PROGRAMAS DE SANIDADE ANIMAL DO BRASIL

Tipo de documento:Produção de Conteúdo

Área de estudo:Administração

Documento 1

Atuação 1. Vigilância epidemiológica e Sanitária: o PNSA é responsável pela vigilância epidemiológia e sanitária das principais doenças aviárias, ou seja, Newcastle (DNC, Influenza aviária (IA), Salmoneloses e micoplasmoses. Biosseguridade: O PNSA atua na padronização de medidas de biosseguridade e de desinfecção; 3. Epidemiologia: realização de inquérito epidemiológico local; 4. Vigilância sanitária: VIGIAGRO - nos locais por onde entram materiais genéticos, tais como, portos, aerosportos e fronteiras) e monitoramento de otod material genético ingresso no país; 5. Exames laboratoriais Somente podem ser analisadas as amostras em laboratórios oficiais ou credenciados pelo MAPA. Já as amostras podem ser coletadas por fiscal federal agropecuário, médico veterinário oficial ou sob a fiscalização e supervisão de um deles.

• Sorologia: SAR, SAL, HI, ELISA • Isolamento: em meio de cultura, PCR • Identificação da cultura: IFI, IFD, IM, IC, PCR Medidas de segurança e controle sanitário Resultado positivo: Aves ou ovos férteis de linhas puras, bisavós e avós importadas ou nacionais (galinhas e perus): sacrifício do núcleo. Matrizes (galinhas e perus): sacrifício do núcleo e destruição dos ovos. Galinhas: tratamento com antibióticos e resteste após período de eliminação de resíduos do medicamento. Exames laboratoriais • Isolamento e identificação: isolamento viral de amostras de aves vivas ou necropsiadas. • Sorologia: ELISA, HA, HI, TMM, IPIC, IPIV, AGP, PCR com amostras de swab de cloaca, de traqueia, de tonsilas secais e oro-nasais, fragmento de fezes frescas, baço cérebro, coração, fígado, humor aquoso, intestino, proventrículo, pulmão, sacos aéreos, traqueia.

Vacinação A vacinação contra a DNC é facultativa no Brasil, tendo em vista a situação epidemiológica local. Já em estabelecimentos de controle permanente ou eventuais, é obrigatória quando for por determinação do MAPA. Como a IA é exótica no Brasil, a vacinação só é realizada quando autorizada pelo DDA/SDA, após comprovação da doença, avaliação de risco e análise da situação epidemiológica. enteritidis em matrizes. Porém, fica proibido o uso de vacinas contra qualquer tipo de salmonela em avós, bisavós e granjas de seleção genética (linhas puras). Exames laboratoriais • Aglutinação rápida em placa - teste de pulorose e aglutinação lenta em tubos (ALT) ou microaglutinação • Diagnóstico bacteriológico Medidas de segurança e controle sanitário Resultado positivo: S.

gallinarum, S. pullorum, S. Ambas as doenças são registradas no Brasil de acordo com estudos epidemiológicos realizados em diversos estados da União. As unidades federativas são classificadas quanto ao grau de risco dessas doenças e na aplicação de procedimentos de defesa animal. Medidas sanitárias compulsórias As medidas estão associadas a ações de adesão voluntária. As medidas compulsórias visam a vacinação de bezerras entre 3 e 8 meses de idade e o controle de trânsito animal. As medidas voluntárias albergam a certificação de propriedades livres das doenças em questão. A idade das lesões é fundamental para estabelecer a evolução histórica do foco, destacando a definição da origem da infecção e período de maior risco de difusão do vírus.

Após o rompimento das vesículas, a velocidade de cicatrização é influenciada por diversos fatores, sendo sua idade estimada, portanto, não precisa. Até o quinto dia há maior precisão, com erro de um dia. No atendimento às suspeitas, apesar de não desejado, o mais frequente é a presença apenas de lesões secundárias como erosões, úlceras e crostas. Nesse caso, o médico veterinário deve estar atento para algumas doenças que podem confundir o diagnóstico de doença vesicular: diarreia viral bovina/doença das mucosas, peste bovina, rinotraqueíte infecciosa ovina/vulvovaginitepustular, língua azul, mamilite bovina, estomatite papulosa bovina, varíola bovina e ectima contagioso. O profissional deve estar vestindo botas e macacões ao ingressar na propriedade; 4. Inspecionar os animais suspeitos no local onde se encontram; 5.

