OBTENÇÃO DE RESULTADOS SATISFATÓRIOS COM A APLICABILIDADE DO COACHING EDUCACIONAL NA ADOLESCÊNCIA

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Gestão de segurança

Documento 1

Morôni Kozoski. CURITIBA 2018 OBTENÇÃO DE RESULTADOS SATISFATÓRIOS COM A APLICABILIDADE DO COACHING EDUCACIONAL NA ADOLESCÊNCIA. Eliane Fernandes do Prado Larsen0 Morôni Kozoski0 RESUMO Esse artigo tem a finalidade de expor um estudo realizado na área Educacional, identificando as necessidades abrangentes na vida do adolescente discente, as influências trazidas pela família e docentes, objetivando a aplicação de uma Poderosa ferramenta de Coaching que recebe o nome de FINDLINE. Essa ferramenta trabalhada simultaneamente com um processo de coaching, determina a necessidade e o objetivo do desenvolvimento de certas habilidades e competências, traça planos de ação para o desenvolvimento das habilidades e competências que foram elencadas, estabelece a conscientização, o mapeamento e entendimento do contexto atual do Coachee. Palavras-chave: Resultados. Skills.

Adolescence. Family. INTRODUÇÃO As famílias têm passado por inúmeras transformações nas últimas décadas, sendo, portanto, passível de vários tipos de arranjos na atualidade. Entretanto, as funções básicas desempenhadas pela instituição familiar e educacional no decorrer do processo de desenvolvimento de aprendizado de seus membros permanecem as mesmas. afirma que: [. a família não é uma expressão passível de conceituação, mas tão somente de descrições; ou seja; é possível descrever as várias estruturas ou modalidades assumidas pela família através dos tempos, mas não defini-la ou encontrar algum elemento comum a todas as formas com que se apresenta este agrupamento humano. Segundo o autor, descrevemos a família conforme está estruturada, porém, não será possível definir as relações estabelecias dentro das mesmas de maneira concreta.

Ainda assim, entendemos que, esta instituição é responsável pelo processo de socialização primária das crianças e dos adolescentes (Schenker & Minayo, 2003). Nesta perspectiva, a família tem como finalidade estabelecer formas e limites para as relações estabelecidas entre as gerações mais novas e mais velhas (Simionato-Tozo, 1998), propiciando a adaptação dos indivíduos às exigências do conviver em sociedade; é na instituição familiar que se designa como o primeiro grupo social do qual o indivíduo faz parte (Tallón, Ferro, Gomes & Parra, 1999), a célula inicial e principal da sociedade na maior parte do mundo ocidental (Biasoli-Alves, 2004), ou ainda como a unidade básica da interação social (Osório, 1996). Ou seja, existe um cruzamento entre o ciclo vital da família e o ciclo de vida de seus membros, sendo que cada etapa envolve processos emocionais de transição, bem como mudanças primordiais para dar seguimento ao desenvolvimento tanto individual quanto familiar (Simionato-Tozo, 2000).

O ciclo vital evolutivo da família é dinâmico (Osório, 1996; Tallón & cols. sendo marcado tanto por eventos críticos previsíveis (nascimento, adolescência, casamento dos filhos, entre outros) quanto por eventos críticos não previsíveis (separações, doenças, perdas, entre outros), os quais causam grande impacto no contexto familiar, provocando um aumento da pressão e uma desorganização dentro deste contexto, o que acaba influenciando diretamente no processo de desenvolvimento da família (Scabini, 1992). Isso quer dizer que os eventos que marcam o ciclo evolutivo familiar, tanto previsíveis quanto imprevisíveis, provocam uma crise no funcionamento da família, a qual necessita ser solucionada para que haja a manutenção da instituição familiar (Scabini, 1992). Esta crise afeta, direta ou indiretamente, todos os membros da família, como a que acontece, por exemplo, no período da adolescência, considerado como uma fase do ciclo vital familiar que provoca intensas transformações relacionais, especialmente entre pais e filhos (Sudbrack, 2001).

