IDENTIFICAÇÃO DOS CÁTIONS GRUPO I V E ÂNIONS II

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Engenharias

Documento 1

SEGURANÇA NO LABORATÓRIO 6 4. PARTE EXPERIMENTAL 7 4. MATERIAIS E REAGENTES UTILIZADOS 7 I. CÁTIONS DO GRUPO V 7 II. ÂNIONS II 7 III. Por outro lado, não formam espécies complexas. O potássio e o sódio pertencem ao Grupo IA do sistema periódico dos elementos e são metais alcalinos fortemente reativos. Decompõe energicamente a água a temperatura ambiente, liberando hidrogênio e formando os hidróxidos correspondentes. A identificação final dos cátions é feita com o Teste de chama. O cátion amônio está contido neste grupo por não precipitar com nenhum dos reagentes dos grupos anteriores. Um esquema de classificação que tem sido proposto é apresentado a seguir, embora não seja muito usado por não ser único, variando muito conforme os autores.

Grupo I – Ânions que desprendem gases quando tratados com HCl ou H2SO4 diluído: Carbonato CO32- , bicarbonato HCO3-, Sulfito SO32-, tiossulfato S2O32-, sulfeto S2-, nitrito NO2-, hipoclorito OCl-, cianeto CN- e cianato OCN-. Grupo II – Ânions que desprendem gases quando tratados com H2SO4 concentrado: todos os do grupo I e mais: fluoreto F-, hexafluorsilicato [SiF6]2-, cloreto Cl-, brometo Br-, iodeto I-, nitrato NO3-, clorato ClO3-, perclorato ClO4-, permanganato MnO4-, bromato BrO3, borato BO33- ou B4O72-ou BO2-, oxalato C2O42-, tartarato [C4H4O6]2-, acetato CH3COO-, hexacianoferrato II [Fe(CN)6]4-, hexacianoferrato III [Fe(CN)6]3-, tiocianato SCN-, formiato HCOO- e citrato [C6H5O7]3-. Grupo I – Ânions que apresentam reações de precipitação: sulfato SO42-, persulfato S2O82, fosfato PO43-, fosfito HPO32-, hipofosfito H2PO3-, arseniato AsO43-, arsenito AsO33-, cromato CrO42-, dicromato Cr2O72-, silicato SiO32-, hexafluorsilicato [SiF6]2-, salicilato C6H4(OH)COO-, benzoato C6H5COO- e succinato C4H4O42-.

Grupo II – Ânion que apresentam reações de oxidação e redução: Manganato MnO42-, permanganato MnO4-, cromato CrO42- e dicromato Cr2O72-. Serão também discutidos os reagentes necessários e as suas concentrações, as condições ideais e as possíveis interferências. SEGURANÇA NO LABORATÓRIO É muito importante que todas as pessoas que lidam num laboratório tenham uma noção bastante clara dos riscos existentes e de formas a minimizá-los. Nunca é demais repetir que a melhor forma de combate aos acidentes é a prevenção. O descuido de uma única pessoa pode por em risco todos os demais no laboratório. Por esta razão, as normas de segurança descritas abaixo terão seu cumprimento exigido. Da mesma forma, não se deve provar qualquer substância do laboratório, mesmo que inofensiva.

Cuidado com lentes de contato quando estiver trabalhando em laboratórios, devido ao perigo de, num acidente, ocorrer à retenção de líquido corrosivo entre a lente e a córnea. Não se deve cheirar um reagente diretamente. Os vapores devem ser abanados em direção ao nariz, enquanto se segura o frasco com a outra mão. Não usar sandálias no laboratório. Feche todas as gavetas e portas que abrir. Planeje o trabalho a ser realizado. Verifique as condições da aparelhagem. Não trabalhar com material imperfeito ou defeituoso, principalmente com vidro que tenha pontas ou arestas cortantes. Conheça a periculosidade dos produtos químicos. – Espátulas; C. – Tubos de ensaio com estante; D. – Papel de tornassol vermelho; E. – Beckers de 50 ml; F. – Bico de Bunsen; G.

– Na2HPO4 2,0 M; H. – Na2CO3 2,0 M; I. – NaOH concentrado; J. – NH4OH concentrado; K. – HCl concentrado; L. – Pinças; I. – Baguetas de vidro; J. – Peras de Borracha; K. – Pipetas graduadas de 10 ml. Reagentes: A. – FeCl3 1,0 M; L. – Na2MoO4 2,0M fortemente acidulada com HNO3; M. – Mg(NO3)2 1,0 M; N. – NH4NO3 1,0 M; O. – NaOH concentrado; P. – Bico de Bunsen; D. – Tripé; E. – Tela de amianto; F. – Espátulas; G. – Papel de filtro qualitativo; H. – Hg(NO3)2 sólido; D. – Solução de KI 1,0M; E. – Solução de K2CrO4 1,0 M; F. – NH4OH concentrado; G. – HCl 2 M. A eliminação é feita fervendo-se a amostra com excesso de NaOH até que cessem os vapores de NH3. Após esta etapa, dividir a amostra já isenta de NH4+ em 2 partes para testar K+ e NO3-.

Para o teste do K+, a solução deverá ser acidulada com HCl antes de adição do [Co(NO2)6]3+ pois o meio básico destruirá este reagente precipitando Co(OH)3. REAÇÕES E IDENTIFICAÇÃO DE ÂNIONS II a) Sulfato (SO42-): Usar solução de Na2SO4 1,0 M SO42- + Ba2+ BaSO4 Usar solução de BaCl2, testar solubilidade com: I. HNO3 diluído • Coloracao laranja do ppt II. c) Tiocianato (SCN-): Usar solução de KSCN 1,0M 2SCN- + Cu2+ Cu(SCN)2 Usar solução de CuSO4, observar a coloração do precipitado. • Coloracao verde escuro do ppt 3SCN- + Fe3+ [Fe(SCN)3] Usar solução de FeCl3, observar a coloração da solução. • Coloracao vermelho escuro sangue do ppt SCN- + Ag+ AgSCN Usar solução de AgNO3, testar solubilidade com NH4OH.

• Coloracao transparente do ppt d) Ortofosfato (PO43-): Usar solução de Na2HPO4 1,0 M HPO42- + 3NH4+ + 12MnO42- + 23H+ (NH4 )3[P(Mo3O10)4] + 12H2O Usar grande excesso de MoO42- que deverá está fortemente acidulada com HNO3 • Coloracao amarelo do ppt HPO42- + Mg2+ + NH3 Mg(NH4)PO4 Usar solução com Mg(NO3)2 + NH4NO3 + NH3, observar precipitado formado. • Coloracao branco do ppt HPO42- + 2Ag+ Ag3PO4 + H+ Usar solução de AgNO3, testar solubilidade com NH4OH diluído. CONCLUSÃO Nos cátions do grupo V a prática para testar a presença dos cátions na solução mostrou-se coerente com a bibliografia pesquisada em alguns casos apresentando pouca diferença nas colorações dos complexos, já a formação de hidróxidos insolúveis foi claramente observada.

A análise Qualitativa, através dos testes de precipitados e complexos, se mostrou eficiente na identificação dos cátions, as diferenças na coloração podem estar ligadas ao fato de algum reagente ter sido preparado ha algum tempo interferindo sua concentração. O objetivo principal dessa prática dos ânions II era identificar os ânions presentes numa amostra desconhecida. Isso foi realizado através da reação da amostra com alguns tipos específicos de soluções pré-determinadas e preparadas. Foi seguido um esquema de identificação proposto, que tornou a identificação dos ânions muito mais fácil já que os testes realizados foram objetivos.

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