GESTÃO ESCOLAR E O ENSINO DA LEITURA NA ESCOLA PÚBLICA

Tipo de documento:Redação

Área de estudo:Gestão ambiental

Documento 1

Para a metodologia de trabalho utilizou-se a abordagem quantitativa e qualitativa, focalizando a pesquisa bibliográfica. Utilizou-se como referências o ponto de vista de vários educadores a respeito do tema, onde destaca-se, Sole, que vem apontando reflexões sobre a aprendizagem da leitura, bem como as ponderações pessoais sobre o objeto a ser investigado. Prevaleceu-se como ferramenta para a pesquisa, questionários que trazem perguntas subjetivas para melhor conhecer as causas e as dificuldades enfrentadas por professores e alunos no que trata esta pesquisa. Foram questionários de fácil entendimento. Após a análise dos questionários identificou-se que o grande problema diagnosticado, é que nossos alunos não desenvolveram este hábito de leiturano decorrer de sua vida, seja no âmbito escolar, seja no âmbito social, isto gerou uma grande lacuna em suas vidas.

Então, community (parents), with the managers are important allies to overcome the challenges and achieve the expected results. Keyword: reading, school, student, teacher. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO. CAPÍTULO 2 2. LEITURA EM FOCO NA GESTÃO ESCOLAR. DESTACAR A IDEIA PRINCIPAL DO TEXTO. O ENSINO DA LEITURA. LEITURAS EM VOZ ALTA. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS. CONSIDERAÇÕES FINAIS. Em virtude disso, coloca-se para o professor a responsabilidade de contribuir com os alunos no sentido de transformar consciente e criticamente as informações que recebem em conhecimento significativo. A motivação da pesquisadora para realizar este estudo nasceu do anseio por estudar de forma sistemática o processo da leitura, principalmente por saber que o ensino fundamental da escola pública vem enfrentando a décadas problemas como, dificuldades na leitura e interpretação de texto em todas as áreas do conhecimento, o que ocasiona resultados negativas durante o andamento escolar, acadêmica e até profissional do aluno, já que outras habilidades estão envolvidas e muitas vezes deixam de ser desenvolvidas e acontecem devido a alterações relevantes dos rendimentos escolares ou na vida cotidiana das pessoas.

Dá-se a importância desse estudo por esclarecer que a gestão de uma escola pública deve refletir sobre suas ações propostas no seu ambiente de trabalho, logo que, também se responsabiliza pela aprendizagem dos alunos ao participar de um grupo de colaboradores e possibilitarem mudanças na prática cotidiana do aluno e do professor. Logo a escola fornece conhecimento e incentivo para os pais e seus filhos, formando uma parceria para que conheçam a realidade, os problemas e os interesses. O tema pesquisado constitui-se relevante, porque procura mostrar que a leitura é um processo de conhecimento, criatividade, participação e desenvolvimento humano, sendo de suma importância para a formação de educandos reflexivos, pesquisadores, construtores do conhecimento significativo para a prática social. Os agentes de atuação: diretores, supervisores, coordenadores, professores, pais, aluno, comunidade, etc.

constitui a gestão escolar que objetiva promover a organização, a estrutura, o planejamento, a mobilidade e a articulação de todas as condições materiais e humanas necessárias para garantir o crescimento e o avanço das questões socioeducacionais dos estabelecimentos de ensino. Para Cury (2002, p, 165), gestão “(. é a geração de um novo modo de administrar uma realidade e é, em si mesma, democrática, já que traduz pela comunicação, pelo desenvolvimento coletivo e pelo diálogo. ” Com isso só confirma que na questão escolar a atuação abrangente dos agentes escolares é o que faz valer o processo de desenvolvimento para o crescimento da escola. Nessa situação, o gestor é um dos principais responsáveis pelo cumprimento de uma política que promova o atendimento às obrigações e desejos dos que fazem a comunidade escolar.

