Análise psicanalítica sobre o filme precisamos falar sobre Kevin o obscuro lado da perversão

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Gestão de crédito

Documento 1

Em praticamente todos os momentos o menino é tratado como um pedaço de carne, sem ninguém exercer a função primordial e essencial, a função materna. Não recebe os cuidados e o olhar da mãe, que apenas supre suas necessidades básicas, não se estabelece nada, além disso, não que Kevin não tentasse chamar a atenção de sua mãe, chorando, gritando, fazendo bagunça, mas isto não fazia nenhum sentido para Eva que cada vez o odiava mais, faltaram as palavras e se instaurou a violência como se pode observar na cena em que ela joga a frágil criança na parede e o faz machucar o braço. Para Borges (2005), na psicanálise a função materna é fundamental para a estruturação de um psiquismo na criança, pois a partir dai possibilita ao bebê sua sobrevivência.

A função materna possibilita através deste olhar do Outro a inscrição de significantes, este Outro materno imprimi estes significantes no corpo do bebê resultando em uma organização parcial da pulsão e consecutivamente a estruturação de um psiquismo deste sujeito (LOVARO, 2019). Com esta falta de investimento amoroso da mãe e do pai, Kevin vai crescendo e se estruturando psiquicamente da maneira que pode em meio a falta que o assola, estruturando sua perversão. REFERÊNCIAS BORGES, Maria Luiza Soares Ferreira. Função materna e função paterna, suas vivências na atualidade. Dissertação (Mestrado em Ciências Humanas), Universidade Federal de Uberlândia, 2005. DOR, Joël. Estruturas e clínica psicanalítica. Uma criança em busca de uma janela: função materna e trauma.

 Estilos da Clínica. Revista sobre a infância com problemas, v. n. p.

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