Virtudes na educação do Homem

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Filosofia

Documento 1

Por fim, conclui-se o trabalho apresentando como a elaboração desse conteúdo contribuiu para o desenvolvimento educacional do autor e quais as suas considerações finais sobre o assunto. Palavras-chaves: Educação. Virtudes intelectuais. Homem. Filosofia. O método escolástico consistia em leitura crítica de obras selecionadas, aprendendo a apreciar as teorias do autor, por meio do estudo minucioso de seu pensamento e das consequências deste. Neste processo, como complemento, eram explorados outros documentos ou obras relacionadas com a obra em questão. A partir da comparação entre o texto da obra e os documentos a ela relacionados, especialmente documentos da igreja e análises de estudiosos anteriores, se produzia as sententiae, curtas sentenças nas quais eram listadas as discordâncias entre fontes diversas, acerca dos temas tratados na obra em estudo.

Os ensinamentos desse período buscavam trazer a arguição como lição primária, realizando-se disputas sobre os temas tratados, priorizando aqueles com maior grau de pontos de vistas, como a questão religiosa. Nesses embates, buscava-se a compreensão racional da fé para que os novos formandos tivessem o embasamento necessário para o exercício de suas funções na Igreja. Justiça, resistência, prudência e temperança são as virtudes cardeais. As virtudes teológicas, ou sobrenaturais são aquelas que, de acordo com a doutrina cristã, Deus dá ao homem para agir como seu Filho, essas virtudes são a fé, esperança e caridade. Virtude foi um tema bastante abordado pelo filósofo Aristóteles, que fez a diferenciação entre virtudes intelectuais e virtudes éticas, sendo que o estado ideal é a moderação, o que se encontra no meio do defeito e do excesso.

  Como Donato cita em sua obra, virtude intelectual é aquele hábito pelo qual o homem percebe a evidência dos primeiros princípios das demonstrações, tal como o princípio da não contradição, que diz que "é impossível que algo simultaneamente seja e não seja uma mesma coisa" 136. Princípios como este e outros não podem ser demonstrados; ao contrário, são pressupostos por todas as demonstrações, e sua evidência só pode ser percebida de modo imediato pela virtude à qual Tomás chama de intelecto. E a felicidade, de acordo com essa moldura do pensamento aristotélico, é uma busca em que se justifica a boa ação humana, um bem almejado por si mesmo não em vista de outra coisa, um bem para o qual todas as ações estão voltadas.

   Mesmo na Antiguidade, a construção do conhecimento dependeu do processo de exploração e ocupação territorial humana. Ao transitarem por regiões distintas e ao estabelecerem contato com os grupos sociais diversos foi possível tanto a interação quanto a divergência necessária à socialização, construção e reconstrução das formas de construção e institucionalização do próprio conhecimento. Diversos outros fatores também interferiram no processo e contribuíram com a consolidação de outras formas de conhecimento. A construção do conhecimento, processo humano que está centrado na capacidade cognoscitiva do homem, é objeto de estudo da epistemologia que se ocupa em compreendê-lo sob a luz do desenvolvimento teórico-filosófico, científico, histórico e cultural. Portanto, seguindo o famoso lema grego “Nada em excesso”, Aristóteles formula a ética da virtude baseada na busca pela felicidade, mas felicidade humana, feita de bens materiais, riquezas que ajudam o homem a se desenvolver e não se tornar mesquinho, bem como bens espirituais, como a ação (política) e a contemplação (a filosofia e a metafísica).

Como íntegrar esta educação nos dias atuais? A educação sempre foi, ao longo da história, e ainda hoje o continua a ser, objeto de preocupação do homem. Quanto maior é a preocupação do homem pela educação, maior será o seu sentimento de viver um tempo crítico. Nestes momentos críticos, em que a incerteza, o atordoamento e a angústia estão presentes e em que desejamos escapar à ansiedade, pode dizer-se que o homem, antes de estar ocupado já está ocupado previamente com suas inquietações, neste caso, a educação. Segundo o autor da obra utilizada como referência, “o conhecimento do fim, é, portanto, o ponto de partida da filosofia em geral, e, de um modo especial, das filosofias particulares, como a filosofia da educação; é o "problema fundamental dos fins da educação".

  Diante da realidade atual, a ciência atua na construção do saber a serviço da humanidade no sentido de contribuir para o entendimento das tramas e problemas que permeiam o contexto, e por outro lado há a construção do saber que serve também à manipulação, ao domínio social e controle das massas. Para isso, é necessário que a vida seja levada de forma contemplativa. Dessa forma, a base para a educação é a vida puramente racional e, por meio dela, o ser humano age de acordo com sua mais elevada faculdade e em busca de um bem que é a própria. Como a razão é a mais elevada faculdade humana, a vida contemplativa é o modo de vida mais feliz para o ser humano e, portanto, sua felicidade.

As Virtudes Intelectuais podem ser integradas aos dias atuais para que as pessoas despertem um senso mais crítico sobre as coisas que se apresentam como boas e más. Acesso em: 19 jun.

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