Lajes pré-moldadas: processo produtivo, vantagens e desvantagens

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Engenharias

Documento 1

Este cenário vem, ao longo dos últimos anos, estabelecendo a necessidade da implantação de sistemas construtivos mais confiáveis, que sejam capazes de fornecer qualidade e segurança estrutural, bem como materiais, mão de obra e serviços mais acessíveis. Neste contexto, os elementos pré-moldados constituem uma ótima alternativa, para racionalizar e otimizar o processo construtivo, de modo a estabelecer conforto, segurança e economia, porém, há pouco conhecimento a respeito desta modalidade. Por esta questão, o presente trabalho tem como objetivo principal apresentar uma das tecnologias mais promissoras do ramo, as lajes pré-moldadas, de modo a fornecer informações relacionadas a definição, processo construtivo, vantagens e desvantagens destes materiais. A metodologia utilizada consistiu na revisão bibliográfica de artigos, dissertações, monográficas, teses e manuais técnicos.

Os principais resultados demonstraram que as lajes pré-moldadas podem promover economia, praticidade, maior qualidade e segurança estrutural, melhor planejamento e controle nas edificações. LISTA DE FIGURAS Figura 1 – Representação gráfica de uma laje pré-moldada. Figura 2 – Elementos de enchimento NBR 14859-1. Figura 3 – Laje pré-moldada convencional (com lajotas cerâmicas). Figura 4 – Laje pré-moldada protendida (com enchimento de concreto). Figura 5 – Representação gráfica da montagem de uma laje pré-moldada protendida. Figura 16 – Lajotas cerâmicas. Figura 17 – Dimensões usuais das Lajotas Cerâmicas. Figura 18 – Lajotas de EPS. Figura 19 – Comparativo entre lajota cerâmica e lajota de EPS. Figura 20 – Escoramento de laje pré-moldada. REFERENCIAL TEÓRICO. Lajes pré-moldadas. Diferença entre pré-fabricadas e pré-moldadas. Tipos de lajes pré-moldadas. Lajes convencionais. Vigotas com armaduras treliçadas.

Lajotas. Placas de EPS (Isopor). Concreto complementar (capa). Fases de execução. MÉTODO DE PESQUISA. CONCLUSÃO. REFERÊNCIAS. INTRODUÇÃO A construção civil, sendo um dos principais setores da economia, e tendo uma significativa importância dentro da realidade social do país, exige a todo instante uma preocupação dos pesquisadores. Apesar do desenvolvimento tecnológico ser constante, a forma de execução de grandes partes das construções, especialmente as unifamiliares, não tem acompanhado, num mesmo ritmo estes avanços, ainda utilizando métodos muito antigos, em várias etapas do seu processo construtivo. Uma boa laje tem a resistência 11 necessária e, ao mesmo tempo, a possibilidade de ser moldada e encaixada no espaço requerido. Objetivos 1. Objetivo Geral O presente estudo tem como objetivo principal apresentar a tecnologia de lajes pré-moldados, de modo a fornecer informações relacionadas a: definição, processo construtivo, vantagens e desvantagens de implantação.

Objetivos Específicos ▪ Apresentar o conceito de laje pré-moldada e seus principais tipos; ▪ Abordar as especificações dos materiais utilizados para a construção de lajes pré-moldadas; ▪ Demonstrar as fases de execução das lajes pré-moldadas; ▪ Relatar as principais vantagens e desvantagens da implantação desta tecnologia, em comparação, em especial, as lajes tradicionais; 1. Justificativa O constante avanço da construção civil, o crescente avanço tecnológico e a forte concorrência do setor, foram responsáveis por impulsionar inúmeras empresas construtoras a buscar novos métodos construtivos, que possam proporcionar facilidade de execução, qualidade e segurança estrutural, bem como redução de custos (diretos e indiretos). Desta forma, conforme Silva, Moura e Campos Júnior (2012), constituem sistemas estruturais contínuos sujeitos a ações normais, geralmente, executados em concreto armado.

Segundo Silva, Moura e Campos Júnior (2012), as lajes tem por função atuar na proteção, no conforto térmico e acústico, bem como favorecer o enrijecimento da estrutura. São fundamentais para transmitir apoio às cargas recebidas, podendo, também, serem utilizadas na separação de pavimentos (PIETRO, 1993). Ou ainda, aplicadas como forro (no caso de uma habitação térrea) e piso (construções assobradas ou de múltiplos pavimentos (SILVA; MOURA, CAMPOS JÚNIOR, 2012). Vargas (2013) ressalta que o conceito que mais se assemelha ao significado do termo “laje” associa-se aos elementos biomensionais planos, cuja espessura é inferior às outras duas dimensões, e que tem por função básica receber as cargas de utilização das edificações, aplicadas, geralmente, em pisos, de modo a transmitilas às vigas ou pilares e, posteriormente, as fundações (VARGAS, 2013).