Pois, segundo Roudinesco (2003), a família vista no passado com grande autoritarismo cedeu o seu espaço à família em desordem no presente, cujos conflitos íntimos extinguem a imagem, principalmente, do pai autoritário, desvelando um ser na sua individualização. Com isso, a família tem como função básica, educar, socializar e suprir as necessidades dos seus membros dentro de uma estrutura familiar interativa qualificada, com a qual envolve a comunhão de afetos e responsabilidades com a tarefa de transmitir a outros (Batista & Teodoro, 2012). De acordo com essa perspectiva, faz-se necessário um comprometimento contínuo dos seus membros, no sentido de assumir os devidos papéis, levando-se em conta as diferenças pessoais e a importância de se buscar compreender as diversas manifestações subjetivas de cada indivíduo nesse âmbito.

A ADOLESCÊNCIA Segundo Nunes de Souza (1997), a crise da adolescência é sempre mencionada como um período difícil que "eles", os adolescentes, atravessam. Mas não são apenas as transformações físicas que geram dificuldades. Para essa autora, o adolescente é um ser biossocial com desenvolvimento interno envolvido em contextos relacionais, cujos sistemas de valores e influências de grupos provocam a necessidade de assumir diversas representações que se tornam conflitantes. Pois, a necessidade de segurança e apoio num período considerado conflitivo do ponto de vista mental, emocional, físico e social faz com que o adolescente possa apresentar um comportamento rebelde (Bedene, 2010). Entretanto, conforme o contexto relacional, podem ser observados comportamentos diferentes, sendo que, com a evolução histórica familiar muitas vezes bruscamente transitórias, não foram capazes de gerar base sólida para o desenvolvimento da criança como membro em seu contexto familiar, já que o ambiente no qual se sociabiliza, apresenta-se como um importante fator que influencia nas atitudes comportamentais, como também em suas capacidades de desenvolvimento pessoais.

Dessa forma, a motivação do comportamento na adolescência recai sobre as emoções, sendo estas primordiais para a sua vida, já que as reconhece no seu desenvolvimento como um valor muito mais significativo do que traços físicos ou aptidões mentais (Campos, 2010). O adolescente assume significações instituídas da sociedade contemporânea, na qual busca o direito pela construção da individualidade, da possibilidade de escolher e de liberdade, influenciando na construção da sua subjetividade (Ozella & Aguiar, 2008). Essas inovações e reformulações do modelo anterior demonstram que a família passou, e continua passando, por vigorosas mudanças em sua organização, seja em termos de composição ou em relação às formas de sociabilidade que vigoram em seu interior (Romanelli, 2002). Em decorrência ao desequilíbrio estrutural familiar, os pais que não se adequaram às novas realidades sociais, desorientaram-se produzindo frágeis funções parentais (Zanetti & Gomes, 2011).

Pois é visto que quando não conseguem se manter firmes em atitudes disciplinares com os filhos, reforçam, na maioria das vezes, a conduta de rebeldia que se reflete nas dificuldades enfrentadas por não saberem estipular regras que os conduzam adequadamente (Bolsoni-Silva et al. A instabilidade de humor dos pais provoca uma interação inconstante com os filhos, causando-lhes, também, dificuldades no aprendizado de valores morais transmitidos, como em seu desenvolvimento cognitivo, já que passam a perder o respeito pela autoridade exercida pelos pais e demais autoridades de convívio. Dessa forma, o comportamento antissocial é visto como uma consequência das práticas abusivas de maus-tratos, assim como pelo desinteresse dos pais no cuidado com os filhos (Sampaio & Vieira, 2010).   Entendemos que a escola deve ser um lugar desafiador, no entanto não se fala em conflitos, e sim de um espaço que, se não haver mudanças não haverá desenvolvimento, mas não podemos deixar de citar que a escola tem que ser vista pelo o seu discente como um lar, incentivando esse adolescente no desenvolvimento de boa conduta, sendo primordial o fator acolhimento, esse é um dos motivos para que se priorize o convívio familiar da criança e do adolescente em desenvolvimento.

