PESQUISA CIENTIFICA E EXCLUSÃO ÉTNICA

Segundo Silva, 2014, para sua efetiva função socioeducativa é necessário mais que um pleno domínio do conteúdo por parte dos docentes em relação aos povos afrodescendentes, sendo crucial que empreguem ferramentas metodológicas que possibilitam um maior aproveitamento democrático da referida concepção. Essa forma heterogênica de produzir conhecimento tanto nos primórdios da educação do indivíduo quanto posteriormente em sua formação de investigador e disseminador cientifico, vem ao confronto de paradigmas que sustentam certas formas de racismo social, como na biologia o Darwinismo social, que centraliza biótipos geneticamente como “superiores” e mais “apto”, como por exemplo a repugnante obra “O ariano — seu papel social” (L’aryen — son rôle social) de Lapouge publicada em 1899, a qual por sua vez foi objeto literário para inspiração do nazismo, assim como de idéia aplicada para manipular em massa a sociedade (SILVEIRA, 1999).

Dentre essa conjuntura é mais que justificáveis ações que impliquem na forma de construir conhecimento multiétnico, levanto a reflexão de como conceitos podem se torna perigoso quando interpretados de forma equivocada, no viés da pesquisa cientifica e das ciências naturais suas conclusões ainda são mais delicadas, cabendo a formação de cidadãos que possuam base teórica e conhecimento suficiente do contexto histórico das colonizações geográficas, bem como elas refletem na dinâmica global, para que assim não sejam testemunhas pacíficas dos preconceitos étnicos. REFERÊNCIAS SILVA, TERESA R. A Afrodescendência Nas Investigações Científicas: Uma Década Da Implementação Da Lei 10. br/ojs/index. php/rec/article/download/rec. v7n3. Acesso em: 14 nov.

SILVEIRA, RENATO. br/pdf/afroasia_n23_p89. pdf>. Acesso em: 14 nov. VERRANGIA, DOUGLAS. Educação Científica E Diversidade Étnico-Racial: O Ensino E A Pesquisa Em Foco.