Fatores de risco para o câncer de próstata: população de um hospital universitário do Rio de Janeiro

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Biologia

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Mediante o elevado número de casos positivos concluiu-se que as medidas preventivas devem ser ampliadas urgentemente através da mídia, visando reduzir e controlar o câncer de próstata no Brasil. Palavras-chave: Câncer de Próstata; Fatores de risco; Medidas Preventivas. Abstract This study aimed to identify the main risk factors for prostate cancer among adult men treated in the public network of the Unified Health System in the last twelve months, in a university hospital in the state of Rio de Janeiro. This descriptive and qualitative bibliographic research describes and qualifies groups at risk for prostate cancer, based on analysis of medical records in the oncology sector for consultation and / or surgical, chemotherapeutic and radiotherapeutic procedures. The most relevant risk factors were age, schooling level, sedentary lifestyle, use of alcoholic beverage, red meat intake, milk, fat and increased Body Mass Index.

Para o ano de 2030 estima-se 1,7 milhão de casos novos dessa doença. Segundo estatística do Instituto Nacional do Câncer (INCA), órgão do Ministério da Saúde responsável pela prevenção e controle do câncer no Brasil, estima-se para dezembro de 2018, 305. novos casos de câncer em homens no país, para o CaP são estimados 70. novos casos, ficando em primeiro lugar na distribuição proporcional dos dez tipos de câncer mais incidentes nos homens, exceto pele não melanoma com 80. casos novos. O objetivo deste estudo foi comprovar a necessidade de maiores investimentos e/ou sua expansão em rede de comunicação nacional a respeito da doença e do aumento no número de vítimas, especialmente, por falta de informações.

A justificativa principal da pesquisa é contribuir com a população em geral para que requeiram dos órgãos públicos e/ou autoridades responsáveis o incremento em programas educativos em vários níveis. A coleta dos dados ocorreu no mês de fevereiro/2018, mês em que são iniciadas novas turmas de alunos na instituição de ensino visando o aprendizado dos mesmos, além da promoção da saúde do homem, incentivando-o a realizar exames preventivos de combate ao 3 CaP. Houve uma análise prévia nos prontuários de atendimento oncológico no referido período, após aprovação do projeto pelo Comitê de Ética da UFF. Os critérios de inclusão foram: pacientes com idade igual ou maior de 18 anos, consciente e orientado, em condições mentais “não prejudicadas”, que impossibilitassem a entrevista.

Dentre os principais exames concernentes à próstata, o PSA foi o que apresentou maior frequência (56%, n=84) e os demais exames como ultrassom (10,67%, n=16), toque retal (32%, n=48) e biópsia (8%, n=12) apresentaram menor ocorrência. Em relação à alimentação, a maioria dos pacientes ingere frutas (76,67%, n=115), vegetais (82%, n=123) e leguminosas (86%, n=129). Há uma variedade de fatores identificados e apontados como justificativa para o aumento da ocorrência do CaP. Segundo orientação da Sociedade Brasileira de Urologia, os homens devem iniciar a realização dos exames de rastreio aos 50 anos, exceto os da raça negra e com história familiar da doença, pai e ou irmão, que devem iniciar com 45 anos, sendo necessário individualizar a abordagem neste sentido. Entretanto, os dados apontaram que a maioria dos participantes está na idade preconizada para realização dos exames de rastreamento para CaP e que as características sociodemográficas como raça e renda não são fatores de risco mais preocupantes na população estudada, visto que a maior parte é da raça branca cujas estatísticas mundiais apontam a predominância em indivíduos da raça negra.

O histórico familiar de pai ou irmão com CaP antes dos 60 anos de idade pode aumentar de 3 a 10 vezes a possibilidade do indivíduo desenvolver a doença em relação à população em geral. Os estilos de vida compartilhados entre os membros da família e as características herdadas podem elevar a probabilidade de o homem desenvolver a doença. O fator história familiar foi relatado por 23,33% dos participantes do presente estudo, sugerindo ser um fator que parece motivar os homens a atuarem preventivamente com realização de exames que, quando realizados de forma antecipada, podem diagnosticar a doença precocemente e aumentar a probabilidade de cura. Assim como outros fatores, tais como alcoolismo, tabagismo, consumo alimentar de gorduras e ingestão de leite podem também estar associados a esta neoplasia.

Como foi possível evidenciar nos resultados, a maioria dos participantes não pratica atividade física regular, é classificado com sobrepeso e uma menor parte obeso grau I e II, além disso, mais de 50% consomem carne vermelha, leite ou derivados, gordura e bebida alcoólica. Espera-se com este estudo contribuir para a ampliação de discussões e futuras pesquisas acerca da atuação da enfermagem na educação em saúde em conjunto com outras ações importantes para a saúde do homem, que podem ajudar na prevenção do CaP e reduzir os altos custos do tratamento do câncer em estádios avançados. REFERÊNCIAS Facina T. Estimativa 2014: Incidência de Câncer no Brasil. Rev. bras. Botucatu). Zacchi SR, Amorim MHC, de Souza MAC, Miotto MHMB, Zandonade E.

Associação de variáveis sociodemograficas e clínicas com o estadiamento inicial em homens com câncer de próstata. Cad. saúde colet: 2014;22(1). org/10. ENG. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA). Estimativa/ 2016: Incidência de Câncer no Brasil. Rio de Janeiro: INCA; 2015. Disponível: http://dx. doi. org/10. Ministério da Saúde (BR). SISVAN - Notas Técnicas. Disponível: http://portaldaurologia. org. br/. Souza RS, Simão DAS, Lima EDRP. Perfil sociodemográfico e clínico de pacientes atendidos em um serviço ambulatorial de quimioterapia paliativa em Belo Horizonte. Serv. Saúde: 2013;22(1). Disponível: http://dx. doi. org/. Um toque na masculinidade: a prevenção do câncer de próstata em gaúchos tradicionalistas. Rev. Gaúcha Enferm. Disponível: http:// dx.

doi. Mafra RSCP, Fernandes FL, Batalha AXF, Carneiro PS, Veloso DFM, et al. Precisão da estimativa do peso prostático por ultrassonografia transretal e exame de toque retal em comparação ao peso real da próstata após prostatectomia radical. Arq. Catarin. Med.

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