A partir desse princípio a escola precisa rever o papel do gestor escolar no sentido de gerar a gestão democrática como técnica intermediária do trabalho pedagógico. Deste modo compete aos que juntos fazem parte da ação educativa, encontrar estruturas de transformação frente às novas expectativas educacionais no que se refere à execução da gestão democrática nas escolas públicas de toda a nação e para que a gestão democrática se consolide desenvolvendo atos ajustadas nos princípios de autonomia e interculturalíssimo, em processos de conhecimento como também cooperar na construção de uma sociedade mais justa e igualitária, porque gestão vai além de meros consentimentos de domínio a um ou outro, por aquele que detém uma parcela maior.

Há pessoas trabalhando na escola, especialmente em postos de direção, que se dizem democratas apenas porque são “liberais” com alunos, professores, funcionários ou pais, porque lhes “dão abertura” ou “permitem” que tomem parte desta ou daquela decisão. Mas o que esse discurso parece não conseguir encobrir totalmente é que, se a participação depende de alguém que dá abertura ou permite sua manifestação, então a prática em que tem lugar essa participação não pode ser considerada democrática, pois democracia não se concede, se realiza: não pode existir “ditador democrático”. As pesquisas feitas no mundo mostram que a leitura estando presente na vida da criança desde cedo e principalmente se estiver acompanhamento dos pais, pronuncia melhor as palavras e se comunica melhor de forma geral.

A prática deste ato é o caminho mais curto para adquirir conhecimento. A leitura desenvolve o intelecto, melhora o aprendizado dos estudantes, estimula o funcionamento da memória, aprimora a capacidade de interpretação e mantêm o raciocínio ativo. Também proporciona ao leitor um amplo conhecimento sobre assuntos diversos. O hábito da leitura só traz benefícios para nossas vidas. Ainda referindo-se à decodificação, ela é um alicerce inicial de grande importância. Porém, um aluno aprende a ler, apenas quando é capaz de compreender uma variedade de textos escritos que são relevantes ao desenvolvimento pessoal e social. A leitura é mais que uma simples decodificação de signos, abrange a interpretação, compreensão e análise do que está sendo lido. Excede a visualização de caracteres ou imagens, como menciona Caldin (2003), e age na compreensão da informação que está sendo transmitida.

A compreensão como afirma Smith (1999, p. Por meio da leitura rotineira, essas informações se fixariam de forma a não serem esquecidos posteriormente. Certas dúvidas que temos ao escrever poderiam ser sanadas pelo hábito de ler; e talvez nem as teríamos, pois a leitura torna nosso conhecimento mais amplo e diversificado. Na leitura desvendamos um mundo novo, repleto de coisas desconhecidas. O costume de ler deve ser incentivado na infância, para que o indivíduo perceba desde pequeno que ler é algo importante e prazeroso, assim ele será um adulto culto, dinâmico e perspicaz. Saber ler e compreender o que os outros dizem nos diferenciando dos animais irracionais, pois comer, beber e dormir até eles sabem; é a leitura, no entanto, que proporciona a capacidade de interpretação.

Faz-se necessário despertar nos alunos um interesse maior pelo que leem para a prática da leitura, fazendo da leitura algo que chame atenção, e que ao observar os textos de um livro veja muito mais que sinais gráficos e sim algo que encha seus olhos, chamando sua atenção para a importância da leitura do que os mesmos têm em mãos, dando importância aos saberes que já foram adquiridos antes para indagá-los e buscar mais informações no texto lido. Com isso concluímos que as vezes folheamos um livro mecanicamente, “passando os olhos” pela leitura, como se o que estivéssemos lendo nada nos acrescentasse. Reagimos assim quando aquela leitura não interessa, quando não sentimos a necessidade de lê-la.

