Farmacologia da Dor

Tipo de documento:Redação

Área de estudo:Geografia

Documento 1

• Também há alteração nos receptores medulares. TRATAMENTO: • Resultados ainda limitados; • Menos de 50% apresentam alguma melhora; • Somente 3% apresentam remissão total: pois além de realizarem a terapia farmacológica, aderem muito bem aos ttos. Não farmacológicos, como terapia, atividades físicas, etc. • Objetivos do tto: ◦ Alívio da dor generalizada e localizada; ◦ Melhora da qualidade do sono; ◦ Restabelecimento do equilíbrio emocional; ◦ Melhora do condicionamento físico e da fadiga; ◦ Tratamento de enfermidades concomitantes: mais comum depressão. • Tto. Entretanto, os outros ADTs também são bastante utilizados e possuem os mesmos efeitos. ◦ Reações adversas: boca seca, visão turva, constipação, aumento de peso. ◦ Ciclobenzaprina: não é um ADT. Tem estrutura química semelhante aos ADTs, porém tem mecanismo de ação diferente: é relaxante muscular de ação central (utilizada mais para o controle da rigidez muscular).

• ISRS  Ex: fluoxetina (depressão concomitante). da síndrome da perna inquieta. Por ter efeito indutor do sono faz com que o paciente caia no sono mais rápido, acorde menos vezes durante a noite. Porém há diminuição do sono REM. Por isso, pacientes que tem problemas de sono reparador não devem utilizar esses medicamentos. ◦ Mecanismo de ação: ▪ 1) o BZD ocupa a um sítio alostérico do receptor do GABA aumentando a afinidade do GABA pelo seu respectivo receptor; ▪ 2) Ligação do GABA com o seu receptor; ▪ 3) Abertura dos canais de CIoreto; ▪ 4) Hiperpolarização da membrana -> dificulta a geração de novos potenciais de ação; ▪ 5) Resultado: depressão do SNC. Evitar administração de ácido valpróico em pacientes com hepatopatia. • Analgésicos: melhora a dor difusa, mas não reduz os tender points.

Ex: de maneira geral mais utilizados são Dipirona e Paracetamol (são AINES, mas com ação analgésica e antitérmica específica – mecanismo de ação: se ligam em COX-3, além de COX-1), opióides (tramadol) ou AINES + opióide (paracetamol com codeína). • Antinflamatórios: melhora da dor associada a processos inflamatórios articulares ou periarticulares. Qualquer um dos AINES que possuem ação antiflamatória. A mais aceita atualmente é a neurogênica, mas que no final termina em uma disfunção vascular. TRATAMENTO: 1. Tratamento agudo: • Analgésicos simples (dipirona, paracetamol); • Antinflamatórios (naproxeno, diclofenaco, cetorolaco, tenoxicam, ibuprofeno, inibidores da COX-2); • Ergotamina; - Agonista serotoninérgico: não especificidade dentre os receptores serotoninérgicos, além disso é agonista de receptores dopaminérgicas, e com isso aumenta a ocorrência de náuseas e vômitos (administradada com antieméticos).

Seu efeito terapêutico deve-se, em parte, à sua capacidade de contrair os vasos. Contraindicação: doenças isquêmicas de extremidades, doenças isquêmicas coronárias, hipertensão arterial e diabetes descontroladas, etc. Faz perda de peso como reação adversa. • Antidepressivos (ADTs, ISRS, venlafaxina); • Β-bloqueadores (atenolol, propranolol, metoprolol, nadolol); ◦ Em algumas cefaleias hipertensivas, o B-bloqueador pode ser utilizado, pois atua como vasodilatador. • Bloqueadores do canal de Ca+2 (flunarizina); ◦ Tropismos por bloqueio dos canais de Ca+2 em nível do SNC, evitando a despolarização e a propagação do impulso nervoso. • Vitaminas e minerais (riboflavina, coenzima Q10, Mg); • Fitoterápicos (Tanacetum sp). CÓLICA RENAL TRATAMENTO: • 1º Alívio imediato da dor: ◦ Antiespasmódicos + analgésicos EV (hioscina + dipirona); ◦ AINES IM (diclofenaco, ibuprofeno, indometacina): por via IM o efeito analgésico é mais duradouro.

