Filosofia da Ciência - Rubem Alves

Tipo de documento:Projeto de Pesquisa

Área de estudo:Serviço Social

Documento 1

“Filosofia da Ciência: Introdução ao Jogo e suas Regras”: Rubem Alves (1933-2014), nasceu em Boa Esperança, Minas Gerais, teve três filhos, foi teólogo, poeta, psicanalista, educador, tradutor e escritor brasileiro, estudou teologia no seminário Presbiteriano do Sul. Tornou-se pastor de uma comunidade presbiteriana, em Lavras, interior de Minas, 1963, viajou para Nova York para dedicar-se a pós-graduação, 1964, convidado para o doutorado na United Presbyterian Church, nos Estados Unidos. De volta ao Brasil, em 1968, despediu-se da Igreja Presbiteriana. Em 1969, conseguiu um emprego na Faculdade de Filosofia de Rio Claro. Lá permaneceu até 1974, ano em que ingressou no Instituto de Filosofia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), até se aposentar na década de 1990. Quando um médico receita algum medicamento dificilmente o paciente refuta a opinião do profissional, isto é, uma prova visível disso.

Há uma leve comparação na obra dos cientistas a um animal, que por sua vez se desenvolve em apenas um sentido, se ele se especializa nos olhos acaba sendo um gênio no mundo das cores. Mas já não tem domínio no mundo do som, assim cientistas fazem especializam em apenas uma área correndo por sua vez riscos, um desses riscos é que devido a cada especialização tende-se a ter uma visão mais profunda, sim, todavia quanto maior profundidade menor visão em extensão. Quando se olha para o senso comum, percebe-se que esse nome não foi criado por pessoas a quem essa denominação se dirige, assim como a expressão pessoa "de cor" não foi criada pelos negros. Quando se deixa de lado a visão dos cientistas e passa focar nas pessoas que possuem um senso comum, por exemplo, a dona de casa, que para fazer uma atividade simples como a lista de compras, não fez nenhuma especialização na área de administração.

Entretanto, é notável que essa legitimação não pode ser encontrada ao invés dela permanecer em busca disso, simplesmente poderia tentar encontrar seu sentido ao lado da bondade, deixar de lado a obsessão pela verdade e buscar causar impactos na vida das pessoas: ajudar o meio ambiente, criar mecanismos para acabar com a fome e destronar "reis e rainhas" que só visão benefícios próprios. Como Brecht, pode-se afirmar "eu sustento que a única finalidade da ciência está em aliviar miséria da existência humana" que esse comece a ser o objetivo da verdadeira ciência. Rubens Alves por sua vez, mostra através do livro que o senso comum é algo que normalmente são aprendizagens passadas de avós para netos, de pais para filhos e assim por diante, que não precisaram passar por um treinamento cientifico para ser praticado, logo, compara a ciência como uma “especialização de certos órgãos e um controle disciplinado do seu uso”.

Embora, exista diferença entre o pensamento comum e a ciência, ambos estão em busca de ordem. O autor afirma que o homem necessita viver em um mundo ordenado: “Não existe vida sem ordem, nem comportamento inteligente sem ela”. Recomendo-o a todas as “pessoas comuns”, para que também possam entender que todos possuem capacidade de pensar como um cientista, onde cabe citar: a possibilidade de compreensão da relação entre pesquisador e objeto e a desmistificação de conceitos e noções acerca do pensamento científico, conceitos esses equivocados. Dentre essas áreas acadêmicas vale ressaltar o curso de Filosofia, onde a essência e a natureza do universo, do homem e dos fatos são questionados e analisados por meio de reflexões e críticas.

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