Avaliação epidemiológica, considerando indicadores de demografia animal (faixa etária, sexo, densidade,tipo de exploração etc. expectativa de imunidade dos animais existentes,ingresso recente de animais ao lote, mudanças de manejo, ocorrência simultânea em diferentes espécies, qualidade da pastagem e do solo (se há presença de tocos ou pedras, por exemplo) etc. As investigações clínicas e epidemiológicas servem para julgar a condição de saúde dos animais levando a um diagnóstico definitivo ou provisório. Regiões leiteiras devem redobrar cuidados com a coleta do leite; 5. Limpeza e desinfecção de locais com maior concentração de animais; 6. Reforçar segurança de alimentos vegetais em propriedades em interdição; 7. Inspeção de uma vez por semana em propriedades interditadas; 8.

O serviço veterinário estadual deverá realizar investigação epidemiológica envolvendo a inspeção clínica em rebanhos localizados nas proximidades das propriedades interditadas. Programa Nacional de Prevenção e Vigilância da Encefalopatia Espongiforme Bovina - PNEEB O programa visa manter o Brasil com o menor risco para a doença, através de medidas de prevenção da entrada do agente no país, de mitigação de risco na cadeia produtiva de ruminantes e de vigilância para detecção precoce da doença. Doença de notificação obrigatória quando há ocorrência ou suspeita. A doença é uma zoonose, portanto há necessidade de preservar a saúde dos consumidores, portanto estão envolvidos no trabalho do programa o MAPA, órgãos estaduais de defesa sanitária animal e setor produtivo.

Diagnóstico O diagnóstico da doença só pode ser realizado mediante necrópsia, onde analisa-se material encefálico (medula onblonga). O exame histológico possibilita a visualização das alterações neurovegetativas com caracterização de vacuolização espongiforme. Programa Nacional de Sanidade Apícola - PNSAp Os objetivos do programa são prevenir, controlar ou erradicar doenças em abelhas através das medidas de educação sanitária; estudos epidemiológicos; fiscalização e controle do trânsito de abelhas e produtos apícolas; cadastramento, fiscalização e certificação sanitária de estabelecimentos; intervenção imediata quando ocorre suspeita ou ocorrência de doença de notificação obrigatória. Vigilância As informações do sistema de vigilância epidemiológica para doenças das abelhas podem partir da fiscalização dos estabelecimentos e do trânsito de abelhas e produtos apícolas e monitoramento epidemiológico; apicultores, prestadores de serviços e profissionais que atuam em laboratórios de diagnóstico veterinário, instituições de ensino ou pesquisa agropecuária; bem com qualquer outro cidadão.

As doenças de notificação obrigatória estão listadas pela OIE, bem outros que podem comprometer a apicultura nacional, a economia, saúde e meio ambiente. Os esforços baseiam-se na prevenção da entrada de doenças no Brasil com o controle de importações de animais vivos, material de multiplicação animal e de produtos potencialmente transmissores de agentes patológicos. É de obrigação do apicultor observar as normas sanitárias, principalmente em relação ao trânsito de abelhas; manter o cadastro atualizado junto ao Serviço Veterinário Oficial; comunicar o SVO qualquer alteração significativa na condição sanitária do apiário; utilizar somente insumos agropecuários registrados no MAPA, respeitando as indicações de uso; manter o registro do trânsito de colmeias e rainhas, da ocorrência de doenças, dos medicamentos, produtos veterinários e demais insumos agropecuários utilizados no apiário.

As informações do sistema de vigilância epidemiológica para doenças dos ovinos e caprinos podem partir da fiscalização dos estabelecimentos e do trânsito de animais e produtos, e monitoramento epidemiológico; produtores, prestadores de serviços e profissionais que atuam em laboratórios de diagnóstico veterinário, instituições de ensino ou pesquisa agropecuária; bem com qualquer outro cidadão. As doenças de notificação obrigatória estão listadas pela OIE, bem outros que podem comprometer o rebanho equídeo nacional, a economia, saúde e meio ambiente. Os esforços para prevenir a introdução de novas doenças no Brasil concentram-se no controle das importações de animais vivos, de material de multiplicação animal e de produtos com potencial de transmissão dos agentes etiológicos.

O proprietário deve observar o disposto nas normas sanitárias, em especial às exigências para o trânsito de ovinos e caprinos e participação em exposições e demais eventos de aglomeração (GTA e exames sanitários); manter atualizado o cadastro junto ao Serviço Veterinário Oficial; comunicar imediatamente ao Serviço Veterinário Oficial qualquer alteração significativa da condição sanitária dos animais; utilizar somente insumos agropecuários registrados no MAPA, respeitando as indicações de uso; manter o registro do trânsito de animais, da ocorrência de doenças, dos medicamentos, produtos veterinários e demais insumos agropecuários utilizados na criação. Os Médicos Veterinários do setor privado poderão prestar serviços no âmbito do PNSE, observado o disposto nas normas sanitárias, em particular no que se refere à colheita de amostras biológicas, requisição de exames para diagnóstico laboratorial e procedimentos necessários à certificação de estabelecimentos para doenças objeto do PNSE.

