A CONTRIBUIÇÃO DA EDUCAÇÃO FINANCEIRA NO PLANEJAMENTO PESSOAL DA FAMÍLIA BRASILEIRA NO PERÍODO DE 2008 A 2016

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Finanças

Documento 1

Dessa forma, este trabalho se justifica, dentre outros requisitos, por retratar a importância do controle financeiro das famílias e o impacto da falta deste na renda das famílias. O controle das finanças pessoais contribui para que haja maior integração entre os indivíduos na sociedade e possibilita a ascensão de um mercado mais competitivo e eficiente. Palavra-Chave: Educação Financeira. Controle. Famílias. Neste contexto, a educação financeira desenvolve habilidades que facilita as pessoas tomarem decisões acertadas e fazerem boa gestão de suas finanças pessoais. Esta habilidade contribui para que haja maior integração entre os indivíduos na sociedade e possibilita a ascensão de um mercado mais competitivo e eficiente. Sabe-se que a educação financeira sistematicamente é definida como sendo um meio de prover os conhecimentos e informações sobre comportamentos básicos que contribuem na melhoria e na qualidade de vida da comunidade e das pessoas.

Entende ser um instrumento na promoção e no desenvolvimento econômico. Assim, essa qualidade surte efeitos nas decisões financeiras dos indivíduos influência, agregado, toda a economia, em estar integrada intimamente a problemas com os níveis de endividamento e de inadimplência das pessoas e a capacidade dos investimentos dos países. Qualquer trabalho científico inicia-se com uma pesquisa bibliográfica, que permite ao pesquisador conhecer o que já se estudou sobre o assunto. Existem, porém pesquisas científicas que se baseiam unicamente na pesquisa bibliográfica, procurando referências teóricas publicadas com o objetivo de recolher informações ou conhecimentos prévios sobre o problema a respeito do qual se procura a resposta (FONSECA, 2002, p. Portanto a pesquisa utilizará esta linha de pensamento, bibliográfica e descritiva, sendo feito um levantamento bibliográfico de dados com o intuito de investigar e relacionar os dados relevantes a análise do tema.

Portanto, os conceitos teóricos utilizados na pesquisa foram baseados em estudos anteriormente publicados, em: livros, teses, dissertações, artigos, site, e demais publicações acadêmicas sobre o tema abordado. Levando-se em consideração o exposto acima, a escolha do tema se deu pela necessidade de formação de conhecimento sobre o controle financeiro das famílias. O planejamento financeiro pessoal não é algo intangível muito menos estático ou rígido, pelo contrário é um plano eu as pessoas fazem de acordo como os seus valores e objetivos, buscando assim alcançar determinadas aspirações. Observa-se a importância que as finanças pessoais abrangem, pois segundo Halfeld (2006, p. “a organização financeira e patrimonial pode influenciar diretamente na qualidade de vida de um indivíduo. ” De acordo com Halfeld (2006, p.

afirma ainda que, quem não possui um planejamento financeiro adequado e condizente com sua realidade é como um barco sem rumo, a pique. Verifica-se, desta forma, que quando planejam suas finanças, as pessoas se deparam com a necessidade de alocar recursos para a satisfação de necessidades básicas e desejos de consumo. As finanças pessoais, por serem uma área de conhecimentos sistemático e transmissível, no âmbito da ciência econômica, torna-se na atualidade uma necessidade contemporânea, pois visa auxiliar o indivíduo a manter o equilíbrio entre receitas e despesas auxiliando na manutenção do seu dia-a-dia bem como planejamento para eventuais necessidades futuras. No entendimento mais amplo, segundo Halfeld (2001, p. os objetivos deste planejamento financeiro são assegurar que: a) as despesas do indivíduo ou família sejam sustentadas por recursos obtidos de fontes sobre as quais tenha controle, de modo a garantir a independência de recursos de terceiros, que têm custo e ás vezes estão indisponíveis quando mais se precisa deles; b) as despesas sejam distribuídas proporcionalmente às receitas ao longo do tempo (em outras palavras, que haja adequada combinação entre consumo e poupança); c) sendo inevitável a utilização de recursos de terceiros, que sejam tomados ao menor custo e pelo menos tempo possíveis; d) as metas pessoais possam ser atingidas mediante a compatibilização entre o querer (necessidades e, principalmente, desejos) e o poder (capacidade de compra); ou aumenta-se o pode ou se reduz o querer, o que requer decisões e ações planejadas; e) o patrimônio pessoal cresça ao máximo, ampliando a independência financeira e a necessidade de trabalhar para terceiros ou tomar recursos emprestados para finalidades de consumo.

