HISTÓRIA - A COLONIZAÇÃO DA AMÉRICA PORTUGUESA

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Estatística

Documento 1

CAP. II – A EXPEDIÇÃO DE MARTIM AFONSO DE SOUSA. CAP. III – AS CAPITANIAS HEREDITÁRIAS. CAP. O Foral determinava os direitos e os deveres dos donatários. A experiência não surtiu os efeitos esperados. Diversos problemas impediram o êxito das Capitanias, pois apenas duas conseguiram certo resultado econômico. Modificou-se, então, o projeto descentralizador, com a criação do Governo Geral (1548), encarregado de prover apoio e coordenação às capitanias. O governador geral seria auxiliado pelo Provedor-Mor (finanças), o Ouvido-Mor (justiça), o Capitão-Mor-da Costa (defesa). toras de pau-brasil, 3 mil peles de onça, 600 araras e 35 escravos a bordo. Na segunda década do século 16, os franceses também passaram a explorar o pau-brasil em grande escala ao longo da costa brasileira. Para vigia-los e puni-los foram enviadas três grandes expedições guarda-costas, todas chefiadas por Cristóvão Jacques (em 1516, 1521 e 1527).

Na primeira delas, Jacques provocou um grande incidente diplomático entre Portugal e França ao enterrar vivos 20 traficantes franceses. Ao final dessas expedições, o Brasil não ficou livre dos franceses, mas seu extenso e esplendido litoral estava inteiramente cartografado e reconhecido. Descoberto cerca de 15 anos antes, o grande rio seria a porta de entrada para um reino indígena extraordinariamente rico – ainda que, naquela época, os portugueses não pudessem supor que se tratasse do Peru. A expedição de Martim Afonso trouxe a lei e a ordem para o amplo território brasileiro, onde apenas um punhado de portugueses – degredados, náufragos ou desertores – viviam de acordo com “a lei natural, contentando-se com quatro mancebas e os mantimentos da terra”. Martim Afonso chegou com plenos poderes, inclusive sobre a vida e a morte daqueles que o acompanhavam e dos que viessem a encontrar, com exceção dos fidalgos.

Poderia também distribuir terras em sesmarias, cria e nomear tabeliões e demais oficiais de justiça. Junto com o irmão, Pero Lopes, Martim Afonso seguiu navegando ate o Chuí, no Rio Grande do Sul, onde naufragou. João III compreendeu que a única maneira de preservar o Brasil era dando inicio a sua povoação. Como a Coroa já despendera fortunas nas conquistas da Índia, o rei optou por dividir as terras brasileiras em 14 capitanias hereditárias, totalizando 15 lotes, doadas a figuras importantes da corte, que seriam responsáveis pela sua colonização. Pela absoluta falta de interesse da alta nobreza lusitana, as capitanias brasileiras acabaram sendo concedidas a membros da burocracia estatal e a militares e navegadores ligados à conquista da Índia. Além das vastas porções de terra (cada lote tinha, em media, 250 quilômetros de largura, estendendo-se ate o limite ainda indemarcado de Tordesilhas, em algum lugar no interior do continente misterioso), os donatários receberam também poderes verdadeiramente majestáticos.

Podiam legislar e controlar tudo em suas terras – menos a arrecadação de impostos reais. cruzados”. CAPÍTULO IV – O GOVERNO DE TOMÉ DE SOUSA Em 12 de maio de 1548, o colonizador Luís de Góis, irmão do donatário de São Tomé, Pero de Góis, escreveu de Santos uma carta desesperada ao rei D. João III. Nela dizia: “(. se com tempo e brevidade Vossa Alteza não socorre a estas capitanias e costa do Brasil, ainda que nós percamos as vidas e fazendas, Vossa Alteza perderá a terra (. Depois de destruir o maior número possível de aldeias tupinambás, o governador-geral poderia, de acordo com o regimento, conceder perdão aos índios que concordassem em se sujeitar ao domínio português, não sem antes “aprisionar alguns caciques e enforca-los diante dos habitantes de suas aldeias”.

Junto com Tomé de Sousa vieram os primeiros jesuítas a desembarcar no Brasil, entre eles o padre Manoel da Nóbrega. O governador trouxe também as primeiras cabeças de gado, direto de Cabo Verde. No ano seguinte, chegavam as primeiras mulheres “de boa qualidade” a colocar os pés no Brasil – eram órfãs recolhidas pela rainha D. Catarina que deveriam casar com os colonos, resolvendo o mais grave problema da cidade-capital: a anarquia sexual. Em tupi seu nome significa moréia, pois, como o peixe, foi achado entre as pedras. Casou-se com a filha de um cacique e virou líder dos tupinambás. Responsável pela fundação de Salvador ajudou o governador Tomé de Sousa.   Militar e político português, primeiro governador-geral do Brasil, quando este atendia por Estado do Brasil, chegado em 1549.

Tomé de Sousa faleceu aos 76 anos.

220 R$ para obter acesso e baixar trabalho pronto

Apenas no StudyBank

Modelo original

Para download