O Pai do Anarquismo

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Estatística

Documento 1

Sua afirmação mais conhecida "Propriedade é Roubo!", está presente em seu primeiro e maior trabalho, 'O que é a Propriedade? Pesquisa sobre o Princípio do Direito e do Governo', publicado em 1840.  A publicação do livro atraiu a atenção das autoridades francesas. Atraiu também o interesse de Karl Marx, que começou a se corresponder com seu autor. Marx dizia que o "O que é a Propriedade", foi o primeiro estudo sobre o assunto. Encontraram-se em Paris por ocasião do exílio de Marx. Foi aí que manteve seus primeiros contatos com os socialistas e começou a desenvolver teorias próprias sobre um sistema sem governo baseado numa organização econômica cooperativista e na libertação do crédito da agiotagem que o controlava. Um desses socialistas que Proudhon conheceu em Lyon, Charles Fourier (Besançon, 7 de Abril de 1772 – Paris, 10 de Outubro de 1837) foi um socialista francês da primeira parte do século XIX, um dos pais do cooperativismo.

Foi também um crítico ferino do economicismo e do capitalismo de sua época, e adversário da industrialização, da civilização urbana, do liberalismo e da família baseada no matrimônio e na monogamia. Fourier ficou conhecido por ser o idealizador dos Falenstérios, comunidades que consistiam em grandes construções comunais que refletiriam uma organização harmônica e descentralizada onde cada um trabalharia nos conformes de suas paixões e vocações. O brasil teve dois falenstérios: Falenstério do Saí (Santa Catarina) e o mais famoso Colônia Cecília (Paraná). Seu livro póstumo, De la Capacité Politiqque des Classes Ouvrières, forneceu a base teórica para o anarcossindicalismo. Proudhon faleceu em 19/01/1865. Marx vs Proudhon Proudhon foi um revolucionário, mas a sua revolução não implicava revoltas violentas nem guerras civis, mas sim a transformação da sociedade.

Essa transformação era essencialmente de natureza moral e exigia a mais alta ética daqueles que buscavam a mudança. Em suas cartas, Proudhon expressou seu desacordo com os pontos de vista de Marx sobre a revolução: "Creio que não temos necessidade dela para ter sucesso e que, consequentemente, não devemos apresentar a ação revolucionária como um meio de reforma social, porque isso induzirá um apelo à força, à arbitrariedade, em suma, uma contradição".  Em Portugal foi traduzido e amplamente divulgado entre os setores progressistas por Heliodoro Salgado. No Brasil, Proudhon influenciou profundamente a obra do filósofo Mário Ferreira dos Santos. Em Confissões de um Revolucionário Proudhon afirmou que Anarquia é Ordem, uma frase que muito mais tarde, durante a Guerra Civil Espanhola inspiraria, o símbolo anarquista, o círculo a letra "O" da palavra "Ordem", levando em seu interior a letra "A" da palavra "Anarquia".

O quadro "Proudhon e suas filhas em uma tarde de primavera" de 1865, foi uma homenagem do seu amigo Gustave Courbet.

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