Artigo ERA VARGAS

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Estatística

Documento 1

Ademais, será conceituado o que é o Estado Novo, e em como medidas como o plano Cohen foram abordadas e segmentadas por Vargas. O desenvolvimento desse trabalho possui uma abordagem qualitativa de quantitativa, a fim de delimitar uma estruturação mais abrangente dos conceitos abordados e em como os mesmos podem ser utilizados por historiadores e discentes para um melhor entendimento do contexto histórico da época. Em última análise, serão levantados os principais objetivos e resultados obtidos por meio desse artigo, para que o mesmo possa ter um âmbito tanto científico, quanto em aplicação dos conceitos propostos por gestores de diversas empresas, possuindo tanto um teor acadêmico, quando de aplicação direta Palavras-chave: Getúlio Vargas, Era Vargas, Estado novo, Movimentos sociais 1. INTRODUÇÃO Os ideais propostos por Getúlio Vargas são muito controversos, assim como suas maneiras para se consolidar no poder.

Antes de seu suicídio, diversos movimentos de cunho social foram criados, contrários ou a favor se seu Governo, esses movimentos refletem até hoje os paradigmas que o brasileiro delimita como esquerda e direita política. No tocante aos países que possuem uma economia mais sólida, como as Europeias e nos Estados unidos, decidiram, para melhorar a sua situação econômica, adotar medidas de cunho protecionistas e delimitaram a reativação do comércio internacional. No caso da Alemanha, delineou pela prática do comércio por compensação, que se depreende pela troca simples de mercadorias, já os EUA, pela adoção do livre mercado. É válido ressaltar, que os dois países não possuíam colônias para segmentar o caminho de suas mercadorias, que, de forma geral, se interessavam pela América latina – e também o Brasil, pois o país tem matéria prima barata e um mercado consumidor voltado a manufatura.

Já a Alemanha, não está presente de forma tão sólida no setor de algodão, todavia, torna-se o país de maior aquisição ao algodão do Brasil, com uma contingência que irá alcançar quase 60% da exportação brasileira (PRADO, JUNIOR, 1985). Com a presença dessa forte crise em âmbito global, que abarrotou em consequências derradeiras até mesmo para os países imperialistas mais poderosos, como é o caso dos Estados unidos, onde não existiam guerras (o que concita em altos gastos com produção primária e bélica) e também fortes revoluções políticas e ideológicas, como a revolução Russa, por exemplo. De modo que, o presidente buscava manter boas relações políticas, econômicas, e até mesmo ideológicas tanto com os EUA quanto com a Alemanha.

Como que Getúlio procurava subtrair vantagens da disputa acirrada entre essas duas potências pela atuação e proximidade de laços com o Brasil. De modo que, a sua principal finalidade, era conseguir verba para a criação da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). Por conseguinte, o Governo brasileiro fez acordos de compensação, que tinham como intuito garantir a exportação de café, laranja, algodão, couro, tabaco e carne enlatada em altas quantidades em troca de manufaturas da Alemanha. No tocante a tal assunto, Abreu segmenta: Vargas fez o que se pode denominar como defesa clássica do acordo com o Governo alemão: depreendendo-se de não perder as suas relações mercadológicas com esse país, que incorporava uma grande parte dos produtos brasileiros que não eram direcionados aos Estados Unidos e que eram proferidos em regiões com influência políticas importantes, como o Nordeste e o Sul do País (ABREU, 2984, P.

De modo que, houve uma forte circulação de militantes que passaram de um lado para o outro (entre o integralismo e o comunismo). De modo que ambos os movimentos refletiam a oposição existente no ocidente entre os seus precursores: De um lado o Fascismo e de outro o comunismo soviético (FAUSTO, 2004, P. A aliança Nacional Libertadora Como delimita Skidmore (1776, p. a origem da organização político-partidária como dogmas ideológicos voltado à esquerda, conhecida como ala ‘legalista’, organizou um movimento em âmbito popular, como o nome de aliança Nacional Libertadora, mais conhecido como ANL. Por esse viés, trata-se de uma estrutura política nacional, fundada em 1935, com a finalidade de fazer gente aos dogmas fascistas e imperialistas, possuindo a premissa de cancelamento das dívidas que foram aderidas pelo imperialismo.

Os mais prementes sinais de uma resistência que se preparam no campo da reação já nos são dados pelos latidos da imprensa venal, vendida ao imperialismo. A situação é de guerra e cada revolucionário precisa estar a postos. Cabe à iniciativa das próprias massas organizar a defesa de suas organizações, garantir a vida de seus líderes e preparar-se, ativamente, para o assalto. ‘A ideia do assalto amadurece na consciência das grandes massas’. Cabe aos seus líderes organizá-las e moderá-las (PRESTES apud CAMARGO, 1989, P. Como o candidato “oficial”, aparecia o paraibano José Américo de Almeida, que contava com o apoio de Minas Gerais, do RGS, dos seguidores de Getúlio do estado de São Paulo e dos demais estados nordestinos.

