A Importância do Transporte Marítimo no Brasil

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Administração

Documento 1

Tem uma função adicional de amortecer o impacto do fluxo de cargas no sistema viário local, através da armazenagem e da distribuição física. Vantagens • Maior capacidade de carga; • Carrega qualquer tipo de carga; • Menor custo de transporte. Desvantagens • Necessidade de transbordo nos portos; • Distância dos centros de produção; • Maior exigência de embalagens; • Menor flexibilidade nos serviços aliados a frequentes congestionamentos nos portos. No Brasil, a matriz de transporte de cargas é altamente concentrada no modal rodoviário, com o uso intensivo de combustível fóssil. A participação dos modais rodoviário, ferroviário e hidroviário no transporte de cargas brasileiro é substancialmente diferente daquela encontrada em outros países de dimensões continentais similares, conforme visto na figura 1 (OLIVEIRA, 2016). Há um tempo a navegação de cabotagem era forte no país.

Os famosos navios ITAs promoviam a integração sul-norte, sempre lotados de passageiros e cargas. Devido a extinção da Companhia Costeira de Navegação, a cabotagem passou a ser sustentada por um pequeno grupo de persistentes empresários que não recebiam os mesmos incentivos e financiamentos para a construção de navios, não eram autorizados a adquirir o óleo combustível isento de impostos e eram alvo de uma impiedosa burocracia, diferentemente dos concorrentes rodoviários (FEMAR, 2008). O excesso de navios de longo curso vazios na costa brasileira fez com que alguns armadores solicitassem concessão para atuar na cabotagem, o que lhes foi concedido. Entraram na rota Santos-Manaus, levando todas as cargas destinadas à cabotagem. Enquanto em outros países ela é considerada como valiosa integrante de seu patrimônio, aqui no Brasil, sucessivos governos assistiram impassíveis o naufrágio daquela indústria (FEMAR, 2008).

Hoje, podemos dizer que não temos navios mercantes próprios. A indústria naval brasileira tinha, em 1979, cerca de 40 mil empregos diretos e mais cinco vezes esse número nas indústrias de navipeças, suprimentos, vituálias etc. Dezoito anos depois, em 1997, aquele número de empregos caiu para três mil (FEMAR, 2008). Entre os anos de 1964 e 1985, a indústria naval brasileira exportou cerca de 100 navios, com uma tonelagem bruta total de aproximadamente 5 milhões de toneladas, trazendo para o país uma receita acima de US$ 2,5 bilhões. cnt. org. br/Paginas/Boletins_Detalhes. aspx?b=3 (Acesso em 16 de março de 2018). FEMAR, Fundação de Estudos do Mar –.

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