A TOXICIDADE CRÔNICA DO USO DA COCAÍNA

Tipo de documento:Produção de Conteúdo

Área de estudo:Administração

Documento 1

INTRODUÇÃO. OBJETIVOS. Objetivo Geral. Objetivos Específicos. METODOLOGIA. A cocaína apresenta-se essencialmente sob a forma de pó (cloridrato de cocaína) ou na forma de base livre (crack). Estas formas apresentam vias de administração diferentes, sendo que o sal pode ser administrado por via intravenosa ou intranasal enquanto o crack é fumado, o que resulta em efeitos com duração e intensidade distintas. A escolha da forma de consumo varia de acordo com o tipo de consumidor e até mesmo com o próprio local de administração (FREYE, 2009; OEDT, 2014). Estudos demonstram que consumidores socialmente bem integrados optam mais frequentemente pela forma de cocaína em pó, administrando-a por via intranasal, enquanto os consumidores mais "marginalizados" preferem a forma de crack, sendo esta habitualmente fumada (PRINZLEVE et al. Este último grupo é o mais problemático, uma vez que demonstrou possuir um padrão de consumo de maior intensidade bem como a associação desta droga a muitas outras, principalmente álcool e heroína (GOSSOP et al.

KARCH, 2009). Já o éster metílico da ecgonina (EME) é produzida por hidrólise enzimática, envolvendo 2 tipos de esterases, as colinesterases plasmáticas (por exemplo, a butirilcolinesterase) e as esterases hepáticas, principalmente a carboxilesterase tipo 2 (KOLBRICH et al. ISENSCHMID, 2010). Até agora a farmacologia e farmacocinética do Éster metílico de anidroecgonina (AEME) não tem recebido muita atenção por parte dos investigadores. No entanto, já existem estudos em animais que revelaram o seu potencial de indução de broncoconstrição, deduzindo o seu papel nas reações de toxicidade aguda bem como lesões a nível pulmonar (KARCH, 2009). A dependência de substâncias psicoativas priva o indivíduo das relações no contexto familiar e social de forma saudável, gerando conflitos interpessoais e intrapessoais devido às alterações do comportamento, da cognição e do humor (MAURINA et al.

Entende-se por substâncias psicoativas, toda droga que atua no sistema nervoso central (SNC). Faz parte deste grupo as drogas psicotrópicas, estas podem gerar abuso e dependência (SANCHEZ; SANTOS, 2018). As pesquisas abrangem cada vez mais os estudos sobre o consumo excessivo de drogas que se encontram indiscriminadamente disponíveis à população. A cocaína é a 4ª droga ilícita mais consumida e com maior acessibilidade, com prevalência de 2,9% dentre 22,8% da população que já usou algum tipo de droga ilícita no decorrer da vida (MACHADO; SILVA, 2013). A pesquisa será direcionada aos aspectos sociais e toxicológicos relacionados à cocaína. Desta forma, para definir as buscas de dados, serão utilizadas as seguintes descritores, cruzando-as com os termos: “cocaína”: “benzoilmetilecgonina”, “drogas de abuso”, “drogas psicoativas”, “efeitos tóxicos”, “estimulantes do sistema nervoso central”, “perfil de consumo”, “aspectos sociais”, “toxicocinética”, “toxicodinâmica”, “dependência” “dopamina”, “aspectos toxicológicos”, “aspectos analíticos” “legislação” e outras, bem como suas correspondentes no idioma inglês.

Além desses descritores, outros critérios de inclusão para a realização do levantamento bibliográfico serão adotados como o ano de publicação, tendo como referência o período compreendido entre 2010 e 2019 e a leitura prévia dos resumos contidos nos artigos e teses para verificar se os textos incluí-se no objetivo da pesquisa. CRONOGRAMA Podemos ver abaixo o cronograma de atividade quanto ao projeto e trabalho de conclusão. Figura 1: Cronograma de Atividade de Tcc 2019 AÇÕES A SEREM EXECUTADAS ANOS/ MESES 2019 Jan Fev Marc Abr Mai Jun Jul Agost Set Out Nov Dez Escolha do Tema Contato com o Orientador Elaboração do Projeto de Pesquisa Entrega do Projeto Catalogação Bibliográfica Pesquisa Elaboração da Monografia Digitação e Revisão Metodológica e Gramatical Depósito do TCC Defesa perante Banca Examinadora REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CRANDALL, C.

Álcool, drogas e crime. Revista Brasileira de Psiquiatria, [s. l. p. CRESSMAN, A. A. et al. Clinical and forensic signs related to cocaine abuse. Curr Drug Abuse Revista, 5, pp. FREYE, E. et al. Repeated intranasal cocaine administration: lack of tolerance to pressor effects. Drug and alcohol dependence, 22, pp. GOSSOP, M. MANNING, V. ISENSCHMID, D. S. Cocaine. In: Levine, B. ed. et al. Kinetics of cocaine in humans after intravenous and intranasal administration. Biopharmaceutics & drug disposition, 4, pp. KARCH, S. B. Journal of analytical toxicology, 30, pp. KARCH, S. B. Cocaine. In: Karch, S. In: Paloucek, J. B. L. a. F. e YONAMINE, M. Cocaína. In: Dinis-Oliveira, R. J. Carvalho, F. et al. Habilidades Sociais e o Abuso de Drogas no Contexto Familiar. Revista de Psicologia da IMED, v. n. p. WOODFORD, N.

e DRUMMER, O. H. Cocaine in sudden and unexpected death: a review of 49 post-mortem cases. Forensic Sci Int, 227, pp. G. R: Classificação e efeitos farmacológico das drogas: O que são drogas de abuso. Cap. Disponível em:. Acesso em: 30 abr. I. D. et al. ‘United nations office for drug control and crime prevention’, United Nation Publication, New York, pp. UNODC.

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