Se o texto for composto de gravuras e não nos chamou a atenção, não despertou nosso interesse pelo assunto, então olhamos, mas não interagimos com o texto lido. MARTINS,2003) Ler é um processo de interação de aprendizagem que vai muito além da mera percepção, possibilitando uma confrontação crítica entre as ideias do leitor e as do autor. Estabelecer os objetivos da leitura e despertar o gosto por essa atividade são atitudes que podem auxiliar os alunos a compreender sua importância. O exercício da leitura está presente em nossas vidas desde o momento em que começamos a compreender o mundo à nossa volta, pois o cuidado com a leitura permanece sempre muito presente por se tratar de uma ferramenta essencial em nossa sociedade.

E está relacionada à muitas de nossas atividades, em nossa rotina, no trabalho, em lazer, para interagir com pessoas. Conforme esclarece Carleti(2007), a leitura é o meio mais importante para a aquisição de saberes na formação de um cidadão crítico para atuar na sociedade. O ato de ler é uma forma exemplar de aprendizagem: Durante o processo de armazenagem da leitura coloca-se em funcionamento um número infinito de células cerebrais. Permite obter informações e ampliações do conhecimento, estimulando e desenvolvendo os processos mentais superiores, desempenhando uma importante função afetiva e uma função de recriação vinculada ao prazer, a deleite e ao fazer, fomentando a criatividade e favorecendo a integração e a participação ativas na sociedade. Diante desse objetivo, a escola pública deve trabalhar com propostas de atividades em que as situações reais sejam realizadas de modo geral, fazendo com que os alunos compreendam a relevância da aprendizagem da leitura para o convívio social.

Além do objetivo citado acima, a leitura, em sua essência possui muitos outros objetivos, à medida que o leitor se situa frente a ela. Segundo Solé (1998), esta pode ser utilizada para vários, dentre os quais a mesma destaca: • “Ler para obter uma informação precisa. • Ler para seguir instruções. Exemplos desse tipo de leitura é buscar um número de telefone numa lista; procurar em um jornal o dia e a hora e o local que um time irá jogar; consultar um dicionário etc. Ler para conseguir instruções: nesse tipo de atividade o objetivo esperado é a realização de algo concreto. Esses tipos de textos instrucionais são importantes para trabalhar a leitura funcional, assim, quem lê dessa forma aprende a controlar sua compreensão. Modelos desse tipo de texto são as situações de como manusear um aparelho, receitas de culinárias, as normas de um jogo, etc.

Uma atividade desse tipo que se pode pôr em prática na sala de aula é levar uma receita culinária como uma proposta de mudar o cardápio da merenda escolar, da qual os alunos irão seguir as instruções de como fazer a tal receita culinária. Percebe-se que esse tipo de atividade é uma fórmula de grande relevância para o ensino da leitura e da escrita a fim de que possa orientar as crianças na elaboração de seus textos. Ler por prazer: A leitura por prazer é tida como algo pessoal e que, segundo Solé (1998, p. “só pode estar sujeita a si mesma. Dessa forma, o aluno pode ler e reler um texto, um parágrafo, um verso, quantas vezes for necessário e pode ainda, pular capítulos, voltar atrás e até parar, mas o que deve-se dar importância é a emoção da experiência pela leitura.

Ler para comunicar um texto a um auditório: Esta leitura é típica de algumas atividades do tipo, ler um sermão, uma conferência, uma poesia, um discurso. Conforme Solé (1998) aborda, que a escola trabalha com atividades de leitura com o único objetivo de responder perguntas sobre o texto lido, sendo que, dessa forma a escola passe a dar mais importância e rever como está se procedendo o ensino da leitura e que esta possa dar ênfase nos diversos objetivos que a leitura dentro do processo de ensino tem. E que, dessa forma os alunos também possam desenvolver objetivos de leitura que lhes sejam mais convenientes. O papel da família na gestão pública educacional Família é a base que qualquer pessoa de maneira especial na infância.