E neste sentido, os objetivos são complementados por Black Jr; Ciccotello; Skipper (2002, p. Deve-se mencionar que a importância da educação financeira pode ser vista sob diversas perspectivas: bem-estar pessoal, tanto jovens como adultos podem tomar decisões que comprometerão diretamente seu futuro; as consequências que isto pode ocasionar vão desde desorganização das contas domésticas até a inclusão do nome em sistemas de proteção de crédito. Além de ocasionar diminuição do poder de compra dos indivíduos, fazendo com que estes tenham que fazer escolhas de consumo e no pagamento de suas dívidas. Em relação a necessidade de manter as contas sob controle, essa deve ser uma preocupação, uma vez que o país apresenta grande dependência do mercado internacional.

Ressalta-se que, em uma eventual crise financeira pode aumentar a taxa de desemprego e diminuir a renda das famílias, e como as famílias têm a obrigação de honrar seus compromissos, acabam endividadas. Alguns reflexos negativos da crise financeira mundial começam a aparecer, o nível de endividamento das pessoas ultrapassa o limite tolerável, com isso chega-se à inadimplência, pois crédito fácil é crédito caro. Se pelo lado do emprestador, esse benefício é dado por conta dos juros, pelo lado de quem empresta não é bem assim. Quem empresta sempre está sujeito as regras do emprestador, que nem sempre são benéficas. As altas taxas de juros podem contribuir para aumento da inadimplência, pois no ato do empréstimo a pessoa física pode ficar motivada a emprestar e até esquecer-se do que realmente está por traz dessa facilidade.

Assim como o tomador de empréstimo assumi um risco, quando detém a renda oferecida pelo ofertante, o emprestador assumi esse risco de não ter o seu retorno, que passa a serem os juros obtidos em cima do dinheiro emprestado. Cada caso deve ser avaliado de forma diferente, pois a análise de cada pensamento é impossível e pode levar o emprestador a tomar conclusões precipitadas e que podem acabar por prejudicar e agravar a “crise pessoal” de futuros emprestadores, que por ventura venham a tomar emprestado. SAÚDE FINANCEIRA DAS FAMÍLAS BRASILEIRAS Segundo o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDS, 2012) com o estímulo ao microcrédito para fins de consumo, promovido pelo governo federal em 2003, tem início a bancarização da economia, voltada para as camadas mais baixas da sociedade, expandindo o mercado de crédito.

Dessa forma, a atuação do governo foi decisiva na ampliação do crédito bancário, através de mudanças jurídicas e institucionais, que possibilitou a criação de linhas de crédito como o crédito consignado. Tais mudanças foram importantes porque diminuiu o risco dos empréstimos a trabalhadores e aposentados de menor renda. As ações somadas ao incremento na renda da população, aumento no nível de emprego, aliados a redução da taxa de juros do mercado, corroboraram para o aumento do volume de crédito da economia em relação ao PIB, que quase dobrou entre 2002 e 2011, saindo de 26% em 2002 para 49% em 2011. O BNDS (2012) expõe que no período de 2002 a 2011 o volume crédito destinado à pessoa física em relação ao PIB cresceu de 6% para 15,3% no país.

Desde então, seguiu mostrando pequenas oscilações, permanecendo entre 58 e 59 milhões de consumidores. A diminuição do número de pessoas inadimplentes ocorre pela economia em recessão, o que reduziu a capacidade de pagamento das famílias, desestimulando a tomada de crédito por parte dos consumidores. Isso quer dizer que o consumidor encontra mais dificuldade para se endividar. CONSIDERAÇÕES FINAIS O planejamento financeiro é essencial para que as famílias possam honrar com suas dívidas e otimizar seu consumo tendo em vista seu orçamento limitado. Desta forma, verificou-se na pesquisa que o planejamento, controle e administração das finanças pessoais impactam diretamente no bem-estar das famílias que tentam a todo custo suprir suas necessidades de consumo. SKIPPER JR, H. Issues in Comprehensive Personal Financial Planning.

Financial Services Review. Vol. n. M. GRACI, S. P. Guidelines for Personal Financial Planning. Business. São Paulo: Atlas, 2010. MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do Trabalho Científico. ª ed. Atlas, Brasília, 2010. serasa. com. br/guia/conteudo. htm. Acesso em: 14 Nov. A gestão dos próprios recursos e a importância do planejamento financeiro pessoal. VII Semead, 2004. SPC BRASIL. Indicadores Econômicos SPC Brasil e CNDL. Dados Nacionais: Dados referentes a fevereiro de 2017.

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