A RELAÇÃO DA ENDOMETRIOSE COM A INFERTILIDADE FEMININA

Tipo de documento:Plano de negócio

Área de estudo:Sociologia

Documento 1

XXXXXXXXXX. COMISSÃO EXAMINADORA ____________________________________________________ Profª Me. XXXXXXXXXX (Orientadora) IPEMED ____________________________________________________ xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx IPEMED ____________________________________________________ xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx IPEMED SÃO PAULO, DATA RESUMO A endometriose denomina-se como sendo a presença de tecido endometrial fora da cavidade uterina e estando a mulher na fase reprodutiva de sua vida pode ser afetada em torno de 10 a 15%. Normalmente apresentam dor pélvica e infertilidade, é uma doença crônica progressiva e tem caráter recidivante. Esta revisão tem como objetivo descrever a relação da endometriose com a infertilidade feminina. Saúde da mulher. Infertilidade ABSTRACT Endometriosis is referred to as the presence of endometrial tissue outside the uterine cavity and the woman in the reproductive phase of her life can be affected around 10 to 15%. Usually present with pelvic pain and infertility, it is a progressive chronic disease and has recurrent character.

This review aims to describe the relationship between endometriosis and female infertility. This is a literature review, descriptive study based on the main published articles on Endometriosis. Infertility SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO . OBJETIVO   . METODOLOGIA.  JUSTIFICATIVA .  REVISÃO DE LITERATURA. No entanto, da mesma maneira quando estas apresentam o tempo de sangramento maior ou igual há sete dias e ainda acompanhada de spotting pré-menstrual, associados a esta patologia (DULEBA, 1997). Além da manifestação de infertilidade por endometriose, outras queixas frequentes são a dismenorréia e as alterações intestinais – 84,2% e 54,4%, respectivamente, sendo estas últimas associadas à diarreia cíclica e dor à evacuação (MOWERS et al. A endometriose possui três apresentações diversas quanto ao aspecto clínico e de imagem: superficial, ovariana e profunda (EP). A EP é compreendida histologicamente como lesões que penetram mais que 5 mm no peritônio (KONINCKX et al.

Já no exame clínico revela limitações para determinar a extensão das lesões endometrióticas profundas (CHAPRON et al. Os dados coletados foram através das revistas nacionais da SCIELO, dados Medline pelo Pubmed (www. pubmed. com), periódicos científicos e revistas nacionais. Foram utilizados para a pesquisa os seguintes descritores: endometriose – definição, diagnóstico, tratamento, infertilidade. O estudo foi utilizado como critério de inclusão todos os artigos, dos últimos anos, que abordavam ao objetivo do trabalho proposto. Outras hipóteses propõe a possibilidade de metaplasia do epitélio celômico em tecido endometrial, disseminação linfática ou hematogênica do endométrio e ainda a diferenciação de células sanguíneas originarias da medula óssea em tecido endometrial (TEIXEIRA et al.

Em outros estudos clínicos e experimentais demonstram que os estrogênios são necessários para que haja desenvolvimento da endometriose (VERCELLINI et al. e portanto ela está associada ao período reprodutivo da mulher (ESKENASI e WARNER, 1997) exceto em casos isolados em que a doença ocorre em idades mais precoces ou avançadas. Moen et al. estimam em 2% a incidência da endometriose em mulheres entre 40 e 42 anos. No entanto, a forma que a endometriose causa a infertilidade é incerta, segundo Crosera et al. “a distorção da anatomia pélvica, aderências e oclusão tubária, apresentam óbvia relação causal com a infertilidade”. Contudo, a maioria das mulheres apresenta endometriose mínima e/ou moderada, sem evidência dos problemas citados. A endometriose pode causar infertilidade através de vários mecanismos, como modificações imunológicas; influencia hormonal na ovulação e na implantação do embrião; alteração do hormônio prolactina e as prostaglandinas que agem negativamente na fertilidade; anormalidades anatômicas dos ovários, tubas uterinas e útero, isso se deve a adesões e formação de endometriomas; prejuízos na função ovariana, como redução na qualidade dos oócitos e liberação do óvulo; dificuldade no transporte do óvulo pela tuba uterina, devido a aderências; receptividade endometrial, a endometriose libera substâncias que dificultam a implantação do embrião (IPGO, 2013; FEBRASGO, 2010).

Segundo Vila, Vandenberghe e Silveira (2010), a endometriose produz uma fibrose que pode abranger os ovários, impedindo a liberação do óvulo. Diante dessas considerações, ressalta-se que adoção do tratamento cirúrgico, é apenas para pacientes que não respondam ao tratamento medicamentoso, assim como para aquelas que desejam engravidar espontaneamente. Segundo Vercellini et al. ainda existem poucos ensaios clínicos randomizados publicados no qual avalia o resultado do tratamento cirúrgico da endometriose sintomática. Porém, de acordo o mesmo autor a melhora sintomática após o tratamento conservador chega em torno de 60 a 80%, com recorrência dos sintomas e índice de reoperação que varia entre de 12 a 58% (VERCELLINI et al. Em casos da realização da reprodução assistida para o tratamento de infertilidade demonstram ser bastante eficaz.

REFERÊNCIAS ABRAO MS, GONCALVES MO, DIAS JA JR, PODGAEC S, CHAMIE LP, BLASBALG R. Comparison between clinical examination, transvaginal sonography and magnetic resonance imaging for the diagnosis of deep endometriosis. Hum Reprod 2007;22:3092–3097 ARRUDA MS, PETTA CA, ABRAO MS, BENETTI-PINTO CL. Time elapsed from onset of symptoms of diagnosis of endometriosis in a cohort study of Brazilian women. Human Reprod. Maio 2010, vol. nº 5. DULEBA AJ. Diagnosis of endometriosis. Obst Gynecol Clin North Amer 1997; 24:331-346. WANG Y. Sources of heterogeneities in estimating the prevalence of endometriosis in infertile and previously fertile women. Fertil Steril 2006;86:1584–1595. IPGO, Instituto Paulista de Ginecologia e Obstetrícia. Infertilidade x Endometriose. ESHRE Special Interest Group for Endometriosis and Endometrium Guideline Development Group. ESHRE guideline for the diagnosis and treatment of endometriosis. Human Reproduction 2005; 20 (10): 2698–2704. KONINCKX PR, MEULEMAN C, DEMEYERE S, LESAFFRE E, CORNILLIE FJ.

Suggestive evidence that pelvic endometriosis is a progressive disease, whereas deeply infiltrating endometriosis is associated with pelvic pain. Rev. Bras. Ginecol. Obstet. v. B. Endometriosis. New England Journal of Medicine, 1993. PODGAEC, Sérgio. Manual de endometriose. INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS ABEL SALAZAR UNIVERSIDADE DO PORTO. MESTRADO] 33f. PORTO,2012. TEIXEIRA, Altino Augusto De Amaral etal. A ULTRASSONOGRAFIA TRANSVAGINAL NO DIAGNÓSTICO DA ENDOMETRIOSE PROFUNDA. D. VANDENBERGHE, L. SILVEIRA, N. A. A vivência de infertilidade e endometriose: Pontos de atenção para profissionais de saúde.

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