Plano Alimentar Dietoterapia

Tipo de documento:Produção de Conteúdo

Área de estudo:Administração

Documento 1

Existe a hipótese de que a deficiência das aminas biogênicas particularmente NE, 5-HT e DA são causas da depressão COUTINHO et al. p. A depressão tem como as os principais sintomas, o humor deprimido, sensação de vazio, muitas vezes desinteresse ou de prazer em atividades que antes era prazerosas, insônia, perda de peso repentina, pensamentos suicidas, tentando tirar a vida de diversas formas, porém, são socorridos por familiares ou amigos que estão próximos, mas ficando com sequelas em sua saúde. Uma maneira muito comum é quando tentam se suicidar com substâncias ácidas, no entanto, quando o individuo saia ileso se tem sequelas drásticas, tais como estenose esofágica (SEZINI e GIL,2014) De acordo com (ANDREOLLO et al, 2001).

A estenose benigna do esôfago (EBE) resulta de uma lesão intensa da mucosa do órgão com consequente espessamento de suas camadas mucosa, submucosa e muscular, evoluindo até para fibrose. F. S Sexo: Masculino Data de Nascimento: Não informada Idade: 40 anos Profissão/Ocupação: vendedor Data da Internação Hospitalar (DIH) (caso se aplique): Diagnóstico Clínico: estenose esofágica e pré-operatório. HISTÓRIA CLÍNICA DA DOENÇA 3. Queixas principais (QP): Paciente J. F. De início o paciente e a sua acompanhante, que era a sua esposa, apresentaram bastante resistência ao tipo de dieta proposta, com o receio de a mesma não suprir com as necessidades do paciente de forma adequada. Além do receio em aceitar a colocação da sonda no paciente para a dieta enteral.

Assim, logo após todos os esclarecimentos frente a equipe juntamente com o paciente e sua esposa relacionados ao tipo de dieta e a colocação e forma de administração da sonda, sua colocação foi aceita por ambos. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 6. Triagem Nutricional No dia visita ao paciente não foi realizada triagem nutricional, mas poderia ser feita já que ainda não havia completado as 72 horas que o paciente tinha dado entrada no hospital, sendo importante a realização da triagem pois a mesma já nos adianta algumas anormalidades. Avaliação bioquímica O paciente apresentou a maioria dos exames na faixa da normalidade, os que apresentaram alterações estão mais relacionados a perda de peso que foi sofrida nos últimos meses, a perda muscular pode influenciar na diminuição da creatinina, Andriolo (2005) cita que a diminuição da creatinina está associada a perda de peso e a desnutrição.

No caso do paciente foi visto essas duas características. Outro marcador bioquímico que apresentou alteração foi TGP, que é um marcador de lesão hepática, mas no caso sua elevação está associada com a lesão sofrida pelo agente externo (soda caustica), pois as transaminases estão presentes em outros órgãos além o fígado, e ocorre alguma lesão o seu conteúdo celular extravasa e essas enzimas dispersam-se pela corrente sanguínea, causando aumento dos seus valores. O uso de álcool crônico também está associado ao aumento do marcador TGP (ANDRIOLO, 2005). Quadro 3. Introductory to the ESPEN Guidelines on Enteral Nutrition: Terminology, Definitions and General Topics. Clinical Nutrition 2006. ² Nunes ALB, Koterba E, Alves VGF, Abrahão V, Correia MITD. Terapia Nutricional no Paciente Grave.

Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral. Para a energia a variação poderá ser de ±30 calorias. Ver item 7. Micronutrientes Quadro 5. Recomendações dos micronutrientes Fonte: COZZOLINO, Silvia, M. Franciscato. Substitutos das preparações propostas ALIMENTO KCAL G/mL Medida caseira Substituto I G/Ml Medida caseira Substituto II G/mL Medida caseira Grupo Alimentar SUBSTITUTOS ALMENTO Kcal/L G/mL Medida Caseira Substituto I G/mL Medida Caseira Substituro II G/mL Medida Caseira Grupo Alimentar CAFÉ DA MANHÃ Mingau de aveia 305,33kcal 250ml 1 cp Vitamina de banana com aveia 282ml 1cp Mingau de arroz 206ml 1cp Cereais LANCHE DA MANHÃ Vitamina de mamão com laranja 232kcal 200ml 1 cp raso Vitamina de maçã 280 1 cp Vitamina de abacate 233ml 1 cp raso Frutas ALMOÇO Arroz banco 551,20kcal 40g 1 C niv Arroz com lentilha 20g 1 C niv Macarrão 30g 1 C niv Cereais, pães, tubérculos, raízes e massas Feijão carioca 76kcal 100g 1 cch md Feijão ´Preto 99g 1 cch md Lentilha cozida 82g 1 cch md Leguminosas Carne bovina cozida 186,15kcal 85g 1 pdç md Coxa de frango cozida 111g und Ovo cozido 1 und Carnes e ovos Cenoura cozida 6,00 kcal 20g 1 C md beterraba 19g 1 C md Batata inglesa cozida 12 g 1 C md Hortaliças Tomate 1,50 kcal 10g 2 ft fina Cenoura 5,0g 1 ft fina Abobrinha 10g 2 ft fina Hortaliças Couve folha 5,40kcal 20g 2 fl pq Couve-flor 23g espinafre 8,2g 1 fl pq Hortaliças Brócolis cozido 5,0kcal 20g 1 C md Repolho 24g 1 C md chuchu 26 1 C md Hortaliças Azeite 70,72ml 6ml 1 c Óleo de linhaça 56 ml 1 c Óleo de gergelim 19 ml 1 c Óleos e gorduras LANCHE DA TARDE Suco de Maracujá com couve 162,47 Kcal 250 ml 1 cp americano Suco de laranja 388,40 ml 1 cp grande niv Vitamina de Abacate 162,16 ml 1 cp médio cheio Frutas e Hortaliças JANTAR Sopa de Frango com legumes 635,72 Kcal 550ml 2 X e ¼ Carne moída cozida com purê de batata 632g - Risoto de Legumes 562,48g - Carnes, hortaliças e cereais CEIA Suco de Cajú 135 Kcal 200ml 1 cp raso Suco de Abacaxi 254ml 1 cp americano cheio Suco de Melão 425ml 1 cp e e ¼ grande niv Frutas Fonte: Autoria própria 8.

ANÁLISE CRÍTICA DA DIETA PROPOSTA A dieta em sua totalidade, apresenta 6 (seis) refeições ao dia, que engloba todos os grupos alimentares. Sua composição teve como prioridade respeitar as preferências alimentícias do paciente que pudessem ser consumidos. No café da manhã, optamos por um mingau de aveia com o objetivo de deixar a refeição mais semelhante ao habitual da paciente, com as devidas modificações de textura, visando minimizar os possíveis desconfortos que o paciente possa sentir. No lanche da manhã, preferiu por inserir no seu cardápio uma vitamina de mamão com laranja pois assim estaríamos ofertando uma refeição leve, de fácil acesso e consumo, como também de fácil preparo. Araújo et al. afirmam que o feijão, classificado como leguminosa, é a principal fonte de proteína vegetal na alimentação brasileira, sendo utilizada como alternativa em substituição às carnes e a outros produtos proteicos, formando, com o arroz, sua base alimentar.

Apresenta em sua composição carboidratos complexos, fibras, vitaminas do complexo B (principalmente tiamina), minerais como potássio, fósforo, magnésio, zinco, ferro não heme, cálcio e pouca quantidade de colesterol e sódio (SPINELLI, 2014). No lanche da tarde foi proposto um suco de maracujá com couve preconizamos por um lanche prático. O suco é rico em fibras, além de auxiliar no controle da pressão arterial, auxilia na absorção do cálcio e atua como um anti-inflamatório. E se por ventura o volume desejado não for obtido, pode ser adicionado água até se obter o volume. ADEQUAÇÃO DA DIETA PROPOSTA Elaborar um quadro resumo com a adequação de macro e micronutrientes. Quadro 8 Adequação de macronutrientes e fibras da dieta proposta.

