Resenha do livro: PIPER, Jonh. Supremacia de Deus na Pregação. Agosto de 2003 – 1º Edição. Traduzido por Augustus Nicodemus, Shedd Publicações

Traduzido por Augustus Nicodemus, Shedd Publicações. O livro é dividido em duas partes. Na primeira baseada em estudos apresentados pelo próprio autor no Gordon-Conwell Theological Seminary, em 1988, John Piper traz argumentos a favor da presença da supremacia divina na pregação. A segunda parte da obra foi elaborada a partir de palestras em 1984 no Wheaton College. Os capitulo desta segunda parte são todos baseados nos escritos do teólogo Jonathan Edwards, em que suas ideias e pensamentos são uma grande influência na vida e nos estudos de John Piper. No entanto, para John Piper, Deus resolve o problema quando envia Jesus a morrer na cruz. Porque dessa maneira, deus resolveu o problema do pecado, o emplacamento de sua irá e estabelece o caminho de glória, por meio de sua misericórdia e graça.

Para concluir a primeira parte, ainda que possuidor de um dom divino para pregação das Escrituras precisou ser dependentes do Espirito Santo e nunca acharmos que estamos à altura da tarefa que Deus nos deus, pois, do contrário, ele irá nos quebrantar e nos humilhar. Ainda, John aconselha os pregadores jovens a citar mais as escrituras para assim fundamentar os seus pontos no sermão, do que outras literaturas. E como Jonatham Eduards, a nossa pregação não precisa ser cheia de trivialidades e de elementos que atraiam os nossos ouvintes, mas, os pregadores precisam ser impactados pela mensagem para refletir uma sinceridade e espontânea alegria e contentamento para o povo de Deus no púlpito. No seguinte capitulo, de número seis, que retrata o conhecimento de Deus que arrebatou seu coração, fala que Jonatham Edwards reconheceu que Deus é Deus de tudo e sobre tudo.

Essa verdade o fez com que repensassem todos seus valores e princípios para que todos pudessem expressar a glória desse Deus Santo que age sempre para a sua suficiência. Piper, neste capítulo de número oito, dedica-se a nos apresentar dez características da pregação de Edwards que devem ser incorporadas em nossos sermões hoje. Para ele, o sermão tinha como alvo elevar os sentimentos dos seus ouvintes e tocar o coração, porque um coração santo, par ele, produzirá frutos santos. Mas, junto com a fé que é acessa no coração das pessoas é preciso de luz fundamentada na verdade das escrituras. Esse tipo de postura só pode ser observado pela convicção da nossa pecaminosidade e falhas. Dessa maneira, ele prega de forma a tornar Deus supremo, não com retórico, argumentos ou postura, mas, com um coração quebrantado e dócil.

Por fim, a última característica de sua pregação, que exalta a Deus é, um pregador ao pregar precisa passar a igreja que ele realmente acredita naquilo que esta falando. Ao pregar, o zelo por Deus, a serenidade e a responsabilidade precisam vir à tona quando pregamos. Ainda sim o autor nos deixa como reflexão que devemos nos submeter ao Espírito Santo em oração, pois para que se consiga pregar é necessário que o mesmo esteja sobre a influência divina e a mesma será feita através do Espírito Santo, pois é o mesmo que nos enche de alegria, de sentimentos e faz com que o coração transborde e por conta do mesmo conseguimos pregar com palavras mais suaves.