A Diplomacia Empresarial

A Diplomacia Empresarial 4 3. As Empresas Transnacionais 5 4. A Diplomacia Empresarial como ferramenta para as alianças nas Empresas Transnacionais brasileiras 7 5. Teses da Diplomacia Comercial 8 6. Conclusão 11 Referências Bibliográficas 13 1. Ao diplomata empresarial que exerce essa diplomacia paralela e que executa as estratégias necessárias, não lhe é atribuído os fundamentos de um funcionário público, e nem possuem os benefícios e privilégios e imunidades que são garantidos aos agentes diplomáticos. Porém, são pessoas com fundamental importância no direito privado e/ou público, na representação dos atores transnacionais em suas investidas internacionais. Através disso, é de concordância da maioria que o Brasil possui riquezas naturais abundantes, mas seu maior capital internacional de diplomacia é o diálogo e participação social.

Desse modo, a Diplomacia empresarial é uma grande chave nesse quesito, pois possibilita o crescimento do mercado do país por meio do crescimento das empresas que praticam esse tipo de negociações por meios mais astutos e cordiais. Os elementos chaves para os comportamentos diplomáticos empresariais de acordo com o texto de José Carlos de Carvalho Filho, são envoltas de valores e culturas organizacionais, como: ética, integridade, honestidade, objetividade, flexibilidade e paciência. No Brasil, diversos historiadores consideram o Engenho São Jorge dos Erasmus, na antiga vila de São Vicente, como o primeiro tipo de empresa transnacional do país. Entretanto, foram nos séculos XIX e XX que houve a intensificação da vinda das empresas transnacionais para o Brasil quando o Governo Federal as contratou para auxiliar os planos de crescimento econômico do país.

Além disso, outros fatores que impulsionaram a vinda de empresas transnacionais para o Brasil foram o término da Segunda Guerra Mundial e a “Grande Depressão de 1929”. Nestes momentos de crise econômica e política internacional, diversas empresas estavam receosas em expandirem seus mercados devido à grande instabilidade mundial. Após o término da Guerra Fria as relações mundiais passaram a ser restabelecidas e as empresas passaram, gradativamente, a investir novamente no comércio internacional. Essas diferenças culturais e a concorrência são grandes fatores que levam os Diplomatas Empresariais a buscarem alianças no processo de internacionalização. Tais alianças usualmente são feitas com empresas residentes no país para o qual a empresa está se inserindo e pode ser feita de diversas formas.

A Diplomacia Empresarial como ferramenta para as alianças nas Empresas Transnacionais brasileiras As diferenças culturais e a concorrência são grandes fatores que levam os Diplomatas Empresariais a buscarem alianças no processo de internacionalização. Tais alianças usualmente são feitas com empresas residentes no país para o qual a empresa está se inserindo e pode ser feita de diversas formas. O estabelecimento de alianças com outras empresas são formas de fortalecer a empresa transnacional para uma entrada no novo comércio de forma mais segura e evitando também possíveis rupturas de mercado. Teses da Diplomacia Comercial Existe na diplomacia diversos segmentos que permitem que esse campo atinja diversos setores, um deles é a diplomacia comercial que no Brasil apresenta um caráter visivelmente mais polêmico dentro da diplomacia econômica.

Tal fato é justificado pela dicotomia entre a magnitude e a forma de execução, se por um lado a diplomacia monetária e financeira possui um ponto de vista econômico de impacto superior a comercial, de outro apresenta uma execução restrita a certos grupos de funcionários do governo e executivo das áreas privadas. Entretanto, a diplomacia comercial tem em sua execução uma diversidade maior de formuladores de política do governo, bem como de entidades empresariais de todos os setores da economia, envolvidos no processo. Outra grande diferença entre a diplomacia comercial e as outras do segmento é a importância que a sociedade emprega sobre o debate e forma de execução das políticas relacionadas, por exemplo o espaço ocupado por esses assuntos nos principais jornais do país.

A título de exemplo, o caso do discurso de “guerra cambial” entre governo e setor privado, em 2010, iniciado pelo Ministério da Fazenda. Dessa forma, pode-se entender que os formuladores de política externa e o setor privado brasileiro conferem enorme valor ao direito, principalmente como um mecanismo de defesa dos interesses nacionais do Brasil. Além disso, existe o legalismo internacional brasileiro que alimenta a sensação perceptiva de que tais mecanismo geram constrangimentos externos às políticas doméstica e internacional do país: a. A primeira tese refere-se ao externo como um gerador de constrangimento ao interno. Suas raízes históricas são profundas e estão ligadas à formação e consolidação do Brasil como Estado; b. A segunda fase está relacionada a política externa brasileira, iniciada com a chegada da Corte, em 1808, e catalisada com a Independência, em 1822, objetivando a preservação das fronteiras territoriais do país.

A sétima fase explica a subjugação do interesse comercial ao político; h. A oitava tese possui uma relação direta com a hierarquização dos tabuleiros; e i. A nona tese e última é sobre a superestimação dos interesses defensivos e de subestimação dos interesses brasileiros. Conclusão Portanto, a diplomacia empresarial é uma vertente diplomática muito recente que está abrindo caminho para o crescimento do país através da inserção internacional das empresas privadas, multinacionais ou não. É notório a crescente presença dessas empresas privadas no comércio e sua inserção no exterior deve ser analisada frente às oportunidades de negócios para seus produtos e/ ou serviços e como o mercado externo é uma incógnita para muitas empresas a inserção nesse ramo é difícil e nesse sentido entra o diplomata empresarial para desenvolver suas funções de negociar, informar e representar.

globo. com/economia/emprego/cresce-mercado-para-diplomatas- corporativos-10335717>. Acesso em: 05 de novembro de 2017. FUNCEX. Nove teses sobre a diplomacia comercial brasileira. Acesso em: 05 de novembro de 2017.