Educar Pela Pesquisa

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Gestão ambiental

Documento 1

O educar pela pesquisa, é uma mudança na estrutura de aula para que os alunos e professores assumam o papel da educação de uma forma mais questionadora, com base na pesquisa, mas para que isso aconteça é preciso que o professor e o aluno vejam a pesquisa como uma atitude cotidiana. A opção pela pesquisa modifica na forma de educar. Assim, o movimento de Educar pela Pesquisa é muito gratificante para o professor e significativo para o aluno, pois consegue instiga-lo, fazendo dele um sujeito crítico, autônomo e participativo, capaz de buscar e construir o conhecimento, num processo constante de aperfeiçoamento e crescimento da prática educativa. Palavras-chave: Educação básica. Educar pela Pesquisa. Por isso foi tido como referencial para fundamentá-la o teórico Pedro Demo que relata o educar pela pesquisa como forma de estimular o aluno a curiosidade pelo desconhecido, incitá-lo a procurar respostas, a ter iniciativa, a compreender e iniciar a elaboração de suas próprias ideias.

Por isso esta investigação busca abordar a importância do Educar pela Pesquisa em sala de aula. Diante da importância em trabalhar com a pesquisa em sala de aula, faz-se necessária à participação, o apoio, a colaboração e o incentivo do gestor escolar, numa perspectiva democrática e participativa, possibilitando aos professores e alunos mais acesso aos meios de comunicação, bem como auxílio pedagógico e financeiro para o crescimento dessa prática em sala de aula. Esta pesquisa está dividida em partes: No primeiro momento abordaremos o que é necessário para pesquisar e as possibilidades que se tem à medida que o educar pela pesquisa é inserido em sala de aula, em seguida abordaremos a importância da pesquisa em sala de aula, e sobre o educar pela pesquisa numa construção e reconstrução do conhecimento.

ENSINAR EXIGE PESQUISA Para Demo (2007), o professor deve ser um pesquisador que constrói e reconstrói seu projeto pedagógico. Aí surge o sujeito, que o será tanto mais se, pela vida afora, andar sempre de olhos abertos, reconstruindo-se permanentemente pelo questionamento. Nesse horizonte, pesquisa e educação coincidem, ainda que, no todo uma não possa reduzir-se à outra (2007, p. Para o autor, é preciso superar ouso exclusivo do método expositivo de dar aulas, onde o professor tem a função principal de transmitir conhecimentos já elaborados, o que define como cópia e que “atrapalha o aluno, porque o deixa como objeto de ensino e instrução” (2007, p. O espaço da sala de aula onde o professor é apenas transmissor de conhecimentos precisa ser repensado e transformado. De forma alguma quer dizer que o professor vá perder a autoridade, mas sim que o mesmo passe a se interessar pela aprendizagem de cada aluno, estabelecendo um relacionamento tranqüilo e de participação.

Nesse sentido Demo afirma que: Mesmo assim, a transmissão de conhecimento acumulado é insumo indispensável, em vários sentidos: a) porque conhecemos a partir do que já se conhece [(. b) porque muito raramente conseguimos produzir conhecimento realmente novo [(. c) porque, culturalmente falando, o processo de aprendizagem é realizado não de modo desencarnado, isolado, inventado, mas na esteira geracional que supõe sempre também transmissão; o processo transmissivo (2007, p. Quando o autor se refere à transmissão de conhecimentos, defende a ideia de que isso não pode ser visto como ponto final, mas como ponto de partida, pois uma geração não deve apenas fazer o que a anterior historicamente fez, mas sim aperfeiçoar com competência de acordo com suas necessidades atuais. A PESQUISA EM SALA DE AULA O trabalho com pesquisa em sala de aula é uma forma do professor e do aluno articularem-se num processo de busca e construção do conhecimento, por meio do questionamento, da formulação de argumentos e da comunicação entre os indivíduos.

Educar pela Pesquisa tem como princípio que o profissional da educação seja um pesquisador, investigador, e faça da investigação um princípio científico e educativo, uma prática cotidiana em sala de aula. Conforme Demo: Não se busca um ‘profissional da pesquisa’, mas um profissional do processo da educação pela pesquisa. Decorre, pois, a necessidade de mudar a definição do professor como perito em sala de aula, já que a aula que apenas ensinar a copiar é absoluta imperícia. p. grifo do autor). Demo (2001, 2003) menciona a pesquisa como caminho didático e investigativo, por meio do qual a aprendizagem é orientada para a autonomia do aluno. O autor defende que os sujeitos, quando percorrem este caminho, atingem certa independência intelectual, porque aprendem a pensar por si, a (re)construir conhecimentos, saem da condição de objeto para atuar na condição de sujeito.

Conforme essa concepção do autor, a pesquisa se configura como uma experiência educativa e de emancipação. Demo explica que “reconstrução” significa “a instrumentação mais competente da cidadania que é o conhecimento inovador e sempre renovado”. Conhecimento este que não precisa ser totalmente novo, no entanto, deve ser reconstruído, o que significa dizer que reconstruir conhecimentos “inclui interpretação própria, formulação pessoal, elaboração trabalhada, saber pensar, aprender a aprender” (DEMO, 2003, p. Mas como mudar uma pedagogia baseada em procedimentos que apontam para a acumulação de informações pelos alunos? A busca por um ensino de melhor qualidade é tema constante de pesquisas, debates e encontros de educadores. No entanto, não existe uma “fórmula mágica”, capaz de transformar a Educação.

Esta é composta por dois elementos principais, os quais devem agir criticamente a todo o momento. O aluno deve ser sujeito de sua educação, participando ativamente na busca pelo conhecimento. O professor, por sua vez, deve ser o facilitador do processo intelectual do aluno. Desafios modernos da Educação. ed. Petrópolis: Vozes, 2001. Educar pela pesquisa. ed.

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