Evitado em pacientes com úlcera ou alergia a algum componente. Utilizado para evitar a agregação plaquetária, e diminui a taxa de mortalidade e a incidência de infarto e reinfarto. ▪ Clopidogrel ou ticlopidina: utilizado como antiagreganteplaquetário, para pacientes que não podem utilizar o AAS. ▪ Heparinas: 2 formas  não-fracionadas (há necessidade de fazer monitorização pelo risco de hemorragia) e fracionadas (baixo peso molecular, não há necessidade de monitorização, pois há baixo risco de hemorragia); 2. Dissecção aguda da aorta: tto. • AINES mais utilizados: paracetamol, dipirona, cetoprofeno, oxicans e coxibes • Opióides: codeína para tto. domiciliar. Efeito adverso de sedação e constipação intensa. • Relaxantes musculares: carisoprodol, ciclobenzaprina; • Neuromoduladores: pregabalina, gabapentina; • Calcitonina: utilizada caso a pessoa tenha tido uma fratura osteoporótica recente, se teve dor de metástase óssea na região ou se tiver outra doença associada.

NEUROPATIA DIABÉTICA FISIOPATOLOGIA: • Degeneração progressiva dos axônios das fibras nervosas  Diminui a amplitude das respostas sensitivas e motoras dos nervos periféricos; • Desmielinização causada pela hiperglicemia na diabetes descompensada  Diminui a velocidade de condução nervosa. TRATAMENTO: 1. Compressão elástica 2. Escleroterapia 3. Cirurgia 4. Tratamento farmacológico: • Drogas vasoativas (diosmina, dobesilato de cálcio, rutina, rutosídeos e extrato de castanha da índia) • Curativos fechados impregnados com medicamentos (bota Unna, hidrocolóides, fibras de alginato ou carvão ativado) • Pentoxifilina ANALGESIA PÓS-OPERATÓRIA • Estudo do HC–SP: 50% dos pacientes apresentam dor intensa nas primeiras 48h pós cirúrgica. Para um medicamento ser classificado como opioide além de se ligar nos receptores de opioides endógenos, eles precisam ser antagonizados pela naloxona. • Anestésicos locais (bupivacaína, ropivacaína, levobupivacaína).

Geralmente associados à opióides, clonidina ou cetamina). OPIOIDES • Mecanismo de ação: ◦ Ocupam receptores μ, κ e δ, levando ao mimetismo da ação de endorfinas e inibição de vias NE e 5HT. ◦ Provocam abertura de canais de K+ (efluxo aumentado, célula hiperpolariza e inibi SNC) / Inibem canais de Ca+2 (célula despolariza e inibi SNC); ◦ Inibem a adenilato ciclase  reduz AMPc  ativam vias inibitórias do SNC. O glutamato é um neurotransmissor excitatório que se liga nos receptores NMDA (receptor ionotrópico). Quando se bloqueia esse receptor há a diminuição da condutividade iônica, deixando de ter a despolarização contínua das células e a propagação do impulso nervoso, e com isso diminuindo a sensibilidade álgica (da dor) do paciente. • Principais reações adversas: ◦ Agitação / ansiedade; ◦ Insônia / sonolência; ◦ Aumento de peso; ◦ Diminuição da libido; ◦ Efeitos anticolinérgicos.

NEUROMODULADORES • Mecanismo de ação: ◦ Bloqueio de canais de Na+; ◦ Aumento da atividade gabaérgica; ◦ Mistos; ◦ Bloqueio de receptores glutamatérgicos (apenas para TOPIRAMATO). • Principais reações adversas: ◦ Sedação / apatia; ◦ Tonturas; ◦ Hepato e nefropatias; ◦ Lentificação motora.

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