Estes elementos pré-moldados apresentam uma boa resistência, de modo que, possuem a capacidade de suportar o seu peso próprio, a ação dos elementos de enchimento, do concreto da capa e ainda, de uma pequena carga acidental, para um vão de até 1,7m (ARAGÃO, 2007). Entretanto, a instalação de lajes prémoldadas deve ser executada conforme estabelece a NBR 14859-1 (ABNT, 2016), que estabelecem as alturas totais da laje e ainda ressalta que, os elementos de enchimento devem ter as dimensões padronizadas, podendo ser maciços ou vazados e compostos por materiais leves, suficientemente rígidos, que não produzam esforços ao concreto e às armaduras. As alturas das lajes pré-moldadas variam de acordo com a altura do enchimento, porém, as mais utilizadas se encontram no intervalo de 10,0 a 35,0, como ilustra a Tabela 1 (ARAGÃO, 2007).

Tabela 1 - Altura da laje pré-moldada estabelecida pela NBR 14859-1 (cm) Altura do elemento de enchimento (ho) Altura total da Laje (ho+hc) 7,0 10,0; 11,0; 12,0 8,0 11,0; 12,0; 13,0 10,0 14,0; 15,0 12,0 16,0; 17,0 16,0 20,0; 21,0 20,0 24,0; 25,0 24,0 29,0; 30,0 29,0 34,0; 35,0 Fonte: ABNT (2016, p. Já os elementos de enchimento devem ter, conforme ressalta Aragão (2007), as dimensões definidas pela Figura 2 e Tabela 2, com base na mesma norma, como ilustra-se a seguir. Tende a atender padrões mais rigorosos de qualidade, uma vez que, devem atender requisitos mínimos especificados pela norma serem, consequentemente, submetidos a ensaios de avaliação e inspeção (BRUMATTI, 2008). Tipos de lajes pré-moldadas Os grupos de lajes pré-moldadas mais comuns representam seis categorias, sendo: as lajes convencionais; protendidas; treliçadas com lajotas; treliçadas com poliestireno expandido (EPS); painel treliçado; e alveolar (SILVA; MOURA, CAMPOS JÚNIOR, 2012). Entretanto, a escolha da laje deve considerar o fator econômico, a capacidade de isolamento de origem térmica e acústica, à umidade, a proteção contra incêndios, a estabilidade, continuidade e rigidez da estrutura.

Além disso, deve visar satisfazer as condições de monolitismo, que corresponde a perfeita aderência dos vigotes com o concreto lançado para a execução do capeamento (PIETRO, 1993 apud PADARATZ, 1990). O elemento pré-moldado, também denominado como vigota pré-moldada pode ser, de acordo com Cunha (2012), encontrado em concreto armado – VC de seção T invertida, em concreto protendido – VP e em forma de treliça, com uma base de concreto – VT. Já segundo Moritz (2018), são elementos indicados, também, para obras comerciais, que demandem pequenos vãos e baixas sobrecargas, uma vez que, cobrem vãos entre 4 a 6m. Este tipo de laje pré-moldada constitui uma das alternativas mais econômicas, em razão do seu baixo custo, em comparação aos outros tipos, sendo, também, versátil no manuseio, mesmo que pesada individualmente (MORITZ, 2018).

De acordo com o mesmo autor, estas lajes são equivalentes as tradicionais (maciça) ou nervurada, porém, funcionam apenas de maneira unidirecional. Frequentemente utilizadas para projetos residenciais de baixo custo (GASPAR, 1997). Entretanto, caso ocorram sobrecargas, não previstas no projeto, podem estar sujeitas a sofrer fissuras, trincas, dentre outros danos estruturais (MORITZ, 2018). De acordo com Brumatti (2008) constituem uma ótima opção para fornecer resistência a vãos maiores, podendo ser utilizada, por exemplo, em hospitais, shopping center e escolas. Este sistema permite uma economia no custo final da 22 laje, porém, é considerado limitado, sendo incapaz de atender grandes cargas acidentais. A laje pré-moldada protendida, em comparação com as lajes tradicionais é responsável por reduzir ou até mesmo eliminar os escoramentos (TATU, 2017). Tendem a eliminar escoramentos para vão de até 3,20 metros e, requerer apenas 1 escoramento para vãos entre 3,21 a 6,20 metros, assim como 2 linhas de escoramentos para vãos de 6,21 a 10,00 metros (NERVO, 2012).