Também é a influência mais poderosa no desenvolvimento da personalidade e na formação da consciência na criança. Não deve-se levar em consideração, unicamente mencionar à família como laços de sangue, mas também as famílias constituídas por meio de laços afetivos. A família é essencial para o desenvolvimento do indivíduo, independentemente de sua formação, elas precisam notar que fazem parte de uma genealogia e é no meio familiar que o indivíduo tem seus primeiros contatos com o mundo externo, com a linguagem, com a aprendizagem e aprender os primeiros valores e hábitos. Tal convívio é fundamental para que a criança se fixem no meio escolar sem dificuldades de relacionamento disciplinar, entre ele e os outros. Há muitos anos que a escola pública brasileira passa por problemas sérios e bastante discutidos.

E a coordenação do trabalho pedagógico dessas escolas não é uma tarefa fácil, solicita uma formação de boa qualidade além de exigir do gestor um trabalho grupal que procurea autonomia e a participação na edificação do projeto político-pedagógico. Família e escola são instituições que acontecem em espaços necessários para a vida da criança, podendo aperfeiçoar as condições de comunicação e de entendimento na interação entre si, como forma de contribuição e de responsabilidade pelo desenvolvimento social do aluno e da gestão escolar. A leitura é ainda um meio de se entreter-se, trafegar e apreciar outros mundos, outros costumes, outros povos com suas peculiaridades tudo isso sem, no entanto, sair do lugar.

Por se tornar uma necessidade e de suma importância, a leitura precisa ser desenvolvida e incentivada. A gestão escolar precisa colaborar com o estímulo para que leitura torne-se um método constante na escola. O gestor deve se envolver nessa questão imprescindivelmente, porque a escola é antes de tudo o princípio da atuação desse exercício. Deve ser levado em consideração também as verbas para investimento de novos modelos de obras literárias para a biblioteca da escola e preparar ambientes para a prática expressiva da leitura pelos educandos e educadores nas diversas idades. A leitura precisa ser influenciada pelos adultos, fazer as palavras terem sentido e não apenas identificá-las. E necessário também a compreensão e a interpretação.

No livro Literatura: Arte, Conhecimento e vida, coelho exemplifica: “A literatura é um autêntico e complexo exercício de vida, que se realiza com e na linguagem. ” A capacidade leitora procede de duas fontes: aquela que o leitor traz de casa antes da alfabetização ou sua bagagem de conhecimento e aquelas que ele pode adquirir na escola ou em atividades de leitura em geral. Cabe ao gestor consciente ter um maior compromisso com a sua equipe no que se trata da leitura na escola; uma vez que ler é uma forma de ver através da escrita, ler também é uma forma de viver melhor, ler contribui para um mundo melhor e mais igualitário e justo; a leitura torna o indivíduo em um ser pensante e atuante na sociedade.

Por isso desde o início, é importante motivar esse hábito. Toda atividade de leitura deveria ser iniciada somente quando os leitores estivessem totalmente motivados por ela, para que, dessa forma, os alunos possam ter interesses pela leitura a partir de materiais que motivem. Para isso, o que deveria ser utilizado, além de textos familiares, os textos não conhecidos. Motivar os alunos para a leitura não só do professor, mas de todos os responsáveis pela educação das crianças, o docente deve treinar, incentivar os jovens leitores, bem como, acrescentar material apropriado para o nível que cada aluno se encontra, pois, como afirma Pinheiro, (2006), Quando os alunos não têm o hábito de leitura, os textos indicados devem estar em harmonia com a sua realidade para que eles possam se identificar com esses textos, pois, quando o leitor se encontrar no que lê, a leitura torna-se fácil, familiar divertida.

Sendo assim, se os professores estiverem informados das atividades esportivas e de lazer de seus alunos e procurarem texto e livros com ações semelhantes, estarão estimulando o gosto pela leitura. em que a criança lê para se libertar, para sentir prazer de ler, quando se aproxima do cantinho de biblioteca ou recorre a ela. Ou aquelas outras em que, com um objetivo claro- resolver em dúvidas um problema ou adquirir a informação necessária para determinado projeto abordar um texto e poder manejá-lo a vontade, sem a permissão de uma audiência. p. Outro fato importante é que a motivação é algo que está muito relacionado com as questões que os alunos estabelecem com a língua escrita, e é a que mais prevalece por ser mais fácil de avaliar, mas independente disso, sempre existirá um vínculo entre leitura e escrita pois, tanto a leitura como a escrita são importantes para o processo de leitura do aluno.

