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Ajude! É preciso fazer até outro. Tem só 2 dias Título do pedido «DESAFIOS E PERSPECTIVAS DO USO DE AGROTÓXICOS NO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO: IMPACTOS AMBIENTAIS, ECONÔMICOS E ALTERNATIVAS SUSTENTÁVEIS».
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Este presente trabalho explora os desafios e as consequências associados ao uso intensivo de agrotóxicos no agronegócio brasileiro, destacando seus impactos ambientais, econômicos e sociais. Analisando o panorama histórico, discute-se como o Brasil, fortemente influenciado pela Revolução Verde e pelo modelo de monoculturas voltado para a maximização da produtividade, desenvolveu uma dependência estrutural desses insumos químicos. A partir de uma revisão bibliográfica abrangente, o estudo aborda as consequências do uso de agrotóxicos para o solo, a água e a biodiversidade, assim como para a saúde pública das populações rurais e consumidores em geral. São apresentados aspectos regulatórios, detalhando a legislação brasileira sobre o uso de agrotóxicos e as pressões recentes para sua flexibil
Mostrar todosização, além de comparar a postura regulatória nacional com padrões internacionais mais restritivos.
O trabalho também investiga o impacto econômico dessa dependência no setor agrícola, evidenciando como a sustentação do modelo intensivo representa uma vulnerabilidade econômica, especialmente para pequenos e médios produtores. Em resposta a essas questões, são discutidas alternativas sustentáveis, como a agroecologia, o controle biológico de pragas e a rotação de culturas, que promovem uma agricultura menos agressiva ao meio ambiente. Este estudo sugere que a transição para práticas mais sustentáveis é possível e necessária, mas enfrenta obstáculos significativos relacionados à estrutura econômica do agronegócio, à resistência cultural e à influência de grandes corporações fornecedoras de insumos químicos. Assim, o trabalho propõe que políticas públicas de incentivo, investimentos em tecnologias sustentáveis e programas de capacitação são essenciais para uma mudança estrutural no setor agrícola brasileiroOcultar
O agronegócio brasileiro consolidou-se como um dos principais pilares da economia nacional, exercendo uma influência significativa sobre o comércio global de alimentos e commodities. A adoção de tecnologias modernas e a intensificação das monoculturas foram determinantes para transformar o país em uma potência agrícola, especialmente a partir da década de 1960, com a Revolução Verde. Esse movimento impulsionou a produção em larga escala, ao mesmo tempo em que gerou uma dependência crescente de insumos químicos, como os agrotóxicos, para o controle de pragas e doenças nas lavouras. Contudo, o uso intensivo desses produtos, com foco exclusivo na produtividade, resultou em diversos impactos adversos – ambientais, sociais e de saúde pública – que revelam as limitações e contradições do modelo
Mostrar todosagrícola vigente (SERRA et al., 2016; BOTELHO et al., 2020).
Nas últimas décadas, o Brasil destacou-se como um dos maiores consumidores mundiais de agrotóxicos, posição que trouxe tanto benefícios econômicos quanto sérios desafios. A liberalização do mercado e o incentivo governamental ao agronegócio, somados à pressão por competitividade internacional, ampliaram significativamente o uso desses defensivos agrícolas. Essa realidade consolidou o país como um exportador relevante no cenário mundial, mas expôs também questões complexas relacionadas à sustentabilidade e ao impacto sobre a saúde humana e ambiental. À medida que aumentam as evidências dos danos causados pelos agrotóxicos, o debate sobre a viabilidade de alternativas sustentáveis se intensifica, impulsionando a busca por soluções menos dependentes de insumos químicos (PRESTES et al., 2019; IZOLANI e TYBUSCH, 2020).
Diante desse cenário, este trabalho investiga os impactos e desafios do uso de agrotóxicos no agronegócio brasileiro, abordando especificamente as consequências para o meio ambiente e a saúde pública, bem como os aspectos econômicos e de dependência gerados pelo uso intensivo desses insumos. A pesquisa procura identificar as contradições inerentes a esse modelo, que promove o desenvolvimento econômico, mas ao custo de comprometer o equilíbrio ecológico e a qualidade de vida das populações. O problema de pesquisa se constitui, portanto, em questionar até que ponto é possível manter a produtividade agrícola e atender às demandas do mercado global sem recorrer a práticas insustentáveis e danosas ao meio ambiente.
Considerando esse problema, este trabalho parte de hipóteses que indicam que a transição para um agronegócio mais sustentável requer uma mudança estrutural no modelo de produção, além de políticas públicas que incentivem a agroecologia e outras práticas menos dependentes de insumos químicos. Essas alternativas, embora desafiadoras, podem potencialmente reduzir os impactos negativos dos agrotóxicos ao equilibrar produtividade com preservação ambiental e segurança alimentar.
