A estrutura familiar após o diagnóstico de transtorno mental

Tipo de documento:Redação

Área de estudo:Gestão de crédito

Documento 1

OBJETIVOS 7 1. Objetivo geral 7 1. Objetivos específicos 7 1. JUSTIFICATIVA 8 2 MARCO TEÓRICO 10 2. HISTÓRICO DO TRANSTORNO MENTAL 10 2. A conclusão levou-nos a considerar que a reabilitação psicossocial do pacientes portador de transtornos mentais deve dar relevância ao seu vínculo com a família. Palavras-chave: portador – transtorno mental– familiares INTRODUÇÃO Durante muitos anos as pessoas portadoras de transtorno mental eram chamadas de loucas e internadas em instituições consideradas como único recurso para tratamento da deficiência. Nessas instituições o portador de transtorno mental era mantido isolado e muitas vezes sofriam com os choques elétricos como forma de cura. Segundo Moreno e Alencastre (2003, p. “a família foi banida do acompanhamento ao doente mental, cabendo apenas ao asilo e ao poder médico curar aqueles que apresentam qualquer tipo de comportamento inadequado”.

O envolvimento da família no tratamento do portador de transtorno mental dá a este o suporte que ele necessita para enfrentar as dificuldades no relacionamento com o seu transtorno, onde assim a carga emocional da família e do próprio usuário é amenizada, aumentando o nível de interação e empatia entre eles. PROBLEMA DA PESQUISA O que ocorre na estrutura familiar, após a descoberta do filho como portador de transtorno mental? 1. OBJETIVOS 1. Objetivo geral Verificar o que ocorre na estrutura familiar, após a descoberta do filho como portador de transtorno mental 1. Objetivos específicos - Conhecer o significado do transtorno mental para os pais os quais tem um filho portador de transtorno mental; - Identificar os sentimentos dos pais, frente ao diagnóstico do filho com transtorno mental; - Investigar a relação dos pais com o filho portador de transtorno metal após seu diagnóstico.

“Na Grécia antiga, a loucura era considerado uma manifestação divina. O que era dito pelo louco era ouvido como um saber importante e necessário, capaz ate de modificar os acontecimentos, de interferir no destino dos homens” (ESCOLA. p. Nesta época o louco não era excluído, era-lhe dada a oportunidade de exprimir suas idéias, pois se considerava que ele recebia as mensagens dos Deuses e precisava passa-las para os homens. Isto permaneceu assim até na Idade Média. Nesta época surgiram pesquisas que objetivaram estudar as causas da Deficiência Mental, aliando-se ao desenvolvimento da educação e da psicologia A partir da segunda metade do século XX, impulsionada principalmente por Franco Basaglia, psiquiatra italiano, inicia-se uma radical crítica e transformação do saber, do tratamento e das instituições psiquiátricas.

Esse movimento inicia-se na Itália, mas tem repercussões em todo o mundo e particularmente no Brasil. No Brasil, tal movimento inicia-se no final da década de 70 com a mobilização dos profissionais da saúde mental e dos familiares de pacientes com transtornos mentais. Esse movimento se inscreve no contexto de redemocratização do país e na mobilização político-social que ocorre na época. Importantes acontecimentos como a intervenção e o fechamento da Clínica Anchieta, em Santos/SP, e a revisão legislativa proposta pelo então Deputado Paulo Delgado por meio do projeto de lei nº 3. Nos estudos de base populacional realizados pelo IBGE (1991) “em países industrializados, sua prevalência varia de 7% a 30%. No Brasil, estudo realizado em 1994 revelou que 22,7% da população sofrem com os transtorno mental comum”.

De acordo com Goldberg e Huxley (1992, p. “freqüentemente encontrados na comunidade, esses transtornos representam um alto custo social e econômico, pois, incapacitantes constituem causa importante de dias perdidos de trabalho, além de elevarem a demanda nos serviços de saúde”. De acordo com dados do Ministério da Saúde, os Transtornos Mentais mais conhecidos e mais encontrados na população são: Transtornos depressivos; Transtornos devido ao uso de substâncias psicoativas; Esquizofrenia: Epilepsia; Retardo Mental; Transtornos da Infância e Adolescência; Mal de Alzheimer; Suicídio. Para Jacobina (2000) O transtorno mental é uma distúrbio que conduz o portador à marginalidade, contornada por estados de crise, desequilíbrios. O tratamento pode ser asilado em regionais ou singularmente envolvendo a família em modelos de reabilitação social.