E para que a criança sinta-se motivada para a tarefa da leitura é necessário ter objetivos para que sua atuação seja eficaz e, dessa forma, a leitura passe a ser um desafio estimulante. • Dramatizar historias ou lendas através da mímica, teatro de bonecos, marionetes e jogos dramáticos. Fazer com que as crianças participem. Ler as partes de cada uma para que memorizem o texto. • Contar as crianças, histórias, lendas, ou narrações que os alunos liam quando pequenos e que os impressionaram de tal modo que ainda se lembram delas. • Comprar livros de assunto interessante, fazer assinatura de revista. O despertar espontâneo e diretamente relacionado ao convívio e ao meio ambiente propiciado pelos pais ou responsáveis. Quando a leitura é vivenciada de forma prazerosa e natural na convivência da criança ou do adolescente eles vão despertar o interesse verdadeiro.

E em casos em que não existe muita oportunidade nem a convivência, poderá ser dada oportunidade e igualmente aceita, contudo quando se tem logo essa experiência vivenciada vai despertar muito benefício logo cedo. O cuidado da leitura está cada vez mais expandindo na sociedade, pelo fato de pressupor que o cidadão necessita estar hábil para se pronunciar sobre o mundo nas experiências de leitura e produções discursivas efetivadas nos textos, onde a língua manifestar-se no seu contexto. Entretanto, não há uma afinidade eficaz e prazerosa de algumas pessoas com a leitura, comprovada de forma mecânica, sendo que o ato de ler distingue-se pela decodificação de códigos linguísticos, como se o sentido do texto procedesse da normatização do significado independente da cada palavra.

Ler um determinado livro só porque o professor assim deseja, elimina a espontaneidade e a afetividade do aluno, levando-o aluno a um estado de passividade. Para construir um mundo melhor precisamos de atitude, interesse e disposição. Quanto mais oportunidades o aluno tiver de ouvir, ver e sentir leituras alheias, maior será o seu repertório e a sua sensibilidade para compreender o que lê e ouve. Então a escola tem o papel de formador o hábito de ler e manter o prazer pela leitura. Noções básicas Como já foi dito anteriormente, a leitura é uma atividade individual que permite a interação e confrontação crítica das ideias do autor e do leitor. E por que realizar estratégias de compreensão? Solé (1998, p,72), em sua obra, afirma que é para “formar leitores autônomos, capazes de enfrentar de forma inteligente, textos de índole muito diversos, na maioria das vezes, diferentes os utilizados durante a instrução.

” Ensinar as estratégias de compreensão permite que os alunos construam seu aprendizado a partir dos textos, faz com que eles aprendam a estabelecer relações entre o que lê e o que compreende, interrogando-se sobre sua própria compreensão. Essas também Se referem às formas utilizadas pelo leitor para facilitar a compreensão dos elementos informativos de um escrito. Portanto, os procedimentos seguidos por cada um se distinguem, uma vez que nem todos assimilam conhecimento da mesma forma. No processo de ensino das estratégias, Solé (1998) destaca várias concepções a serem consideradas. Por esse motivo, serão abordadas algumas estratégias que podem ser trabalhadas em sala de aula, tendo como objetivo a compreensão dos alunos diante o texto. Conhecimento prévio sobre o assunto do texto Na escola pública aprender a ler além de ser um desafio não é só uma das maiores experiências, é uma vivência única para todo ser humano.

