ATUAÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM À BEBÊS PREMATUROS

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Enfermagem

Documento 1

Thayssa Karoline Prof(a). Renata Abreu Cerqueira Brasília, Junho de 2019. GARCIA, Rosinete Costa. Atuação da equipe de enfermagem à bebês prematuros. p. Palavras-chave: Prematuridade; Cuidado humanizado; Enfermeiro; Prevenção. GARCIA, Rosinete Costa. Atuação da equipe de enfermagem à bebês prematuros. p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Enfermagem) – Faculdade Anhanguera, Brasília, 2019. SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO. CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS DA PREMATURIDADE. OS CUIDADOS DA EQUIPE DE ENFERMAGEM PARA COM O PREMATURO 13 4. A IMPORTÂNCIA DO ENFERMEIRO PARA COM O PREMATURO. Baseado nessa ideia da humanização da assistência ao neonato e sua família requer, uma mudança na assistência prestada pelos profissionais de enfermagem, trabalhos estes que são indispensáveis a criança pé matura que precisam de uma atenção voltada.

Visando a gravidade da prematuridade, a pergunta que norteou este trabalho foi: Como deve ser a atuação da equipe de enfermagem para com o bebê prematuro? Para responder tal pergunta este trabalho teve como objetivo geral demonstrar como ocorre a atuação da equipe de enfermagem no cuidado ao bebê prematuro, enquanto os específicos foram: Conceituar prematuridade, enfatizando suas possíveis causas e consequências para o bebê; Discutir sobre os cuidados ao prematuro e familiares por parte da equipe de enfermagem; Compreender a importância do cuidado da equipe de enfermagem para com o bebê prematuro. Esse trabalho tem como temática central os cuidados da equipe de enfermagem para com o bebê prematuro e, a mesma é de suma importância visto a 8 complexidade dos casos existentes, bem como do aumento significativo de nascimentos prematuros sabe-se que a assistência neonatal tem avançado muito atualmente com vistas aos cuidados da saúde dessas crianças prematuras quando nascem.

Diante disso, tal assunto se justifica, pois, as taxas de mortalidade tem sido reduzida nos últimos anos devido ao avanço da tecnologia médica. E, diante disso faz-se necessário compreender quais os cuidados que são designados aos profissionais da enfermagem quando se trata de bebês prematuros e seus familiares. Apesar de já conter todas as fibras musculares, não se tem a maturação de todos seus processos fisiológicos específicos. SERENO, 2013) A idade gestacional pode ser classificada em: termo, o bebê que nasce entre a trigésima sétima e a quadragésima segunda semana de gestação; pré-termo, nasce antes da trigésima sétima semana; e o pós-termo, que nasce após a quadragésima segunda semana de gestação. Ainda, a questão do peso em pré-termos está inteiramente ligada ao risco de mortalidade e dificuldades relacionadas a saúde (CID10, 1997).

O parto prematuro, também pode ser subdividido em espontâneo e eletivo. O espontâneo dá-se quando o trabalho de parto ocorre de forma prematura. Nessa perspectiva, deve-se ter cuidados especiais com o recém-nascido desde a sala de parto a incubadora. Mantendo os cuidados com a respiração, temperatura, alimentação, hidratação, prevenção de infecções, manuseio e posteriormente um tratamento fisioterapêutico (ACIOLY, 2018) Muitos estudos comprovam que o nascimento prematuro pode causar consequências, a imaturidade dos órgãos e sistemas que o neonato sofre podem acarretar em alterações no sistema corporal, a prematuridade é capaz de comprometer algumas funções essenciais longo do seu desenvolvimento (RAMOS; CUMAN, 2009). Estas consequências podem ser emocionais, psicológicas e físicas, considerando que não é linear mudança da trajetória de vida da criança pela prematuridade.

A antecipação do nascimento parece não ter uma ligação direta com desenvolvimento futuro. Mas pode ser um forte mediador nos processos de crescimento da criança. A prematuridade tem sido considerada um problema alarmante para a sociedade, pois os números de recém-nascidos que nascem pré-maturos apesar de serem reduzidos ainda existe fortemente na sociedade brasileira (BITTAR; ZUGAIB, 2009). O gráfico abaixo mostra a relação de fetos que nasceram pré-maturos nos últimos anos: 12 5 4,5 4 3,5 3 2,5 2 1,5 1 0,5 0 2015 2016 2017 2018 Gráfico 1: Relação do índice de nascimentos pré-maturos nos últimos anos. Fonte: Autoria própria com base nos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2018). Percebe-se dessa forma, que o número de nascimentos pré-maturos tem crescido de forma menor. Estudos apontam que esse índice de redução tem ocorrido pelo fato das tecnologias em ponta que tem na atualidade, porém os casos de prematuridade continuam acorrendo, pode-se associar isso ao fato de que as mães não estão tendo uma gravidez saudável e que muitas nunca fizeram pré-natal (ALMEIDA, 2012).