O transtorno mental adoece não somente o portador, mas cotidianamente os parentes de acordo com o grau de envolvimento os quais lutam pela representatividade social do portador e dos seus cuidados específicos, questionando os interesses do indivíduo no contexto de consolidação de modelos de tratamento. família x diagnóstico do portador de transtorno mental A presença de uma pessoa com transtorno mental pode ter um impacto nos outros membros da família. Os familiares ficam sobrecarregados, pois se envolvem na função de acompanhar seus membros adoecidos e cuidar do portador de transtorno mental. O comportamento imprevisível da pessoa debilita, as expectativas sociais podem originar incertezas e dificuldades na família. A perda do controle do comportamento que faz a família se desequilibrar, porque, muitas vezes, os sintomas põem em risco o funcionamento normal do cotidiano da família.

Esta situação de instabilidade gerada pela crise reflete as dificuldades em lidar com o comportamento da pessoa com transtorno mental, com os sintomas da doença. Na sua maioria, sentem-se sós para enfrentar os problemas e desinformadas quanto ao modo de agir frente a eles, ficando desamparadas, quando aparecem os primeiros sintomas da doença. Sentem-se vítimas do destino. A família é atorializada, ou seja, é o sujeito atuante no processo de diagnóstico e terapia do paciente portador de transtorno mental. A família, quando passa a ser sujeito atuante nesse processo, ela se converte e converte suas idéias pois é alvo da reconstrução de sua história e do dinamismo que conceberá ao longo do atendimento do sujeito com transtorno mental. Ela abandona papel sócio-excludente e passa a vigorar com medidas novas para respaldar-se em novos direitos.

Família No começo da psiquiatria a família não acompanhava o portador de transtorno mental no tratamento do seu familiar. “Nessa relação a família agradecida, dependia da instituição que a aliviava dos problemas que o doente mental trazia-lhe, e a instituição, por outro lado, se auto – reproduzia graças a essa gratidão” (colvero, 2002, p. O transtorno mental, sob o olhar da razão, liga-se a um sistema classificatório de operações médicas relacionadas aos sintomas e às causas. Portanto, torna-se oportuno assinalar que “a doença só tem realidade e valor de doença no interior de uma cultura que a reconhece como tal” (Foucault, 1975, p. Em toda família coexistem tendências para saúde e para doença, o diferencial se fará a depender de como a família enfrenta situações de crise, de como está à afetividade e a comunicação entre seus componentes.

Estes serão os indicadores de relações saudáveis ou adoecidas. Segundo Melmam (1999, p. perde-se também a compreensão que as lógicas das estruturas das relações entre familiares, entre parentes [. entre vizinhos, entre tipos de sujeitos produtivos e/ou proprietários, entre patrões e empregados, entre homens e mulheres, entre nós e entre nós e os outros, existem não somente dentro e entre as tramas de teias de instituições sociais [. através das quais se trabalha, possui, produz, gera filhos, herda etc. mas igualmente através de outras teias que tecem as vidas e, dentro, fora, à margem ou contra as organizações oficiais da sociedade, geram os sistemas de vida, os símbolos e os significados de outra face da própria vida social.

“ O acompanhamento e a recuperação do portador de transtorno mental depende da interação da equipe de saúde e da família, pois ambos proporcionam ao mesmo uma segurança que no momento ele não tem de si mesmo, assim como a família passa a ser assistida por esta equipe se saúde interdisciplinar, que possibilita a reestruturação familiar, ou seja, trabalha também o bem estar deste parente no acompanhamento do usuário. De acordo com o reino em que servia e de acordo com a terra que mantinha. Essa interconexões ampliavam os interesses de relacionamento entre família para selar a prosperidade dos negócios. Vianna, 2002) Na Idade Moderna a função familiar teve mudanças em sua estrutura. A organização de trabalho, o crescimento da urbis, a relação entre o privado e o público trouxeram diferenças e reflexos próximos do seio familiar na sociedade.