Plínio salgado é o líder dos integralistas. Nessa esfera de mudança de poder, as medidas de repressão foram mitigadas e o estado de sítio deixou de entrar em vigor. Todavia, Vargas não pretendia abrir mão de seu cargo de maneira alguma, de modo que: (. Só ele poderia salvar o Brasil dos extremismos da direita e da esquerda. Foi acoplado o apoio dos governantes dos estados do Norte e Nordeste, exceto os da Bahia e Pernambuco. Como profere Seitenfus (2000), esse caso delimita bem a criação de todas as partes desse documento, em acordo as necessidades de uma causa. Esse pequeno documento, que foi denominado como Plano Cohen, foi deliberado em 29 de setembro de 1937. Os meios de comunicação do país anunciaram a população como sendo um plano criado ela Komintem, que tinha a finalidade de um golpe de estado de forma violente, por meio de greves, mortes, incêndios, e outras medidas radicais.

O estado Novo Devido a tais acontecimentos, Getúlio estava no poder desde 1930, de forma provisória, até julho de 1934, quando o político foi eleito pelo congresso da época, no mesmo período em que a constituição federal se tornou vigente. No qual defendia um governo voltado a classe popular, retirando Vargas do poder para combater o Fascismo e fomentava a luta de classes em dissonância ao imperialismo capitalista e o latifúndio. Nesse contexto, não possuindo partidos nacionalistas, tais movimentos eram o reflexo o paralelo que existia na Europa entre os regimes totalitários e o comunismo soviético. Os dois eram a precursão das principais aspirações de uma nova classe média, que estava tangenciada da política da época, de cunho oligárquico, e as corriqueiras pressões de um movimento operário mais ativo.

Do ponto de vista das elites tradicionais, esses grupos também eram a representação da ascensão das principais massas urbanas, algo que era visto como ameaça para o Governo (CAMARGO, 1989, P. Como delimitam Herschmann e Pereira (1994, p. enfatiza que o Estado novo se caracteriza como o salvador da ordem nacional, no qual quebrou as amarras do país e de suas doutrinas, e também das interferências externas, voltando o poder para si, com a finalidade de atenuar o caos e a pobreza que era concitada pelo Liberalismo econômico. Além disso, o Estado novo procura livrar o governante de ameaças internas, processo que é conhecido como “depuração das elites”. Seguindo essa análise, como o Estado novo e a Igreja Católica agiram em concomitância em questões ideológicas, é válido citar Kater Filho: “salvação é, indubitavelmente, o grande produto que a Igreja apostólica Romana tem para oferecer a seus adeptos (FILHO, 1999).

No final de 1937, o presidente Vargas anunciou uma nova vertente de sua política, que entraria em vigência por meio de uma carta constitucional, criada por Francisco Campos (FAUSTO, 2004). Com isso, dava-se início ao período conhecido como estado novo no Brasil, por meio de um golpe, que só foi possível porque a classe média, aquele ainda pequeno, mas extremamente importante grupo, que mantém o equilíbrio e qualquer sistema democrático, limitada apenas aos alfabetizados, estava confusa e totalmente dividida. CONCLUSÃO Em última análise, esse artigo versa A era Vargas: contexto histórico, movimentos sociais e o Estado Novo. Trazendo um referencial bibliográfico com autores renomados no assunto e também uma fundamentação teórica com bastante abrangência dos principais conceitos abordados no estudo desse importante período histórico no Brasil, que conceituou um período de repressão social, mas também na criação de diversos movimentos ideológicos benéficos ao país.

Dessa maneira, com esse artigo, foi possível colaborar de maneira contundente para que pesquisadores e alunos da área da história do Brasil. Para que estudantes e professores possam se informar sobre a importância desse período histórico e seus principais acontecimentos, delimitando como o entendimento desses processos são relevantes para a construção do atual cenário democrático do Brasil. Foram levantados como a crise econômica, a atuação de novos movimentos sociais de diversas vertentes ideológicas contribuíram para a atuação de medidas de Getúlio para se manter no poder, e também para a percussão de seu autoritarismo e populismo político, controversas que estão presentes até hodiernamente no Brasil. Porto Alegre:EDIPUCRK, 2001. CAMACHO, lldefonso. Doutrina Social da Igreja.

São Paulo: Edições Loyola, 1995. CAMARGO, Aspásia. org/neiduclos>, acessado 20 out 2010. DUCLÓS, Nei. O papel da Polícia Política no processo de implantação da Unidade das Forças Armadas (1930-1945). Disponível em: <http://www. consicencia. LAKATOS, E. M. MARCONI, M. A. Metodologia do trabalho científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório publicações e trabalhos científicos.

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