O Existencialismo em Sartre

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Professor: Rogério Miranda de Almeida CURITIBA 2016 INTRODUÇÃO O presente trabalho tem como objetivo apresentar o conceito e os argumentos de Jean Paul Sartre sobre as críticas do existencialismo. Este assunto será tratado a partir do “Dicionário de Filosofia” de Nicolas Abbagnano e da obra “ O Existencialismo é um Humanismo” de Jean Paul Sartre. Para bem apresentar a temática, o trabalho é desenvolvido em três capítulo; No primeiro capítulo será levantado uma breve visão sobre o que seria o existencialismo na visão abordado pelo Nicolas Abbagnano. Irei escrever sobre a origem e o significado de seu próprio termo, irei fazer uma comparação entre a filosofia geral pregada no romantismo e a filosofia de modo geral empregada no existencialismo. O segundo capitulo tem como objetivo apresentar o conceito do existencialismo e de seu significado por meio de Sartre em sua obra “ O Existencialismo é um Humanismo”.

O “dicionário de filosofia” de Nicolas Abbagnano disponibiliza informações expressas sobre esse assunto. Segundo Nicolas Abbagnano, a palavra existencialismo é criado em função de existir um conjunto de diretrizes filosóficas que possui a mesma linha de pensamento crítico e filosófico em torno da humanidade e de sua existência. O termo existência é compreendido pelas diretrizes filosóficas no seu próprio significado expresso, em outras palavras, a palavra existência é entendida por estas diretrizes no campo de uma situação analisável e determinado em termos de possibilidade. As análises existenciais devem ser acentuadas como circunstâncias fundamentais e normais em que o sujeito se encontra ou que se pode encontrar. Em ambas das diversas situações de existência, o homem não poder ser o nunca e tampouco pode ser encerrado em si o mundo, a totalidade infinita, a natureza ou o ser.

São Paulo: Mestre Jou, 1982, artigo: Existencialismo. Cf. ABBAGNANO, Nicola, Dicionário de Filosofia. São Paulo: Mestre Jou, 1982, artigo: Existencialismo. faz com que o objeto não esteja no interior do sujeito, todavia, a relação do objeto com o sujeito permanece ao lado de fora e permite se apresentar a ele na “matéria”. O dicionário apresenta em aspa a expressão “carne e osso” e não utiliza o termo “matéria” como próprio dito no texto. Cf. ABBAGNANO, Nicola, Dicionário de Filosofia. São Paulo: Mestre Jou, 1982, artigo: Existencialismo. Cf. Os marxistas contestam o existencialismo dizendo que o movimento tem a intenção de não se preocupar com a alegria das crianças e de negar de prestar serviços de solidariedade humana.

O homem no existencialismo é considerado na visão dos marxistas como pessoa que gosta de viver isolado dos outros. A subjetividade é a grande causa de fazer com que o homem queira viver isolado dos demais, pois a subjetividade provoca ao homem um querer de se prostrar a solidão e de se sentir incapaz de regressar ao seu melhor estado de ânimo. Segundo o escritor do “O Existencialismo é um Humanismo”, os católicos acusam o existencialismo de negar a realidade e a autenticidade das ações humanas. O existencialismo seria o movimento que tem a intenção de amputar os valores atribuído a Deus e ao conceito de eternidade, ou de alguma vida após a morte. Segundo este filósofo, muitos dos sujeitos que utilizam esse conceito no dia a dia ficariam todos confusos caso tivessem que explicar o conceito de maneira como deveria ser definido, a grande maioria das pessoas usam o termo sem ao menos ter em mente seu verdadeiro significado terminológico.