Ou seja, se uma família tivesse um membro com transtornos mentais, essa doença era mais visível socialmente e mais rejeitada, pois não se tinham informações sobre ela. Socialização Nesse processo de evolução, a família, passa por todas as influências históricas. Consolida-se a o processo evolutivo, organizando a família em casas que reformam os costumes saúde e relações afetivas. A estrutura familiar extensiona as relaões depois da Idade Moderna quando o crescimento das cidades passa a ter os seus membros delegados á vários parentes e não somente a pais e mães. No Brasil, a estrutura famliar também passou a ser denominada patriarcal de forma que a adaptação da família européia não fugiu ao modelo colonial.

Diante de todas estas considerações e tendo em vista as características de uma pessoa portadora de transtorno mental, tais questões nos faz remeter à grande importância que a família exerce em sua vida, contribuindo para o processo saúde-doença. Sobre o mesmo tema, Oliveira & Jorge (2000, p. afirmam que “a doença seja ela física ou psiquiátrica afeta seriamente o grupo familiar. Quando se adoece, há uma interrupção de suas atividades normais e algumas destas atividades precisam ser desempenhadas por outras pessoas”. Além do mais, os estudos de Koga ou Furegato (2000), tratam das sobrecargas que a família passa em decorrência da convivência com o portador, classificando-as como financeira, nas rotinas familiares, como doença física ou emocional e alterações das atividades de lazer e relações sociais.

Tais estudos sustentam algumas de nossas hipóteses considerando a convivência com o familiar não ser nada fácil, podendo gerar um sofrimento e desgaste para todos aqueles que estão à sua volta, principalmente aqueles mais próximos que são as pessoas das quais os enfermos mais precisam, sendo um suporte para esses sujeitos. Assistência da família ao portador Nos dias atuais devido às propostas de mudança da Reforma Psiquiátrica, está em funcionamento uma rede ampla e diferenciada de serviços substitutivos do modelo psiquiátrico tradicional. De maneira geral, eles se caracterizam pela utilização intensiva de um conjunto amplo e complexo de tecnologias terapêuticas e práticas psicossociais dirigidas para manter o portador de transtorno mental na comunidade. Todavia, cabe pontuar que é uma vivência repleta de obstáculos, dificuldades, incertezas e sofrimentos.

Os familiares sempre tentam encontrar alguma resposta para o aparecimento do transtorno mental do familiar e, se consomem em dúvidas e tentativas de explicação do porque da enfermidade em um membro da família. Outros familiares, diante do transtorno mental, se sentem paralisados, fechados em um universo tenso, reduzido, espesso. Conseqüentemente, passa a ser necessária uma nova forma de organização familiar para lidar com esses fatores. Uma da formas de possibilitar ajuda a essas famílias é através do estabelecimento de condições básicas para seu tratamento. O CAPS Os CAPs são os Centros de Atenção Psicossial em localidades especializadas. Esse projetos têm o objetivo de promover ações que incluam familiares para a inserção social dos portadores de transtornos mentais.

Com isso, o atendimento pelo CAPS estão inseridos no SUS de forma que o cuidado familiar não é fragmentado, individualizado e de cunho psiquiátrico, pois esses procedimntos estariam dissociados do processo de saúde-doença. As atividades desenvolvidas no programa são: atendimento clínico e psicoterápico, em caráter individuais, com dificuldades psicológicas, ações educativas e terapêuticas, aliviando seu nível de estresse e ampliando suas habilidades no manejo com seu familiar adoecido, visitas domiciliares e oficinas terapêuticas, sendo elas: - atividades esportivas: oficina de atividade física, oficina de jogos e torneios; - atividades de lazer: reuniões festivas em datas comemorativas (páscoa, natal, aniversariante do mês, passeios e gincanas); - atividades educativas e culturais: oficina externa (participação em eventos científicos e culturais voltados para a área da saúde mental como fóruns, palestras, jornadas; discussão de temas de interesse) e educativa (oficina de alfabetização, participação em comemorações referente ao dia 18 de maio, Dia Nacional de Luta por um Novo Olhar aos Portadores de Transtornos Mentais e 10 de outubro, Dia Mundial de Saúde Mental); - atividades artesanais: oficinas de artesanato (vela e sabonete, pintura em madeira, pintura em tecido, biscuit, tricô, crochê e bordados); - atividades expressivas: oficina de canto, ludoterapia, oficina de jornal e cidadania.

