A IMPORTÂNCIA DO FLUXO DE CAIXA PARA MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

Tipo de documento:Redação

Área de estudo:Contabilidade

Documento 1

Banca Examinadora __________________________________________________ Examiandor(a)1 _________________________________________ Examinador(a) 2 ________________________________________ Examinador(a) 3 RESUMO Este trabalho funcionou como instrumento de análise de demonstração financeira que visa prever a situação futura da empresa, identificando o fator ou fatores podem estar influenciando esta situação, de modo que surgem soluções para os problemas ou fator de risco detectado ou, pelo contrário, fortalecer o fator de sucesso observado. Em torno desta abordagem, surge uma série de questões decorrentes do que tem sido considerado a base da análise de risco financeiro. A resposta a estas relacionadas com o tópico de perguntas de risco financeiro, começa a tomar forma quando as MPMEs analisados ​​no contexto da competitividade para determinar o impacto desses ambientes em seu risco financeiro, de modo a estabelecer o impacto da concorrência, infraestrutura e serviços, a situação econômica, medidas econômicas e governamentais na gestão de variáveis ​​macroeconômicas para o risco acima é medido nestas unidades econômicas, a fim de estabelecer diferenças de risco em empresas do mesmo porte, que por sua vez são suportados por diferenças na propriedade e desenvolvimento de recursos e capacidades e características internas da empresa, que por sua vez aumentar ou diminuir o efeito do ambiente tem sobre o risco financeiro das MPEs.

Palavras-chave: Demonstrações Financeiras; Tomada de Decisões; Micro e Pequena Empresa. ABSTRACT This work served as an instrument of financial statement analysis that aims to predict the future situation of the company, identifying the factor or factors may be influencing this situation, so that solutions to the problems or risk factor detected appear or, on the contrary, strengthen the factor of success observed. Atividade de financiamento 14 3. A DEMONSTRAÇÃO FINANCEIRA NA GESTÃO DAS MPE 16 4. IMPORTÂNCIA DA DEMOSTRAÇÃO FINANCEIRA NA TOMADA DE DECISÃO 22 4. APLICAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 23 4. REQUISITOS BÁSICOS 25 5. O trabalho foi desenvolvido através dos preceitos do estudo de revisão literário, por meio de uma pesquisa bibliográfica. O método de pesquisa utilizado foi à qualitativa e descritiva, objetivando verificar as opiniões e conceitos, bem como explicita e consciente dos autores do tema do que será abordado neste trabalho.

Para uma pesquisa bem elaborada ira ser pesquisados em diversos livros com autores com uma visão diferente do tema, os dados resultantes da pesquisa foram coletados através de livros e trabalhos publicados com maior ênfase no tema proposto. Os principais autores que contribuíram para a realização desse trabalho foram: Matarazzo (2009), Gitman (1997), Zdanowicz (2002), Neto e Silva (2002), Ferreira (2003) e entre outros. Para um embasamento sobre o tema proposto no trabalho, houve busca em sites, artigos, dados disponíveis na internet, entre outros. Segundo Héctor Ortiz Anaya e Diego A. Ortiz Niño (2009), em sua publicação “Fluxo de caixa e projeções financeiras com análise de riscos”, o "fluxo de caixa é uma demonstração financeira básica que apresenta, de forma dinâmica, o movimento de entradas e saídas de dinheiro de uma empresa, num período de tempo e na situação de caixa, no final do mesmo período".

Essa definição simples revela que, ao contrário do balanço patrimonial e da demonstração de resultados, que apresentam dados estáticos para um determinado período de tempo, o fluxo de caixa permite conhecer a dinâmica interna da organização e o dinheiro que realmente resta para cobrir os quatro seguintes fins (NETO; SILVA, 2006): • Reabastecer capital de giro. • Atender ao serviço da dívida. • Abordar os requisitos de investimento para substituição de ativos fixos. Isso acontece com o inventário porque, independentemente de os clientes terem pago em dinheiro ou dado um prazo, a empresa exige a compra de matérias-primas e suprimentos para continuar com a produção (esta declaração não se aplica às empresas que prestam serviços) (ZDANOWICZ, 2002). Por fim, assim como a empresa concede termos a seus clientes, seus fornecedores podem conceder prorrogações, o que significa certa disponibilidade de depender dos pagamentos que ainda não foram atendidos e usar esse dinheiro para cobrir outras obrigações.