A adolescência nos coloca face a desafios constantes que exigem disponibilidade e competências específicas. As ações educativas bem sucedidas no enfrentamento destes desafios garantem o desenvolvimento dos potenciais que esta fase da vida abriga. Por sua vez, a falta do cuidado adequado com o adolescente pode representar não apenas o desperdício deste potencial, mas sua exposição a situações de risco ao seu desenvolvimento e, por vezes, riscos à sua própria vida. As vivências escolares do adolescente são valiosas no seu processo de socialização e de desenvolvimento. FERRAMENTA FINDLINE COMO PROPOSTA DE RESULTADO SATISFATÓRIO NA RELAÇÃO: FAMILIA, ADOLESCENTE E ESCOLA O que nos torna seres humanos fascinantes é nosso temperamento, pois o mesmo provê com qualidades marcantes que nos distinguem de qualquer outro semelhante.

Nosso temperamento não apenas nos dá forças, características positivas, mas também fraquezas, isto é, características negativas. A ferramenta FINDLINE nos proporciona acessar nosso perfil comportamental, para isso precisamos distinguir a diferença entre: temperamento, caráter e personalidade: 1- Temperamento – combinação de características congênitas herdadas de nossos pais e avós e coordenadas com base na nacionalidade, raça, sexo e outros fatores hereditários.  Caráter é o verdadeiro eu. O fruto do temperamento burilado pela disciplina e educação recebidos na infância e pelos comportamentos básicos, crenças, princípios e motivações. Steiner aprofundou esse estudo a partir da Antroposofia e considera o conhecimento dos temperamentos essencial para o professor. “ O homem realmente está dentro de uma corrente que podemos chamar de corrente da hereditariedade, das características herdadas.

A isso, porém, ainda se acrescenta, nele, algo diferente, que é o mais íntimo cerne espiritual da entidade humana. Assim, o que o homem trouxe do mundo espiritual une-se com o que o pai, a mãe, os antepassados lhe podem dar […] Aquilo que se coloca entre a linha hereditária e a linha que representa a nossa individualidade expressa-se pela palavra “temperamento”[…], é algo como a fisionomia de sua individualidade mais íntima”. Rudolf Steiner O conhecimento dos temperamentos pode ajudar o professor a lidar com os alunos que têm um deles muito preponderante, pois esses são os adolescentes/ crianças mais difíceis de se educar. Leve, disparando nas pontas dos pés. Ondulante, lento (move-se esmagadoramente). Lento, com tendência a inclinar-se, marcha inclinado. Olhos Enérgicos, ativos.

Dançantes, vivos, alegres. Amigável com todos, caprichoso, mutável inconstante. Amigável, mas reservado, insensível, impassível. Fraco e simpatia só pelos companheiros de infortúnio. Hábitos Necessita contagiar a todos com sua animação. É flexível, não tem hábitos fixos. É difícil de agradar. Poder de observação Examina o que interessa, mas se esquece. Observa tudo, mas esquece tudo. Observa e relembra tudo com exatidão, quando suficiente-mente desperta. Observa pouco, mas se lembra de tudo. Perspicaz, objetiva. Egoísta, vingativa, autosacrifício em casos de sofrimento. Disposição Gabola, entusiástico nobre, magnânimo, generoso, intolerante, impaciente e aventureiro Gentil, amigável, mutável, superficial, inconstante, impaci-ente, irresponsável. Leal, estável, letárgico, satisfeito, maternal, confiável. Auto absorto, mal-humorado, medroso, deprimível, tirânico, prestativo, artístico.

