Recuperação e restauração de áreas degradadas, fatores a considerar em RAD

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Ciencias ambientais

Documento 1

Jaqueira (Astrocaryum heterophyllus): originária da Índia ou da Ásia - invasão na Floresta da Tijuca - dominância de uma ou duas espécies e mamíferos, principalmente ‘rato de espinho’. Onde não há jaqueiras: comunidade composta por espécies várias espécies frugíferas, insetívoras, onívoras. Em 1997: criação do GISP (Programa Global de Espécies Invasoras), um comitê internacional de exóticas invasoras. Gramíneas • Ótimas colonizadoras • Produtoras de matéria orgânica • melhora da qualidade do solo ESCOLHA DA ESPÉCIE Brachiaria sp. Melinis minutiflora (capim-gordura) Permanecem por muitos anos; acumulam matéria seca - queimadas Tiririca (Cyperus rotundus): altamente agressiva, é tida como a invasora mais importante do mundo: rápida dispersão, sementes duradouras, alelopatia, introdução de nematoides Gramíneas que apresentem baixos níveis de antibiose (ação inibitória de crescimento de outras plantas = alelopatia) • Avena sp.

Galhas entomógenas em restingas de Bertioga (Maia, Magenta & Martins, 2008) POLINIZAÇÃO Aparelho reprodutor feminino POLINIZAÇÃO e FECUNDAÇÃO Estigma (receptor de pólen) Aparelho reprodutor masculino Anteras com grãos de pólen Plantas dioicas: sexos separados Cecropia (embaúba). Inflorescência masculina (creme); 2. Inflorescência feminina(verde). Polinização Em florestas tropicais úmidas, como a Mata Atlântica, 90% das árvores dependem de animais, sendo que 75% são insetos Então: é preciso haver alimento para a fauna, para que as flores sejam polinizadas e, por consequência, produzam sementes O restaurador tem que estar atento, introduzindo ou favorecendo o desenvolvimento de plantas com diferentes síndromes de polinização e que floresçam em épocas diferentes do ano POLINIZAÇÃO Plantas pioneiras: polinizadores mais comuns e generalistas Plantas secundárias e climácicas: polinizadores raros e especializados http://g1.

globo. Existem fatores de quebra de dormência, como a presença de muita luz (spp. que não toleram sombreamento) ou período de inverno (para germinarem na primavera, quando as condições são mais favoráveis). Fabaceae e Malvaceae possuem esse tipo de semente. A dormência também permite que haja germinação em épocas diferentes do ano: isso diminui a competitividade por água, espaço e a possibilidade de sofrerem herbivoria Além disso, haverá sempre estoque de sementes no solo A quebra das substâncias inibidoras de germinação pode ser feita com uso de hormônios, escarificação, substâncias químicas, calor, frio, ação mecânica, luz (ou, ao contrário, escuridão) Banco de sementes • Após a dispersão, depósito de sementes no solo ou sob a serapilheira • Mesmo em uma área degradada, pode haver bancos de sementes e estes podem ser estimulados.

Banco de sementes Mas é preciso observar se também há banco de sementes de gramíneas invasoras: nesse caso, o estímulo pode favorece-las. CARPANEZZI, A. A. et al. Espécies pioneiras para recuperação de áreas degradadas: a observação de laboratórios naturais. In: CONGRESSO FLORESTAL BRASILEIRO, 6.

96 R$ para obter acesso e baixar trabalho pronto

Apenas no StudyBank

Modelo original

Para download