Ao dominar a leitura acendemos a possibilidade de adquirir conhecimentos, desenvolver raciocínios, participar ativamente da vida social, alargar a visão de mundo, do outro e de si mesmo. E as estratégias baseia-se na exploração dos conhecimentos prévios dos alunos antes da leitura do texto. Apesar de ser antiga, essa estratégia é a mais utilizada pelos professores diante da interrogação que já virou dilema entre esses profissionais: “ o que os alunos não sabem e como posso ensinar isso? ”. São necessárias infinitas estratégias envolvendo a compreensão leitora. Nas escolas públicas o desafio é maior, por causa da falta de compromisso que os pais, pelo incentivo dos professores (as vezes desestimulados pelos maus salários) ou pelo desinteresse dos alunos. Elaborar perguntas, é uma estratégia que precisa saber o que foi lido, tem em vista não somente o conhecimento prévio dos alunos sobre o tema, mas conscientizarem do que sabem e do que não sabem sobre determinado assunto.

As perguntas podem ser feitas sobre o texto estabelecendo relação com as hipóteses dele e principalmente devem estar d acordo com o objetivo geral da leitura. Essas perguntas ajudam na melhor compreensão do texto. a ideia principal resulta da combinação entre os objetos de leitura que guiam o leitor, entre os seus conhecimentos prévios e a informação que o autor queria transmitir mediante seus escritos. Entendida deste modo, a ideia principal seria essencial para que o leitor pudesse aprender a partir de sua leitura para que pudesse realizar atividades associadas a ela, como tomar notas ou elaborar um resumo. encontrar a ideia principal é uma condição para que os alunos possam aprender a partir de textos, [. realizar uma leitura crítica e autônoma (p.

Não obstante o conceito principal está muito alistado com a compreensão do texto e por isso tem uma proximidade muito grande de uma leitura autônoma. A escola tem a obrigação de ensinar o aluno a ler e compreender não só palavras mas textos específicos de cada matéria, pois “tudo o que se ensina na escola está diretamente ligado à leitura e depende dela para se manter e se desenvolver” (CAGLIARI,1992, p. Ler é um método de desvendadas que, as vezes requer calma e desafio mas isso não é motivo para abdicar da leitura. O leitor no começo passa pela decodificação, na qual tem de traduzir as letras da linguagem escrita em sons da fala. Aprender a ler consiste então, em dominar e compreender textos escritos, buscando acima de tudo, seu significado.

Consequentemente, a decodificação consiste em reconhecer signos escritos, traduzindo-os para a linguagem oral ou outro sistema de signos, para, a partir daí, compreender o sentido da mensagem escrita. Elas ouvem as histórias contadas pelos seus pais quando os mesmos têm hábito de ler para elas. Essa atividade de ouvir é vista como uma forma de leitura e é muito importante para que a criança desenvolva o interesse por esse ato. Outra forma de leitura é a visual silenciosa, muito comum entre as pessoas que gostam de ler poesias, textos românticos na solidão. Há quem prefere esse tipo de leitura por favorecer uma maior reflexão sobre o texto. Isso, porém não significa que no ato de ouvir uma leitura não haja reflexão, pois: A leitura oral, falada ou ouvida, processa-se foneticamente de maneira semelhante à percepção auditiva da fala.

Vale destacar que muitos desses materiais pode ser produzido pelo próprio aluno. A escrita e a leitura sempre andam juntas, apesar de que na prática destaca-se mas a escrita do que a leitura pelo ato de que a escola tem mais facilidade de avaliar a escrita do que a leitura. Mas o ato de ler está mais presente no nosso dia a dia, aprender a ler é uma forma de ter contato mais próximo da cultura, pois com relação a isso, Cagliari (1992, p. Uma pessoa que não conhece uma cultura tem dificuldades em ter textos escritos por ela; para adquirir os conhecimentos dessa cultura. é necessário não ter só que os outros disseram a respeito dela, mas o que ela mesmo produziu. Nos dias de hoje a criança brasileira não consegue compreender o que lê, isso pode-se dá por vários fatores.