O objetivo geral deste estudo é analisar criticamente o uso de agrotóxicos no agronegócio brasileiro e suas consequências, com foco nas possibilidades de implementação de práticas agrícolas alternativas e sustentáveis. Especificamente, busca-se: (i) revisar o histórico de uso de agrotóxicos e seus impactos socioambientais; (ii) investigar o cenário regulatório e as barreiras para a implementação de práticas sustentáveis; e (iii) identificar tecnologias e inovações que possam contribuir para uma transição sustentável no agronegócio.
A relevância deste estudo reside na sua contribuição para o entendimento das consequências do modelo agrícola convencional e no incentivo ao desenvolvimento de políticas públicas que promovam práticas mais sustentáveis. Ao abordar um tema de grande interesse para a sociedade e a comunidade científica, a pesquisa visa fornecer subsídios para o debate sobre a sustentabilidade no agronegócio, propondo caminhos para reduzir a dependência de agrotóxicos e minimizar os impactos negativos no ambiente e na saúde humana.
Metodologicamente, este trabalho caracteriza-se como uma pesquisa bibliográfica de revisão narrativa e qualitativa. Foram realizadas buscas em bases confiáveis, como Google Scholar, Periódico CAPES e SciELO, com palavras-chave relacionadas ao tema, como “agronegócio sustentável”, “agrotóxicos”, “impactos ambientais”, “saúde pública” e “agroecologia”, considerando publicações de 2000 a 2024. Como critérios de inclusão, selecionaram-se artigos em português e inglês, completos e de acesso gratuito, excluindo-se aqueles que apresentavam apenas trechos incompletos.
A estrutura do trabalho está organizada de forma lógica, abordando primeiramente os aspectos históricos e regulatórios do uso de agrotóxicos, seguidos de uma análise dos impactos socioambientais e econômicos. Posteriormente, são discutidas as práticas alternativas e as inovações tecnológicas que se apresentam como alternativas ao modelo atual. Essa disposição tem o objetivo de conduzir o leitor de uma compreensão panorâmica do tema até uma análise crítica das soluções sustentáveis propostas para o setor.Ocultar
2 IMPACTOS E DESAFIOS DO USO DE AGROTÓXICOS NO AGRONEGÓCIO
2.1 Panorama Histórico do Uso de Agrotóxicos no Brasil
O uso de agrotóxicos no Brasil – profundamente influenciado pela Revolução Verde e pelo modelo de produção agrícola que priorizou a maximização da produtividade – tornou-se um elemento central no agronegócio brasileiro a partir dos anos 1960. Nesse período, o foco esteve na intensificação do cultivo com vistas a uma agricultura de alta escala e baixo custo, essencial para a expansão do setor e, ao mesmo tempo, para atender à demanda crescente de alimentos e commodities. As tecnologias advindas da Revolução Verde trouxeram, contudo, uma dependência significativa de insumos químicos, com consequências diretas na estrutura produtiva e nas práticas agrícolas nacionais (SERRA et al
Mostrar todos., 2016; BOTELHO et al., 2020).
Com a abertura econômica e a crescente urbanização das décadas de 1980 e 1990, o Brasil consolidou seu papel de fornecedor agrícola global, o que demandou um aumento exponencial no uso de defensivos agrícolas – mais precisamente, nos agrotóxicos. Esses produtos, considerados indispensáveis para garantir a competitividade da agricultura brasileira, passaram a ser amplamente utilizados em monoculturas como a soja, o milho e a cana-de-açúcar. Esse modelo intensivo, embora rentável, evidenciou os primeiros indícios de impactos ambientais e sociais, refletindo uma lógica de produtividade que negligenciou as consequências a longo prazo (DUTRA e SOUZA, 2017; PRESTES et al., 2019).
O avanço dos agrotóxicos, somado à flexibilização das regulamentações, foi impulsionado por políticas de incentivo ao agronegócio. Programas de crédito e subsídios governamentais facilitaram o acesso dos produtores a esses produtos, consolidando a inserção de agrotóxicos na base do modelo agrícola brasileiro. Em consequência, criou-se uma dependência estrutural desse tipo de insumo, o que dificultou a transição para sistemas de manejo mais sustentáveis. A crítica a essa dependência, inclusive, tornou-se frequente no debate acadêmico, apontando a necessidade de uma transição para práticas agroecológicas (IZOLANI e TYBUSCH, 2020; PEREIRA et al., 2022).
A adoção de agrotóxicos no Brasil, embora inicialmente vista como uma resposta à baixa produtividade, evidenciou gradativamente efeitos adversos na saúde pública e no meio ambiente. Diversos estudos documentaram a contaminação de solos e mananciais, comprometendo a biodiversidade e gerando um aumento de casos de intoxicação entre trabalhadores agrícolas e comunidades próximas a áreas de plantio. Esse cenário destaca uma contradição do agronegócio: enquanto promove o desenvolvimento econômico, gera custos ocultos que impactam a sustentabilidade e a qualidade de vida das populações (DIÓGENES e DA SILVA, 2019; BOTELHO et al., 2020).
