Mostrar todosgias; selecionar e apresentar os instrumentos ao médico cirurgião e auxiliares; efetuar assepsia dos materiais cirúrgicos; preparar e desmontar as mesas para as cirurgias; e guardar o material, entre outras atividades.
2.1 A HISTÓRIA DA INSTRUMENTAÇÃO CIRÚRGICA
A evolução da instrumentação cirúrgica proporcionou melhores mecanismos para o desenvolvimento da Medicina atual. A Cirurgia é o ramo da medicina que se dispõe a curar pelo uso das mãos. Palavra originada do grego que quer dizer “kheirourgia”, ou seja, mão a obra.
A cirurgia pode ser considerada como ciência e arte. Como ciência, a medicina tem incremendo dinâmico e contínuo de princípios e definições em função da sua própria evolução. Já como arte, a medicina requer um aprendizado manual paciente e bem guiado e será aprendida com mais facilidade por indivíduos que nascem com o dom, vocação e/ou habilidades específicas, como ocorre em todas as artes.
Em épocas anteriores a cirurgia não era a primeira opção para tratamento de doenças não tratáveis, ao contrário, era usada como o último recurso aplicado, ou seja, quando não havia mais medicações capazes de restabeler a normalidade do paciente.
Com o progresso e avanço dos conhecimentos, a cirurgia passou a ter destaque no tratamento de algumas doenças. Nos dias atuais, a medicina vem exigindo mais dos cirurgiões, buscando que os mesmos tenham inúmeros conhecimento para melhor realização das cirurgias, como conhecimento de anatomia e fisiologia, bioquímica, imunologia, bacteriologia, metabolismo e, obviamente, de técnica cirúrgica.
Antes do século XVI os próprios profissionais em medicina, eram os responsaveis pelas praticas das poucas operações que as urgências exigiam. Todavia, mas tarde, esses profissionais passaram a deixá-las para pessoas menos qualificadas, como os barbeiros. Mas, com os avanços tecnológicos, as cirurgias foram totalmente transformadas, surgiram novos materiais, ampliando assim, novas possibilidades da medicina.
2.2 INSTRUMENTOS CIRÚRGICOS: QUAIS OS PRINCIPAIS E SUA UTILIDADE
Os instrumentos cirúrgicos são equipamentos manuais utilizados por profissionais de saúde para a realização de cirurgias, de forma a aumentar a eficiência nos procedimentos. Em geral são formados por aço inoxidável, material esse mais resistente e de maior durabilidade, evitando assim a oxidação.
Esses instrumentos são formados por: pontas, lâminas ou garras, fulcro/articulação, hastes, cremalheira e anéis para manuseio, veja figura a baixo:
Figura 1: Detalhe dos instrumentos, do lado esquerdo uma pinça, e do direito uma tesoura.
Fonte: arquivo Surgery4Vets.
Os instrumentos podem ter pontas, no caso das pinças, podem também possuir dentes ou não, no caso das tesouras, podendo ser agudas ou rombas. Já as lâminas são presentes em tesouras, sendo retas ou curvas. As garras são encontradas, em instrumentos para pressão, possuindo várias configurações de serrilhados, podendo ser traumáticas ou atraumáticas, retas ou curvas. Os fulcro/articulação possuem trava ou não.
As hastes precisam ser confortáveis e adequadas para que o cirurgião consiga cumprir seu objetivo. Já as cremalheiras possuem saliências que se intercalam para travar o instrumento, auxiliando assim na estabilidade de tecidos ou materiais. Como vasos e agulhas. E por fim, os anéis para manuseio que servem para o encaixe correto dos dedos, podendo manusear o instrumento de forma adequada.
Em geral, os instrumentos são classificados em comuns e especiais. Os comuns são compostos por instrumentos usados em qualquer intervenção cirúrgica, já os especiais são compostos por materiais usados durante cirurgias específicas, como ortopédicas ou cardiovasculares.
