Business Intelligence aplicado à Contabilidade

Finalmente, demonstra-se de forma conceitual como seria a aplicação da técnica de BI em uma área contábil. O presente estudo teoriza a utilização dessa importante ferramenta aplicada à análise de dados contábeis para contribuir com o aumento do faturamento da organização e serve de fonte de pesquisa para que interessados sobre o tema obtenham outras referências sobre o tema. Palavras-chaves: Business Intelligence. Financeiro. Dados. LOSHIN(2012) consegue definir perfeitamente o conceito ao dizer que o Business Intelligence é o conjunto de “processos, tecnologias e ferramentas necessárias para transformar dado em informação, informação em conhecimento, e conhecimento em planos que irão guiar as decisões da empresa”. Os componentes da ferramenta de gestão BI consistem no armazenamento de dados (data marts e data warehouse), na análise de informações (on line analytical processing – OLAP) e na mineração de dados (data mining).

Também o Data Warehouse originou-se na década de 70, resultante de estudos do Massachusetts Institute of technology (MIT) com a finalidade de desenvolver uma arquitetura mais eficiente para sistemas de informações e é definido como um conjunto de dados, organizado por assunto, integrado por data, destinado a apoiar o processo decisório (INMON,1997). Tendo a sua função apresentada, resta agora entender cada etapa desse método para, posteriormente, apresentar a sua aplicação prática na coleta, organização e tomada de decisões no âmbito do mercado financeiro, que é o objetivo desse estudo. Metodologia O Business Intelligence possui algumas diretrizes essenciais em sua aplicação para que o processo de tomada de decisão seja o mais eficaz e eficiente possível. A ferramenta OLAP significa On-line Analytical Processing ou processamento analítico on-line e facilita o acesso do usuário à base do Data warehouse, onde são realizadas consultas por meio de operadores dimensionais, possibilitando melhor análise (BARBIERI, 2001).

Diante disso, o Data warehouse é a base para a análise de dados denominada OLAP. Harrison (1998) comenta que OLAP aplica-se a todas as funções analíticas requeridas para a criação de informações úteis a partir dos dados armazenados em um data warehouse, ou seja, consiste na geração de consultas a banco de dados, execução de cálculos e formatação de dados, permitindo que os usuários tenham um embasamento para sua tomada de decisão. Fornecer um suporte tático ou operacional às decisões através da organização e análise dos dados é possibilitado à gerência, através da capacidade em buscar dados sobre a empresa (TURBAN, 2009). Ação e monitoramento Os responsáveis tomam decisões baseadas nas informações analisadas e monitoram seus resultados, podendo reiniciar o ciclo para a tomada de novas decisões, se necessário.

Vantagens do BI na Contabilidade Nota-se que a Contabilidade possui diversas finalidades, porém aplicá-la de forma que contribua para a análise de seus dados e que o conhecimento obtido seja utilizado para a tomada de decisões da alta cúpula da entidade é o grande trunfo que o Business Intelligence fornece. Através da análise das informações adquiridas, é possível tomar decisões estratégicas com base de indicadores obtidos. A seguir, serão apresentados os principais fatores que influenciam nas decisões empresariais. Análise de risco de crédito Risco de Crédito é a possibilidade de ocorrência de perdas associadas ao não cumprimento pelo tomador ou contraparte de suas respectivas obrigações financeiras nos termos pactuados, à desvalorização de contrato de crédito decorrente da deterioração na classificação de risco do tomador, à redução de ganhos ou remunerações, às vantagens concedidas na renegociação e aos custos de recuperação.

A Gestão do Risco de Crédito é responsabilidade de todas as unidades de negócios. Pode considerar curto, médio e longo prazos em relação à velocidade do giro dos recursos financeiros. Análise da alavancagem financeira: Essa análise permite mensurar o nível de utilização do capital de terceiros e quais foram os efeitos gerados para a formação da taxa de retorno do capital próprio. Análise econômica: O objetivo dessa avaliação é medir a rentabilidade do capital próprio, a lucratividade, o lucro líquido por ação e o retorno dos investimentos operacionais. Essas indicações deixam claro que a análise das demonstrações deve conter a avaliação de ativos e passivos, receitas e despesas; a verificação e a apuração de ações judiciais ou administrativas; e a análise de capital mínimo e de riscos.

Aplicação A aplicação do Business Intelligence inicia-se na coleta de dados financeiros da empresa. Na última etapa, será possível usar os dados financeiros do negócio, tão importantes para sua manutenção, para tomar decisões empresariais que de fato melhorem o faturamento contábil. CONCLUSÃO A Contabilidade tem papel importante dentro de um ambiente corporativo, já que suas informações são de extrema relevância para os gestores. Essas informações vão desde os registros e lançamentos contábeis até os fechamentos, portanto, devem estar sempre disponíveis para serem acessadas e, de alguma forma, serem úteis à administração dos recursos e realização de aplicações. A utilização do Business Intelligence faz com que as empresas consigam resultados eficazes em relação às metas previamente estabelecidas e a serem atingidas, tem função de gestor onde depende de todos em conjunto para ser trabalhado.

Essa metodologia possibilita ao departamento contábil reduzir custos operacionais, pois os gestores acabam tomando decisões muito mais rápido por receber informações de forma ágil e formatada. BI – Business Intelligence: Modelagem e Tecnologia. Rio de Janeiro: Axcel Books, 2001. ELIAS, Diego. As etapas do Business Intelligence. Disponível em: <https://www. Editora Elsevier, 2012. PRIMAK, Fábio Vinicius. Decisões com B. I. Business Intelligence). Disponível em: <https://www. researchgate. net/publication/273310888_Enable_Better_and_Timelier_Decision-Making_Using_Real-Time_Business_Intelligence_System>. Acesso em 18 nov. TURBAN, Efrain. br/artigos/79/auditoria-e-a-deteccao-de-fraude-e-erro/>. Acesso em 18 nov.