O órgão oficial de diagnóstico de doenças da aquicultura é a Rede Nacional de Laboratórios da Pesca Aquicultura (RENAQUA), que dá suporte para espécies de peixe de produção nativas, ornamentais, moluscos, quelônios, répteis, anfíbios e crustáceos. O Programa também dispõe sobre as regras higiênico-sanitárias que devem ser adotadas durante a despesca para que se minimize o prejuízo econômico advindo do rechaço na indústria por contaminação ou má conservação do pescado, servindo como ferramenta de saúde pública para garantir a inocuidade do pescado. O programa visa também a rápida resposta quando ao aparecimento de surtos de doenças, certificação sanitária de propriedades e regulamentação do serviço de quarentena dos animais aquáticos, etc.

Através do "Plano Forma Jovem Segura" (Plano Nacional de Certificação de Formas Jovens de Animais Aquáticos), o programa visa garantir animais de melhor qualidade sanitária dos estabelecimentos produtores de formas jovens de animais aquáticos tais como alevinos (peixes), pós larvas(camarão), sementes (ostras) e imagos (rãs). Assim, para cada cadeia produtiva, há um programa específico para o monitoramento de doenças que causem prejuízos ao aquicultor. O interesse das autoridades do estado é defender o patrimônio equídeo paulista agindo no combate às doenças dos animais. A AIE está na lista da OIE das doenças graves e passíveis de controle mundial. Dessa forma, todos os países que visam o comércio internacional de equídeos e seus produtos, bem como a participação em eventos devem ter um programa de combate a essa doença.

No Brasil, a primeira referência que se fez da doença, foi justamente no Estado de São Paulo em 1954, porém os primeiros casos só começaram a ser diagnosticados em 1967 na raça Puro Sangue Inglês. Já as primeiras normas de controle foram realizadas em 1974, ocasião em que 190 animais foram sacrificados devido à epidemia e obrigatoriedade de realização de exames. Além disso, foram intensificadas ações voltadas ao transmissor como controle do morcego, cadastramento de abrigos e controle populacional. Estratégias e Atividades • Planejamento, organização, execução, supervisão e avaliação do programa; • Treinamento técnico de servidores da Coordenadoria de Defesa Agropecuária; • Estabelecimento de normas técnicas para fins de fiscalização e de defesa sanitária animal; • Organização e gerenciamento do sistema estadual de comunicação e divulgação de informações zoossanitárias; • Cadastramento de propriedades; • Inventário da população de animais de peculiar interesse do Estado suscetível à raiva; • Inspeção e fiscalização da população e do trânsito de animais de peculiar interesse do Estado suscetível à raiva; • Fiscalização da distribuição e da aplicação de vacinas.

No Estado de São Paulo, a raiva canina está controlada e o principal morcego hematófago que transmite a doença aos herbívoros é o Desmodusrotundus. O herbívoro não transmite raiva a outros animais, oferece risco apenas aos humanos em contato direto com os enfermos. São utilizadas quatro medidas sanitárias para controle da raiva em herbívoros: 1. b. Método seletivo indireto: a pasta vampiricida é aplicada no herbívoro no local da mordedura, pois o morcego hematófago retorna sempre ao local da mordeduraanteriores para se alimentar. Controle de focos: diagnóstico laboratorial positivo para raiva é indicativo de atividade viral, indica uma região que precisa de atenção para controle efetivo da doença. a. Colheita de material: de todo animal que apresentar sinais nervosos.

