A UTILIZAÇÃO DE MÚSICA COMO INSTRUMENTO MOTIVADOR NO PROCESSO DE AQUISIÇÃO DA LÍNGUA INGLESA EM ESCOLAS PÚBLICAS

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Serviço Social

Documento 1

Professora Orientadora: fortaleza-ce 2016 RESUMO O presente estudo aborda a relevância da música como elemento motivador na aquisição da língua inglesa. Apresenta sua ludicidade, receptividade, poder de relaxamento e aplicabilidade no processo ensino-aprendizagem. Para fins de obter êxito nesta pesquisa optei pelo estudo de pesquisa bibliográfica com caráter exploratório-explicativo e abordagem qualitativa. Almejo despertar no leitor a percepção desta ferramenta valiosa através da fundamentação teórica a partir da literatura selecionada. Palavras-chave: Ensino de língua inglesa. INTRODUÇÃO 4 2. O LÚDICO NO ENSINO 5 2. A MÚSICA COMO ELEMENTO DE ENSINO 6 3. A MÚSICA E O ENSINO DE LÍNGUA INGLESA 8 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 11 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 12 1. No entanto, a música não deve ser inserida em todas as suas aulas.

Assim, o professor evita a banalização desta ferramenta tão valiosa. A fim de se evidenciar a música como método motivador que facilite a aquisição da língua inglesa, optei pelo estudo de pesquisa bibliográfica com caráter exploratório-explicativo e abordagem qualitativa. A identificação de estudos que contemplassem o objetivo proposto se deu a partir de levantamento bibliográfico realizado entre os meses de março a junho de 2016, a partir de consulta virtual de artigos, sites, livros e revistas do meu acervo. As palavras chave utilizadas foram “ensino de língua inglesa”, “lúdico” e “música”. A melhor maneira de desconstruir esse estigma de que a escola é tediosa está na aspiração do professor buscar atualização em suas práticas, procurando ser inventivo, bem como inserir em suas aulas métodos lúdicos que proporcionem relaxamento e descontração do discente.

A ludicidade em sala de aula propicia uma aprendizagem involuntária. Esta perspectiva é um mecanismo fundamental para que os educadores identifiquem onde os discentes estão na evolução do aprendizado, é um novo caminho para o aprimoramento dos domínios cognitivo e afetivo. Para Fin (2012) O indivíduo que brinca não o faz porque essa tarefa o torna mais inteligente, seja no presente, seja no futuro. A motivação para brincar é intrínseca à própria atividade. ” FERREIRA (2005) A música sempre fez parte das nossas vidas, sendo provavelmente originária e manifestada nos cultos e festivais religiosos, conforme a revista língua, a música, bem como outras expressões artísticas é a voz de uma sociedade e a expressão de uma cultura. A medida que uma abordagem sociológica de um universo musical é sempre muito elucidativa, revelando as condições preexistentes à produção sonora: a geografia, o clima, os costumes, a história, em meio a outros fatores.

No estalo da voz ou de um instrumento, a música é capaz de resumir toda a existência e um jeito de ser e viver, o que nem sempre está manifestado pelos recursos verbais da canção, do qual conhecimento prévio pode ser muito instrutivo. Conforme Muniz (2012) A presença da música para os seres humanos é incontestável. Ela tem acompanhado a história da humanidade ao longo dos tempos, exercendo as mais diferentes funções. Não sei se te ouvi Nessa minha infância Que me lembra em ti. Com que ânsia tão raiva Quero aquele outrora! E eu era feliz? Não sei: Fui-o outrora agora. ” (PESSOA 1995) O poema de Fernando Pessoa remete a música ouvida pelo autor na infância, de como ele lembra com carinho do passado, da essência, do sentimento vivenciado naquele período, e que a lembrança o faz reviver tudo novamente.

Compasso, melodia, harmonia, som, dança, tudo isso converge na prática pedagógica que possibilita múltiplas facetas na elaboração e execução das aulas de forma a criar um novo espaço de relação para os alunos, visto que música promove encontro e gera boas lembranças, sendo uma oportunidade de socializar e interagir. Para Rocha (2009). Estamos em um período em que a tecnologia faz parte do dia a dia dos jovens, pois têm rápido acesso a informação e, é por este motivo que eles se veem entediados com os métodos tradicionais de ensino, “Jovens das gerações Y e Z estão mais acostumados a ser multitarefa, mas têm concentração distribuída em um universo recheado de estímulos; desafio do professor é captar a atenção do aluno do século XXI.

” D’ELBOUX, (2010) então para conquistar esse público o professor deve repensar seus métodos, e dinamizar suas aulas promovendo o aprendizado com fluidez. “ É inegável que o professor, como qual quer outro profissional que busca fazer o melhor, precisa informar-se e atualizar-se. No caso do professor essa atualização é ainda mais importante, pois somos nós os responsáveis pelos futuros líderes e profissionais do país. ” Possas, (2010). • Itens de vocabulário – O vocabulário é envolvido em um contexto e se torna mais definido pela música e pelo ritmo da frase. Muitas vezes as palavras provem em grupo léxico ligado ao assunto da canção. • Pronúncia – A ênfase no modo como são ditas as palavras e frases. Desse modo, os padrões de entonação em geral podem ser ouvidos e aprendidos com mais facilidade através de canções.

• Histórias – As músicas propõem uma história explicita ou implicitamente. Já que cada aluno é um indivíduo único e singular, entende-se que para promover oportunidades efetivas de aprendizagem para os alunos, os métodos de ensino precisam ser diversificadas e flexíveis, objetivando a estimulo de diferentes produções. Holden (2009). Destaca que o professor deve mostrar aos alunos que o que estão fazendo em sala de aula irá auxiliá-los a usar o inglês de modo mais favorável na realidade deles – em blog, chats e na comunicação pessoal. Então ficou evidente o alcance e a eficácia da utilização da música em sala de aula, por atrelar a teoria e a prática. O docente deve incluí-la em algumas de suas aulas, não apenas para sair da rotina, mas como ferramenta imprescindível no processo de ensino-aprendizado.

A gestação do futuro. Campinas: Papirus, 1987. BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: língua estrangeira. Secretaria de Educação Fundamental. Música e Ensino de Línguas: Explorando a teoria das múltiplas inteligências. Ed. Vitória: EDUFES, 2014. D’ELBOUX, Y. Aprendizado na era digital. Caxias do Sul, 2012. Disponível em: <http://neuropsicopedagogianasaladeaula. blogspot. com. br/2012/05/o-ludico-na-educacao-infantil-jogar-e. OLIVEIRA, Jailma, S. A música como instrumento lúdico no ensino-aprendizagem de língua inglesa – vivências do pibid (programa institucional de Bolsas de iniciação à docência). Bahia, 2014. HOLDEN, Susan. O ensino da Língua inglesa nos Dias Atuais. A Neurociência e as Emoções do Ato de Aprender: Quem não Sabe Sorrir, Dançar e Brincar não deve ensinar.

Itabuna: Via Litterarum. MURPHEY, Tim. The song stuck in my head phenomenon: a melodic DIN in the LAD? System, v. n. POSSAS, Sandra. Inglês na sala de aula: Ação e reflexão. Ed. São Paulo: Moderna, 2010. ROCHA, Suzana, O.

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