Mas a própria pessoa que lê tem suas justificativas, como por exemplo: “ler em voz alta é coisa do grupo escolar” a “minha voz não é boa”. Na verdade essa estratégia é insuficiente, pois testa a nossa compreensão do texto. Contudo, além de desenvolver a literacia e o gosto pela leitura, traz uma série de benefícios para o leitor adquirir informação e a desenvolver vários tipos de competências: Memorizar relações entre som e grafia, nas palavras e nos textos,compreender os significados das palavras e estabelecer correspondência entre a oralidade e os textos escritos. Percebern a prática como os livros “funcionam” Familiarizar-se com vários tipos e estilos de livros, adquirindo informações sobre o mundo, as pessoas, realidades próximas e distantes e criarem patia com personagens semelhantes ou diferentes das pessoas do seu círculo, tem uma influência determinante na aprendizagem e no sucesso escolar e desperta e consolida o prazer de ler.

O quadro de professores é formado por 22 docentes. Constituíram-se como população desta pesquisa a professora Senhara Delfino do 5° ano do turno tarde e 12 alunos selecionados dentre os 25 que estudavam na referida turma. A seleção dos alunos aconteceu por meio de sorteio de perguntas individuais. O instrumento utilizado para a coleta de dados foi um questionário, que pode ser classificado como de perguntas abertas, fechadas e de múltipla escolha. Esses “[. A escola onde realizou-se a pesquisa conta com um moderno laboratório de informática, uma sala multifuncional e uma biblioteca que dispõe de muitos livros e ocorre visitas agendadas semanalmente. Os gestores disponibilizam ainda de monitores dentro da sala de aula, que auxiliam aos professores com a leitura do aluno. Conclui-se então que o estímulo acontece pelos que compõe a escola, mas falta deixar claro da importância desse hábito.

Quanto ao questionamento sobre o que os alunos costumavam ler em casa e que tipo de textos, 100% disseram que sim. No que se refere ao que leem, a maioria opta por histórias, contos de fada, frases, poesias; e o restante fazem leitura no livro de português, conforme visualizamos no gráfico a seguir: GRÁFICO 1 Verifica-se que os educandos têm o hábito de leitura e isso evidencia um aspecto formidável, tendo em vista que, através dela, adquire-se novos saberes, além de entender a diferença entre vários gêneros textuais. Como podemos verificar no depoimento de um dos entrevistados que diz: “para aprender e as vezes por obrigação”, o gráfico abaixo demonstra essa tendência. GRÁFICO 2 Mediante a esse fato, percebe-se que a maioria lê com algum propósito, seja este, para aprender ou não.

Já os que disseram que leem com o objetivo de aprender e por obrigação, percebemos que se a leitura é realizada por obrigação, a instituição, precisa fazer algo para estimular o prazer de ler ou fazer os educandos compreender sua importância, pois por mais que a escola seja pública, também contribui para formação do cidadão, assim como o que a professora relatou em um dos primeiros questionamentos, que é por meio da leitura que se aprende a ser criativo e participativo, além de adquirir novas aprendizagens, como saber compartilhar objetivos significados e tarefas, ela também possibilita o prazer da experiência emocional da aprendizagem. Na indagação, por que ler, 90% dos entrevistados falavam da importância e do gostar de ler, como constata-se neste depoimento: “porque eu gosto da leitura e porque ela é importante para a vida da gente”.

Porém, 10% disseram que leem porque a professora obriga, conforme observamos abaixo: GRÁFICO 3 É visível que para a maioria, a leitura desperta um certo interesse em suas vidas, mas ao mesmo tempo alguns em sua minoria, ainda sentem-se desmotivados. que os alunos leiam com clareza, rapidez, fluência e correção, pronunciando adequadamente, respeitando as normas de pontuação e com a entonação requerida. De fato, todas essas exigências fazem com que, inclusive para o aluno, o primordial da leitura seja respeitá-los e nestes casos a compreensão se situa em um nível secundário. A leitura silenciosa é a mais comum entre as pessoas por possibilitar que o leitor leia em seu próprio ritmo permitindo para alguns um melhor entendimento. É interessante que o professor deixe o aluno primeiramente fazer uma leitura silenciosa, fazendo um conhecimento prévio, logo após, poderão fazer a mesma leitura em voz alta, posteriormente, fazer discussões resolver questões a respeito do conteúdo.