A diferença resultante entre contas a receber que permanecem pendentes, mais as necessidades de estoque, menos o que é financiado pelos fornecedores, é exatamente a substituição do capital de giro (NETO; SILVA, 2006). Então as necessidades de investimento são determinadas para a empresae, simplesmente correspondem à substituição de ativos que se tornaram obsoletos e serão substituídos para garantir o correto desenvolvimento da operação. Para outros, esse valor pode incluir novos investimentos que aumentem a capacidade instalada, para que o crescimento da operação seja suportado. Em seguida, descreve-se cada um dos métodos (MATARAZZO, 2007): • Método direto Existe uma discriminação total dos conceitos de entradas e saídas de caixa reais. Essa deve ser a metodologia usada para preparar o Fluxo de Caixa da Transação, na qual o controle das Receitas e Despesas no período determinado é mantido.

As Entidades Financiadoras solicitam os fluxos de caixa com essa metodologia. • Método indireto Este método baseia-se no Resultado, no pressuposto de que não é necessária discriminação das contas. Além disso, conceitos que não geram caixa são adicionados, como a depreciação. Atividade de Operação Isso pode ser definido como as atividades que correspondem à linha normal de operação de negócios, tanto Receitas quanto Despesas, sem levar em conta a depreciação, amortização e juros que se deve demonstrar nas atividades de financiamento (MATARAZZO, 2007). Essa é a atividade mais importante do Fluxo de Caixa, pois nos diz se a empresa está sendo operacionalmente viável, se está atingindo as metas de rentabilidade, de acordo com as políticas de dividendos, com oserviço à dívida (se houver), ou se está sendo efetivo na operação, se há superávits para políticas de investimento de curto e longo prazos.

Todos podem analisar isso através da Atividade de Operação. Depreciação e amortização devem ser deduzidas das despesas da operação. O Gerente Financeiro (Diretor, Chefe) deve estar muito atento mês a mês (de acordo com o período escolhido) para o resultado desta atividade. Com essa atividade operacional, percebe-se o quanto pode ser atribuído às necessidades de investimento ou financiamento, como o pagamento de dividendos. Essa alocação de recursos operacionais às necessidades de investimento deve ser acompanhada do capital de giro necessário para a empresa. O resultado da atividade operacional nunca deve ser usado em sua totalidade para atividades de investimento, porque cairia em iliquidez. Atividade de Investimento Esta atividade está relacionada a Investimentos de Longo Prazo. Atividade de investimento é o conjunto de atividades que visam a aquisição e alienação de dívida ou de capital, documentos e bens, instalações e equipamentos e outros bens de produção, ativos, ou seja, para a produção de bens e serviços, mas os estoques diferentes e outros insumos da empresa.

As condições voláteis dos mercados tornaram as empresas mais competitivas e estratégicas, pelas quais devem passar por uma série de atualizações, melhorias, compras, construção, etc. dos ativos gerando rentabilidade (MATARAZZO, 2007). Em outros casos, o que pode ser necessário é um crédito para capital de giro, já que, de acordo com o orçamento, observa-se, por exemplo, que há alguns meses de vendas sazonais, durante as quais o capital de giro será necessário. A análise desta situação surge do planejamento e de algumas ferramentas chamadas: Orçamento e Fluxo de Caixa. Para isso, a alavancagem financeira é necessária. Aqui, se olha de “para cima e para baixo” as declarações em busca de sinais de pontos fortes e fracos. A análise horizontal analisa as demonstrações financeiras e os índices ao longo do tempo.

Na análise horizontal, procura-se tendências - se os números estão aumentando ou diminuindo; se determinados componentes da posição financeira da MPE estão melhorando ou piorando. Analisa-se as finanças a partir das perspectivas de quatro grupos diferentes para a tomada de decisão: proprietários, gerentes, credores de curto prazo e credores de longo prazo. Embora os proprietários de pequenas empresas frequentemente também sejam os gerentes, a preocupação inicial é com os proprietários como investidores no negócio. O patrimônio líquido médio é usado como denominador para aproximar o montante disponível para uso na geração de receita líquida ao longo do ano inteiro. O Retorno sobre Ativos (ROA) [Lucro Líquido - Ativo Total Médio] mede a lucratividade da MPE em todos os dólares investidos.