Nos últimos anos, o crescimento das exportações agrícolas impulsionou ainda mais o uso de defensivos, resultando na inserção do Brasil como um dos maiores consumidores de agrotóxicos do mundo. Esse crescimento foi alimentado pela pressão para atender às demandas do mercado internacional, que valoriza produtos em larga escala e baixo custo, independentemente das externalidades ambientais e sociais. A produção em larga escala, contudo, foi acompanhada pela intensificação de críticas quanto aos prejuízos ambientais e de saúde pública, impulsionando o debate sobre alternativas sustentáveis para o setor (PRESTES et al., 2019; SERRA et al., 2016).
Por outro lado, as políticas públicas e o discurso em torno do uso de agrotóxicos enfrentaram resistência de movimentos agroecológicos e organizações sociais que defendem um modelo agrícola sustentável. Essas resistências destacam a importância da agroecologia como alternativa ao modelo atual, propondo uma agricultura menos dependente de insumos químicos e mais integrada ao ecossistema natural. Tal visão se contrapõe à lógica do agronegócio convencional, que muitas vezes reduz o debate à questão da produtividade e eficiência econômica, ignorando o impacto no bem-estar ambiental e social (IZOLANI e TYBUSCH, 2020; DA SILVA CASTRO et al., 2019).
A perspectiva agroecológica, além de desafiar o uso intensivo de agrotóxicos, representa um movimento que questiona o papel do Estado e da sociedade civil na construção de uma agricultura sustentável. Essa abordagem sugere que a sustentabilidade do setor depende de uma mudança cultural e política, capaz de desconstruir a dependência dos agrotóxicos e promover práticas que privilegiem a saúde humana e a preservação ambiental. A discussão sobre a substituição de agrotóxicos, embora complexa, é sustentada por estudos que demonstram os benefícios da diversificação de culturas e do manejo ecológico para a resiliência dos ecossistemas agrícolas (SOARES et al., 2020; MÉLO-FILHO e GUENTHER, 2015).
Assim, ao longo das décadas, o debate sobre o uso de agrotóxicos e a sustentabilidade no agronegócio brasileiro adquiriu novas camadas de complexidade. Enquanto o modelo agrícola convencional se mantém resistente a mudanças, a pressão social e ambiental tende a desafiar sua legitimidade e a demandar políticas mais inclusivas e sustentáveis. É notável que, embora os agrotóxicos tenham possibilitado um avanço significativo no setor, suas consequências indiretas – como a degradação ambiental e os problemas de saúde pública – são difíceis de ignorar.
2.2 Aspectos Legais e RegulatóriosOcultar
BOTELHO, Matheus Gabriel Lopes et al. Agrotóxicos na agricultura: agentes de danos ambientais e a busca pela agricultura sustentável. Research, Society and Development, v. 9, n. 8, p. e396985806-e396985806, 2020.
DA SILVA CASTRO, Jefferson Pereira et al. Alternativas sustentáveis ao uso intensivo de agrotóxicos na agricultura brasileira. Revista Grifos, v. 28, n. 47, p. 121-144, 2019.
DIÓGENES, Francisca Herilene Oliveira; DA SILVA, Valcilene Rodrigues. Uso de agrotóxico ou controle agroecológico de pragas e doenças da agricultura? Uma reflexão a partir do município de Alvorada do Gurguéia-PI. Brazilian Journal of Agroecology and Sustainability, 2019.
DUTRA, Rodrigo Marciel Soares; DA SOUZA, Murilo Mendonça Oliveira. Impactos negativos do uso de agrotóxicos à saúde humana. Hygeia: Revista
Mostrar todosBrasileira de Geografia Médica e da Saúde, v. 13, n. 24, p. 127, 2017.
IZOLANI, Francieli Iung; TYBUSCH, Jerônimo Siqueira. Agroecologia como alternativa ao uso indiscriminado de agrotóxicos no agronegócio: desenvolvimento sustentável para além da ideologia. Anais do I Encontro virtual do CONPEDI, Florianópolis: CONPEDI, 2020.
MÉLO-FILHO, Liliane Roberta; GUENTHER, Mariana. A resistência sistêmica induzida como alternativa sustentável ao uso de Agrotóxicos. Revista em Agronegócio e Meio Ambiente, v. 8, p. 27-38, 2015.
PEREIRA, Rafaela Corrêa; MACHADO, Paula Bernardes; ANGELIS-PEREIRA, Michel Cardoso de. Contrapontos e inconsistências do discurso da produtividade do agronegócio e suas externalidades sob a ótica do biopoder. Saúde em Debate, v. 46, p. 391-406, 2022.
PRESTES, Andréia Ferreira et al. Impacto do agronegócio no desenvolvimento sustentável paranaense. Revista de política agrícola, v. 27, n. 3, p. 114-130, 2019.
SERRA, Letícia Silva et al. Revolução Verde: reflexões acerca da questão dos agrotóxicos. Revista Científica do Centro de Estudos em Desenvolvimento Sustentável da UNDB, v. 1, n. 4, p. 2-25, 2016.
SOARES, João Paulo Guimarães et al. Agricultura orgânica e agronegócio: análise e impactos de tecnologias sustentáveis. 2020.Ocultar
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