As vigotas protendidas tendem a ter uma largura menor e um maior volume de concreto, em comparação aos outros tipos (TATU, 2017). A base de concreto das vigotas com armação treliçada varia entre 12 a 13 cm de largura, e 3 a 4 cm de altura. Além disso, caso seja necessário, há a possibilidade de conter ainda, uma armadura adicional (Figura 8), definida e encomendada pelo engenheiro civil responsável pela obra e, consequentemente, pelo cálculo estrutural da edificação (CUNHA, 2012). Uma vez que, as dimensões da armadura e o espaçamento entre as vigotas será um fator determinante para definir a possibilidade de carregamentos e aplicações desta laje (CARVALHO et al. Figura 8 – Armadura adicional da laje treliçada pré-moldada Fonte: Nervo (2012, p. As lajes treliçadas pré-moldadas são, geralmente, empregadas em construções residenciais de pequeno porte, em razão do seu bom comportamento estrutural e sua facilidade de execução (SILVA; MOURA; CAMPOS JÚNIOR, 2012).

Sendo assim, as lajotas cerâmicas tem por função estruturar a laje antes do despejo do concreto complementar, enquanto que as vigotas servem como suporte para as treliças metálicas, que tendem a garantir forma e resistência (NERVO, 2012). Segundo Cunha (2012), estas lajotas podem ser utilizadas em qualquer tipo de laje treliçada e apresentam vantagens econômicas importantes, uma vez que, contam com deformações menores, que tendem a reduzir o risco de surgimento de trincas. De acordo Nervo (2012), as lajotas cerâmicas são responsáveis por permitir facilidade na instalação de eletrodutos, esgotos e canos d’ água, o que tende a reduzir o custo com a aquisição de forro falso e rebaixos. Além disso, constituem uma alternativa mais acessível (barata) em comparação ao EPS e não necessitam de material especial para garantir aderência do acabamento.

Entretanto, apesar destas vantagens, as lajotas cerâmicas tendem a ter um peso superior e, consequentemente, serem menos resistentes a quebras (durante a etapa de transporte), exigindo assim, cuidado no manuseio (SILVA; MOURA; CAMPOS JÚNIOR, 2012). Figura 11 – Painel treliçado pré-moldado Fonte: Brumatti (2008, p. Sendo assim, os painéis treliçados são compostos por vigotas de concreto armado com maior base, responsáveis por sustentar treliças metálicas (simples ou duplas), formando nervuras consideradas mais robustas, que permitem maior capacidade de carga. Tais painéis, conforme observado na figura anterior, são dispostos lado a lado, cobrindo assim, toda a extensão da laje (CARVALHO et al. Os painéis treliçados ao contrário dos minipainéis treliçados apresentam uma largura superior a 400 mm, conforme ressalta a NBR 14859-1 (ABNT, 2016).

Sendo indicados para edificações que apresentem maiores cargas, uma vez que, podem vir a suportar mais de 1000kgf/m² (DALDEGAN, 2018). Figura 12 – Lajes alveolares pré-moldadas Fonte: Daldegan (2018) As lajes alveolares podem resistir a sobrecargas de 1,5KN/m² e na parte inferior, a 2,5KN/m² (MAPA DA OBRA, 2018). A eficiência do sistema estrutural pode ainda, ser avaliada por meio de ensaios de qualidade, de carga (para verificação de projeto) e de pesquisa. Na face superior é necessário o capeamento com tela soldada, para assim, melhor distribuir as sobrecargas (BRUMATTI, 2008). De modo geral, as lajes pré-moldadas recebem, também, uma armadura complementar de travamento das placas, dispostas no sentido transversal e uma camada de concreto (capeamento) para regularizar o conjunto (DALDEGAN, 2018). Apesar de suas inúmeras vantagens, há dificuldades no transporte das placas aveolares, uma vez que, são, geralmente, transportadas por meio de guindastes até o local de instalação (BRUMATTI, 2008).

Segundo Di Pietro (1993) apud Gaspar (1997 p. para a fabricação dessas vigotas, são usadas fôrmas metálicas, que recebem em seu interior uma camada de óleo, para possibilitar a desforma do concreto. Além disso, as armaduras inferiores tem por função fornecer resistência aos momentos fletores positivos, enquanto que a superior, tem por finalidade propor resistência aos esforços de tração. As vigotas de concreto armado, de acordo com Gaspar (1997), são fabricadas com armaduras longitudinais de aço e com concreto com uma Resistência Característica do Concreto à Compressão - FCK não inferior a 18 Mpa. Entretanto, não podem vir a ser usadas para grandes vãos ou para suportar grandes cargas acidentais (GASPAR, 1997). Figura 15 – Vigota treliçada Fonte: Vargas (2013, p.