O local onde funciona o Programa “Amigos da saúde mental” é composto por A estrutura física da residência do serviço é composta: 1 sala de recepção; 2 consultório, 1 sala que funciona como espaço para cozinha e 1 área coberta nos fundos da residência, onde são oferecidas lanches aos portadores de transtorno mental e familiares, alem de assembléias, festas e oficinas terapêuticos, entre outras atividades 4 METODO Com o referencial apontado anteriormente, reconhece-se que a família precisa de apoio e estrutura assistencial. Com a inserção de atividades com famílias desses portadores, pode se verificar que o seu espaço e o seu tempo sejam coordenadas bem explorada significativamente dentro do contexto da vivência do portador de transtorno mental. O tipo de pesquisa A pesquisa é qualitativa e foi desenvolvida na questão A pesquisa qualitativa visa aprender o caráter multidimensional dos fenômenos em sua manifestação natural, bem como captar os diferentes significados de uma experiência vivida, auxiliando a compreensão do indivíduo no seu contexto2 Considera-se a pesquisa como qualitativa de forma a investigar, em campo, instrumental metodológico apontou a necessidade de coletar dados a partir dos sujeitos e questionários a partir da observação participante.

O conceito de pesquisa qualitativa baseado nos autores e nas características subjazem o conceito configurado neste estudo. MINAYO, 1994). Trabalhar questões como a relação familiar é importante para criar uma relação dialógica com esse público, (BUENO, 2001). A observação participante é uma forma de colocar o profissional psicologo em contato com esse público no contexto em que eles se encontram vivenciando o cotidiano. A forma como os valores, os estereótipos, os preconceitos, os tabus, os mitos, as crendices. Todas essas formas específicas limitam a visão do familiar à sua presente realidade. Com isso, o instrumental metodológico apontou a necessidade de coletar dados a partir dos sujeitos e questionários a partir da observação participante. O conceito de pesquisa qualitativa baseado nos autores e nas características subjazem o conceito configurado neste estudo.

Os pontos principais delineados foram: 5. A pesquisa qualitativa tem o ambiente natural (CAPS) como a busca de dados no campo com principal reunião de dados. A coleta de dados ofertam elementos descritivos e o material recolhido subsídios para relacionar os dados coletados com a interação familiar. No caso, os observados aqui são as famílias dos portadores de transtorno mental e os relatos os quais são importantes para a interação da família com o portador, consideradas nesse processo. A aplicação de questionários é fulcral para a coleta de dados e na presença do sujeito observante. A formulação de perguntas está vinculada ao conteúdo do informante. A utilização desse instrumento constitui aspectos da realidade das crianças selecionadas. Deu-se a conhecer a seleção pelo pesquisador.

A vivência da família com o cotidiano diferenciado auxilia na mecanicidade dos movimentos e no fortalecimento de superação das dificuldades convencionais relacionadas a motricidades do portador. No contextos situacionais, as atividades aderem ao condicional para que o novo seja explorado. O portador de deficiência terá limites nas atividades que exigem dela aprimoramento psicomotor. A socialização com a família é um fator restrito visto que sofrem a exclusão explicita na prática coletiva da partilha. O papel da família é precípuo e os pais devem criá-las e educá-las da mesma forma que um indivíduo normal receberia os seus tratos e desempenhos. Ser da classe econômica baixa, presenciar a mãe doméstica, pode ser fator de presumível resolva para quem desejaria encontrar-se com um comportamento social idealizado de outra forma.

As evoluções de fatores sociais e econômicos podem transtornar o adolescente de forma que ele seja um “deliqüente constante” e “fracassado no processo de escolaridade”. Esses incidentes de percurso: gravidez, atraso na vida escolar, dentre outros, podem se tornar agravantes na vida adulta. Quando isso ocorre, o adolescente deve resgatar o que perdeu em sua vida escolar em detrimento a uma imaturidade ou maturação antes do tempo. Toda tendência à delinqüência é superável. LIVRO DE PSICOPATOLOGIA: DEFINIÇÃO, DIVISÕES E IMPORTÂNCIA; CONCEITO DE TRANSTORNO MENTAL Disponivel em: http://livrodepsicopatologia. blogspot. com/2008/08/psicopatologia-definicao-geral-especial. html. acessado em: 28 mar. D. S. Infant crying and maternal responsiveness. Child Development, n. p. n. p. set/dez, 1991. BRASIL, Educação Especial no Brasil. Ministério da Educação e Desporto, Secretaria de Educação Especial de Brasília, 1995.

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