Artigo O CHOQUE ENTRE “BÁRBAROS” GERMÂNICOS E ROMANOS, NOS PRIMEIROS SÉCULOS QUE ANTECEDERAM A IDADE MÉDIA

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Estatística

Documento 1

SUMMARY This paper seeks to analyze first the way of life, culture, and some peculiarities of the German civilization, this perspective is seen frankly an interpretation of "reality" of the people in the early centuries preceding the middle Ages. Throughout the article will be put clearly, the clash between Romans and Germans, between the lines, we show not just the various battles that occurred between these civilizations, but also their contacts "harmonious", the various agreements that established a fairly important from one to another, that precisely this intermingling was the base of the Middle Ages, ie, it is necessary to understand these first contacts to penetrate so deep in this period. MODO DE VIDA E CURIOSIDADES DOS “BÁRBAROS” GERMÂNICOS Entraremos especificamente em uma visão de mundo germânico um pouco mais aprofundada.

Quais eram os povos que mesclados faziam à civilização Germânica? A questão de cultura, modo de vida, religião e dentre outras indagações, para podermos compreender melhor uma das civilizações mais complexas, já existente. Difícil de definir com clareza a origem, de onde surgiu esta civilização, alguns livros principalmente didáticos, falam que chegaram da Bretanha, das regiões nórdicas, da Rússia Oriental, talvez tenham chegado de todos esses lugares ao mesmo tempo, a questão da origem é um ponto de interrogação, que é curioso para ser analisado, mas nesse momento, não é o foco desse texto. Os “bárbaros” tinham uma religião voltada para crenças tribais, no sentido de adorarem os deuses da natureza como sol, fogo, fontes, lagos, árvores e etc.

“Entende-se então que toda visão de mundo dos germânicos era moldada através de crença em deuses da natureza, onde cada um tinha uma determinada função. ” 5Lógico que não era só isso, eles também eram enraizados pela mitologia nórdica com deuses que tinham suas peculiaridades, famosos como, Odin, Votan, Thor, Loki entre outros, que mostram uma espécie de panteão germânico, bastante curioso, e interessante de se ler, apesar de ser um pouco desconhecido se compararmos como o panteão grego-romano. Algo normal nestes grupos era a questão do sacrifício, não só de animais como humanos, oferecia-se essas oferendas como forma de agradecimento, por diversos motivos, mas o principal com certeza, era uma vitória no campo de batalha.

Lendo sobre essas crendices germânicas causa uma percepção de que eles demonstravam ser um povo “pecador”, que vão de contra a qualquer sentido humanista, mas não devemos esquecer de quem e quando estamos falando o sentido é de analisarmos e não julgarmos. nunca os Samnitas, os Cartagineses, a Hispânia e as Gálias, nem mesmo os Partos nos deram mais freqüentes lições: é que o regime livre dos germanos é bem mais de temer do que a tirania dum Arsácio. ” 8, enfim, evitando por diversas vezes o choque militar direto, Roma estrategicamente utilizou-se dos lemes. aceita-se que o termo limes se refira a um sistema de defesa ao longo das fronteiras do Império, montado a partir do século I. O termo indicaria um permanente estrutura militar e administrativa para garantir a não invasão das fronteiras consolidadas, que incluiria a construção de fortes, a formações de legiões fronteiriças próprias e da garantia de bases alimentares para estas tropas.

Pois os romanos acharam por bem a diplomacia em alguns momentos, acarretando que através dela surgissem diversos tipos de pactos, favoráveis a Roma (isso claro na visão romana), que duraram alguns anos, mas que teve um fim rápido, não total, mas bastante abrangente, por causa das próprias divergências internas no Império. Ele ameaçaria a ordem do mundo, gerando distúrbios no equilíbrio cósmico, segundo os romanos. ” 11 A partir do século I a. C. Júlio César, após uma longa guerra conseguiu dominar os gauleses, esse fato repercutiu de várias maneiras, uma delas foi a tentativa de ocupação de outros povos “bárbaros” nos anos seguintes. Mas esse acontecimento em particular mostra como os romanos usaram de pactos militares com os “bárbaros” a seu favor.

Pois os “bárbaros”, do mesmo modo que tinham tribos que visavam o comércio, também se agregavam em sua maioria povos famintos por guerra, não vendo Roma apenas como local “iluminado” de comércio e prosperidade, mas como uma terra a ser dominada ou saqueada futuramente. Estas políticas, talvez eficazes em face de agrupamentos tímidos, revelam-se ingênuas quando se tratou de tribos guerreiras. Aumentou as forças dos adversários, fornecendo-lhes dinheiros e tornando-lhes conhecida a tática dos civilizados. AS MIGRAÇÕES DOS “BÁRBAROS”, AO MUNDO ROMANO Nesta parte do texto será explanada com mais ênfase a questão das “invasões bárbaras” propriamente dita. Em primeiro lugar é preciso que se faça uma reflexão de como são expostas estas ditas “invasões bárbaras”, pois podemos fazer juízo de valores etnocêntricos, como por exemplo, dizer que as invasões foram as responsáveis por destruir o mundo civilizado da época, e trazendo uma forma totalmente diferente de se viver naquele período.

Isso faz com que Roma de maneira indireta atrai os “bárbaros” para seus portões, por isso Roma a meu ver vacila, perante um “inimigo” que não se deve errar. Sem dúvidas este período refletiu bastante para as “invasões” que ocorreram mais na frente. A meu ver este acontecimento militar da época foi o maior responsável para as migrações, ocorridas sequentemente, onde teve uma ligação profunda com a pilhagem de Roma em 410. O mundo medieval resulta como dizia Georges Duby, aquela era uma sociedade direcionada para agressão. Suas características fundamentais resultam da mistura de elementos herdados do mundo romano e do mundo germânico, mundos muito diferentes em suas instituições e seus graus de desenvolvimento tecnológico, mas semelhantes no que diz respeito ao valor concedido à guerra.

ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1974. GONÇALVES, Ana Teresa Marques. A construção da Imagem do Outro: Romanos e Germanos nas Fronteiras do Império; uma Análise da Germânica de Tácito, Phoînix, Rio de Janeiro, 6: p. LE GOFF, Jacques. Monografia (graduação em História) – Curso História, Universidade Tuiuti, Paraná, 2008. JOAN, O’Grandy. Heresia: o jogo de poder das seitas cristas nos primeiros séculos depois de cristo. São Paulo: Mercuryo, 1994. SIMONS, Gerald.

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