Neste sistema, a armadura superior é responsável por determinar a distância entre os eixos de escoramentos das vigotas. As armaduras diagonais são para resistir às tensões de cisalhamento e para garantir que o sistema fique monolítico após a aplicação do concreto. Entretanto, quando necessário, estas vigotas devem ser complementadas com uma armadura passiva inferior, de combate à flexão (VARGAS, 2013). Além disso, segundo a NBR 6118, as vigotas, quando montadas em conjunto com os elementos de enchimento, devem apresentar uma largura mínima equivalente a 4,0cm (ABNT, 2014). Entretanto, segundo Pereira (2018), as dimensões mais usuais das lajotas podem ser observadas na Figura 17, que demonstra as principais dimensões empregadas. Figura 17 – Dimensões usuais das Lajotas Cerâmicas Fonte: Pereira (2018) Uma grande outra vantagem relacionada ao uso de lajotas cerâmicas está associada à sua composição natural, que configura uma textura diferente a lajota que tende a dificultar o deslizamento de concreto (capa) sobre a superfície, evitando, consequentemente, quedas (MARTINS, 2018).

Placas de EPS (Isopor) As placas de EPS (isopor) contêm em sua composição cerca de 98% de ar e 2% de poliestireno, sendo assim, trata-se de um material extremamente leve e com ótimas características de isolamento térmico e acústico. O EPS (Figura 19) constitui um material plástico celular rígido, considerado resistente, impermeável e não inflamável (possui flamabilidade, ou seja, capacidade de retardar o fogo), responsável por suportar temperaturas baixas e altas na mesma proporção. Figura 18 – Lajotas de EPS Fonte: Cunha (2012, p. No caso da existência de tubulações, conforme ressalta Vargas (2013), a espessura mínima da capa de concreto deve ser, no mínimo, de 2cm. Porém, de acordo com o mesmo autor, qualquer altura total de lajes prémoldadas pode vir a ser utilizada, caso ocorra acordo prévio e expresso entre o fornecedor e o comprador, além de atendidas todas as disposições e requisitos da NBR 14859-1.

Fases de execução 2. Lajes convencionais e lajes treliçadas As fases de execução das lajes convencionais e das treliçadas podem ser resumidas, basicamente, em cinco etapas, uma vez que, o processo construtivo destes dois tipos, segundo Branco (1993), é semelhante. Estas etapas, portanto, constituem: o projeto; o escoramento e contra flecha; a distribuição de armaduras e a colocação de vigotas; a concretagem; e retirada do escoamento. até 3. contraflecha de 0,5cm; de 3. até 4. contra-flecha de 1,0cm; de 4. até 5. De acordo com Moritz (2018), inicia-se a montagem apoiando a primeira carreira do material de enchimento de um lado sobre a parede ou vida, e do outro sobre a primeira vigota, uma vez que, constitui o método mais econômico de produção, em razão do material de enchimento ser considerado o menos custoso.

Em seguida, conforme Gaspar (1997), dispõe-se o restante dos blocos de elementos leves, de modo a evitar qualquer tipo de folga e, consequentemente, risco de escorregamentos ou ainda, vazamento do concreto fresco. Após esta etapa, pode ser realizada a distribuição de uma armadura transversal (com seção de, no mínimo, 0,9 cm²/m) ao sentido das vigotas, a qual fica incorporada à mesa de compressão, com a finalidade de evitar o aparecimento de manifestações patológicas estruturais, em especial, fissuras e trincas. Esta armadura deve ser posicionada no meio da espessura da capa de concreto, sendo assentadas diretamente sobre a laje (GASPAR, 1997). Concretagem Antes da concretagem, deve-se molhar as lajotas e vigotas, para evitar que a laje não absorva a água do concreto. Ou seja, não há a etapa de colocação de elementos de enchimento, uma vez que, as vigotas são colocadas lado a lado, formando uma estrutura com aspecto parecido ao da laje maciça (BRANDALISE; WESSLING, 2015).