Isto é, mede quão bem os ativos da MPE foram empregados na geração de renda. Essa medida é um pouco mais ampla do que o retorno sobre o patrimônio, porque compara os retornos sobre o capital total. Isso inclui o capital que os credores forneceram. A média dessa proporção varia muito de setor para setor. Para servir como uma ajuda na gestão, a margem de lucro líquido da empresa deve ser comparada com a de empresas similares no mesmo setor e com os números anteriores da empresa. O gerente deve monitorar esse índice e investigar possíveis problemas quando o índice começar a ficar abaixo da média do setor ou mostrar deterioração contínua durante o último trimestre ou dois. Se ambas as condições existirem, a gerência provavelmente enfrentará um problema que requer atenção imediata.

A propósito, a maioria dos agentes de crédito bancário usa o índice de retorno sobre vendas como um indicador-chave na tomada de decisões de empréstimos a prazo. Assim, existem dois ingredientes básicos para a lucratividade; giro de ativos e margem de lucro. Uma melhoria em ambos - sem mudar o outro - aumentará o retorno sobre os ativos. O retorno sobre os ativos aumentará tanto pelo aumento do giro do ativo como pelo aumento da margem de lucro. Três itens separados estão envolvidos no cálculo: vendas, lucro líquido e ativos. No entanto, como o lucro líquido é simplesmente vendas menos despesas, os três itens individuais sujeitos a controle administrativo são vendas, despesas e ativos. Clientes que demoram a pagar suas contas podem nunca pagar.

A rotatividade do estoque (Custo de mercadorias vendidas - média de estoque) é usada para medir a velocidade com que os estoques estão sendo vendidos e é útil no gerenciamento dos níveis de estoque. Quanto estoque a MPE deve manter? A resposta depende de fazer um trade-off delicado entre as vendas antecipadas de curto prazo, os custos de pedidos e manutenção de estoques, o custo de rupturas de estoque etc. Também depende da disponibilidade futura esperada de mercadorias dos fornecedores da MPE. Em ambos os casos, excesso de caixa atrelado a estoques reduz a solvência de uma empresa. A Relação Atual (Ativo Circulante - Passivo Circulante) é uma das medidas de solvência mais utilizadas. Mostra a relação entre ativos circulantes e passivos circulantes. Passivo circulante são obrigações que virão nos próximos 12 meses.

Ativos circulantes são ativos que devem ser convertidos em caixa no mesmo período. Esse índice é amplamente utilizado para fornecer uma indicação de que um possível cliente ou tomador de empréstimo é um bom risco de crédito de curto prazo. Os banqueiros e outros credores de longo prazo querem ter a garantia de receber juros e principal quando cada um vencer. Esses credores estão particularmente interessados ​​no poder aquisitivo e na capacidade financeira atual e futura do mutuário. Se a carga da dívida da MPE for muito alta - ela é altamente alavancada - isso significa que os credores da MPE têm uma parcela desproporcionalmente alta e os proprietários têm uma participação desproporcionalmente baixa do risco inerente de estar no negócio.

Uma medida simples do “empréstimo de risco” é o rácio da dívida em capital. Esta relação relaciona o investimento fornecido pelos credores com o fornecido pelos proprietários. Isso reforça o conceito de que a análise de razão deve ser aplicada com bom senso. IMPORTÂNCIA DA DEMOSTRAÇÃO FINANCEIRA NA TOMADA DE DECISÃO As demonstrações financeiras fornecem aos proprietários de pequenas empresas as ferramentas básicas para determinar o desempenho de suas operações em todos os momentos. Muitos empreendedores não percebem que as demonstrações contábeis têm um valor que vai além de seu uso como documentos de suporte para pedidos de empréstimo e declarações fiscais. Estas declarações são relatórios concisos projetados para resumir atividades financeiras para períodos específicos.

Os proprietários e gerentes podem usar a análise das demonstrações financeiras para avaliar a condição financeira passada e atual de seus negócios, diagnosticar quaisquer problemas financeiros existentes e prever tendências futuras na posição financeira da MPE. Ao comparar as declarações de períodos diferentes, se pode identificar tendências com mais facilidade e tomar as decisões administrativas necessárias e as revisões orçamentárias antes que os pequenos problemas se tornem grandes. Este Guia de Recursos destina-se a fornecer uma compreensão básica dos componentes e propósitos das demonstrações financeiras. Os formatos do Balanço Patrimonial e da Demonstração de Resultados são projetados como modelos gerais e não são completos para todas as operações de negócios.