Dessa forma a imagem abaixo exemplifica os dados de bebês que tiveram óbito após nascerem prematuramente: 2015 2016 2017 2018 Figura 3: Índice de morte de bebês prematuros. Fonte: IBGE (2018). Compreende-se que a incidência de bebês que morrem ao nascer de forma prematura é muito grande, dessa forma percebe-se que esse fator tem se tornado um sério risco de preocupação de saúde pública (COUTINHO et al. O bebê prematuro requer cuidados mais avançados do que o bebê que nasce no período adequado. A prematuridade é quando o bebê nasce antes do período normal que é de 37 a 42 semanas, ou 9 meses (SERRUYRA; CECATTI; LAGO, 2004). A IMPORTÂNCIA DO ENFERMEIRO PARA COM O PREMATURO Como observado a prematuridade é um fator que causa um amplo sofrimento na família, percebe-se que os pais esperam que seus filhos nasçam sempre de forma saudável e sem complicações, e quando há o nascimento prematuro muitos se veem impotentes e abalados psicologicamente (SERRUYRA; CECATTI; LAGO, 2004).

O profissional de enfermagem se faz ainda mais importante nos cuidados ao prematuro de alto risco, que é aquele que nasce antes da 37° semana, seu cuidado se faz imprescindível pelo fato de que o bebê precisa de cuidados além do que os que nascem no período correto (COSTA; LOCKS; KLOCK, 2012). Ao nascer compreende-se que o bebê precisa de uma série de cuidados, compreende-se que ao nascer o bebê é submetido a diversos exames para comprovar seu estado de saúde e prevenir possíveis complicações ou doenças. Nota-se que todo esse cuidado se faz indispensável pelo fato de que o bebê é um ser frágil e que está sujeito a grandes doenças ou simples enfermidades que podem ocasionar o óbito (LEAL et al. Quando se fala em prematuridade percebe-se que o cenário muda, pois, o bebê prematuro requer cuidados ainda mais especiais do que o bebê que nasce na idade gestacional adequada, isso porque as chances de complicações de saúde chegam a dobrar em um bebê prematuro (SILVEIRA; SANTOS, 2009).

Começamos, então, a nos surpreender com aquilo que diz respeito a nós mesmos, a nos espiar. O conhecimento (antropológico) da nossa cultura passa inevitavelmente pelo conhecimento das outras culturas; e devemos especialmente reconhecer que somos uma cultura possível entre tantas outras, mas não a única (LAPLANTINE, 2000, P. Percebe-se então que a alteridade se faz imprescindível ao se lidar com ser humanos, pois é importante que se entenda que todo ser humano tem suas próprias singularidades e subjetividades, que nosso próprio modo de pensar e agir não são iguais a todos os demais seres humanos, a cultura se difere em cada local, porém nenhuma se faz mais importante que a outra. É nessa perspectiva que se pode fazer a junção de alteridade e de cuidado humanizado à família do prematuro uma vez que é essencial que se entenda e aceite as principais diferenças entre os seres humanos, entendendo que os mesmos não são similares, mas sim únicos, e que a dor do outro precisa ser compreendida (COSTA; LOCKS; KLOCK, 2012).

Percebe-se então que trabalhar através dos preceitos da alteridade se faz uma função urgente, impreterivelmente no ramo da enfermagem voltado ao tratamento de pacientes prematuros. Compreende-se também que muitas podem ser as causas da prematuridade, dentre elas a que mais se destaca como causa é a falta do pré-natal, observa-se que muitos dos bebês que nascem de forma prematura suas mães nunca compareceram a uma consulta de prénatal, e que sem a prevenção de possíveis complicações na gravidez a chance de o bebê nascer prematuramente aumenta de forma excessiva. Observa-se também que quando um bebê nasce de forma prematura, muitas podem ser as complicações que este encontrará. Outro fator a ser observado é que os pais do bebê ficam muito vulneráveis em decorrência da prematuridade dos filhos, uma vez que os mesmos sempre esperam que os filhos possam nascer de forma saudável.

Nesta perspectiva surge a necessidade de se estabelecer um cuidado humanizado, tanto para o bebê quanto a seus familiares, e os profissionais que mais se adequam para trabalharem a partir dos preceitos da humanização são os enfermeiros. REFERÊNCIAS ACIOLY, M. Indicadores de risco para o parto prematuro. Disponível em: < http://www. scielo. br/pdf/rbgo/v31n4/08. pdf> Acesso em: 08. n. COSTA, R. LOCKS, O. H. KLOCK, P. n. p. FRANK, E. S. M. et al. Uso do índice de Kotelchuck modificado na avaliação da assistência prénatal e sua relação com as características maternas e o peso do recém-nascido no Município do Rio de Janeiro. Cad Saude Publica, v. n. p. K. N. Fatores de ricos para prematuridade: pesquisa documental. Esc.

Anna Nery Ver. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. RIBEIRO, C. et al. Perfil nosológico de recém- nascidos de muito baixo peso: revisão em Maternidade Universitária. Rev Pediat Mod, v. Cresc. E desenv. Hum. Disponível em: <http://pepsic. bvsalud. CECATTI, J. LAGO, T. O Programa de humanização no pré-natal e nascimento do Ministério da Saúde no Brasil: resultados iniciais. Cad Saude Publica, v. n.

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