Os principais instrumentos cirúrgicos são:
Bisturi (usado para incisão e punção, divididos em cabo e lâmina);
Tesouras (usados para corte e divulsão tecidual, podendo ser curvas ou retas);
Metzenbaum (por possuir lâminas finas é indicada para uso em diérese e divulsão de tecidos delicados);
Mayo (por possuir lâminas mais robustas é usada para tecidos mais densos);
Cirúrgica/de uso geral (usado para corte de fios e/ou materiais inanimados);
Iris (usado para procedimentos oftalmológicos e estruturas delicadas);
Pinças de Dissecção (usados para preensão de tecidos, sendo pinça dente-de-rato, pinça de adson, pinça anatômica);
Pinças Hemostáticas (usados para pinçar vasos sanguíneos, são elas: Kocher, Kelly, Crile e Halsted);
Instrumentais para Exposição (são os afastadores manuais também conhecidos como dinâmicos e auto-estáticos, no qual possuem mecanismos de travamento);
Instrumentais Especiais (específicos para intervenção cirúrgica dos sistemas gastrointestinal, cardiovascular, ortopédico, neurológico, oftalmológico e urogenital, sendo: pinça para Antissepsia, pinça de campo, traumáticas e a traumáticas); e
Instrumentais para Síntese (usados no fechamento de feridas).
Para a montagem da mesa cirúrgica, a melhor maneira de aprender é fazendo uma relação com as tarefas que devem ser realizadas, seguindo uma sequência lógica, que deve incluir desde as técnicas, até os materiais que serão usados no processo cirúrgico.
Figura 2: Montagem da Mesa Cirúrgica
Fonte: Prof. Gustavo Santos
2.3 INSTRUMENTADOR CIRÚRGICO: O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE A
PROFISSÃO
Como realizar uma cirurgia é uma tarefa muito complexa é fundamental a atenção e o envolvimento de vários profissionais da área da saúde. Além do cirurgião, estão envolvidos o anestesista e claro, o instrumentador cirúrgico com suas técnicas auxiliares e fundamentais no processo. Profissional esse responsável por auxiliar a equipe médica no decorrer da realização de uma cirurgia, sendo assim é um dos maiores aliados do cirurgião no procedimento operatório.
É obvio que o médico-cirurgião é o personagem principal nesse processo, todavia, sem os demais componentes da equipe, a cirurgia não seria possível e para que o cirurgião possa está concentrado ao máximo no procedimento, o instrumentador cirúrgico torna-se então, um dos profissionais imprescindíveis para tal realização.
Sendo o instrumentador cirúrgico o braço direito do cirurgião durante o processo operatório, fica então sob sua responsabilidade fornecer os instrumentos adequados, bem como, preparar o ambiente operatório, montar e desmontar equipamentos.
Sendo assim, é de suma importância que esse profissional um amplo conhecimento no que diz respeito ao ambiente cirúrgico, seus instrumentos e procedimento, devendo conhecer os instrumentos por nome, apelido e gesto para dar o suporte necessário na hora da cirurgia, pois de acordo com as habilidades presteza e eficiência desse profissional, é possível não apenas reduzem o tempo da cirurgia, como também diminuir os indicadores de contaminação e de infecção pós-operatórias.
Para se tornar um instrumentador cirúrgico é preciso formatação técnica no qual exige o ensino médio completo, e obviamente, expandir seus conhecimentos na área de atuação, pois sua tarefa é de extrema importância e alta responsabilidade, podendo ainda agregar cursos de nível superior ou técnico em enfermagem entre outros cursos na área da saúde que venha ampliar seus conhecimentos e novas possibilidades de ingressar em áreas mais abrangentes. Ocultar
BOOTHE, H. W. Intrumentation. In: TOBIAS, K. M. & JOHNSTON, S. A. Veterinary Surgery: Small Animal, 1 ed, Saunders: Elsevier, p. 152 -162, 2012.
MACPHAIL, C. & FOSSUM, T. W. Surgical Instrumentation. In: FOSSUM, T. W. Small Animal Surgery, 5 ed, Philadelphia: Elsevier, p. 50 -159, 2019.
SANTOS, Gustavo. Universidade Estadual do Piauí. Instrumental Cirúrgico: Manuseio, Entrega, Recebimento e Organização na Mesa. Disponivel em https://www.conhecer.org.br/download/NOCOES%20INSTRUMENTACAO%20CIRURGICA/leitura%20anexa%201.pdf. Acesso em 29/10/2023.
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