Envelhecimento saudável: benefícios da atividade física na promoção da qualidade de vida da pessoa idosa

Tipo de documento:Produção de Conteúdo

Área de estudo:Educação Física

Documento 1

A metodologia utilizada baseou se em informações disponíveis em sites e livros sobre o tema. O paciente idoso, por vários motivos, é levado muitas vezes a optar por instituições, obrigado pelas circunstâncias: ausência ou abandono de familiares. Descritores:Qualidade de vida. Idoso. Atividadefísica. A aparência do indivíduo se transforma, possibilitando atribuir-lhe uma idade quase sempre com pequena margem de erro. A pele se enruga em consequência da desidratação e há perda de elasticidade do tecido dérmico subjacente. Há perda de dentes, atrofia muscular e a esclerose das articulações acarreta distúrbios de locomoção. O esqueleto padece de osteoporose e é sujeito a fraturas ósseas. O coração tem seu funcionamento alterado, os órgãos dos sentidos são atacados.

Pode se ressaltar que certas alterações decorrentes do processo de senescência podem ter seus efeitos minimizados pela assimilação de um estilo de vida mais ativo. Assim, obter dados, tratá-los de maneira estatística para transformá-los em informações, é primordial para contribuir com o planejamento, gestão e avaliação de políticas públicas relacionadas a saúde, previdência e assistência social de idosos. No caso do Brasil, os estados e municípios buscam, em consonância com a PNI, adequações e soluções para contribuir com um envelhecimento saudável. CAMARANO, 2002) O primeiro passo rumo aos objetivos pretendidos neste trabalho é tratar das práticas de gestão em saúde da pessoa idosa, é justamente definir e limitar ou padronizar o termo velhice, uma vez que essa faixa etária pode causar confusão entre pessoas leigas ao assunto.

Tendo por objetivo principal a busca por informações sobre o tema apresentado e sua prática na vida do idoso. No entanto, em termos de velhice, este conselho ainda encontra muitas restrições. Em primeiro lugar, porque sabemos menos dos velhos do que sabemos dos adultos e dos jovens; e, sabendo menos, a nossa tendência é nos protegermos, isto é, proibir tudo aos idosos. Em segundo lugar, pela secular atitude de consagrar os idosos ao sossego, para não dizer à indolência; a cadeira de balanço é o grande símbolo que a civilização tem dado aos velhos. Em terceiro lugar, pelo receio de “provocar” a morte do idoso; um dos muitos direitos que nos são cassados na velhice é o de perder a vida em movimento, tudo mal: “Quem mandou?”.

Não obstante as restrições, não sobra hoje a menor dúvida de que o exercício físico desempenha papel de destaque na manutenção de uma velhice com saúde. No século XX, principalmente após a década de 50, houve uma mudança na pirâmide etária mundial. O processo de envelhecimento, que antes era restrito aos países desenvolvidos, está acontecendo nos países em desenvolvimento e de modo mais rápido. CAROMANO, 2004) O exercício físico e o idoso A programação da atividade física no idoso não é muito diferente da preconizada para indivíduos mais jovens. Apenas alguns cuidados especiais devem ser tomados caso haja alguma restrição, que pode estar relacionada às modificações progressivas da idade ou a patologias das mais diversas (cardiovasculares, osteoarticulares, outras).

Com isso, indivíduos nessa faixa etária inicialmente devem ser submetidos a um questionário, cujo objetivo é saber: se apresentam algum tipo de sintoma clínico ou patologia que possa interferir ou colocá-los em risco durante o exercício, quais são os fatores de risco para doença coronária, qual o tipo e intensidade de exercício que desejam realizar. Estudos demonstram que mesmo que o indivíduo pare de realizar este tipo de exercício a força muscular é mantida em níveis acima dos basais, antes do programa, durante pelo menos 20 até 32 semanas após o término do programa (MATSUDO, 2006). A melhor opção para o indivíduo que está envelhecendo é a realização de um programa de atividade física que inclua tanto o treinamento aeróbio como o de força muscular e que ainda incorpore exercícios específicos de flexibilidade e equilíbrio (MATSUDO, 2006).