PERIGO DOS COMPORTAMENTOS UNILATERIAS EXECUTOR COMUNICADOR PLANEJADOR ANALÍTICO Perigo menor Ser moldado na juventude por sua natureza irascível e não conseguir dominar-se. Tornar-se uma pessoa extremamente volúvel Falta de interesse pelo mundo exterior. A depressão. Perigo maior Tornar-se um tirano, obsessivo por um único objetivo. Que a constante oscilação das suas sensações resultem em alienação mental. Explicar como os outros sofrerão se ele não conseguir. No caso de repreensão Recordar a má ação posteriormente e debater, examinar e discutir. Ter uma palavra amigável imediatamente. Ter ação imediata. Chamar a atenção logo para as consequências posteriores. Dessa maneira, a inteligência passou a ser observada de outra forma, “o fato de um indivíduo ser ou não inteligente e em que aspectos, é um produto em primeiro lugar de sua herança genética e de suas propriedades psicológicas, variando de seus poderes cognitivos às suas disposições de personalidade”.

GARDNER, p. – Inteligências Múltiplas, 1995) Apoiar nos pontos fortes de cada temperamento é um mecanismo ideal para estimular as várias inteligências, sendo uma forma de se alcançar à aprendizagem, segundo Gardner, cada discente deve ser avaliado como sujeito único e na descoberta dos pontos fortes desses alunos, abre-se caminho para atingir os objetivos traçados pela escola, sendo eles o aprendizado e o desenvolvimento de habilidades. Dentro deste contexto é necessário aos educadores estudarem novas fontes de estímulos para o processo “ensino-aprendizagem”. Uma das frases mais famosas de Einstein diz o seguinte: “Todo mundo é um gênio. O FINDLINE é uma ferramenta muito inovadora, aplicada através de um software de mapeamento de perfil comportamental, o qual nos traz uma devolutiva muito importante em relação ao autoconhecimento, nos proporciona a descoberta de mais de cinquenta características inerentes aos perfis comportamentais de discentes (adolescentes), docentes e familiares.

Essa ferramenta nos proporciona desenvolver juntamente com corpo docente de uma instituição educacional, as habilidades, talentos e potenciais desses adolescentes que se encontram em fases cruciais de seu desenvolvimento intelectual e de sociabilização. O uso da ferramenta acompanhado de um processo de coaching em conjunto e ou individual entre famílias dos adolescentes, grupos de adolescentes, corpo docente das instituições de ensino nos trará resultados satisfatórios para todas as partes. REFERÊNCIAS Baptista, M. N. PDE. Universidade Fernando Pessoa. Benchaya, M. C. Bisch, N. scielo. br/scielo. php. Biasoli-Alves, Z. M. M. Pesquisando e intervindo com famílias de camadas diversificadas. Em C. R. Althoff, I. G. Problemas de comportamento de crianças/adolescentes e dificuldades de pais/cuidadores: Um estudo de caracterização.  Psic. Clín.

Rio de Janeiro, 21(1), 169–184.  Temas em Psicologia, 19(2), 491–502.  http://pepsic. bvsalud. org. Campos, D. E. Visitando a família ao longo do ciclo vital. São Paulo: Casa do Psicólogo. Drummond, M. Drummond Filho, H. R. F. D.  Novas modalidades de família na pós-modernidade. São Paulo: Atlas. J. Desmistificando a concepção de adolescência. Cadernos de Pesquisa, 38(133), 97-125. scielo. br/pdf Romanelli, G. Sampaio, I. T. A. Vieira, M. l. Milão, Configuração familiar e o bem-estar psicológico dos adolescentes. Psicologia: Reflexão e Crítica, 12(1), 147-156. Scavone, L. Maternidade: transformações na família e nas relações de gênero. Interface: Comunicação, Saúde, Educação, 5(8), 47-59 Schenker, M. pr. gov. br/portals/pde/arquivos/852-2. pdf> Anais Eletrônico.  Visto em 10/11/2018. org. Subbrack, M.

F. O. Terapia familiar sistêmica. Gómez, R. Parra, P. Evaluacion del clima familiar en una muestra de adolescentes. Revista de Psicologia Geral y Aplicada, 451-462. Zamberlam, C. pensador. com/autor/albert_einstein/3/Federal.  https://www. faneesp. edu.

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