METODOLOGIA DO ENSINO DA LITERATURA PARA ALUNOS DO ENSINO MÉDIO

Tipo de documento:Produção de Conteúdo

Área de estudo:Física

Documento 1

Específicos 11 6 METODOLOGIA 12 7 CRONOGRAMA 13 8 REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO 14 INTRODUÇÃO: TEMA E PROBLEMATIZAÇÃO Ao elencar o processo do ensino da Literatura no Ensino Médio, aprioristicamente, pressupõe duas vertentes que devem ser consideradas nesse processo: a primeira é o programa curricular do ensino da Literatura no Brasil e como que ele tem sido aplicado em sala de aula. A segunda vertente é o público leitor e como ele está imerso na sociedade. Os adolescentes que estão no Ensino Médio compõem uma atual geração orientada pela tecnologia e por todos os fatos emergentes nas redes sociais. Assim diz o nosso cotidiano de atuação. As ferramentas tecnológicas atuais com as suas linguagens midiáticas tem proporcionado a leitura em flashes. Sabe-se que a Literatura, enquanto componente curricular obrigatória atenda à formação base para agregar conhecimento nas próximas etapas de estudo.

A função da literatura é humanizar e construir e ela vai de encontro aos excedentes da tecnologia e das redes sociais que dissolvem uma obra literária em múltiplos resumos. A partir de uma prática metodológica que envolva uma capacidade reflexiva mais ampla e mais duradoura, entende-se que contribuirá para despertar a autonomia que o adolescente pode construir sobre o texto e expandir suas diversas formas de expressão. E a palavra autonomia traz em mente Paulo Freire (2006, p. que defende o exercício da pedagogia pelo professor como prática “fundada na ética, no respeito à dignidade e a própria autonomia do educando. A hipótese do estudo considera que o sujeito que lê um texto literário não terá exatamente as mesmas percepções que um outro sujeito leitor, ainda que vivam no mesmo local e com a mesma origem.

Isso leva à compreensão de que a leitura dialógica de um texto literário propicia ao leitor à leitura única, peculiar, e que dependerá da individualidade da relação leitor e texto na criação de indivíduos autônomos. O problema do estudo consiste em refletir como a leitura literária contém a ideia da individualidade e, consequentemente, destaca que essa construção é concernente produção de ideias de textos. O próprio humano é um intertexto, pois não existe isolado, pois a sua experiência de vida é tecida e entrecruza-se com os outros e o próprio texto como a representação autônoma da vida de cada individuo. Apresentando os teóricos que sugerem a autonomia e de uma formação leitora para o Ensino Médio, usar-se-ão referenciais teóricos que trazem Paulo Freire, em sua Pedagogia da Autonomia (2006), e Bahktin (1997; 2000).

Então, há de se relacionar com o aporte teórico desse estudo, todo um repertório de resgate literário, envolvendo valores, humanização e sentimentos que devem estar infiltrados em uma sociedade cada vez mais monologista e tecnologista. Justifica-se o presente estudo no resgate da função dialógica da literatura, para alunos do Ensino Médio e de uma metodologia adequada aos meios atuais que possa reler ou reescrever obras e produções literárias propondo o aluno como protagonista de sua história como leitor. A partir desse viés da Pedagogia da Autonomia freiriana concebe-se que o ensino da Literatura possa orientar a reformulação de seus passos, em prol do letramento desse público. A atividade leitora com as suas competências requer uma reflexão sobre a posição da leitura na contemporaneidade, no sentido de que a leitura dialógica possa ser auxiliar nesse novo processo de conhecimento.

A partir do advento da Era da Informação, o texto deixa de ter barreiras de espaço, pois toda a informação pode ser socializada em um mesmo ambiente, o ciberespaço e em tempo real. Porém para que a leitura seja feita de forma realmente autônoma é necessário que se leia dialogicamente, no sentido de trabalhar criticamente as informações ali disponibilizadas. A partir desses pressupostos iniciam, traçam-se os seguintes objetivos: Geral Propor uma metodologia que preconize a releitura do ensino da Literatura para alunos do Ensino Médio, utilizando linguagens atuais e midiáticas. Específicos • Estudar as concepções de Bakhtin para o dialogismo da Literatura • Estudar o percurso do Ensino da Literatura no país desde o período colonial até a legislação atual • Estudar as concepções da Pedagogia da Autonomia e do aluno como protagonista do próprio resgate literário.

• Elaborar uma metodologia de obras literárias com base nas linguagens midiáticas atuais. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICO A concepção bahktiniana para a formação do leitor Falar de Bakthin e de Freire na formação da concepção leitora é importante para que as relações dialógicas precisem ser compreendidas, de certo modo, nos fundamentos e ideias de conhecimento e de verdade. Sendo assim, o principal objeto da metalinguística são as relações dialógicas entre o texto com o próprio texto. Nessa questão inicial sobre o discurso, Bakhtin (2002, p. propõe uma análise/teoria dialógica do discurso: Intitulamos este capítulo “O discurso em Dostoievski” porque temos em vista o discurso, ou seja, a língua em sua integridade concreta e viva e não a língua como objeto específico da Linguística, obtido por meio de uma abstração absolutamente legítima e necessária de alguns aspectos da vida concreta do discurso.

Mas são justamente esses aspectos, abstraídos pela linguística, os que têm importância primordial para os nossos fins. METODOLOGIA Classificamos o presente trabalho em exploratório, descritivo e explicativo, possibilitando uma aproximação conceitual à pesquisa teórica. Pereira. Ed. São Paulo, Martins Fontes, 1997. Estética da criação verbal. Ed.

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