O envelhecimento da população é acompanhado pelo envelhecimento do indivíduo, de outros segmentos populacionais, como a População Economicamente Ativa (PEA) e as famílias (crescimento do número de famílias nas quais existe pelo menos um idoso, verticalização das famílias etc. Esse processo altera a vida do indivíduo, as estruturas familiares e a sociedade. CAMARANO, 2004) A longevidade humana está relacionada não só com a sua capacidade de controlar o ambiente, mas também com o seu legado filogenético. Políticas de integração social e de conscientização da necessidade de um estilo de vida condizente com uma melhor saúde devem fazer parte de um “pacote de saúde”. No Brasil, as necessidades de saúde de sua população não são plenamente atendidas pelas políticas públicas.

Isso pode resultar em uma população idosa com altos níveis de doenças crônicas e baixa autonomia. Além disso, o idoso brasileiro de amanhã terá vivido boa parte de sua vida em situação de maior vulnerabilidade econômica que os de hoje, o que certamente, afetará suas condições de saúde. CAROMANO, 2004) Idosos que praticam atividade física regularmente apresentam menos casos depressivos, principalmente quando realizada em grupo de pessoas com idade ou patologias semelhantes, onde ocorre grande socialização e surgem novos interesses e novas amizades (FERRARI, 1985). Por outro lado, a natação não sofre esta influência já que o peso corpóreo é sustentado pela flutuação do corpo na água. O mesmo ocorre no remar, esporte em que o peso do corpo fica apoiado sobre o assento móvel do barco.

E, de forma semelhante, no ciclismo. Em pessoas obesas, ou sempre que queira evitar sobrecarga articular, os exercícios não influenciados pelo peso constituem a melhor opção. O uso da caminhada como caminho para a socialização e combate à depressão, comum na terceira idade. Estas duas sensações marcam os limites mínimo e máximo da intensidade a ser adotada. Um ponto de referência interessante, para uma avaliação subjetiva do nível de intensidade do exercício físico, é a percepção da possibilidade de manter a respiração através do nariz. Sabe se que a respiração pelo nariz é superior á respiração pela boca, tanto pelo melhor aquecimento, umificação e filtragem do ar, como pelo melhor acionamento do fole pulmonar, pela criação de uma maior negatividade pleural.

As vias aéreas superiores, isto é, das narinas até a glote, representam 50% da resistência total que deve ser vencida para transportar o ar do meio ambiente até os alvéolos; em outros termos, respirar pelo nariz exige maior esforço ventilatório, o que se traduz pela exigência de uma maior negatividade pleural. A maior negatividade pleural distribui melhor ventilação nos pulmões e aumenta o afluxo de sangue aos mesmos. Deve se evitar uma vida sedentária, acarretada pelo trabalho no escritório, e mesmo em casa, quando se fica horas a fio preso ao computador. Para idosos fisicamente ativos desde a mocidade, o tipo de exercício que já vinham praticando é possivelmente o mais indicado. Para idosos sedentários, a grande prescrição é a caminhada. Caminhar é possivelmente o melhor dentre todos os exercícios físicos á disposição do ser humano.

Embora não permita os ganhos em excelência aeróbica que se podem alcançar através de exercícios mais vigorosos, a caminhada possui a imensa vantagem de não encerrar maiores riscos, de ser amplamente disponível e de se poder ajustar com facilidade a cada caso. BRASIL. Portaria nº 702/SAS/MS, de 2002. É proposta a organização e a implantação de Redes Estaduais de Assistência à Saúde do Idoso. BRASIL. World Health Organization. Departamento de Atenção Básica. Envelhecimento e saúde da pessoa idosa / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica – Brasília: Ministério da Saúde, 2006. p. il. – (Série A. ASMUSSEN,E. Muscular exercise. In: FENN, O. RAHN, H. eds. Rio Grande do Sul.

RIGATTO, M. Longevidade e atividade física. Re. Ass. ZASLAVSKY, Cláudio, GUS, Iseu. Idoso. Doença cardíaca e comorbidades. Arquivo Brasileiro de Cardiologia, volume 79 (nº 6), 635-9, 2002. datasus. Quality of life and well-being of elderly people: an exploratory study in the Portuguese population. Rev Saúde Pública 2003; 37(3): 364- 18 MATSUDO, S. M. Envelhecimento e Atividade Física. Londrina: Midiograf, 2006.

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