Desta forma, o painel treliçado conta, também, com etapas de: projeto; escoramento e contra flecha; distribuição de armaduras; colocação de vigotas; concretagem e retirada do escoamento. Que são executadas conforme relatadas no tópico anterior, referente as lajes convencionais e treliçadas. Lajes alveolares Já as lajes alveolares têm sua montagem bem simplificada. Os painéis são, do ponto de vista inicial, transportados por meio de guindastes ou gruas e, instalados por profissionais especializados. Principais vantagens As lajes pré-moldadas apresentam diversas vantagens em termos de economia, praticidade, versatilidade e, qualidade e segurança estrutural. Entretanto, tais vantagens só ficam evidentes em situações em que o uso destes elementos é avaliado e verificado, sendo capaz de demonstrar a eficiência do produto (CUNHA, 2012). Acredita-se que os principais benefícios da implantação de lajes prémoldadas estejam relacionados com: a redução do peso próprio na edificação, do uso de formas, dos custos estruturais, da necessidade de escoramento e de mãode-obra; da melhoria da qualidade das edificações; melhor organização do canteiro de obras; maior rapidez na execução da obra; praticidade e rapidez na montagem dos elementos (SANTOS, 2018).

Além disso, segundo Brumatti (2008), o uso de lajes pré-moldadas implica na economia de concreto, no aumento da capacidade das edificações, o que proporciona, consequentemente, maior produtividade das empresas construtoras. Principais desvantagens Já as principais desvantagens da implantação das lajes pré-moldadas estão relacionadas a: limitação estrutural (limitação de carga), que tende a favorecer a ocorrência de fissuras e deformações; falta de aderência da capa de concreto; o trabalho de armação é considerado demorado; em alguns casos, há dificuldade no processo de concretagem (BRUMATTI, 2008). CONCLUSÃO Por meio dos dados e informações coletadas, bem como apresentadas no presente trabalho é possível concluir, a partir da pesquisa bibliográfica realizada, que as lajes pré-moldadas constituem elementos estruturais capazes de promover inúmeras vantagens para o setor da construção civil, em com comparação, principalmente, as lajes maciças.

De modo a promover economia, praticidade, menor tempo de execução, maior qualidade estrutural, melhor planejamento e controle no canteiro de obras, entre outros. Conclui-se ainda que o sistema de lajes pré-moldado vem, aos poucos, ganhando espaço no mercado da construção civil, em especial, no canteiro de obras. E que possui uma vasta variedade de lajes pré-moldadas, capazes de atuar com eficiência em inúmeros tipos de empreendimentos e/ou edificações, de diferentes portes. Cada tipo de laje é responsável por oferecer um conjunto de benefícios, quando aplicadas de forma correta, planejadas e executadas com base nos atos normativos. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14859-1: Lajes préfabricadas de concreto. Rio de Janeiro, 2016, 120p. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS.

NBR 14931: Execução de estruturas de concreto – Procedimento. pág. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) - Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, 1993. BRANDALISE, G. M. WESSLING, L. Monografia (Especialista em Construção Civil). Universidade Federal de Minas Gerais. Vitória, 2008. CARVALHO, R. C. f. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Estruturas). Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo. São Carlos, 2012. DALDEGAN, E. com. br/reforma-construcao/escoramento-laje-prefabricada/ >. Acesso em: 22/10/2018. FERREIRA, E. T. Lajotas ou blocos de EPS para lajes. Disponível em: <http://www. isorecort. com. br/produtos/lajotas-ou-blocos-de-eps-para-lajes/>. Disponível em: <http://www. lajesamerica. com. br/lajota-ceramica-laje>. Acesso em: 27/05/2019. Disponível em: <http://www. mapadaobra. com. br/inovacao/premoldados-e-pre-fabricados/>. Acesso em: 01/09/2018. aecweb. com. br/prod/e/lajotas-ceramica-auxiliadora_34400_34393>. Acesso em: 27/05/2019. MAXWELL. FIGUEIREDO, J.

R. CARVALHO, R. C. Estudo de Pavimentos de Lajes formadas por Vigotas Pré-Moldadas: Influência de Nervuras Transversais. Análise comparativa dos sistemas estruturais de lajes. f. Monografia (Graduação em Engenharia Civil). Universidade de Santa Cruz do Sul. Santa Cruz do Sul, 2012. blogspot. com/2018/05/lajota-ceramica-para-lajes-premoldadas. html>. Acesso em 27/05/2019. PEREIRA, C. com. br/piso-termico-tipos-de-piso-lajota>. Acesso em: 28/05/2019. SANTOS, D. M. Análise técnica de lajes maciças pré-moldadas do tipo treliçada aplicadas em edificações de múltiplos pavimentos. Revista da Universidade Vale do Rio Verde, Três Corações, v. n. p. SPOHR, V. com. br/download>. Acesso em: 16/05/2019. TECNOCELL. Catálogo: Tecnologia em EPS.

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