O último foco de Febre Aftosa no Estado de São Paulo foi registrado em março de 1996, e o estado é reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como livre de febre aftosa com vacinação. Vacinação A vacinação é realizada em campanhas em duas etapas: Maio (01 a 31/05): são vacinados bovinos e bubalinos com até 24 meses; Novembro (01 a 30/11): todos os bovinos e bubalinos devem ser vacinados. Os produtores devem declarar a vacinação à Coordenadoria de Defesa Agropecuária. Qualquer pessoa que observar animais que apresentam sinais característicos da doença, deve notificar imediatamente à unidade local da Defesa Agropecuária. Estratégias e atividades • Planejamento, organização, execução, supervisão e avaliação do programa; • Treinamento técnico de servidores da Coordenadoria de Defesa Agropecuária; • Estabelecimento de normas técnicas para fins de fiscalização e de defesa sanitária animal; • Organização e gerenciamento do sistema estadual de comunicação e divulgação de informações zoossanitárias; • Cadastramento de propriedades, estabelecimentos de abate e distribuidores de produtos e insumos veterinários, promotores de eventos de concentração animal e médicos veterinários não pertencentes ao serviço oficial; • Inventário da população de animais de peculiar interesse do Estado suscetível à febre aftosa; • Inspeção e fiscalização da população e do trânsito de animais de peculiar interesse do Estado suscetível à febre aftosa, produtos, subprodutos, derivados, excretas e secreções; • Fiscalização da distribuição e da aplicação de vacinas; • Vigilância Ativa em propriedades rurais e eventos de concentração de animais; • Atendimento a notificações de suspeitas; • Interdição de áreas, propriedades ou estabelecimentos, públicos ou privados; • Apreensão de animais, produtos de origem animal, subprodutos, inclusive derivados, excretas e secreções; • Suspensão de atividades; • Sacrifício e abate sanitário de animais, destruição de bens, produtos e subprodutos, inclusive derivados, excretas e secreções.

Com base nos resultados negativos dos exames, o estabelecimento será certificado pelo MAPA para a comercialização de seus produtos. Área livre: O Estado de São Paulo foi reconhecido pelo MAPA, em outubro de 2004, como área livre para doença de Newcastle e Influenza Aviária exótica nos plantéis, através de inquérito soroepidemiológico e tentativa de isolamento viral em materiais colhidos pelo serviço oficial de Defesa Sanitária Animal e de Inspeção Federal, nos anos de 2003 e 2004. Fiscalização volante e em postos fixo do trânsito de Aves e Ovos Férteis. Atendimento às notificações de ocorrência de Doenças Aviárias de risco 1 e 2 da O. M. Controle de trânsito de aves de descarte (abate somente em frigorífico de Rancharia).

e. Cadastramento da Avicultura de postura de ovos comerciais nas regiões Noroeste e Centro-Oeste do Estado de São Paulo. Programa Estadual de Sanidade dos Caprinos e Ovinos (PESCO) O programa visa controlar doenças dos rebanhos, desenvolver sistema eficaz de vigilância epidemiológica e sanitária, proteger o rebanho caprino e ovino e estimular a participação comunitária na defesa sanitária animal. O programa age na avaliação das enfermidades que acometem os setores da caprinocultura e ovinocultura paulista e modernizar normas sanitárias, de forma a agregar valores à cadeia produtiva, viabilizar e facilitar o comércio nacional e internacional de produtos. Em 2014, foi ampliado o foco do programa com o Plano de Vigilância nas populações de suídeos de vida livre, com treinamentos para os controladores de fauna exótica alcançando a vigilância nestas populações.

Outra enfermidade importante que o PESS se dedica é a Doença de Aujesky, que tem seu controle e erradicação detalhada na IN N º 8 de 03 de abril de 2007. Estratégias e atividades • Atualização cadastral das granjas comerciais para o Sistema GEDAVE e emissão de GTA eletrônica; • Vigilância Ativa em criações de subsistência ou fundo de quintal (Inquéritos bianuais); • Vigilância Ativa em granjas comerciais (Propriedades de maior risco); • Vigilância Passiva em granjas comerciais. Mediante notificação de mortalidade anormal ou suspeita, notificações da inspeção em matadouros); • Vigilância nos estabelecimentos de abate (SIF e SISP) quanto à lesões hemorrágicas em múltiplos órgãos durante inspeção post mortem; • Vigilância sorológica em abatedouros de reprodutores descartados; • Vigilância direta e indireta em suídeos asselvajados de vida livre (javalis); • Vigilância das Granjas de Reprodutores Suínos Certificadas (GRSC), atuando no topo da pirâmide genética, impedindo a disseminação de doenças junto com o material genético, entre elas: Tuberculose, Brucelose, Sarnas, Leptospirose, Doença de Aujesky e Peste Suína Clássica; • Capacitação continua por meio de reuniões técnicas e treinamentos para os Médicos Veterinários do Serviço Veterinário Oficial; • Controlar e se possível Erradicar a Doença de Aujesky; • Fiscalização volante e em postos fixos do trânsito de suínos; • Educação Sanitária voltada para suinocultores.

REFERÊNCIAS • LOURENÇO, Mariana. Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná. Disponível em: http://www. adapar. pr. gov. Acesso em 16/06/2017.

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