Resenha crítica da obra: soberania patriarcal - Vera Andrade

Em pouco mais de dez páginas, Vera Andrade divide seu artigo em subtópicos de um mesmo capítulo, priorizando sempre o tem central de sua abordagem: soberania patriarcal. Inicialmente delineou sua preferência pelo ramo da criminologia, apontando o que chamou de “três grandes momentos históricos e epistemológicos”, quais sejam: o foco de um paradigma criminológico etiológico centrado na investigação da reação ou controle social e penal (1960); uma nova interpretação, mais ampla, da criminologia (1970); o desenvolvimento da chamada criminologia feminista, voltada para a mulher no trato penal. Verberou sobre as diferenças entre sexo (conceito biológico) e gênero (conceito social) e como essas interferiram diretamente no meio social e consequentemente jurídico, uma vez que a mulher é sempre estereotipada como vítima, enquanto o criminoso tem seu perfil descrito como sendo homem, de pele não branca e de baixa renda.

Apontou ainda, o “comportamento” do Estado e da sociedade em geral, no que tange ao poderio patriarcal nas relações públicas ou privadas. No subtópico seguinte, a autora abre um leque para indagações sobre o Sistema, trazendo questionamentos como “quem é o Sistema e o que promete?”. Leciona as disciplinas Criminologia, Políticas Criminais, Sistema de justiça penal e operadores do Direito e Cidadania e Direitos Humanos. Pesquisadora do CNPq e líder dos grupos de pesquisa “Brasilidade Criminológica”. Professora convidada em várias Instituições brasileiras de Ensino de Pós-Graduação e para assessorias governamentais em trabalhos relacionados à questão criminal. ” REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ESCAVADOR: <https://www. escavador.