O existencialismo é por usa vez uma doutrina menos ruidosa com grande rigor em seu modo de ser concebido. Por ser um preceito destinado aos filósofos e aos técnicos, é, todavia, fácil de atribuir um significado, contudo, há também uma complicação, Sartre ressalta que no existencialismo existe duas linhas que tem a intenção de conceituar o termo. A primeira linha é referida aos filósofos cristãos, como a exemplo, Gabriel Marcel e a Jaspers. A segunda linha é destinada aos ateus como a exemplo Heidegger e ao próprio Sartre. São Paulo: Nova Cultura, 1987, p. Ibidem, p. Cf: Ibidem, p. forma, o conceito de homem “no espirito de Deus”14 é muito parecido com a compressão do aspirador de pó, “no espirito industrial”15, Deus constrói o homem de acordo com a função determinada e as estabelecidas técnicas de produção.

Em outras palavras, Deus produz o homem na mesma forma em que o arquiteto fabrica algo por meio da técnica e de uma definição de conceito. ed. São Paulo: Nova Cultura, 1987, p. Ibidem, p. Cf: Ibidem, p. Cf: Ibidem, p. O querer ser ou fazer em Sartre não está ligado apenas no ato da vontade e sim no ato da decisão. Todavia, se a existência é precedente de toda essência, o homem é responsável por suas escolhas, de suas decisões e de sua própria existência, ele é responsável por aquilo que é. O homem no existencialismo ateu não é apenas responsável pelos seus escritos individuais, mas é também responsável por todos os homens. O conceito de subjetividade tem em si duas definições atribuída, Sartre alerta que é neste duplo sentido é que os cristãos se aproveita para atacar o existencialismo ateu.

A primeira definição diz que a subjetividade dá ao sujeito a possibilidade do homem poder fazer suas escolhas por si mesmo, essas escolhas são feitas de modo particular e individual. O homem em Sartre é um constante vir-a-ser. A apreensão do ser só se dá na decisão ética do homem: o ser se faz. Caráter dinâmico, e inacabado do vir-a-ser. O ser é aquilo que transcende as realidades finitas, os objetos aqui nada mais é do que a ponte que pelas quais o ser se manifesta. O ser é o que vem a ser na vida do indivíduo pelas escolhas e pelas decisões, o homem neste conceito, deixa se fazer, ela faz com que o ser se dê por sua decisão. ed. São Paulo: Nova Cultura, 1987, p.

e 07. Cf: Ibidem, p. Cf: Ibidem, p. O existencialismo abordado por Sartre, é uma doutrina que busca frisar o aspecto ontológico e ético. Esse apreço tem o objetivo de unificar o conceito de existência precursora da essência com o fator real humanístico. O humanismo dentro do existencialismo tem a função de estabelecer e unificar a liberdade e a responsabilidade, não basta apenas escolher, é preciso estar consciente daquilo que escolhe, pois uma escolha não afeta apenas aquele que escolher mas poderá também afetar outros que coparticipam do mesmo universo existencial. O humanismo proposto por Sartre tem o compromisso de unir a liberdade e a responsabilidade, a escolha e o compromisso social. Cf: SARTRE, Jean- Paul. Ao contrário do pensamento cristão, Sartre considera o existencialismo como um preceito que tem como objetivo de fazer com que a vida humana seja possível conceber sua própria existência, essa filosofia busca assegurar as ações e as verdades como coisas que tendem a implicar a um meio e a uma subjetividade humana.

Segundo Sartre, o existencialismo não emprega o lado negativo da vida humana e sim requer aproximar o sujeito a realidade autentica e lógica do homem no mundo. O escritor do “O Existencialismo é um Humanismo” pondera a ideia de que “a existência precede a essência” segundo ele, não existe como o homem não existir primeiro que sua essência, a essência do homem só é possível ser construída a partir da sua própria existência, o sujeito só existe na medida em que ele passa a existir, o homem era antes de tudo um nada. Nada existia antes do nascimento do “homem”, ele precisa primeiro passar a existir para construir sua essência e sua maneira de ser. O existencialismo de Sartre é, contudo, uma ética do “vir-a-ser”, o homem em seu existencialismo é sempre confrontado com uma escolha, a ética é construída por meio dos atos que o sujeito define por parte de si mesmo.

ed. São Paulo: Nova Cultura, 1987.

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