Depressão em animais domésticos

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Administração

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Ainda assim, situações desfavoráveis, ou tidas como inapropriadas pelo pet, podem acontecer e levá-los a quadros de depressão. Este artigo visa conscientizar cidadãos a respeito da importância do bem-estar em prol de sua saúde mental, uma vez que este também é um ser passível de sentimentos. Palavras-chave: pets; animais domésticos; depressão. INTRODUÇÃO Já se passaram 11. anos desde os primeiros processos de domesticação e socialização de animais. Alegria, amor, dor, tristeza e suas mais diversas variações: eles também sofrem de depressão, ansiedade por separação e temem por nossa segurança, ainda que tenhamos saído de casa por um curto período. É comum ouvirmos histórias emocionantes a respeito das mudanças positivas que a presença de um animalzinho traz para nossas vidas, mas é importante ressaltar que eles, apesar de estarem em segurança e conforto, também tem as suas necessidades inerentes a espécie.

Quando estas não são supridas, o animal expressa sua insatisfação de diversas maneiras: tornando-se um animal mais agitado ou agressivo, derrubando ou destruindo objetos de casa para chamar atenção e, em casos mais sérios, mas comuns e ainda bastante negligenciados, ocorrem casos de ansiedade e depressão canina. A racionabilidade dos animais, ainda que complexa, permite que estes demonstrem sua insatisfação, mas a observância de sintomas depende totalmente de nós, humanos, uma vez que eles não têm a capacidade de pedir ajuda ou desejar sentirem-se melhor e buscar fazer algo a respeito. Tendo em vista que estes absorvem o meio em que estão inseridos, e que este meio nem sempre é o mais adequado a eles, a depressão em animais é um assunto que vem ganhando espaço.

com. br/2013/10/meu-cachorro-esta-com-depressao/ HOUPT, Katherine (2011). Domestic Animal Behavior for Veterinarians & Animal Scientists. Ed. Blackwell. No Reino Unido, em 1979, o Farm Animal Welfare Council declarou as “Cinco Liberdades” dos animais: devem estar libertos da fome e da sede; devem estar libertos do desconforto, tendo acesso a um ambiente de descanso e abrigo apropriados; devem estar libertos da dor, da doença e da injúria; devem ser livres para expressar seus comportamentos em um espaço adequado e facilitador da socialização com outros da espécie; devem estar livres do medo e do estresse, tendo garantidas as condições e eventual tratamento para evitar o sofrimento mental. Quaisquer destas “liberdades”, se esquecidas por seus tutores, pode levar a quadros de depressão. Assim como nós, os animais, ainda que de forma mais primitiva, têm consciência de si e sentem-se apreciados ou preteridos em seu ambiente.

Brooke (AWIN, 2014; p. divide os fatores influenciadores do bem-estar animal em três categorias, conforme figura abaixo. É preciso tempo e paciência para construir uma relação de confiança com o pet, para que ele entenda que o ambiente em que se encontra é seu lar e que o tutor sempre volta para lá. Outros animais, ainda que não tenham passado por situações de abandono e maus tratos, também não lidam bem com situações de separação: animais adaptados a estarem sempre juntos de seus donos ou de algum tutor, certas raças e cruzas mais dóceis, animais doentes e idosos. É impraticável que tutores estejam sempre presentes para os “filhos de quatro patas”. Em algum momento, todos precisam sair de casa: para trabalhar, para sair à noite, para ir ao supermercado.

Passeios e tempo de qualidade são fundamentais para que o animal entenda que é parte importante na vida do tutor. Cães e gatos perdem a vontade de interagir com seus tutores, com o ambiente e com brinquedos. Podem surgir, também, situações de agressividade, uma vez que o animal depressivo evita o contato com o que antes era rotineiro, como as brincadeiras. Alguns animais chegam ao ponto de desenvolverem doenças devido a depressão. Cães e gatos podem ter perda excessiva de pelo em situações de estresse, podem compensar a tristeza com comida e tornarem-se obesos ou o contrário, desistirem de comer e tornarem-se doentes ou desnutridos. MEDIDAS PALIATIVAS E PREVENTIVAS A relação entre seres humanos e animais é uma relação de cumplicidade, companheirismo e amor.

Existem, inclusive, canais feitos especificamente para cães ou gatos, como o DogTv. Na programação, cães fazem atividades típicas: caminhadas por parques verdes, brincadeiras com outros cães e muitas atividades de estímulo mental. CONSIDERAÇÕES FINAIS A socialização e humanização dos animais nos permite ter o entendimento de que todos são seres passíveis de atenção, amor e dignidade. Nós, seres humanos, temos a dádiva de sermos dotados de um sistema de comunicação e inteligência refinados. Isto nos permite observar e compreender o funcionamento de outros grupos e nos adaptarmos para que, sempre dentro do possível, estes grupos sejam trazidos para a sociabilidade. portofilhote. com. br/a-depressao-em-gatos-e-um-problema-serio-saiba-como-identificar-e-tratar/ Farejador de cães: Meu cachorro está com depressão, https://www.

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