O cálculo da receita para fins de contabilidade financeira é feito de acordo com as regras dos Princípios Contábeis Geralmente Aceitos (conhecidos como GAAP). Esteja ciente de que as receitas e perdas computadas usando as regras GAAP não serão necessariamente as mesmas que as calculadas para cumprir o Código da Receita Federal. Praticamente todos os fornecedores de capital, como bancos, empresas financeiras e capitalistas de risco, exigem esses relatórios a cada solicitação de empréstimo, independentemente do histórico de empréstimos bem-sucedido anterior. Os bancos podem precisar de instruções compiladas ou revisadas pelo CPA e, em alguns casos, declarações auditadas. Eles podem não aceitar demonstrações financeiras da empresa ou preparadas individualmente, a menos que sejam respaldadas por receita pessoal ou corporativa.

Normalmente, como condição para conceder um empréstimo, um credor pode solicitar demonstrações financeiras periódicas para monitorar o sucesso do negócio e identificar possíveis problemas de pagamento. Informações das demonstrações financeiras são necessárias para preparar as declarações de imposto de renda federais e estaduais. É amplamente reconhecido que o gerenciamento de caixa é fundamental para a sobrevivência de um negócio e a gestão de relacionamentos com bancos e outros fornecedores de financiamento. Recomenda-se que os gerentes-proprietários mantenham registros de caixa que serão uma fonte de entrada privilegiada para as demonstrações contábeis. Esses registros, produzidos manualmente ou usando um pacote de software, serão um componente importante na gestão financeira das empresas. REQUISITOS BÁSICOS O seguinte detalha a orientação básica para as empresas.

Para transações ou eventos relevantes não cobertos por esta orientação, deve-se fazer referência aos requisitos apropriados nas orientações para as empresas. Todos os outros passivos devem ser classificados como passivos não circulantes. As linhas de itens adicionais, títulos e subtotais devem ser relevantes e materiais para a empresa, ser apresentados na face do balanço. Uma MPE deve divulgar o movimento do capital próprio do proprietário durante o exercício financeiro. Um item de ativo imobilizado deve ser inicialmente mensurado pelo seu custo. O custo de um item do ativo imobilizado compreende seu preço de compra, incluindo taxas de importação e impostos sobre a compra não reembolsáveis, e quaisquer custos diretamente atribuíveis de colocar o ativo em condições de funcionamento para o uso pretendido; quaisquer descontos comerciais e descontos são deduzidos ao chegar ao preço de compra.

No entanto, se a obrigação do arrendamento for material, isso deve ser divulgado como uma nota às demonstrações financeiras. Os inventários devem ser mensurados ao custo mais baixo e ao valor realizável líquido (o preço de venda estimado no decurso ordinário da atividade empresarial menos os custos estimados de conclusão e os custos estimados necessários para efetuar a venda). O custo dos estoques deve incluir todos os custos de compra e outros custos (como transporte e fabricação) incorridos para levar os estoques à sua localização e condição atuais. O custo dos estoques deve ser atribuído usando identificação específica dos custos individuais dos itens, sempre que possível. O custo de outros estoques deve ser atribuído por usando as fórmulas first-in, first-out (FIFO) ou média ponderada de custo.

Finalmente, como a última fase da pesquisa, por meio de informações financeiras para o cálculo da variável dependente ou risco financeiro, a pesquisa de empresários que são marcados ou valor se aplica cada uma das variáveis ​​de competitividade independentes que são as que explicarão o risco financeiro no modelo de regressão linear múltipla. Demonstra-se então para os tipos de empresas estudadas que a teoria dos recursos e capacidades se manifesta como aquele fator que neutraliza a demonstração financeira da empresa e, por sua vez, determina o impacto que os fatores ambientais podem exercer sobre o risco financeiro, portanto de acordo com a concepção filosófica proposta no referencial teórico, são validadas, por um lado, os grupos de variáveis propostos como sinais de risco ou sucesso que as MPEs enfrentam no setor e, por outro, a capacidade como fonte geradora de maior probabilidade de sucesso para a empresa, ou seja, se a empresa mostrar internamente sinais de fraqueza, é provável que seja suscetível a choques ambientais e a qualquer momento desapareça do mercado em decorrência de sua falência financeira, caso contrário a empresa apresentará forte sinais de sua capacidade.

REFERÊNCIAS ASSEF, Roberto. Guia Prático de Administração Financeira: Pequenas e médias empresas. ed. Princípios da administração financeira: 7 ed. São Paulo Harbra Ltda. MATARAZZO, Dante C. Análise Financeira de Balanços. ed. Fluxo de Caixa. ed. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 2002.

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