A importância do lúdico com afeto na Educação Infantil

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Gestão ambiental

Documento 1

A metodologia é qualitativa com pesquisas de referenciais bibliográficos. PALAVRAS-CHAVE: Brincar – Lúdico – Afeto – Educação Infantil 1 INTRODUÇÃO Falar do lúdico e do afeto na educação infantil é a proposta trazida neste estudo. O lúdico vem da palavra ludus, que quer dizer “jogo”1. O lúdico é concebido como um movimento espontâneo na parte psicofisiológica do comportamento humano. A relação ação-corpo-mente é uma tríade que traduz o desenvolvimento de muitos processos psíquicos do comportamento humano (ALMEIDA, 2009). A ludicidade explorada pelo professor proporciona essas atividades. O jogo com materiais recicláveis e a integração, além da promoção identitária do aluno com o espaço físico: a escola. Nesses aspectos, há contribuição para autonomia e o professor, durante o processo construtivo – dos usos do material reciclável até as atividades lúdicas e desportivas – pode fazer inferências para entrelaçar as propostas e conduzir o alunado a perpetuar as ações colaboradoras com o meio ambiente.

REFERENCIAL TEÓRICO 2. Resgate histórico do lúdico na Educação Infantil Atualmente, a competência a competição e diversos outros fatores sociais tentam dissuadir os profissionais e protagonistas educacionais da qualidade e proatividade. ALMEIDA, 2009). Burjes (2001) cita que a educação infantil teve mudanças primordiais na legislação e começou a ser estruturada a partir de componentes curriculares que passaram a assegurar o desenvolvimento integral da criança no aspecto físico, psicológico, intelectual e social, como diz a LDB. Historicamente, os conceitos básicos sobre a educação infantil, enquanto elemento lúdico é pouco abordado. A Lei de Diretrizes e Bases (LDB) da Educação Nacional (n° 9 394, de 20 de dezembro de 1996), no seu artigo 26, parágrafo 3º, estabelece que “A Educação Infantil, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular da Educação Básica, ajustando-se às faixas etárias e às condições da população escolar” (BRASIL, 2002) Wallon proposiciona que a relação entre o organismo e o meio deve ter valor na coexistência e no compartilhamento de momentos e espaços.

Logo, o aluno se desenvolve ao buscar meios que o possibilitem para tanto. ” (1974,p. Torna-se importante aqui, frisar como a prática da Educação Infantil tornariam essas ações procedentes e reais para o cotidiano do alunado. Através das dimensões e dos conteúdos que seriam levantados, as etapas de construção, execução das atividades com os materiais aproveitados e autoavaliação mediante o que foi construído e desenvolvido. Deste modo, ter-se-ia uma readaptação do modelo esportista e recreacionista, ou mudar a tônica das aulas que servem apenas para que a criança mude uma pouco do ambiente de sala de aula. Libertar-se-ia do modelo tradicional, construindo e propondo jogos com materiais recicláveis com as crianças. E neste sentido, a Educação Infantil emerge como cooperadora principal deste processo junto à família do educando, a partir do currículo que apresenta suas principais funções como disciplina formadora: expressão corporal, socialização, interação social, comunicação corporal e capacidade de relacionamento cooperativo.

A parte curricular exige que o educando possa desenvolver os conhecimentos teóricos e práticos possibilitando um desempenho no ato de vivenciar situações pedagógicas em propostas reais no contexto escolar Neste sentido, observando-se as funções da disciplina no currículo escolar, constata-se que o educador que busca desenvolver um trabalho mais ativo e comprometido tende a observar os vários aspectos do fenômeno educativo que são importantes no momento de exercer a docência. Assim, um dos desafios é despertar no aluno o desejo de familiarizar-se com o processo ensino aprendizagem, através da participação com os colegas de classe e o professor-colaborador. Assim, motivar o educando a desenvolver processos de interação social através da troca de experiências, utilizando técnicas e métodos que favoreçam a aplicação e concretização dos conhecimentos adquiridos.

O desafio do educador é a criação de estratégias de interação professor-aluno e aluno-aluno, além de oportunizar de forma sistemática a autoanálise e a discussão das experiências de ensino com os alunos. Da escolha do material ao qual se irá manusear até qual atividade irá realizar com ele, de forma que sustente o objetivo da repetição. Com o avanço da idade o número de desafios amplia. Segundo Piaget (1986): Esses exercícios lúdicos, que constituem a forma inicial do jogo na criança, de nenhuma maneira são específicos dos primeiros anos de idade ou da fase de condutas pré-verbais. Reaparecem pelo contrário, durante toda a infância sempre que um novo poder ou uma nova capacidade são adquiridos, durante a sua fase de aquisição e construção simples.

Mesmo o adulto age frequentemente do mesmo modo: é muito difícil, quando se acaba de adquirir, pela primeira vez, um aparelho de rádio ou automóvel, que o adulto não divirta fazendo funcionar um ou passeando no outro, sem mais facilidade de exercer seus novos poderes. Outra classificação de jogos são os jogos sociais. Não há, no presente estudo o interesse em destacar um tipo de jogo classificado por Piaget (1986) em detrimento de outro. Mas o autor aqui citado descreveu maior variedade classificatória no âmbito dos jogos sociais. Para o jogo ser classificado como social, há necessidade de se compor um objetivo principal e regras para que esse objetivo seja atingido. O jogo social precisar ter seu espaço no grupo e, por conseguinte, o profissional de Educação Física preparar-se-ia para administrar essas relações que brotarem do meio, e da relação do grupo com o meio.

E tudo indica, é o mundo do espírito humano, a subjetividade que acolhe o lúdico e o faz crescer. Quando o homem volta-se para si, pode jogar. FREIRE, 2005:65). A ludicidade faz com que o homem se volte para a sua própria prática e vivência, desenvolvendo habilidade físicas e emocionais, ao retratar a própria realidade do sujeito. Segundo Freire (2005) a realidade representa um fim em si mesmo e, ainda, envolve o cotidiano do homem enquanto uma via de simulação da realidade. Foi possível entender diferentes referenciais a respeito da importância na vida da criança, principalmente aquelas cujo fator motivacional está em déficit. Por traz desses alunos, existem professores em formação e agregando mais ações à sua experiência profissional. Ao se fazer o resgate histórico, tentou-se contextualizar o cenário do lúdico na educação infantil, entendendo que a história da infância nem sempre coincidiu com um sistema educacional escolarizado, mas tendo centro o bojo familiar.

Concluiu-se que o lúdico nem sempre corresponde ao brincar de forma livre. As atividades direcionadas intervêm no processo de sala de aula, motiva o alunado e possibilita a aprendizagem de um mesmo conteúdo envolvendo várias atividades. Secretaria de Ensino Médio e Tecnológico. Parâmetros Curriculares Nacionais +. Brasília: MEC, SEMTEC, p. Área: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias - Educação Física) CAMARGO, V. O. ma. FONSECA, Vitor da. Manual de observação psicomotora: significação psiconeurológica dos fatores psicomotores. Porto Alegre: ARTMED, 2001 LA TAILLE, Yves de. Piaget. Evolução Psicológica da criança. Rio de Janeiro: Andes, 1974. ZABALA, A. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.

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