Deficiência intelectual e doença mental

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Gestão de segurança

Documento 1

A partir desta delimitação conceitual, tornou-se possível refletir acerca dos potenciais e das demandas destas pessoas para sua plena inserção no mundo do trabalho e, desta forma, contribuir para se pensar a responsabilidade social das empresas diante da realidade apresentada. Deficiências intelectuais: diferentes graus e quocientes de inteligência Os seres humanos podem ser avaliados quanto ao seu grau inteligência por meio de testes psicológicos e, diante da amplitude de diferenças individuais, os resultados desse espectro são bastante variáveis. Assim, segundo Davidoff (2001, p. temos resultados que variam de acordo com a tabela 01: Tabela 01 Grau de DI Faixa Aproximada de QI Incidência de DI na População Leve 50-70 80% Moderado 35-49 12% Grave 20-34 7% Profundo Abaixo de 20 Menos de 1% Podemos perceber que, entre os graus de deficiência intelectual (DI), o grau Leve representa 80% da população, ou seja, a maioria das pessoas diagnosticadas com DI apresentam um grau Leve.

Tendo em vista a amplitude e a variabilidade de capacidades intelectuais e psicomotoras para cada um dos graus de quociente de inteligência (QI) as pessoas com DI Leve geralmente são as que melhor possuem capacidades de inserção no trabalho, desde que acolhidas suas demandas. No que se refere aos graus de DI Grave e Profundo, cerca de 8% da população de pessoas com DI (Tabela 01), temos a ausência ou graves dificuldades na fala comunicativa e na habilidade motora, assim como problemas de saúde associados à deficiência. A realização de tarefas vocacionais e cuidados pessoais ficam comprometidas, o que diminui o senso de produtividade e a capacidade de inserção no mercado de trabalho. Com relação à profissionalização, é importante ressaltar que a preparação para o trabalho ou profissionalização das pessoas com DI parte do pressuposto de que o trabalho é uma das principais vias de inclusão social, permitindo ao indivíduo demonstrar suas potencialidades e competências, além do reconhecimento como cidadãos.

Consequentemente, o trabalho exerce um efeito reabilitador na medida em que contribui para o aumento da autoestima e ajustamento pessoal do indivíduo. MENDES, NUNES, FERREIRA & SILVEIRA, 2004 apud PEREIRA-SILVA e FURTADO, 2012, p. Entes queridos, comida, sexo, hobbies, trabalho e recreação, tudo parece desinteressante. Como consequência, talvez, as pessoas deprimidas isolam-se uns dos outros, negligenciando deveres e responsabilidades. Idem, ibdem, p. Nos transtornos de ansiedade, por sua vez, as pessoas apresentam um sentimento intenso que envolve tensão corporal e sofrimento psíquico. De acordo com Castillo (2000, p. Responsabilidade Social Tendo em vista o levantamento realizado acerca das DI e TM, torna-se clara a necessidade de adequações que o mercado de trabalho precisa realizar para assegurar seu comprometimento com a Responsabilidade Social (RS). A RS encontra-se regulamentada por parâmetros legais (LEWIS, s/d), desde noções amplas de justiça social preconizadas pela Constituição Federal de 1988 até o explícito na Lei 8213/91 que, em seu Art.

assegura que a empresa com 100 ou mais funcionários está obrigada a preencher de dois a cinco por cento dos seus cargos com beneficiários reabilitados, ou pessoas portadoras de deficiência. Esta obrigatoriedade, aliada à aspectos éticos e morais presentes na sociedade, pode vir a tornar o ambiente corporativo um lugar de desenvolvimento para pessoas com deficiências ou com TMs. Considerando-se que diferentes funções/cargos demandam habilidades diversas, a inclusão social destas populações no mercado deve se pautar nos potenciais existentes nas pessoas com DI ou TM e na capacidade de aprendizagem das mesmas: um encontro entre as habilidades necessárias e as pessoas que possuem estas habilidades ou que possam vir a desenvolvê-las. br/pdf/sssoc/n106/n106a03. pdf. Acesso em 17 de abril de 2018.

CASTILLO, Ana Regina. Transtornos de ansiedade. DAVIDOFF, Linda. Introdução à Psicologia. Trad. Lenke Peres. Revisão Técnica José Bittencourt Lômaco. FURTADO, Adelaine Vianna. Inclusão no Trabalho: a vivência de pessoas com deficiência intelectual. Universidade Federal de Juiz de Fora. Revista Interação Psicológica. v. pgsskroton. com. br/seer/index. php/rcger/article/viewFile/1955/1858. Acesso em 18 de abril de 2017.

58 R$ para obter acesso e baixar trabalho pronto

Apenas no StudyBank

Modelo original

Para download