NUTRIENTES %VET Kcal/dia g/dia g/Kg ADEQUAÇÃO Min Méd Máx Min Méd Máx Min Máx Min Máx G Kcal % Energia - - - 2736 2766 2796 - - - - - 2737 100 Proteína 20% - >20% 553,2 - 553,2 138 138 92 92 150 600 22 Lipídeo 25% - 35% 691,5 - 968,1 77 108 - - 97 875 32 Monoinsaturados 10% - 20% 276,6 - 553,2 31 61 - - 44 400 14 Poli-insaturados 10% - 20% 276,6 - 553,2 31 61 - - 9 83 3 Saturados - <7% - - 193,6 - 22 22 - - 30 267 10 Trans - - - - - - - - - - - - - Carboidrato 50% - 60% 1383 - 1660 346 415 - - 322 1289 47 Fibras - 40 - 50 20 25 - - 37 - - Água 3,7L - - - - - - - - - - Fonte: ¹ Lochs H, et al. Introductory to the ESPEN Guidelines on Enteral Nutrition: Terminology, Definitions and General Topics. Simão AF; Precoma DB; Andrade JP. et al. I Diretriz Brasileira de Prevenção Cardiovascular.

Rio de Janeiro, 2013. Quadro 9. Siga sempre as orientações que lhes foram dadas no hospital. • Lave bem as mãos com água e sabão antes de iniciar o preparo. • A dieta que será administrada no paciente deve estar em temperatura ambiente. • Higienize bem os alimentos perecíveis antes de cozinhá-los ou come-lo; • Cozinhe bem os alimentos para facilitar a forma de preparo, deixe a consistência o mais fina possível para passar na sonda, se necessário, peneire mais de três vezes; • A dieta enteral deverá ser preparada preferencialmente para seu consumo imediato ou deverá ser consumida em até 24 horas; • Deve ser sempre administrada lentamente para evitar qualquer problema (diarréia, gases, náuseas e vômito), se a sonda estiver no estômago do paciente, o volume de um horário deve correr em 1h, se a sonda estiver no intestino, a velocidade deve ser mais lenta, ou seja, o volume de um horário deve correr em 1h30min.

• Respeitar o volume determinado pela equipe do hospital e os horários para administração. INOGUTTI, R. BRANDALISE, N. A. LEONARDI, L. S. Barueri, São Paulo: 2005. ARAUJO, M. O. D. GUERRA, T. ed. Brasília: SENAC, 2008. p. AZEVEDO, Paula Schmidt; PEREIRA, Felipe Welson Leal; PAIVA, Sergio Alberto Rupp. Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição. Tabelas de Composição de Alimentos Consumidos no Brasil. Rio de Janeiro: IBGE, 2011. CUPPAR, Lilian. Guia de Medicina Ambulatorial e Hospitalar da Unifesp-Epm. Nutrição. HENRY, Maria Aparecida Coelho de Arruda. Diagnóstico e tratamento da doença do refluxo gastroesofágico. Arq Bras Cir Dig; 27(3):210-215, Botucatu, SP, 2014. Disponível em: <http://www. scielo. Introductory to the ESPEN Guidelines on Enteral Nutrition: Terminology, Definitions and General Topics. Clinical Nutrition 2006. MARCIANO, Renata; SPERIDIÃO, Patrícia da Graça Leite; KAWAKAMI, Elisabete.

Consumo alimentar de crianças e adolescentes com disfagia decorrente de estenose de esôfago: avaliação com base na pirâmide alimentar brasileira. Rev. Técnica dietética: seleção e preparo de alimentos. ed. São Paulo: Atheneu, 2007. p. SPINELLI, M. SEZINI, Angela Maria, GIL, Carolina Swinwerd Guimarães do Coutto. Nutrientes e depressão. Vita et Sanitas, Trindade-Go, n. jan-dez. APÊNDICE 1 – NEPA – Núcleo de Estudos e Pesquisas em Alimentação. atual. Barueri, SP: Manole, 2013. – IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa de orçamentos familiares 2008-2009. Tabelas de Composição de Alimentos Consumidos no Brasil.

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