Assim será possível avaliar se compreenderam o que leram. Conclui-se assim que a diversificação de atividades e textos é eficaz para o incentivo dos educandos para a leitura, além torná-la significativa, desde que o desenvolvimento da atividade esteja relacionado com algum propósito e que a compreensão seja a palavra-chave do processo de leitura. O gráfico a seguir vem demonstrando as respostas dos alunos para a pergunta: Você sente prazer em ler? Como resposta obtida, apontam o seguinte quadro: 90% responderam que a leitura desperta o prazer e 10% responderam que sente, mas, as vezes. GRÁFICO 5 Houve contradição nas respostas dos discentes, pois neste questionamento a maioria descreveu o prazer em ler, no entanto na primeira indagação, os alunos associaram a importância da leitura à vida profissional e em nenhum momento, mencionam o prazer.

Constata-se que a leitura feita com o objetivo de sentir prazer é conveniente, pois possibilita ao leitor usar a imaginação ou fantasia ou a encenar aquilo que ler de uma forma até se imagina como personagem da história. Em conclusão do questionário, a pergunta para a professora é sobre o que ela faz após a leitura de um texto pelos seus alunos para perceber se os mesmos compreenderam. Considerando os resultados obtidos com a pesquisa, constatou-se que os objetivos dessa investigação, foram devidamente alcançados, haja vista que apresentaram os conceitos e as relações entre importância, objetivos, estratégias de leitura, bem como, incentivos que os leitores recebem a sua prática, dentre outros pontos. Foi possível também compreender como a leitura tem se construído enquanto prática de grande relevância no âmbito educacional, tendo como instrumento para a coleta de dados questionários estruturados com perguntas abertas, investigando as percepções de alunos e do professora acerca de alguns aspectos de leitura.

No decorrer do método de investigação, foi possível detectar que, os gestores da escola preocupam-se muito com o desempenho dos alunos e buscam muitas estratégias de incentivo à leitura, porém, falta esclarecimentos como a sua importância para a vida do ser humano, como fonte de criação e participação. Por se tratar de uma escola pública, alguns professores tornam-se acomodados a sua sala de aula, deixando os alunos restringirem a leitura a penas ao aspecto profissional. Anseia-se que esse estudo possa contribuir e convenha como subsidio para que a escola juntamente com a professora, pais e alunos debatam e repensem como a leitura pode e deve ser trabalhada não só no contexto escolar, como também, na prática social do ser humano.

Ática, 1991. Cagliari, Luiz Carlos. Alfabetização e linguística. ª ed. São Paulo. Estratégias de leitura. Trad. Cláudia Shilling. Porto Alegre: Artes Médicas, 19999. SMITH, Frank. Fortaleza: SEDUC, 2006. APÊNDICES APÊNDICE A – Questionário aplicado junto aos professores 1ª O que é ler? 2ª O que você faz para que seus alunos aprendam a ler? 3ª Que atividades você desenvolve para que seus alunos percebam que a leitura é significativa? 4ª A leitura é um dos processos mais importantes para a aquisição de novas aprendizagens. Explique qual a sua importância? 5ª Com que objetivo você costuma trabalhar a leitura na sala de aula? 6ª “Motivar os alunos para a leitura não é uma tarefa exclusiva do professor, mas de todos os responsáveis com a educação das crianças”. Você costuma motivar seus alunos para que os mesmos tenham gosto pela leitura? 7ª As estratégias de compreensão leitora são ações que o leitor prática antes, durante e depois para entender o sentido do texto.

Que estratégias você costuma ensinar a seus alunos? 8ª Após a leitura de um texto pelos alunos você trabalha para perceber se eles compreenderem? APÊNDICE B – Questionário junto aos alunos.

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